quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Prata no Masters de 2011, Leandro Guilheiro avisa: 'Não tem luta fácil'.

Há um ano, Leandro Guilheiro ganhava a medalha de prata no Mundial Masters, que acontecia em Baku, no Azerbaijão. No próximo fim de semana, a mesma competição - que abre o calendário 2012 do judô - será disputada ali do lado, em Almaty, no Cazaquistão. Os nomes são parecidos, e as dificuldades que os 14 brasileiros participantes do evento terão pela frente também são semelhantes com as de 2011, garante Guilheiro.

A competição reúne os 16 atletas mais bem colocados no ranking mundial de cada categoria. Ou seja, só os melhores no tatame e nada de moleza. Segundo colocado no ranking e com sua vaga bem encaminhada para as Olimpíadas de Londres, Guilheiro preferiu se poupar e não disputa o Masters. Mas ele avisa aos companheiros de seleção que "não tem luta fácil":

- Como hoje estou muito tranquilo no ranking mundial optei por não participar. Vai ser uma competição bem interresante. Os melhores de cada categoria estarão presentes. Na grande maioria dos pesos vão os 16 melhores do mundo mesmo. Não tem luta fácil. Muitos brigam por classificação para os Jogos Olímpicos, até dentro do próprio país mesmo. Além disso, é o torneio que mais vale pontos até o fechamento do ranqueamento - disse.

O Brasil terá oito representantes no masculino e seis no feminino. Entre as mulheres, Sarah Menezes (-48kg) foi a única a conquistar medalha no ano passado. Ela ficou com o bronze em 2011 e agora terá mais uma chance de subir ao pódio. Para Guilheiro, homens e mulheres têm objetivos diferentes no Masters do Cazaquistão.

- Quanto aos brasileiros a situção é a mesma dos outros atletas. Para alguns, a situação é mais confortável e eles pensam nos pontos. Por exemplo, as meninas estão assim, Mayra (Aguiar), Sarah (Menezes), Erika (Miranda)... Elas estão lá para competir e treinar. Já no masculino, tem mais atletas brigando internamente nas categorias, com mais de um representante, pelas vagas nos Jogos. Não aposto em ninguém individualmente. Todos têm reais condições de subir ao pódio para tentar carimbar o passaporte para Londres. - explicou Guilheiro.

Medalhista de bronze nas Olimpíadas de Atenas (2004) e Pequim (2008), o paulista de 28 anos fala sobre a sua experiência na competição e lembra que os brasileiros têm mais dificuldades já que acabam de voltar de um período longo de férias e festas de fim de ano.

- Para mim foi uma competição muito legal e rápida. São apenas 16 judocas por categoria, então é difícil encontrar uma luta mais fácil. E é bom subir ao pódio logo no início do ano, eleva a moral. O problema é que para os brasileiros é mais difícil por conta do nosso calendário. Temos nossas festas de fim de ano, recesso. Fica difícil até de treinar. Na Europa e na Ásia já é diferente, eles não param de treinar neste período - finalizou.

O Mundial Masters acontece sábado e domingo, dias 14 e 15 de janeiro, e terá transmissão do SporTV e do SporTV 2, a partir das 9h (horário de Brasília).


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