quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Rio Grande do Sul: “Hoje eu sei que posso”, afirma Portela.

Poucos atletas carimbaram tanto o passaporte ao longo de 2011 quanto a gaúcha Maria Mazzoleni Portela. Aos 23 anos, ela e seu quimono rodaram o planeta durante o ano que passou enfrentando altas e baixas temperaturas – e, claro, adversárias de tudo o quanto é canto.

As horas em aeroportos e a distância da família, porém, valeram a pena. Portela encerrou a temporada como a 20ª melhor judoca na categoria médio no ranking mundial. Agora, às vésperas de uma edição dos Jogos Olímpicos, ela afirma, segura: “Hoje eu sei que posso”.

E quem irá desconfiar da afirmação de uma guerreira? Até chegar à condição de titular da Seleção Brasileira, Portela precisou superar incontáveis obstáculos, que começaram ainda em Santa Maria, onde iniciou a prática do judô. Já naquela época, sua técnica chamou a atenção. “Fui campeã do primeiro torneio que participei e não parei mais”, revela. E o que era esporte tornou-se um meio de vida, graças aos títulos que se acumulavam. “Eu tinha 16 anos e ganhava tudo.”

Idas e vindas

O potencial escondido entre as atletas da Liga chamou a atenção e lhe rendeu um convite para treinar em Santa Catarina, onde passou por Criciúma, Joinville e Florianópolis. O ano era 2005: “Fui campeã brasileira pela primeira vez”. Entretanto, no estado vizinho, ela precisava trabalhar como babá para equilibrar as finanças. Fato que acabava tirando um pouco a energia para o tatame. E que lhe rendeu outra opção. “Em 2006, fui convidada para treinar com o professor Henrique Guimarães, em São Paulo. Fui e me dediquei ao máximo.”

A nova mudanças de ares fez com que seu judô aflorasse de vez. “O ano de 2007 foi um dos principais da minha vida”, conta. “Fui bronze no Sul-Americano sênior, ouro no Pan júnior. Entrei na Seleção. Em São Paulo, estava me dedicando ao máximo, porque não precisava mais trabalhar como babá”, explica ela, que defendeu o Centro Olímpico, enquanto morou na capital paulista.

Clique aqui e leia a matéria na íntegra.


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