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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Após 2024 mágico, judô paralímpico do Brasil volta à ativa em Copa do Mundo

Ainda ajoelhado no tatame ao lado do italiano Simone Canizzaro e com os braços erguidos para cima, o brasileiro Marcelo Casanova comemora vitória na disputa do bronze nos Jogos de Paris 2024. Foto; Marcello Zambrana/ CPB.

Depois de encerrar seu ciclo paralímpico mais vitorioso da história, com oito medalhas (quatro ouros, duas pratas e dois bronzes) nos Jogos de Paris 2024, a Seleção Brasileira de judô paralímpico volta aos trabalhos abrindo a temporada de eventos internacionais em Tblisi, na Geórgia, onde vai disputar a Copa do Mundo da IBSA nos dias 24 e 25 de março. O evento já valerá pontos para o ranking mundial, principal critério de seleção dos atletas participantes da próxima Paralimpíada, e será disputado sob as novas regras que alteraram os pesos de algumas das categorias tanto no feminino quanto no masculino.

O Brasil estará representado no torneio por 18 judocas, sendo 14 dos 15 que foram a Paris no ano passado. Confira a lista de convocados da Seleção para a Copa do Mundo de Tblisi:


"Será uma competição muito importante para os atletas se adaptarem aos novos pesos e observarem seus adversários", aposta o sensei Jaime Bragança, um dos treinadores da Seleção Brasileira.

O judô paralímpico já havia passado por uma importante transformação em 2022, quando os atletas cegos totais e de baixa visão, que até então competiam juntos, foram separados em duas classes (J1 e J2) e passaram a lutar separadamente de acordo com o grau de deficiência visual. Desta vez, a IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) mexeu apenas nos pesos. Entenda como era e como vai ficar:

Feminino (adulto)

Como era: 4 pesos, tanto para a classe J1 (cegos totais) quanto para a J2 (baixa visão).

-48 kg

-57 kg

-70 kg

+70 kg

Como fica: seguem 4 pesos para ambas as classes (J1 e J2).

-52 kg

-60 kg

-70 kg

+70 kg

Masculino (adulto)

Como era: 4 pesos, tanto para a classe J1 (cegos totais) quanto para a J2 (baixa visão).

-60 kg

-73 kg

-90 kg

+90 kg

Como fica: seguem 4 pesos para ambas as classes (J1 e J2).

-70 kg

-81 kg

-95 kg

+95 kg

Vale destacar que este ano reserva também o Campeonato Mundial, em Astana, no Cazaquistão, de 13 a 15 de maio, e algumas etapas do Grand Prix da IBSA, incluindo uma em São Paulo, entre os dias 9 e 15 de dezembro.

No total, o judô já rendeu ao país 33 medalhas na história dos Jogos Paralímpicos, sendo nove ouros, 11 pratas e 13 bronzes.

Renan Cacioli - Comunicação CBDV



sábado, 20 de julho de 2024

Brasil conquista mais duas vagas no judô e aumenta recorde de participação em Paris 2024

A sul-mato-grossense Kelly Kethyllin Victório posa para foto no pódio do Parapan de Jovens em Bogotá 2023 
Foto: Ale Cabral / CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio da sua diretoria de Esporte de Alto Rendimento, informa nesta sexta-feira, 19, o recebimento e aceitação de convites nominais enviados pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês), a duas atletas do judô para a disputa dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. A competição acontece de 28 de agosto a 8 de setembro, na França.

A sul-mato-grossense Kelly Kethyllin Victório, da classe J2, foi uma das judocas convidadas. Entre suas conquistas, está a sua medalha de ouro no Parapan de Jovens em Bogotá 2023.

A paraense Larissa Oliveira, da J1, foi a segunda atleta convidada. Ela conquistou o bronze no Pan-Americano da modalidade do Canadá em 2022.

Com isso, a delegação brasileira será ainda maior e aumentará o recorde de participação na história dos Jogos Paralímpicos fora do Brasil. Agora são 253 atletas com deficiência na competição na capital francesa. Ao todo, também foram convocados 17 atletas-guia (sendo 16 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.

Ao todo, a delegação brasileira contará com 276 participantes em Paris. Essa já é a maior delegação brasileira convocada para uma edição dos Jogos fora do Brasil. Antes, a maior equipe nacional era de 259 convocados em Tóquio 2020. O recorde de participantes do país foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil sediou o megaevento e contou com 278 atletas em todas as 22 modalidades já classificadas automaticamente.

Terceira modalidade que mais trouxe medalhas para o Brasil na história dos Jogos Paralímpicos, com 25 pódios (cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes), o judô contará também com a ida da paulista Alana Maldonado (classe J2), primeira mulher medalhista de ouro do Brasil na modalidade (em Tóquio 2020), e do paraibano Wilians Araújo (J1), campeão mundial em 2022.

Na história dos Jogos Paralímpicos, o Brasil já conquistou 373 medalhas (109 de ouro, 132 de prata e 132 de bronze), ou seja, está a 27 conquistas do seu 400º pódio no evento. Na última edição, Tóquio 2020, o país fez a sua melhor campanha com 72 medalhas no total, a mesma quantidade obtida nos Jogos do Rio 2016. Destas, 22 foram de ouro, superando as 21 de Londres 2012. Ainda foram mais 20 pratas e 30 bronzes no Japão.

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