segunda-feira, 29 de julho de 2024

PARIS 2024 - Daniel Cargnin cai para kosovar na primeira rodada e não avança na chave do peso leve masculino


O judoca brasileiro Daniel Cargnin (73kg) encerrou sua segunda participação olímpica sem medalha. Nesta segunda-feira (29), ele foi superado pelo kosovar Akil Gjakova, na primeira rodada, com dois waza-ari, e despediu-se mais cedo da competição.


“Acho que não consegui fazer meu judô. O atleta do Kosovo faz muita força, é um dos poucos no cenário que eu não tinha vencido ainda. Foi um lance meio confuso, ali de dentro é difícil de pensar, mas tem que tentar estar melhor para não dar dúvida. Então é treinar mais, me dedicar um pouco mais”, disse Daniel.


Cargnin foi medalhista de bronze em Tóquio 2020, nos 66kg, e, neste ciclo olímpico, subiu de categoria e classificou-se para Paris no 73kg. Categoria esta que é fundamental na competição por equipes mistas, onde ele ainda poderá lutar pela segunda medalha olímpica da carreira, neste sábado (03), na Arena Champ de Mars.


“É uma tristeza, mas eu falei com a minha família ontem que eu sempre vou dar tudo de mim. Fico chateado, mas não abaixo a cabeça. Acho que hoje é um dia para eu refletir, não pensar muito na equipe, porque sei das minhas expectativas, que eram bem altas. Agora é tentar colocar a cabeça no lugar”, concluiu.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


domingo, 28 de julho de 2024

PARIS 2024 - Larissa Pimenta fatura bronze para o judô brasileiro nos Jogos Olímpicos


O judô brasileiro teve um dia movimentado nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Neste domingo (28), logo após Willian Lima conquistar a prata, Larissa Pimenta venceu a campeã mundial Odette Giuffrida, da Itália, na disputa de bronze do 52kg, para carimbar a segunda medalha do Brasil na competição. Esse foi o 26º triunfo olímpico do judô brasileiro na história e o primeiro do meio-leve feminino.


“Hoje foi um dia muito especial para mim. Desde a primeira luta, já sentia que estava diferente. Não entendia como, nem por que, mas me sentia assim. Durante a preparação, minha melhor estratégia foi viver um dia de cada vez e, desde a primeira luta, não pensava em nada e só dizia para mim mesma que merecia. Consegui. Ainda não acredito, mas consegui”, disse Larissa.


Larissa estreou com vitória segura por ippon ao finalizar Djamila Silva, de Cabo Verde, com uma chave de braço. Nas oitavas-de-final, a brasileira dominou a britânica Chelsea Giles com uma pegada forte na manga direita da adversária e defendeu-se bem no chão, ponto forte de Giles. A luta estendeu-se até o golden score, com Pimenta em vantagem nas punições depois de forçar duas à adversária. Na berlinda, a britânica precisou abrir o jogo, mas Larissa mostrou que estava confiando nas suas técnicas e encaixou uma projeção, marcando o waza-ari que a levou às quartas-de-final. 


Nessa fase, Larissa encarou a heroína local, Amandine Buchard, da França, que veio motivada pela eletrizante torcida francesa que lotou a Arena Champ de Mars. Pimenta não se intimidou e lutou de igual para igual, sendo melhor que Buchard em alguns momentos. Até que, ao entrar uma técnica, ficou ajoelhada ao chão e a francesa buscou uma transição puxando Larissa pela faixa até encaixar a imobilização de 10 segundos. Waza-ari e semifinal para Buchard. 


Na repescagem, Larissa Pimenta enfrentou a alemã Mascha Ballhauss, que tem como treinadora a também brasileira, Érika Miranda, contemporânea de seleção da treinadora de Larissa em Paris, a campeã olímpica Sarah Menezes. Um duelo, portanto, cheio de nuances e de história do judô brasileiro. 


No retrospecto desse ano, Larissa leva a pior, com duas derrotas para Ballhauss. Mas, em Paris, a vitória veio na hora certa. Pimenta buscou uma projeção, derrubou a alemã e a finalizou com um estrangulamento, fazendo-a desistir do combate. Vitória comemorada pela brasileira que, pela primeira vez, chegou à disputa de medalha olímpica depois de uma participação frustrante em Tóquio, onde caiu para a japonesa Uta Abe. Em Paris, Abe sofreu uma derrota chocante para a uzbeque Diyora Keldyorova, na primeira rodada e sequer chegou às medalhas. 


Na disputa de bronze, Larissa pegou outra adversária contra quem o retrospecto também não ajudava. A atual campeã mundial e duas vezes medalhista olímpica Odette Giufrida, da Itália. A luta seguiu até o golden score, com as duas empatadas em duas punições, até a italiana ser punida pela terceira vez por falta de combatividade.


Vitória e medalha de bronze para Larissa Pimenta.


“Eu não entendi a situação, então simplesmente agachei e não sabia se era verdade. Acho que faltou oxigênio na minha cabeça e comecei a ver tudo branco (risos). Mas sentia no meu coração que merecia”.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


PARIS 2024 - Willian Lima é prata nos Jogos Olímpicos e conquista a primeira medalha do Brasil na França


A primeira medalha do Brasil em Paris 2024 foi do judô e de Willian Lima! Neste domingo (28), o paulista de 24 anos, natural de Mogi das Cruzes, carimbou a prata do meio-leve masculino (66kg) após só parar no japonês Hifumi Abe, na grande decisão. Essa foi a 25ª medalha do judô em Jogos Olímpicos e a primeira de Willian, que é estreante na competição.

“Não vai cair a ficha tão cedo. Acho que essa é uma daquelas coisas que você batalha a vida toda para conquistar. Não tenho palavras para explicar, estou feliz, mas ao mesmo tempo fica um traço de tristeza pela prata. É muito duro perder uma final, ainda sabendo que você tinha condições. Mas fico feliz porque falei que ia chegar aqui e conquistar uma medalha, sair do pódio e colocar no pescoço do meu filho”, comemorou Willian.


E a cena aconteceu. Após receber a medalha de prata no pódio, Willian logo correu para colocá-la no pescoço do pequeno Dom, de 10 meses.


“Ele foi planejado para estar aqui nos Jogos Olímpicos. Acho que todo atleta de alto rendimento fica um pouco receoso em ter filho, porque viajamos mais da metade do ano. Mas acabou virando uma chave na minha cabeça quando vi um dos meus ídolos do judô entregando a medalha para o filho quando saiu do pódio. Quando vi, no mesmo momento, quis meu filho acompanhando a minha trajetória. Ele é meu amuletinho e me motiva muito. Da primeira a última luta, eu consegui pensar nisso, em colocar essa medalha no pescoço dele”, disse.


A trajetória até a medalha


Willian estreou em Paris com uma bela vitória sobre Sardor Nurillaev, do Uzbequistão, projetando o adversário a seis segundos do final do combate. Com o waza-ari, avançou às oitavas-de-final, onde superou Serdar Rahimov, do Turcomenistão, nas punições (3-0). 


Nas quartas, encarou o judoca da Mongólia, Bashkuu Yondonpenrelei, e manteve o bom rendimento. Atacou com técnicas de pernas, impondo volume, e defendeu-se dos fortes ataques do mongol no chão. A luta foi tão intensa que o brasileiro chegou a perder uma de suas lentes de contato. Mas, mostrou habilidade até nisso, e conseguiu recolocar a lente no olho, seguindo no combate. 


O mongol já demonstrava certo desgaste físico e precisou parar a luta para receber atendimento médico para conter um sangramento no rosto. Era o que o brasileiro precisava para recuperar a concentração e, logo no retorno, abraçou e projetou Yondonpenrelei de costas ao chão. Waza-ari e semifinal para Willian Lima. 


Na penúltima luta do dia, o brasileiro enfrentou o cazaque Gusman Kyrgysbayev e foi para cima. Enfileirou técnicas e forçou duas punições ao adversário. Kyrgysbayev precisou responder, mas não teve sucesso. Na ânsia de forçar o terceiro shido, Willian acabou sendo punido por falsas entradas e a luta foi para o golden score com o placar cheio de punições. O cazaque continuou contra a parede com bons ataques de Willian, que encaixou uma projeção perfeita e garantiu-se na final olímpica no melhor estilo. Ipponzaço. 


Na grande final, Willian encarou o japonês Hifumi Abe, campeão olímpico em Tóquio 2020. O brasileiro conseguiu encaixar algumas entradas, mas Abe levou a melhor na efetividade e o projetou em dois waza-ari, marcando o ippon e ganhando a luta.


A medalha histórica de Willian Lima é a 25ª do judô brasileiro em Jogos Olímpicos. Ele também protagonizou a primeira final masculina com brasileiros desde Sydney 2000, quando Tiago Camilo e Carlos Honorato também conquistaram a prata.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


PARIS 2024 - Michel Augusto luta bem com japonês, mas vitória escapa nas punições


O caçula da equipe brasileira de judô em Paris 2024, Michel Augusto, de 19 anos, estreou nos Jogos Olímpicos neste sábado, 27, e deixou uma boa impressão. Estreou com vitória por waza-ari sobre Sebastian Sancho, da Costa Rica, na primeira rodada e, apesar de cair nas oitavas-de-final, Michelzinho foi agressivo e chegou muito perto de vencer o japonês Ryuju Nagayama. 


A luta começou muito estudada, com os dois judocas buscando a melhor pegada. Michel foi o primeiro a arriscar ataques e assustou o adversário. A arbitragem puniu ambos por “esconder a manga” e a luta seguiu empatada até o golden score. 


O brasileiro continuou atacando, mas sua mão escapou da pegada em uma entrada, o que rendeu a segunda punição, por “falso ataque”, ao brasileiro. Nagayama tentou responder, mas Michel defendeu-se bem. O japonês entrou novamente e ficou exposto. Nesse momento, Michel tentou aproveitar para fazer uma pegada na cintura puxando o japonês pela faixa pelas costas e a arbitragem entendeu que ele pegou na “saia” do judogi do japonês, o que gerou o terceiro shido a Michel. Era o fim da linha para ele. 


“A gente fica um pouco triste, né? Vim me preparando muito, sacrificando muitas coisas. Na luta, dei meu melhor, fui até o final. Sabia que ia ser bem difícil, mas esperava ter ganhado. Agora, vou fazer mais treinamentos estratégicos para não cometer mais esses erros, que são detalhes que fazem a diferença”, lamentou Michel. 


Pela boa apresentação contra um dos melhores judocas do mundo, ficou a sensação de que o sonho não está tão distante. Aos 19 anos, ainda júnior, Michelzinho encarou uma estreia olímpica com muita personalidade e saiu de Paris maior do que quando entrou. 


“A competição em si foi como todas as outras, mas o sentimento de subir no degrau do tatame olímpico, com certeza, é diferente. Na primeira luta, senti que estava um pouco travado e fiz muita força, não estava conseguindo colocar técnica, acho que pela tensão. Mas, acabei aquecendo na competição. Dei meu melhor em todos os treinamentos e creio que ainda vou conquistar minha medalha olímpica”, projetou. 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


PARIS 2024 - Em sua primeira participação olímpica, Natasha Ferreira para em tricampeã mundial na primeira rodada de Paris 2024


A judoca brasileira Natasha Ferreira, de 25 anos, fez sua estreia em Jogos Olímpicos neste sábado, 27, abrindo a participação do Brasil em Paris 2024. O sorteio das chaves colocou Natsumi Tsunoda, atual tricampeã mundial e uma das favoritas da categoria Ligeiro feminina (48kg), no caminho de Natasha logo na primeira rodada. A brasileira acabou sofrendo o ippon e despediu-se  mais cedo da competição. 


“Para mim é a realização de um sonho estar lutando, mas infelizmente não consegui concretizar o maior que era a medalha. Isso são Jogos Olímpicos. Não estamos aqui para pegar luta fácil. Então, independentemente de quem viesse, eu sabia que estava bem treinada e, quem quer medalha, tem que ganhar de todo mundo”, avaliou Natasha. 


Ela já havia enfrentado a japonesa neste ano, no Grand Slam de Antalya, onde perdeu com um waza-ari e no somatório de punições. Sabia que o desafio seria grande, mas entrou no tatame confiando em sua estratégia de luta. 


Mas, Tsunoda se impôs e conseguiu um waza-ari projetando a brasileira com sua técnica mais eficiente, um tomoe nage ajustado que jogou a brasileira lateralmente ao chão. Em seguida, encaixou a chave-de-braço e fez Natasha bater, finalizando a luta em menos de um minuto de combate.


A brasileira deixou o tatame com semblante abatido pela derrota, mas manteve-se firme nas entrevistas, e motivou-se para voltar ao palco olímpico no futuro. 


“Essa é só mais uma competição, lógico que são os Jogos Olímpicos, mas ainda tenho muita estrada pela frente e vou batalhar para estar em Los Angeles e conquistar minha medalha. Isso aqui não foi um desperdício. Isso aqui é uma Olimpíada. Então, só de estar aqui é a concretização de muitos sonhos. É triste, mas tenho certeza que não é o fim”, concluiu. 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ



sexta-feira, 26 de julho de 2024

Tecnologia criada na USP ajudou a preparar equipe brasileira de judô para a Olimpíada de Paris

O iSports foi concebido para ser uma espécie de “olheiro” esportivo (foto: Wander Roberto/COB)

Agência FAPESP* –Agência FAPESP* – Uma tecnologia que usa a matemática para detectar talentos esportivos desenvolvida no Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) estará representada pelos atletas da Confederação Brasileira de Judô nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

O CeMEAI é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos.

Chamado iSports, o software é baseado em modelos estatísticos. Foi concebido para ser uma espécie de “olheiro” esportivo, inicialmente aplicado ao futebol. O programa realiza testes e armazena resultados físicos e técnicos, gerando gráficos, tabelas e parâmetros que permitem aos profissionais da modalidade analisar os dados e interpretá-los, sendo uma ferramenta de auxílio para verificar o desempenho dos atletas.

“O iSports pode ser usado para identificar, de forma mais objetiva, atletas que têm um desempenho acima da média dentro de um grupo e, assim, descobrir talentos”, explica um dos criadores da ferramenta virtual, Francisco Louzada Neto, professor do ICMC-USP e coordenador de Transferência de Tecnologia do CeMEAI.

O projeto chamou a atenção de lideranças brasileiras esportivas de outras modalidades. Em 2020, nasceu o iSports Judô, com adaptações nas variáveis coletadas para as análises dos atletas.

Leandro Carlos Mazzei

O interesse partiu de Leandro Carlos Mazzei, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e um dos responsáveis pela aplicação da pesquisa na Confederação Brasileira de Judô. O trabalho teve tanto sucesso que, em 2022, recebeu o prêmio (R$ 15 mil) de Esporte Inovação no Congresso Olímpico Brasileiro. Um dos autores ganhou a oportunidade de viver a experiência dos Jogos Olímpicos Paris 2024.

Mazzei viajará com os embaixadores do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para a competição. “A ferramenta ajudou a monitorar alguns atletas que estão em Paris representando o judô brasileiro”, explica o professor.

Ainda segundo Mazzei, o iSports contribuiu com a melhoria das informações de desempenho, incluindo testes de força, velocidade e resistência.

“O CeMEAI adaptou muito bem o software para as necessidades do judô e reuniu uma equipe multidisciplinar de profissionais. Vamos continuar usando a tecnologia porque, ao final do ciclo de competições de Paris, já estaremos pensando em Los Angeles. Sabemos que a ferramenta tem todas as condições de contribuir com outras modalidades e com a evolução tecnológica do esporte brasileiro”, diz Mazzei.

Louzada lembra que a aplicação do software demonstra a importância do desenvolvimento de produtos acadêmicos voltados à comunidade. “Esses feedbacks também nos dão um estímulo muito grande para continuarmos nossa luta em oferecer inteligência às entidades nacionais que regulam o esporte e que primam por um esporte de qualidade, que possa ser mensurado com precisão”, conclui.

* Com informações do CeMEAI.
 

Araras: Matheus Mercadante Lutará Domingo nos Estados Unidos


O judoca ararense Matheus Mercadante, 24 anos, integrante do Projeto Kimono de Ouro da Associação Marcos Mercadante de Judô, vive um momento importante na carreira de atleta, pois lutará neste domingo no “US Open Judô Championship 2024”, realizado em Fort Lauderdale na Flórida/USA.

 

Ontem Matheus fez o credenciamento de atleta e pesa neste sábado para lutar domingo pela categoria Sênior / -90 kg com 15 participantes.

 

O US Open Judô é uma competição tradicional nos Estados Unidos, esta é a 35ª edição do evento que conta com a participação de 34 países e 2.300 atletas.


“Matheus fez uma preparação forte visando está competição e está pronto para domingo fazer uma boa competição e representar muito bem o Brasil e Araras na terra do Tio Sam”, comenta o professor kodansha Marcos Mercadante que acompanha Matheus nos Estados Unidos.


Por: Associação Mercadante de Araras



Brasil no judô em Paris 2024: programação e onde assistir


O judô sempre é esperança de medalhas para o Brasil em Olimpíadas e dessa vez não é diferente. Com 24 medalhas conquistadas ao longo da história, é a modalidade com a qual o Brasil mais subiu ao pódio.

Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o judô começa a ser disputado no sábado (27) com as categorias até 48kg feminino e até 60kg masculino. Os representantes do Brasil nessas provas são Natasha Ferreira e Michel Augusto.

A modalidade segue com duas categorias por dia até 2 de agosto. As disputas de equipes mistas vão acontecer no dia 3 de agosto.

Formato
O formato da disputa do judô segue o mesmo da última Olimpíada. Os atletas são distribuídos em chaves de eliminação simples. O formato é eliminatório até a final. Nas quartas de final, os judocas derrotados seguem na competição, com um empate na repescagem, o que resulta em duas medalhas de bronze concedidas em cada categoria de peso. Cada categoria começa e termina no mesmo dia.

O chaveamento foi definido nesta quinta-feira (25) e o destaque da equipe brasileira ficou com Mayra Aguiar, tricampeã da categoria meio-pesado (até 78 kg) e dona de três bronzes olímpicos, que vai enfrentar, na primeira rodada, a italiana Alice Bellandi, número 1 do mundo. Veja o chaveamento completo aqui.

Onde assistir
A Olimpíada de Paris será transmitida na Globo (TV aberta), Sportv (TV fechada) e Cazé TV (YouTube, Twitch e Amazon Prime Vídeo, para assinantes).


Feminino
Natasha Ferreira (-48kg)
Larissa Pimenta (-52kg)
Rafaela Silva (-57kg)
Ketleyn Quadros (-63kg)
Mayra Aguiar (-78kg)
Beatriz Souza (+78kg)

Masculino
Michel Augusto (-60kg)
William Lima (-66kg)
Daniel Cargnin (-73kg)
Guilherme Schimidt (-81 kg)
Rafael Macedo (-90kg)
Leonardo Gonçalves (-100kg)
Rafael Silva (+100kg)

Agenda do judô em Paris 2024*
27/7 – sábado
5h: -48kg feminino
5h: -60kg masculino
28/7 – domingo
5h: -66kg masculino
5h: -52kg feminino
29/7 – segunda-feira
5h: -57kg feminino
5h: -73kg masculino
30/7 – terça-feira
5h: -81kg masculino
5h: -63kg feminino
31/7 – quarta-feira
5h: -90kg masculino
5h: -70kg feminino
1/8 – quinta-feira
5h: -100kg masculino
5h: -78kg feminino
2/8 – sexta-feira
5h: +78kg feminino
5h: +100kg masculino
3/8 – sábado
3h – Equipe mista

*Horários de Brasília

Foto: Chris Graythen/Getty Images

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Michel Augusto e Natasha Ferreira são os primeiros judocas a chegar à Vila Olímpica Paris 2024


O prédio do Time Brasil na Vila Olímpica Paris 2024 ganhou novos hóspedes nesta quinta-feira, 25. Natasha Ferreira e Michel Augusto deixaram a concentração da CBJ, em Sainte-Geneviève-des-Bois, e foram os primeiros judocas a entrar na Vila. Eles chegam à capital francesa dois dias antes da estreia nos Jogos Olímpicos que, para o judô, começa no sábado, 27, e vai até o dia 03 de agosto. 


Eles chegaram ao local de hospedagem oficial dos atletas por volta das 15h após o trajeto de carro que durou, aproximadamente uma hora. Os primeiros membros da comissão técnica da seleção brasileira também entraram na Vila nesta quinta: Marcelo Theotonio, chefe de equipe; os treinadores Antonio Carlos Kiko Pereira e Sarah Menezes; o médico, Dr. Guilherme Garofo, a fisioterapeuta Agatha Pascoalino e a nutricionista Renata Parra. 


Michel, de 19 anos, e Natasha, de 24, foram os últimos a garantir suas vagas olímpicas, mas serão os primeiros a lutar na Arena Champ de Mars, neste sábado, 27. Eles estreiam contra Sebastian Sancho, da Costa Rica, e Natsumi Tsunoda, do Japão, respectivamente. As eliminatórias começam às 10h (hora local)/5h (Brasília) e o bloco de finais será a partir das 16h (hora local)11h (Brasília). 


Nesta quinta, aconteceu também o sorteio das chaves, que definiu os confrontos de todos os brasileiros e da equipe mista nos Jogos Olímpicos Paris 2024.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


terça-feira, 23 de julho de 2024

Araras: Matheus Mercadante embarca nesta quarta-feira (24) para os Estados Unidos


Está chegando a hora de mais um compromisso internacional para o Projeto Kimono de Ouro.


Amanhã (24), o judoca Matheus Mercadante embarca para a terra do Tio Sam ruma à Fort Lauderdale na Florida, junto do técnico Marcos Mercadante.


Nosso judoca luta no sábado (27) na classe sênior, categoria médio (até 90kg), onde representará nossa cidade de Araras, o projeto Kimono de Ouro e o Brasil.


“Matheus está preparado para essa competição, se dedicou muito para esse objetivo nos últimos meses e com certeza estará focado para alcançar sua meta”, comentou o sensei mestre kodansha Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras


Atletas de Joaçaba conquistam título estadual no judô


A Associação Meio Oeste de Judo - AMOJUDO, teve grande destaque no Campeonato Estadual de Judô 2024, disputado no último final de semana no município de São José, e ainda conquistaram importantes vagas para competições nacionais.

Renato Pimentel de Almeida e Kaio Alberti da Fonseca ficaram campeões Estaduais na categoria NAGE-NO-KATA DANGAI, e representarão a Associação e o município de Joaçaba no Campeonato Nacional desta categoria em Anápolis - Goiás, no dia 23 de agosto. Ruan Iago de Lima, ficou vice-campeão estadual na categoria Sênior -60kg.

A equipe é comandada pelo Sensei Oumar Cassol, também parte essencial nas conquistas.

O apoio dos patrocinadores também foi fundamental: Prefeitura Joaçaba, Cenci Fisioterapia, Pioneiro Baterias, Real Makro Sports, Sicredi Joaçaba, Unoesc Joaçaba, Bonato Mat. de Construção e Scherer Autopeças.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Segundo grupo de judocas chega à Paris


Mais sete atletas da equipe olímpica de judô do Brasil desembarcaram em Paris nesta segunda-feira (22). Ketleyn Quadros (63kg), Mayra Aguiar (78kg), Beatriz Souza (+78kg), Guilherme Schimidt (81kg), Rafael Macedo (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg) e Rafael Silva “Baby” (+100kg) chegaram para fazer companhia ao grupo que está na aclimatação em Sainte-Genevieve-des-Bois desde a última sexta-feira (19), completando o time em solo francês.


“Chegar em Paris é como se fosse concretizar o sonho, o objetivo, que a gente estava buscando durante o ciclo. Desembarcar e já ver os pôsteres de Paris 2024 diz que isso está se tornando realidade. É muito gratificante, fico muito feliz, e agora é focar e treinar para as lutas”, disse Rafael Macedo.


Os primeiros atletas do judô — Natasha Ferreira e Michel Augusto — vão para a vila olímpica nesta quinta-feira (25), dois dias antes do primeiro hajime na Arena Champ de Mars. Já a aclimatação em Sainte-Genevieve-des-Bois segue até dia 31, quando os dois últimos judocas saem para Paris — Beatriz Souza e Rafael Silva.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Lara Monsores

sábado, 20 de julho de 2024

Brasil conquista mais duas vagas no judô e aumenta recorde de participação em Paris 2024

A sul-mato-grossense Kelly Kethyllin Victório posa para foto no pódio do Parapan de Jovens em Bogotá 2023 
Foto: Ale Cabral / CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio da sua diretoria de Esporte de Alto Rendimento, informa nesta sexta-feira, 19, o recebimento e aceitação de convites nominais enviados pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês), a duas atletas do judô para a disputa dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. A competição acontece de 28 de agosto a 8 de setembro, na França.

A sul-mato-grossense Kelly Kethyllin Victório, da classe J2, foi uma das judocas convidadas. Entre suas conquistas, está a sua medalha de ouro no Parapan de Jovens em Bogotá 2023.

A paraense Larissa Oliveira, da J1, foi a segunda atleta convidada. Ela conquistou o bronze no Pan-Americano da modalidade do Canadá em 2022.

Com isso, a delegação brasileira será ainda maior e aumentará o recorde de participação na história dos Jogos Paralímpicos fora do Brasil. Agora são 253 atletas com deficiência na competição na capital francesa. Ao todo, também foram convocados 17 atletas-guia (sendo 16 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.

Ao todo, a delegação brasileira contará com 276 participantes em Paris. Essa já é a maior delegação brasileira convocada para uma edição dos Jogos fora do Brasil. Antes, a maior equipe nacional era de 259 convocados em Tóquio 2020. O recorde de participantes do país foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil sediou o megaevento e contou com 278 atletas em todas as 22 modalidades já classificadas automaticamente.

Terceira modalidade que mais trouxe medalhas para o Brasil na história dos Jogos Paralímpicos, com 25 pódios (cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes), o judô contará também com a ida da paulista Alana Maldonado (classe J2), primeira mulher medalhista de ouro do Brasil na modalidade (em Tóquio 2020), e do paraibano Wilians Araújo (J1), campeão mundial em 2022.

Na história dos Jogos Paralímpicos, o Brasil já conquistou 373 medalhas (109 de ouro, 132 de prata e 132 de bronze), ou seja, está a 27 conquistas do seu 400º pódio no evento. Na última edição, Tóquio 2020, o país fez a sua melhor campanha com 72 medalhas no total, a mesma quantidade obtida nos Jogos do Rio 2016. Destas, 22 foram de ouro, superando as 21 de Londres 2012. Ainda foram mais 20 pratas e 30 bronzes no Japão.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Virada Esportiva 2024 Marca o Renascimento do Complexo Desportivo


O Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, conhecido como Complexo do CD CVG-IBIRAPUERA e que chegou a ser cogitado para privatização, está prestes a recuperar seu papel de destaque no esporte em São Paulo.

O retorno está agendado para os dias 21 e 22 de setembro, quando o Complexo do Ibirapuera sediará a Virada Esportiva 2024. O projeto já está em fase de planejamento, com a participação de todos os stakeholders e players envolvidos, que incluirá uma extensa programação de eventos grandiosos e diversas atividades imersivas. As oficinas oferecerão esportes, lazer, recreação e cultura, com destaque para o judô, uma das principais modalidades históricas do complexo durante a realização do Projeto Futuro, que foi um celeiro de judocas de alto rendimento e contribuiu para a formação de atletas renomados na seleção brasileira. Haverá oficinas de iniciação esportiva em judô e outras artes marciais, além de demonstrações de katas do judô.

Por: Boletim OSOTOGARI


Araras: Matheus Mercadante se Prepara para o "US. Open Judo Championships 2024" - USA


No dia 27/07 o judoca Matheus Mercadante lutará o “US. Open Judo Championships” que acontecerá na cidade de Fort Lauderdale, na Florida/USA.


Matheus representará o Brasil nesta competição que é tradicional no calendário norte americano onde reúne milhares de judocas de vários países. Este ano, o evento contará com a participação de mais de 2.500 judocas inscritos.

 

Esta será a quarta participação de Matheus nessa competição. As outras três vezes foram em 2007, 2008 e 2009 na classe infantil (sub-11). Dessa vez o judoca representará o Brasil na classe Sênior e será acompanhado pelo sensei Marcos Mercadante, onde embarcam para os Estados Unidos na próxima quarta-feira (24).

 

“Matheus vem se preparando muitos nesses últimos dias para participar dessa competição, com certeza nosso judoca irá realizar uma excelente competição nos Estados Unidos”, comenta o professor Marcos Mercadante.


Por: Associação Mercadante de Araras

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Primeiro grupo de judocas a caminho de Paris


Parte da equipe olímpica de judô do Brasil embarcou nesta quinta-feira, 18, rumo à França. Natasha Ferreira (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Rafaela Silva (57kg), Michel Augusto (60kg), Willian Lima (66kg) e Daniel Cargnin (73kg) serão os primeiros a pisar em solo francês e se apresentarão na aclimatação da seleção em Sainte-Genevieve-des-Bois, nos arredores de Paris. Um segundo grupo com os demais atletas viajará no domingo, 21. 

“É uma sensação indescritível, é um sonho que está se realizando e saber que eu dei o melhor de mim em todos os treinos. Desde que comecei no judô sonhei com isso, em estar indo aos Jogos Olímpicos. É uma sensação muito legal também ver atletas de outras modalidades embarcando comigo, com o mesmo objetivo, o mesmo sonho”, contou Michel Augusto, que representará o Brasil no primeiro dia de competições em Paris ao lado de Natasha Ferreira. 


“É minha primeira Olimpíada e estou muito feliz de poder concretizar tudo o que eu venho treinando. Chegar lá vai ser a realização de um sonho, mas estou indo para buscar minha medalha. Embarcar agora, sentir o clima olímpico lá na França, fazer a aclimatação. Faltam 8 dias para eu lutar e eu tenho certeza que vai dar tudo certo”, projetou Natasha. 


A comissão técnica e parte do grupo dos atletas de apoio também viajaram junto com os atletas olímpicos. O embarque ainda reservou um encontro que só os Jogos Olímpicos podem proporcionar. A seleção feminina de vôlei do Brasil embarcou no mesmo vôo dos judocas rumo à Paris.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

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