segunda-feira, 14 de março de 2022

Meeting Nacional de Judô - Com três ouros e uma prata, Flamengo é campeão geral no Sub-21


Meeting Nacional de Judô realizado pela CBJ em parceria com a FGJ reuniu, nesse sábado, 12, no ginásio do Colégio La Salle, em Porto Alegre, os judocas da classe Júnior (Sub-21) em busca dos pontos decisivos no ranking nacional classificatório para o Campeonato Pan-Americano. Depois de um longo dia de combates de alto nível técnico, o Clube de Regatas do Flamengo subiu ao lugar mais alto do pódio na classificação geral graças ao trio de ouro formado por Eduarda Diniz (63kg), Eliza Ramos (78kg) e Kauan Jorge (81kg), que repetiram os resultados da Seletiva há um mês, em São Paulo.  

“Nós estamos numa missão muito grande há alguns anos de fortalecer as categorias de base do Flamengo e essa conquista só solidifica o trabalho muito sério que a gente em executado dentro do clube. Essas conquistas da Maria Eduarda Diniz, da Eliza e do Kauan Jorge credenciam todos eles, que foram campeões da Seletiva também, para irem ao Campeonato Pan-Americano, conquistando mais experiências e, com um futuro, se Deus quiser, olímpico”, avaliou Rosicléia Campos, uma das técnicas da equipe do judô rubro-negro. 

Com dois ouros, de Gabriel Falcão (73kg) e Renan Furtado (90kg), o Instituto Reação (RJ), ficou na segunda colocação geral, seguido pelo Esporte Clube Pinheiros (SP), que faturou um ouro com Fernanda Santos (52kg).  

Mais oito clubes fizeram campeões no Júnior, mostrando o equilíbrio e a diversidade de talentos pelo Brasil. No feminino, destaques para Aléxia Nascimento (48kg/Judô Futuro/MS), Bianca Reis (57kg/Corpo e Arte/DF), Anna Silva (70kg/São Caetano/SP) e Karla Oliveira (+78kg/Judô Clube Rocha/MS), todas campeãs em suas categorias.  

No masculino, os demais destaques foram Chrystian Silva (60kg/Paineiras do Morumbi/SP), João Jardim (66kg/Espaço Marques Guiness/DF), Kayo Santos (100kg/Minas Tênis Clube/MG) e Daniel Bolezina (+100kg/Pais, Alunos e Amigos de Blumenau/SC) que levaram o ouro em suas categorias.  

O Meeting Nacional de Judô continuou no domingo, 13, com as lutas da classe Sub-18 e seguirá o mesmo regulamento da classe Sub-21 no processo de classificação para o Pan. A lista de todos os classificados será divulgada em breve. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Anderson Neves/Click Certo AWN/CBJ



domingo, 13 de março de 2022

ICI lendário e implacável.

Equipe completa celebra a conquista Incansável

Mais uma vez o Instituto Camaradas Incansáveis (ICI) vence a Copa São Paulo de Veteranos. Com gestão superlativa dos recursos disponíveis e comando técnico disciplinado e implacável dos generais Cristian e Bahjet, novamente o título de campeão desta competição vem para o ICI. 
Cláudio Cardoso, faixa preta do ICI e medalhista da edição 2022, com o troféu de campeão dos Camaradas Incansáveis.

"Cumprimos nada mais do que a nossa obrigação. Seguiremos em frente rumo a conquistas cada vez maiores. O time é fortíssimo, a liderança é efetiva. Longe é o lugar dos fortes. Vamos até lá e com garra absurda", reitera Rodrigo Guimarães Motta, presidente do ICI.

Por: ASCOM ICI


Consistência e visibilidade tornam o Judô Top Ten Sport na Croácia


A European Cadet Cup em Zagreb é uma das competições de judô mais respeitadas do mundo na idade de cadete. Foi inaugurado no sábado pelo prefeito de Zagreb, Tomislav Tomasevic, pelo presidente croata de judô, Sanda Čorak, e pelo diretor esportivo da União Européia de Judô, Hrvoje Lindi.

A competição foi aberta oficialmente pelo prefeito da cidade de Zagreb, Tomislav Tomašević,

A cidade de Zagreb sempre apoiou esta importante competição, assim como outros eventos de judô em nossa cidade. Em 16 anos, o número de competidores na European Cadet Cup triplicou e estamos extremamente felizes que tantas pessoas de toda a Europa estejam vindo para Zagreb.

Prefeito da cidade de Zagreb, Tomislav Tomašević. © Tino Maric

Não é simplesmente por acaso que esses números aumentaram de maneira tão surpreendente, mas como resultado de um grande planejamento e implementação por parte da Federação Croata de Judô. Čorak está muito feliz com o desenvolvimento do judô na Croácia e agora é um dos dez melhores esportes do país, graças ao trabalho de sua equipe.

A Croácia recebe eventos em todos os níveis, tanto no circuito EJU quanto no IJF World Tour. Também vale ressaltar que em 2021, Barbara Matic conquistou o primeiro título mundial da pequena nação de judô e tem sido uma grande influência para os jovens judocas desde então. Também podemos afirmar que dentro da equipe feminina eles vêm encontrando cada vez mais sucesso em geral. Čorak acredita que sediar esses eventos, especialmente para os atletas de nível cadete, tem sido tremendo para apoiar a próxima geração e torná-lo o esporte popular que é. Eles têm a familiaridade de casa ao entrar no mundo internacional do judô.

Este ano recebemos 700 judocas de 32 países que decidiram participar na European Cadet Cup Zagreb 2022. A European Cadet Cup Zagreb tem a tradição e o estatuto de um dos maiores torneios para cadetes e é um evento significativo para a economia de Zagreb. Agradecemos à cidade de Zagreb por seu tradicional apoio e cooperação.- disse o presidente da Federação Croata de Judô, Sanda Čorak.

Hrvoje Lindi falando na cerimônia de abertura com o prefeito de Zagreb, Tomislav Tomasevic, e o presidente croata de judô, Sanda Čorak. © Tino Maric

Um dos principais contribuintes para este desenvolvimento, um membro de sua equipe e diretor esportivo da União Européia de Judô, Hrvoje Lindi, afirma Čorak. Como experiente diretor esportivo da EJU, ele sabe como o alto padrão de um evento pode ter impacto e, por isso, transferiu isso para os eventos nacionais do país, desenvolvendo o profissionalismo desde cedo.

Zagreb é uma das principais estações de competições de cadetes na Europa e da União Europeia de Judô, graças à Federação Croata de Judô, à Federação de Judô de Zagreb e à cidade de Zagreb pela excelente organização e tradição desta competição.

Por: Thea Cowen - EJU

sábado, 12 de março de 2022

Francês Teddy Riner , que tem apartamento em Copacabana e diz ‘não ser super herói’, está de olho na técnica dos judocas do Brasil


Astro de Paris-2024, o judoca Teddy Riner, dono de dez títulos mundiais e três olímpicos, incluindo um ouro por equipe, iniciou temporada no Rio, cidade que lhe traz excelentes lembranças e onde comprou apartamento, em Copacabana, tamanha identificação. Mas não é só isso: o francês precisa se reinventar para a provável despedida dos tatames em seu país. No Brasil, Teddy pode investir na técnica de luta no solo.

— As pessoas são legais, engraçadas, gostam de esporte. Há vários medalhistas e todos são solícitos. O Brasil é especial para mim. E quando falo isso, é mesmo. Comprei apartamento em Copacabana há um ano e hoje (ontem) vou checar se as coisas estão ok — diz Teddy, que fala, ainda em tom de dúvida, que pode se despedir em Paris.

Ouro em Londres-2012 e Rio-2016, Teddy foi bronze em Tóquio (pesados) e viu seu status de imbatível cair por terra quando perdeu a primeira luta em dez anos, na preparação para os Jogos.

Foi ele quem procurou a Confederação Brasileira de Judô para treinamento. E terá imersão com atletas do peso pesado e também do jiu jitsu até o dia 19, no Centro de Treinamento do Time Brasil.

A última vez que ele esteve no Brasil foi em 2019, no Grand Slam de Brasília quando foi ouro. Em 2007, no Rio, ganhou seu primeiro título mundial, com 17 anos. Repetiu o feito em 2013. Em 2016, foi bicampeão olímpico.

Tóquio-2020 marcou o início de uma nova era no judô: o francês não conseguiu o tricampeonato olímpico. Após ficar sem lutar entre novembro de 2017 e julho de 2019, Teddy chegou a Tóquio sem ser cabeça de chave e cruzou com Tamerlan Bashaev, líder do ranking mundial, nas quartas de final. O russo ganhou. No caminho para Tóquio, Teddy ainda perdeu uma luta em casa, para o japonês Kokoro Kageura, após dez anos de invencibilidade.

— Sou humano, não um super herói. Claro que preferiria ganhar o ouro na minha categoria em Tóquio, mas esta experiência do ouro em equipes foi muito legal. Se eu perder em Paris, ok, ficarei bem. Continuo no judô porque amo, quero viver a sensação de Paris, com a minha família e amigos. Faltam só dois anos — comenta Teddy, que trava luta interna: — Sei da minha posição no judô. Mas, quando se tem boa educação, mantem-se o foco e valores. Respeito todos. Sou apenas um cara complicado que não gosta de perder. E não é só no judô, é na vida. Quando brinco com os filhos, amigos. É meu jeito.

Durante o treino, ontem, João Cesarino, de 26 anos, que integra a seleção adulta pela primeira vez, chamou a atenção do francês. Eles fizeram bons combates e Teddy, em determinado momento, pediu para encarar o brasileiro, que saiu do tatame com o nariz sangrando e feliz:

— Se ficar trocando força toda hora, perde. É como se batesse em uma parede.

Rafael Silva, dono de duas medalhas olímpicas, afirma que Teddy está no Brasil para aperfeiçoar técnica de solo. Lembra que o atual campeão olímpico, o checo Lukas Krpalek, faz bem a transição da luta em pé com a do solo.

Por: Carol Knoploch - O Globo

França: Cyrille Maret, mesmo aposentado, sempre será gigante.


Medalhista olímpico francês em 2016 Cyrille Maret (34) anunciou sua aposentadoria. Maret sempre foi um membro importante da equipe francesa por uma década.

Maret venceu o Grand Slam de Paris três vezes consecutivas 2014-2016 e conquistou seis medalhas consecutivas desde 2013 e somou sua sétima com prata em outubro do ano passado. Maret também conquistou seis medalhas europeias 2013-2019. Começamos a conhecê-lo melhor quando ele se tornou o Campeão Mundial Júnior de 2006, mas ele nunca ganhou uma medalha no Campeonato Mundial sénior. Sua medalha olímpica no Rio valeu a pena. Maret ganhou medalhas mundiais e europeias com a equipe da França, incluindo o ouro europeu em 2015 nos Jogos Europeus. Ele conquistou cinco títulos franceses desde 2010. Ele conquistou 14 medalhas de Grand Slam, incluindo quatro vitórias e ganhou dois eventos de Grand Prix e 19 medalhas do IJF World Tour.

Maret ingressou no instituto francês de performance INSEP aos 17 anos. “Foi Stéphane Traineau quem nos convidou para ingressar no INSEP. De repente, eu estava no tatame com ele, que eu tinha visto com os olhos do meu filho. Descobri o nível de Ghislain Lemaire. Eu não conseguia colocar a mão no quimono, mas ele era o cara que você tinha que pegar em cada sessão. Ele nunca me recusou um randori. Essa é minha referência no judô, lembro de ter pegado técnicas que eu nem sabia que existiam. “

“Pegar o trem depois do último treino da semana para me encontrar na manhã seguinte caçando com os cães na floresta, pescando carpa ou fazendo a terrina de javali, é minha vida também”, disse Maret sobre seu hobby.

Eventualmente, como cadete, Maret começou como peso pesado +90kg, mas a categoria U100kg foi a mais lógica para ele como júnior. No seu clube Levallois ele era um valor como peso pesado e também na equipe francesa ele sempre provou seu valor. Seguiu-se uma carreira de sucesso na categoria U100 kg.

Um ponto de virada para Maret foi seu grave acidente com uma scooter que ocorreu em outubro de 2020. Saída de muitos sonhos e judô, mas Maret voltou com uma fantástica colocação final no Grand Slam de Paris no ano passado. “Acho que foi uma das vezes em que pensei que era um bom momento para desligar. Participei do Torneio de Paris, fui ver meus amigos, mas em nenhum momento senti a necessidade, o desejo, de me encontrar no meio de Bercy”, admite o agora ex-judoca que vai se dedicar ao setor imobiliário em seu próxima carreira profissional.

Bercy sempre foi o salão de suas melhores performances. Foi com uma vitória sobre o egípcio El Gharbawy que o jovem colosso de Dijon, na época com apenas dezoito anos, inaugurou brilhantemente sua primeira seleção para o Tournoi de Paris. Não muito depois, ele foi coroado campeão mundial júnior.

Em 2021, portanto, pelos cinquenta anos do torneio, o homem de Dijon lança um desafio final com uma participação em +100kg. História para escrever uma nova página da magnífica história que o liga a Paris. Perdendo apenas na final contra o russo Tasoev. Maret sempre será um gigante.


sexta-feira, 11 de março de 2022

Meeting Nacional de Judô reúne 380 atletas em Porto Alegre, neste final de semana, para definir equipe do Brasil no Pan Sub-18 e Sub-21


O Meeting Nacional de Judô, segunda competição do calendário CBJ de 2022, reunirá em Porto Alegre (RS), neste final semana, 380 atletas de 95 clubes brasileiros em dois dias de combates no ginásio do Colégio La Salle - Santo Antônio. A disputa, organizada pela Confederação Brasileira de Judô com apoio da Federação Gaúcha de Judô será a última etapa de formação das seleções brasileiras que representarão o país no Campeonato Pan-Americano Sub-18 e Sub-21, em Lima, Peru, em abril.  

“A partir de amanhã e de domingo, o atleta que permanecer em primeiro lugar no ranking nacional sub-18 e sub-21 será o representante do Brasil no Campeonato Pan-Americano que ocorre daqui a três semanas, em Lima. Esse ano, de uma forma surpreendente, o Pan foi transferido de julho para abril e precisamos rever todo o planejamento”, explicou Marcelo Theotonio, gerente das equipes de transição da CBJ durante o sorteio das chaves, que reuniu técnicos e dirigentes, nesta sexta, em hotel na capital gaúcha.  

A cerimônia foi prestigiada também pelos presidentes de Federações Reginaldo Fonseca (PI), Euder Lima (SE) e pelo anfitrião Luiz Bayard (RS), que ressaltou a importância desse evento para o judô gaúcho.  

“A FGJ recebe com grande satisfação esse evento importante do calendário da CBJ. Uma competição com alto índice técnico que vai permitir uma maior participação dos judocas gaúchos uma vez que a gente não tem os custos de deslocamento, hospedagem, então é muito importante para nossos atletas, visto que a classe sub-21 também é uma porta de entrada para a seleção principal do Brasil”, comentou Bayard.  

O Meeting faz parte do processo de formação das seleções brasileiras Sub-18 e Sub-21. A primeira etapa foi a Seletiva Nacional Sub-18 e Sub-21, que aconteceu em janeiro, em São Paulo, e classificou os oitos melhores judocas de cada categoria de peso para o Meeting. Além disso, a CBJ pôde fazer indicações técnicas, assim como as Federações estaduais de judô puderam indicar até 16 atletas (8 homens e 8 mulheres) para a disputa.  

Os judocas da classe júnior (Sub-21) serão os primeiros a entrar no tatame neste sábado, a partir das 9h (Brasília). No domingo, 13, será a vez de conhecermos os melhores judocas do Brasil na classe Juvenil (Sub-18).  

Entre os destaques, atletas que integraram a seleção júnior no Pan de Cali, realizado em 2021, como os campeões Gabriel Falcão (73kg/Instituo Reação/RJ) e Alexia Nascimento (48kg/Judô Futuro/MS), além das medalhistas no último Mundial Júnior, Eliza Ramos (78kg/Flamengo/RJ) e Rafaela Batista (48kg/Instituto Santa Cruz/RJ). 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Rio Grande do Sul recebe o Meeting Nacional da base neste fim de semana


Porto Alegre recebe neste fim de semana o Meeting Nacional sub-18 e sub-21. O evento servirá para definir os classificados para as equipes de base do Brasil em eventos internacionais desta temporada. Os combates vão ocorrer no ginásio do Colégio Santo Antônio.

“É um dos eventos mais fortes do Brasil, no que diz respeito às categorias de transição. É muito importante para o desenvolvimento e o fomento do judô competitivo nessas classes para o Estado e também uma oportunidade para os mais novos poderem assistir e ter o entendimento dos níveis necessários que eles precisam atingir para poder dentro de um evento como esse”, comentou o diretor técnico da Federação Gaúcha de Judô, Douglas Potrich.

Após dois anos de atividades afetadas pela pandemia, ter o Meeting em Porto Alegre é motivo de celebração para Potrich: “Para nós é um motivo de bastante orgulho poder trazer, depois de alguns anos, um evento deste nível para o Estado. Buscamos com mais esta ação elevar os níveis das classes sub-18 e sub-21 e poder, dentro dos nossos objetivos e desafios, colocar ainda mais atletas dentro da Seleção Brasileira”.

Ao fim das lutas, o primeiro colocado de cada categoria do ranking nacional sub-18 e sub-21 será convocado para o Pan-Americano da categoria. De acordo com o outline do evento, as lutas estão programadas para iniciar às 9h tanto no sábado como no domingo.

RS terá mais de 30 atletas

O Rio Grande do Sul será representado por atletas de quatro equipes diferentes: GN União, Judô Hostein, Kiai e Sogipa.

Pelo GN União, estão inscritos: Ricardo Almeira (sub-18/50kg), Yago Pereira (sub-18/55kg), Claiton Faria (sub-18/66kg), João Pedro Canello (sub-18/81kg), Vitor Fagundes (sub-18/+90kg e sub-21/+100kg); Maria Argemi (sub-18 e sub-21/48kg), Kailany dos Santos (sub-18/52kg), Isabelle Trindade (sub-18/57kg); Henrique Gusmão da Silva (sub-21/60kg), Felipe Gusmão da Silva (sub-21/60kg), Adrian da Silva (sub-21/66kg), Felipe da Silva (sub-21/81kg), Lucas Paza (sub-21/90kg); Thainá Rosares (sub-21/57kg) e Enya Pires (sub-21/+78kg).

Judô Hunters: Daiane Borba (sub-21/+78kg).

Kiai: Pedro Ferreira (sub-18/50kg), Pedro Gomes (sub-18/55kg), Adriel Silva (sub-18/60kg), Felipe Schmitt (sub-18/66kg), Luiza Herold Lucas (sub-18/57kg), Eduarda dos Santos (sub-18/63kg), Paulo Rodrigues (sub-21/66kg) e Felipe Bothomé (sub-21/81kg).

Sogipa: Arthur Seligman (sub-18/73kg), Marcus Preigschadt (sub-18/+90kg); Giovanna Falaven (sub-18/57kg), Igor Silva (sub-21/73kg), Sofia Yantorno (sub-21/48kg), Cris Elis das Dores (sub-21/48kg), Krischna Alves (sub-21/52kg) e Ketelly Alves (sub-21/52kg).


Podcast: "A Trajetória de um Doutorado"


Um livro escrito por Rodrigo Guimarães Motta, em colaboração com a Iara Mola. Ele é dividido em resultado, esporte e crítica. Esta obra reúne uma breve análise e a seleção de seis artigos acadêmicos que podem indicar um caminho de estudo e de pesquisa para interessados no doutorado em Administração. Com prefácio do Dr. Luciano Antonio Prates Junqueira.

Foi realizada uma live de bate papo com a Iara Mola e a Professora Silma. E agora essa conversa pode ser ouvida no Spotify.

https://open.spotify.com/episode/11w45pIDggTQKpaA2IIAW7?si=DHWy9SZFRs-vvkfvqJjxcw&nd=1


Por: ASCOM ICI


Uma revanche entre Hifumi Abe x Joshiro Maruyama está em preparação?


Talvez os fãs de judô presenciem uma revanche de uma das melhores disputas dos últimos anos, uma revanche entre Hifumi Abe e Joshiro Maruyama. 
Obviamente, pensamos naquela partida individual de qualificação individual para os Jogos Olímpicos, transmitida ao vivo pela Federação Japonesa de Judô (AJJF). A Federação anunciou o campo para o campeonato japonês que acontecerá nos dias 3 e 4 de abril em Fukuoka.

Fora um elenco fantástico na categoria até 66kg outros eventos incríveis contarão com a presença de oito dos nove Campeões Olímpicos, a exemplo de como os campeonatos nacionais devem representar os melhores atletas de cada país.

O Campeonato Japonês incluirá as estrelas olímpicas Uta Abe (-52kg), Shori Hamada (-78kg), Akira Sone (+78kg), Naohisa Takato (-60kg), Hifumi Abe (-66kg), Shohei Ono (-73kg), Takanori Nagase (-81kg) e Aaron Wolf (-100kg).

Com um top field, os fãs de judô estarão ansiosos pela transmissão deste evento, onde muitos super concursos podem ser esperados.

Por: JudoInside


Zagreb sediará o Cadete European Cup


A Croácia é mestre em sediar eventos neste momento, tanto no nível da EJU quanto da FIJ. Este fim de semana (12 a 13 de março), no entanto, há uma entrada extrema de 698 atletas, apesar do conflito em curso na Europa. A federação croata está ansiosa para receber uma seleção assim, especialmente porque para muitos desses jovens competidores, é o início de suas carreiras internacionais. 

A nação anfitriã pode ostentar uma equipe robusta de 48, mas foi superada com entradas da Turquia e Israel, enviando 64 e 78, respectivamente.

Em 2022, os novos atletas cadetes tiveram apenas a experiência de Málaga, e para quem ficou de fora, será uma experiência fantástica ser recebido aqui. O Azerbaijão roubou a maioria das medalhas de ouro na Espanha, mas com a ausência deles, é outra chance de ouvir uma variedade maior de hinos e para alguns dos medalhistas de prata e bronze tentarem melhorar seus resultados anteriores. 

É claro que ainda é muito novo e com números tão grandes, a organização trabalhará incansavelmente para que tudo corra bem e os atletas sejam atendidos da melhor maneira possível, como fazem neste evento há mais de uma década. Presidente da Federação Croata de Judô, Sanda Corak

Estamos entusiasmados por receber quase 700 judocas de 32 países na Zagreb Cadet European Cup 2022. Ao mesmo tempo, estamos honrados que um número tão significativo de atletas, seus treinadores e funcionários tenham reconhecido a Croácia, mais uma vez, como um país profissional e acolhedor organizador de evento. A Zagreb Cadet European Cup tem a tradição de ser um dos maiores torneios para cadetes e acredito firmemente que veremos algumas das futuras estrelas no tatami em Zagreb. Desejo a todos uma estadia agradável e segura na Croácia.

Haverá também, como de costume, um campo de treinamento após a competição de 14 a 16 de março. 

Por: Thea Cowen - EJU


quinta-feira, 10 de março de 2022

Autoridades de Brasil e Japão prestigiam o primeiro Workshop de Judô nas Escolas de 2022 promovido pela CBJ

Medalhista olímpico e mundial e professor da renomada Universidade de Tsukuba (Japão), Hirotaka Okada ministrou, nessa quarta-feira, 09, direto do seu dojô no Japão um seminário prático sobre a pedagogia do ensino de judô nas escolas japonesas para o público brasileiro. A primeira atividade de 2022 do projeto Judô nas Escolas promovida pela Confederação Brasileira de Judô em parceria com os governos do Japão e do Brasil aconteceu de forma totalmente online e remota e foi transmitido ao vivo gratuitamente pelo Canal Brasil Judô, no Youtube.  

Pelas autoridades presentes à cerimônia de abertura, percebe-se o grau de importância e prestígio da ação. O Japão teve como representantes a lenda do judô japonês, Yasuhiro Yamashita, presidente do Comitê Olímpico do Japão (JOC) e da All Japan Judo Federation (AJJF); o embaixador do Japão no Brasil, senhor Teiji Hayashi; Koji Murofushi, comissário da Japan Sports Agency; e por Hiroyuki Suzuki, primeiro secretário de publicidade e cultura da Embaixada do Japão no Brasil. 

Entre as autoridades brasileiras, participaram da cerimônia o presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges; Helber Ricardo Vieira, secretário substituto de educação básica do Ministério da Educação; Daniel Dell`Aquila, presidente do Instituto Kodokan do Brasil; Thiara Bertoli, gerente de competições da CBJ; Matheus Theotônio, diretor de esportes do Comitê Brasileiro de Clubes; e a professora Silvana Nagai, representando os professores brasileiros que participaram do intercâmbio Brasil - Japão. Os presidentes de Federações estaduais de judô e membros dos Conselhos da CBJ também foram convidados e grande parte também presitigiou o evento.  

Em seu discurso de boas-vindas, o presidente da CBJ ressaltou a importância do projeto e o apoio das instituições envolvidas, além de anunciar a nova área de Educação na gestão da Confederação.  

Esse trabalho tem uma importância imensurável dentro do contexto do judô educacional razão pela qual a CBJ institui,  agora, em 2022, esse segmento próprio denominado Educação dentro das nossas fileiras para dar cada vez mais uma abrangência maior a essa formação e de uma maneira continuada. Esse programa proporcionou a 25 profissionais brasileiros irem ao Japão que trouxeram uma bagagem repleta no enfoque do Judô nas Escolas, uma troca muito importante e que despertou interesse do Ministério da Cidadania através da Secretaria Especial de Esporte e do nosso Ministério da Educação. Temos um enorme prazer de sermos parte desse movimento”, afirmou Silvio Acácio.  

Em seguida, em uma mensagem em vídeo, Yasuhiro Yamashita lembrou do memorando de cooperação mútua assinado entre os governos de Brasil e Japão e agradeceu ao Sensei Okada pela condução do seminário prático. 

“Sinto uma grande felicidade com a realização do curso através do on-line ligando o Brasil e o Japão. O presente projeto veio sendo realizado durante cinco anos desde 2017 como parte do programa Sport For Tomorrow. Este teve a iniciativa da realização de contribuição internacional pelo Japão após assinado com o Brasil o “Memorando de Entendimento sobre Cooperação Bilateral no Esporte”, em 2016. Devido ao impacto da nova infecção pelo coronavírus, a conferência deste ano será realizada on-line. E estamos trabalhando com as instituições para tornar o projeto mais frutífero. Gostaria de expressar nossa gratidão a todos os envolvidos em tornar este projeto possível e ao professor Hirotaka Okada, da Universidade de Tsukuba, que tem sido o principal responsável por este projeto. Espero sinceramente que as palestras e exercícios práticos levem à realização do objetivo deste projeto, que é introduzir o judô na educação pública brasileira, assim como a popularização do judô no Brasil”, resumiu Yamashita, que é campeão olímpico e tetracampeão mundial de judô.  

O secretário do MEC, Helber Vieira, relembrou os valores educacionais do judô e projetou iniciativas em políticas públicas que valorizem a educação física no currículo das escolas públicas brasileiras indicando que o judô poderá, sim, se beneficiar desse movimento.  

“O aprendizado do judô envolve respeito, honestidade, autocontrole, amizade, cortesia, honra, coragem e modéstia. São valores onde se fundamenta a formação do ser humano do século 21 que tem que desenvolver não apenas competências intelectuais, mas também valores para conviver em sociedade, razão de ser da educação. Pretendemos ainda neste ano lançar iniciativas que permitam que as escolas aprimorem a educação física dentro do currículo das escolas públicas brasileiras e eu tenho certeza que o próprio judô vai ser beneficiado também com essa ação nacional que está sendo planejada pelo Ministério da Educação”, pontuou.  

Já o embaixador Hayashi fez questão de destacar a forte relação do Brasil com o Japão por meio do judô, lembrando da participação da japonesa Yuko Fujii na equipe olímpica do Brasil nos Jogos de Tóquio e reforçou o memorando de cooperação entre os dois países.  

“O Japão e o Brasil vem promovendo a cooperação e o intercâmbio através do memorando de entendimento sobre a cooperação esportiva. Em se tratando em particular do judô, Japão e Brasil têm uma relação especial. Por exemplo, nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a técnica Yuko Fujii atuou como treinadora da equipe masculina do Brasil. O judô é um esporte originário do Japão, mas dizem que o Brasil ostenta o maior número de atletas do mundo. O judô é altamente qualificado por seus efeitos educacionais”, concluiu o diplomata.  

O seminário completo do Sensei Hirotaka Okada encontra-se disponível no Canal Brasil Judô e pode ser acessado, assistido e compartilhado por toda a comunidade de judocas brasileiros que queiram se aperfeiçoar tecnicamente. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Araras: Judocas da Associação Mercadante no Módulo de Arbitragem da 15ª Delegacia Regional


No último domingo (06), atletas do Projeto Kimono de Ouro da Associação Marcos Mercadante de Judô participaram do Módulo de Arbitragem da 15° Delegacia Regional da Grande Campinas que aconteceu na cidade de Cosmópolis/SP.

O evento foi organizado pelo delegado regional Celso de Almeida Leite e teve como palestrante o professor Edison Minakawa, que é um dos melhores e mais renomados árbitros que temos em nosso país, onde o mesmo compõe a equipe de arbitragem da FIJ (Federação Internacional de Judô).

Além de promover um maior conhecimento pelo judô, envolvendo suas regras e atualizações, a participação no módulo de arbitragem é um dos pré-requisitos para o exame de graduação para a faixa preta que é desenvolvido anualmente pela Federação Paulista de Judô e Confederação Brasileira de Judô.

“Mais um compromisso importante foi cumprido por nossos atletas, além disso, todos agora estão aptos para trabalhar como árbitro em competições amistosas e acumular as pontuações necessárias em atividades gerais que são exigidas pela Federação Paulista de Judô, parabéns a todos pela participação”, comentou o Sensei Kodansha Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras

Judocas Atibaienses Participam de Curso Regional de Arbitragem


Domingo, dia 06 de março, através do delegado regional Celso de Almeida Leite da 15° Delegacia Regional da Federação Paulista de Judô, realizou na cidade de Cosmópolis o módulo regional de arbitragem, com a ilustre presença do professor Edison Minakawa, coordenador das Confederações, Brasileira de Judô e Sul Americana, referência máxima da arbitragem nacional.

A equipe de judô do São João Tênis Clube/Associação Paulo Alvim de Judô - Atibaia/Secretaria de Esportes e Lazer da PEA foi representada pelo coordenador professor Thiago Valladão, pelos professores Jair Gimenez e Angélica da Silva, e mais de 16 jovens atletas e árbitros faixas pretas e marrons, que este ano, estarão participando de grandes eventos competitivos.

Com maestria o Professor Edison esclareceu e fundamentou as alterações aplicadas pela Federação Internacional de Judô, válidas para o ciclo Olímpico 2020/2024, institucionalizadas em todo terreiro Mundial.

Os atibaienses que participaram deste módulo são:

E/D em pé – Felipe Breitenbach, Murilo Anderson, Pedro Meirelles, Pietro Marmorato Mühlfarth, Gustavo Brait, Erick Matsumoto, Thiago Valladão, Pi, Delegado Celso Leite, Edison Minakawa, Angélica da Silva, Jair Gimenez, Isabella Montaldi e Luana Oliveira.
Ajoelhados E/D – Renan Breitenbach, Rafael Bueno,Matheus Tsukamoto, Octávio Weber, Mateus Martinho, Lucas Nascimento, Gabriel Felix e Gabriel Santiny.

Outro atibaiense, que também esteve presente, foi o Professor Kodansha Paulo Alvim (Pi), que por muitos anos atuou na arbitragem da modalidade, chegando a graduação internacional de arbitragem - FIJ C.

Um dia de muito aprendizado e evolução da modalidade.

Ainda dentro das agendas do judô atibaiense, entre os dias 10 e 14 de março, no estado do Rio Grande do Sul, os atletas estarão disputando o Meeting Nacional Sub18 e Sub21, para a classificação do Ranking Nacional, onde será definido os representantes brasileiros nos eventos internacionais. Nesta delegação, Atibaia, estará representada por oito judocas pré-selecionados no Sub 21: -60Kg Erick Matsumoto, -66Kg Gustavo Brait, -73Kg Murilo Anderson, -81Kg Felipe Breitenbach, +78Kg Luana Oliveira (Droga Lucas), no Sub 18: -66Kg Gabriel Bueno, -73Kg Pedro Meirelles, -63Kg e Isabella Montaldi (Colégio Atibaia), sob a direção do professor Thiago Valladão.

Que venham grandes resultados!

Os judocas agradecem a CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS S.A., COLÉGIO ATIBAIA, HOTEL BOURBON ATIBAIA LTDA, ATIBAIA RESIDENCE HOTEL & RESORT, MTPLUS – consultoria em Segurança e Medicina do trabalho Ltda., CORA – Centro de Ortopedia e Reabilitação Atibaia Ltda., UNIMAGEM – Unidade de Diagnóstico por imagem São Francisco de Assis Ltda., UNIFAAT – Instituição Educacional Atibaiense Ltda., OFICIAL DE REGISTRO DE IMOVÉIS, PRIMEIRO TABELIÃO de Notas e de Protesto de Letras e Títulos da Comarca de Atibaia, SEGUNDO TABELIONATO de Notas e Protestos de Letras e Títulos, Estruturas Metálicas Ando, Centro Integrado Atibaia Odontologia, Fisioterapeuta Layla Nery, Viação Atibaia São Paulo, Academia R Sette, Preparador Físico Roger Fonseca, Psicóloga – Rubiana Shimoda, Centro Radiológico Atibaia – Alvinópolis, Escola de Inglês - iBox English – família Alaby, Imprensa de Atibaia e Boletim OSOTOGARI, que acreditam e apoiam o judô atibaiense.

Por: APAJA - Atibaia

Por não aceitar que o mundo do judô esteja dividido, Ezio Gamba demite-se da EJU


Ezio Gamba renuncia ao cargo de Secretário Geral da EJU, a União Européia de Judô. 
Aos 63 anos, medalhista de ouro olímpico em Moscou 1980 e prata em Los Angeles 1984, é coordenador e técnico da seleção masculina russa desde 2009, país que lhe concedeu o prêmio de melhor técnico do ano olímpico em 2012, bem como a cidadania.

O atleta olímpico de Moscou de 1980 é técnico da seleção masculina russa desde 2009. A decisão após as tensões dentro da União Européia de Judô: “Mas meu corpo, minha mente e meu coração estarão sempre à disposição do judô mundial”

Em meio ao conflito Rússia-Ucrânia, as tensões também se fizeram sentir dentro da federação europeia, até a amarga decisão: “Não posso aceitar ficar imóvel diante dos trágicos acontecimentos atuais – declarou Gamba-. Não posso continuar me comportando como se nada estivesse acontecendo, mas ao mesmo tempo não posso aceitar que o mundo do judô possa ser dividido”. Istambul.

Um passo dado por Ezio Gamba, que encontra motivos em ser desportista, claro, direto e transparente. Ele que sempre acreditou em compartilhar, cultivando-o com sucesso: “Nunca pensei em um mundo dividido do judô e se não há mais nada que eu possa fazer no momento, faço a coisa certa que sinto. Meu corpo, minha mente e meu coração estarão sempre à disposição do mundo do judô.” O homem de Brescia, deu muito ao judô italiano como atleta, conquistando, além das duas medalhas olímpicas, também duas medalhas de prata mundiais em 1979 e 1983, e um ouro europeu em 1982. Como técnico, liderou o italiano seleção sénior de 1997 a 2004 e, após um projeto de dois anos de divulgação do judô na África com o qual contribuiu para a prata de Amar Benikhlef nos 90kg em Pequim 2008, foi chamado para liderar a seleção masculina da Rússia, recém-saído do flop nas Olimpíadas Chinesas. Em Londres 2012, com sete atletas, a Rússia de Ezio Gamba conquistou 5 medalhas, sendo três de ouro. Por isso, a Rússia lhe concedeu o prêmio de melhor treinador do ano olímpico e, quatro anos depois, a cidadania russa pelas mãos do próprio Vladimir Putin.

A renúncia de Ezio Gamba segue a do russo Sergey Soloveychik como presidente da União Europeia de Judô (cargo que ocupa desde 2007), que em 27 de fevereiro, em uma reunião extraordinária online.

Por: JudoInside


Erika Miranda é treinadora de sucesso na Alemanha


A brasileira Erika Miranda certamente é conhecida por muitos como uma atleta de sucesso. Agora ela é treinadora federal em Munique e já foi bem-sucedida como treinadora no European Tour na semana passada.

Não foi sua estreia na Europa, pois ela já treinou algumas das alemãs em Sarajevo no Aberto da Europa no mês passado.

Aos doze anos, Erika Miranda começou o judô em sua cidade natal, Brasília, capital do Brasil. Sua mãe queria que ela praticasse esportes como seus irmãos. O judô era o único esporte disponível no clube esportivo. "Achei o judô muito masculino", diz ela, olhando para trás com um sorriso no rosto. "Mas me apaixonei pelo judô em um treino, fiz amigos e nunca faltei a uma aula."

Ela tinha muita força, determinação e sempre foi muito disciplinada. Quando ela terminou sua primeira competição com uma medalha de bronze depois de três meses, ela estava motivada para conseguir ainda mais. Aos 17 anos ingressou na seleção nacional e fez muito sucesso. Medalha de prata nos mundiais de 2013, quatro medalhas de bronze em mundiais e duas participações olímpicas em 2012 e 2016 com um 5º lugar no Rio de Janeiro e inúmeras medalhas nas turnês da FIJ são sucessos em sua vida.

Depois de encerrar sua carreira atlética competitiva com o bronze no Campeonato Mundial de 2018, ela tirou uma licença de dois anos e se mudou para o Canadá para estudar. "Sempre fui fiel ao judô e pensei em como poderia contribuir para o desenvolvimento do esporte." Surgiu a oportunidade de se tornar treinador em Munique. "Foi o momento ideal para me desafiar", diz ela com determinação, querendo levar as meninas ao topo do judô.

“Sinto a mesma motivação de quando era atleta. É uma sensação incrível que traz ótimas lembranças."

Ela quer trabalhar duro com as jovens com disciplina, comprometimento e resiliência para que elas consigam tudo na vida.

O fato de todo o esforço valer a pena no final e de os atletas terem sucesso é o que mais os motiva.

“O treinamento é definitivamente a parte mais difícil do processo. Os atletas devem desenvolver a unidade física, mental e emocional que é fundamental para alcançar esses objetivos.”



quarta-feira, 9 de março de 2022

Rio Grande do Sul: Mayra Aguiar renova com a Sogipa para o ciclo Paris-2024


No Dia Internacional da Mulher, a Sogipa confirmou a renovação de contrato da atleta feminina mais vitoriosa do Estado no judô: Mayra Aguiar. A judoca firmou um novo vínculo com o clube gaúcho por mais três temporada, concluindo o ciclo olímpico de Paris-2024. Caso esteja lá, a gaúcha irá disputar sua quinta edição dos Jogos Olímpicos. Até aqui foram três medalhas conquistadas.

A permanência de Mayra, que além de tudo é bicampeã mundial de judô, foi considerada um reforço importante para o Projeto Olímpico da Sogipa, que conta com a apoio e o patrocínio de grandes empresas gaúchas e brasileiras. Graças ao investimento destes parceiros, é possível manter grandes atletas treinando em Porto Alegre, na Sogipa.

Também é a continuação de uma história que começou há quase duas décadas. Mayra começou a praticar judô aos 6 anos de idade no GN Gaúcho. Aos 11, ela chegou na Sogipa. Agitada e com muita energia, ela também praticou outras modalidades nas Escolas de Esporte do clube, como ballet e atletismo. A aptidão, porém, já estava evidenciada e se voltava aos tatames e, aos 15 anos, a então jovem judoca foi campeã brasileira adulta, chamando a atenção de todo o Brasil.

Com o título, passou a treinar mais próxima de outros grandes judocas sogipanos, como João Derly e Tiago Camilo. A parceira inspiradora funcionou e desde 2007, quando completou 16 anos, é figurinha carimbada na Seleção Brasileira, onde entrou para o rol dos principais nomes da história do judô no país.

As conquistas, porém, não tiram o foco das próximas metas. “Eu me sinto muito bem. Estou forte, feliz e muito motivada. A caminhada é longa e está no começo, mas a construção da próxima medalha olímpica já começou”, garantiu ela.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô

Cerca de 100 mulheres participam do Dia do Desafio no Rio Grande do Sul


Cerca de uma centena de mulheres do judô gaúcho se mobilizaram ao longo do último sábado durante o Desafio do Dia Internacional da Mulher. A proposta da Federação Gaúcha de Judô, que incentivou o evento através da Comissão de Judô Feminino, era de que mulheres de diferentes locais do RS participassem de um treinamento simultâneo, na manhã do último sábado.

Ao menos 11 entidades participaram do Desafio: NAJ (polos Novo Hamburgo e São Leopoldo), Black Belt, IFRS, Renata, GN União, Fusegi, Ajupa, Marco Antônio, Kiai e Kuse Judô. Judocas, árbitras e integrantes de comissões técnicas foram aos tatames desses lugares.

“Tivemos uma participação importante das representantes do judô gaúcho neste evento alusivo ao Dia Internacional das Mulheres. E isso é motivo de orgulho para nós: ver que nossas atletas femininas já fizeram história no passado, conquistam espaços importantes no presente e vão enchendo o tatame para seguir brilhando no futuro”, afirmou o presidente da Federação Gaúcha de Judô, Luiz Bayard.

Um dia especial

“Como integrante da comissão feminina da FGJ, fico bem orgulhosa e satisfeita ao perceber que tivemos treinos em muitos dojôs do Estado. Acho bem importante a gente fomentar o judô feminino no nosso Estado”, comentou a professora Rafaela Nitz. “É muito comum ver treinos só com meninos. Mas uma turma só de meninas não, então ter um dia especial só para isso, para ressaltar isso, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, foi muito válido.”

De acordo com ela, a iniciativa foi muito bem recebida na NAJ, onde é diretora técnica: “As mães contaram que as meninas estavam contando os dias”, revelou. “Foi um dia bastante especial, um treino muito espacial. As meninas estavam bastante empolgadas”, contou. A NAJ, que dividiu em dois polos, aproveitou o evento e já realizou uma aula experimental para mulheres que queriam conhecer a modalidade. “Todas estavam super empolgadas.”

Também integrante da comissão feminina, Júlia Berthé gostou do que presenciou no sábado: “Mostrou como o judô feminino está em ascensão em nosso Estado”, avaliou. “Eventos como esse incentivam as mulheres a começarem e continuarem treinando”, acrescentou ela, elogiando a ação: “O desafio mostrou a forma como atua a atual gestão, com olhar direcionado a todos os públicos, visando o crescimento do judô como um todo”.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


Rio de Janeiro: Mais de 200 candidatos realizam Exame Admissional de 2022 da FJERJ


No último sábado, 5 de março, foi dada a largada para o processo de qualificação para a outorga de Faixas de 2022, organizado pela FJERJ. O Time Judô Rio separou os mais de 200 candidatos em três polos no Estado do Rio de Janeiro, sendo o principal na Arena Carioca 3, no Parque Olímpico na Barra, e outros dois em Niterói e em Macaé, na Região dos Lagos.

Até a véspera do Exame, foram contabilizados 211 candidatos à promoção de faixa, sendo 158 deles almejando a passagem da faixa marrom para a preta de primeiro Dan, assim como outros 34 para 2⁰ Dan, 11 para 3⁰ Dan, 6 para 4⁰ Dan e, finalmente, 2 postulantes ao 5⁰ Dan. Esse número ainda pode sofrer alterações por conta de inscrições feitas no dia e ainda não contabilizadas no sistema até o fechamento dessa matéria.

O exame admissional, mecanismo criado pela própria FJERJ, serve para acompanhar mais de perto o desenvolvimento dos judocas e, desde o início do processo de Outorga de Faixa, já poder nivelar da melhor forma os diversos candidatos espalhados pelo estado do Rio de Janeiro.

“Há um tempo atrás chegavam pessoas nesse momento, iniciavam o processo, mas não sabiam cair, não sabiam jogar devidamente, o que se torna uma ameaça tanto para ele como para os companheiros. Então, nós iniciamos esse exame admissional, para a melhor segurança e que a pessoa tenha minimamente o conhecimento sobre o nome e grupamento das técnicas necessárias desse processo”, disse Marco Aurélio Gama, Coordenador da Comissão de Graus da FJERJ.

Passando para a parte prática, esta foi a primeira oportunidade do ano, de volta ao formato presencial, dos candidatos executarem e serem avaliados dentro de diversos tipos treinamento e movimentos básicos de movimentação, queda e elementos de combate em duplas.


E como nenhum processo é feito sozinho, coube ao presidente da FJERJ, Jucinei Costa, ressaltar a importância de cada professor e sensei, que tem papel fundamental durante a jornada de módulos e exames até a passagem de faixa.

“Todos têm a responsabilidade de representar o seu sensei, o seu professor, e deixá-lo orgulhoso no final do ano, na hora que for amarrar a sua faixa. Então, desde agora vocês devem estar conscientes de tudo que fizeram e do que eles ensinaram durante todo o processo dentro da academia com o seu sensei, professor.”

Pelo lado justamente de quem ensina, o professor Rodrigo Mulatinho, de 45 anos, da Equipe Rio de Judô, esteve presente com quatro alunos e avaliou também o processo e as necessidades do judô atualmente.

“Eu tenho 4 alunos, dois faixas marrons e dois faixas pretas, alunos dedicados, três dos quatro já professores. Com a academia funcionando normalmente, a estrutura e Federação funcionando muito bem, na minha visão a procura vai ser ainda maior e a gente tem que saber se vender melhor, para poder trazer o pessoal que não conhece a modalidade passar a conhecer, levar, se sentir seguro e em algo prazeroso. Até porque, para chegar na faixa preta, o caminho é longo e a motivação vai caindo com o tempo.”


O evento ocorreu da melhor forma e todos puderam demonstrar a sua capacidade em representar a sua escola e projeto dando o seu máximo. Passada a adrenalina dos momentos que antecedem o exame, um dos candidatos ao primeiro Dan da faixa preta, Éder Santos, de 39 anos, comentou um pouco sobre o exame de admissão.

“Cheguei nervoso e estou saindo calmo. Professor me deixou bem tranquilo, consegui realizar todo o processo direitinho, sem pendências. Agora, para o resto do ano volto a ficar nervoso, a cada módulo com um aprendizado diferente.”

E o professor Marco Aurélio explicou quais serão os próximos passos do processo. “Esse exame admissional é a porta de entrada para o processo. Tendo sido aprovado, ele, então, vai se submeter a mais cinco módulos, precisando de uma nota sete até o exame final, que será feito em novembro”.

“Ninguém sabe tudo de judô, mas nós temos professores que são profundos conhecedores do judô, onde tudo isso vai permitir que a gente faça um somatório de conhecimento muito interessante para quem está se submetendo ao exame”, completou Gama.

Por:  Idries Stein (Freelancer com a supervisão de Valter França) - Time Judô Rio

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