quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

FIJ: A aposentadoria de Rosi vem direto do coração


Rosi Campos tem sido observada e admirada no cenário mundial tanto como atleta quanto como treinadora. Em todas as funções assumidas, ela se entregou totalmente à tarefa e mostrou o que realmente significa viver uma vida guiada pela paixão e pela lealdade.

Sua função final para o Brasil tem sido um passo longe da cadeira de treinadores, liderando aspectos técnicos do esporte de sua amada equipe, como Coordenadora Técnica da CBJ, mas em Tóquio Rosi já estava tomando a difícil decisão de se retirar totalmente do esporte de elite para se concentrar mais plenamente no apoio à família, especificamente à mãe, que não está bem há algum tempo. 

Este é o seu anúncio oficial de aposentadoria, em vigor a partir de 14 de dezembro de 2021. Deixamos vocês com suas palavras.

“Tudo começou com uma fuga inocente das aulas da escola da igreja para assistir ao treinamento de judô na academia Ren Sei Kan. Eu tinha 10 anos e não gostava muito das aulas da igreja, mas sim de judô! Esse período parece que foi ontem, mas hoje concluo mais um ciclo da minha vida.

Por 37 anos estive a serviço da Seleção Brasileira de Judô. Aos 15 anos fiz minha primeira viagem internacional para representar nosso país e com orgulho usei o judogi com o emblema do Brasil no peito. Eu estava tão orgulhoso naquela época e ainda sou hoje.

Não imaginava que naquela época estivesse iniciando um relacionamento que se tornaria a paixão da minha vida. Fui atleta de 15 a 31 anos, representei nosso país e o Clube de Regatas Flamengo em 2 Jogos Olímpicos, em Barcelona em 1992 e também em Atlanta em 1996.

Em 2000, minha aposentadoria como atleta veio e fui convidado a fazer parte do conselho técnico nas Olimpíadas de Sydney. Em 2001, assumi a seleção de menores de 18 anos. Em 2002, passei para a equipe sub 21. Em 2005 iniciei uma das fases mais desafiadoras da minha vida, sendo a técnica da seleção sênior feminina.

A migração de atleta para comissão técnica foi um caminho de tensão e muitas provações. Sem a coletividade e o apoio de algumas pessoas, família, clube, CBJ, não teria sido possível permanecer no local. ”


Com Ney Wilson por ocasião de sua aposentadoria.

“O desafio não era apenas trabalhar dentro de uma judoca emergente, mas também por ser eu mesma mulher, uma mulher num desporto que demorou muito a reconhecer o potencial profissional da mulher, a aceitação e as suas aptidões na conquista definitiva do espaço e respeito, com autonomia de atuação independente.

O caminho não foi fácil. A resistência a ter uma mulher à frente da seleção nacional veio de vários lados: treinadores, atletas, dirigentes. Como ninguém chega a lugar nenhum sozinho, lutamos juntos por esse espaço: eu, o Ney Wilson e o Roberto Perilier. Ao longo do caminho, os resultados mostraram que as escolhas estavam certas. Conquistamos as Américas e depois o mundo.

Ter o reconhecimento público e a honra de receber o Prêmio Brasil Olímpico de melhor técnico esportivo individual em 2011 coroou um trabalho que estava realmente apenas começando. Naquela época, alguns objetivos foram alcançados: 7 medalhas nos Jogos Pan-americanos do Rio (Dani Polzin, Erika Miranda, Dani Zangrando, Danielli Yuri, Mayra Aguiar, Edinanci Silva, Priscila Marquês, trabalhando com nossa fisioterapeuta, Roberta Mattar), nossa Sonho olímpico realizado através da bela Ketelyn Quadros e sua medalha em Pequim em 2008 e as portas para o mundo foram abertas em 2010, com a primeira conquista mundial de Mayra Aguiar e Suelen Altheman. ”

With Ketlyn Quadros

“Depois de tantas conquistas inéditas vieram o ouro olímpico de Sarah Menezes em Londres em 2012, o ouro mundial de Rafaela em 2013 e muitas outras medalhas olímpicas e mundiais, ao lado de outras que chegaram bem perto, como a minha Portelinha! (Maria Portela).”

Rosi e Sarah, Londres 2012

Em 2013 ganhei minha medalha de ouro pessoal, pois decidi ser mãe e fui abençoada com os Gêmeos, Ana Clara e Matheus. Ser mãe em meio a um ciclo olímpico foi parte de uma das principais conquistas, onde comprovamos, na prática, que as mulheres possuem todas as credenciais necessárias para ocupar esses cargos. Agora, todas as mulheres que estão chegando e vão chegar já terão a certeza de que é possível ser mãe e ter sucesso como coach.

Já foi pensado o encerramento desta etapa da minha vida, junto com as pessoas que sempre me apoiaram e hoje estou em paz por ter feito o que gostaria de ter feito. Cada passo que superei, cada caminho percorrido na minha carreira faz parte da história do judô feminino. Assistir à transição dessa equipe de gestão para as pessoas experientes que são, capazes de dar continuidade a tudo o que construímos, me dá ainda mais certeza de que faria tudo de novo.

Tenho orgulho de ser uma das mulheres mais bem avaliadas do país, com o 7º dan e também por ter desempenhado um papel tão ativo na conquista de tantas medalhas mundiais e olímpicas.

Os ciclos começam e terminam e neste ciclo ajudei a escrever a história do judô feminino com honestidade, lealdade e determinação. Eu fiz disso o meu propósito de vida. Aceitei críticas, todas respondidas com trabalho.

Já tenho saudades deles, essa é a alegria e os atletas e a equipa e acima de tudo, a sensação de dever cumprido.

Quero agradecer a todos que me deram as oportunidades de que tanto me beneficiei. Sem os atletas os objetivos não teriam sido alcançados. Meus pais Dona Delza e o Sr. Campos me deram a oportunidade de praticar o que eu gostava. Ao meu marido Edmundo agradeço por aceitar o desafio de ser pai e mãe nas minhas inúmeras ausências e à minha família como um todo, ao professor Betão, que me orientou ao longo de todos esses anos no nosso clube do Flamengo, desde minha chegada aos 15 anos. até minha transição para ser um treinador em 2001, eu agradeço muito a todos.

A vida é imprevisível. Planejamos o futuro, mas o resultado nunca prevemos. Saio feliz com o dever cumprido de ter progredido na causa do judô feminino.

O judô feminino brasileiro agora continuará muito bem representado.

Desejo sucesso à minha amiga Andrea Berti, que foi a pioneira e pavimentou esta estrada comigo, e à nossa notável pequena Sarah Menezes quando assumiu como treinadora feminina. Começamos nossa caminhada juntas quando ela tinha apenas 15 anos. É tudo uma questão de amor, entrega e propósito! "

Sarah Menezes, Rosi Campos e Andrea Berti, com a réplica das medalhas olímpicas entregues em cerimônia de aposentadoria no Brasil.

"So come on, let's go, women! Vamos que vamosssss!”

No estilo costumeiro de Rosi, vemos um afastamento emocional dos olhos do público e de seus papéis oficiais, mas o que ela diz sobre o caminho pioneiro que ela trilhou é verdade e sua contribuição é simplesmente gigantesca. Ela deu permissão à comunidade do judô para realmente sentir seu esporte e para celebrar e lamentar com igual presença. Ela fará falta, é claro, mas acima de tudo, ela será lembrada e aprendida com ela. 

Thank you Rosi, obrigada. 


Araras: Associação Mercadante comemora 29 anos.


Em 15 de dezembro de 1992, foi fundada pelo sensei Marcos Mercadante uma das maiores e mais completas academias de judô do Estado de São Paulo, que se tornou uma referência nacional e internacional no decorrer de sua história. 


Desde sua fundação, a Associação Mercadante já coleciona inúmeras conquistas, tanto regionais, como estaduais, nacionais e também internacionais totalizando assim 15.226 medalhas em 1.158 competições de todos os níveis sendo 6.600 de ouro, 3.788 de prata e 4879 de bronze. Além disso, já formou 21 atletas de nível internacional, 46 de nível nacional e também 58 judocas faixas pretas.


"Primeiramente gostaria de agradecer a todos que fizeram e fazem parte da nossa história, minha família, atletas, profissionais, pais, amigos e colaboradores sem vocês nossa história não teria tamanha grandeza. Todo trabalho foi realizado através de muita dedicação e amor ao esporte. Hoje olhando para trás vejo que valeu a pena cada suor, cada lágrima, cada sacrifício, pois hoje me sinto um homem realizado. Parabéns a todos nós!", diz o sensei Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras

Câmara Municipal da Estância de Atibaia entrega moções de reconhecimento a atletas e profissionais do judô


No dia 09 de dezembro, no plenário da Câmara Municipal da Estância de Atibaia, foram entregues moções de reconhecimentoaatletas e profissionaisdo judô de nosso município. Representando o São João Tênis Clube/Associação Paulo Alvim de Judô Atibaia e Secretaria de Esportes da PEA, Thiago Valladão e Luana Oliveira, Roger Fonseca da Seleção Brasileira Paralímpica e Bia Furtado do Esporte Clube Pinheiros.

Elaborada pelo vereador Pi do Judô, em reconhecimento ao empenho desses profissionais e atletas, pela relevância, dedicação e excelentes resultados obtidos noscenários nacional e internacional.

Lembrando sempre que para chegar neste nível, tem que se abster de muitos prazeres da vida e elevar o foco às conquistas do esporte como o de alto rendimento. 

É muito bom saber que Atibaia tem esta excelência de trabalho, que gera tantos resultados positivos dentro da modalidade, no Município, no Estado, no Brasil e no Mundo.

Também não podemos esquecer os resultados de continuidade, onde sabemos que os judocas que daqui saem, levam o DNA fazendo diferença nos grandes clubes que os contratam.

Exemplo disso será entre os dias 15 e 17 de dezembro, onde a Confederação Brasileira realiza na cidade de Pindamonhangaba a seletiva de judô “Projeto Paris 2024”, dentro deste projeto terá quatro atibaienses que representarão seus atuais clubes. São eles: Natália Brígida – 52 kg (SOGIPA), Bruno Watanabe – 60kg (Minas Tênis Clube), Beatriz Furtado – 78kg (Esporte Clube Pinheiros) e André Granado + 100kg (Judô São José dos Campos), comprovando assim a continuidade do grande trabalho feito no judô de base da nossa cidade. Os atibaienses estarão torcendo por vocês!

Os judocas agradecem a Concessionária Rota das Bandeiras, Hotel Bourbon Atibaia, Atibaia Residence Hotel & Resort, MT Plus, CORA – Centro de Ortopedia e Reabilitação Atibaia,Centro Universitário UNIFAAT, Oficial Registro de Imóveis. 1º Tabelião de Notas e Protesto, 2º Tabelião de Notas e Protestos de Letras e Títulos, Estruturas Metálicas Ando, Colégio Atibaia, Centro Integrado Atibaia Odontologia, Reabilitação Esportiva Sérgio Nery, Fisioterapeuta Layla Nery, Viação Atibaia São Paulo, Academia R Sette, Preparador Físico Roger Fonseca, Psicóloga – Rubiana Shimoda, Centro Radiológico Atibaia – Alvinópolis, Escola de Inglês - iBoxEnglish – família Alaby, Imprensa de Atibaia e Boletim OSOTOGARI, que acreditam e apoiam o judô atibaiense.

Por: APAJA - Atibaia

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Judô gaúcho classifica mais quatro atletas para a Seleção


A primeira parte da Seletiva Nacional em Pindamonhangaba confirmou mais quatro atletas do judô gaúcho na Seleção Brasileira de 2022. Das sete primeiras categorias em disputa nesta quarta-feira, reservada à disputa do naipe feminino, três judocas do RS ficaram na primeira colocação em suas categorias e uma na segunda, assegurando as vagas na equipe que disputará pontos no ranking olímpico no ano que vem.

“A corrida até Paris começou!” celebrou o sensei Daniel Pires, da Sogipa, ao comentar os resultados desta primeira parte da seletiva. Ao longo do dia, ele viu Jéssica Lima (57kg), Aléxia Castilhos (63kg) e Maria Portela (70kg) irem para o tatame e saírem com suas vagas. As três terminaram a disputa na primeira colocação em suas categorias.

“A Jéssica e a Aléxia mostraram uma superioridade muito grande no peso. A Portela teve um pouco mais de dificuldade e chegou ao poule final depois da repescagem, mas trata-se de uma atleta muito experiente que confirmou a sua classificação”, comentou o professor.

No peso 78kg, o mesmo de Mayra Aguiar, outra gaúcha garantiu seu lugar entre as representantes do Brasil: Nathália Parisoto, do GN União. Ela retorna ao grupo principal depois de dois anos, ao encerrar a seletiva na segunda colocação. “Ela fez uma competição fantástica”, exaltou o professor Rafael Garcia.

Nathalia Parisoto

Na próxima sexta, os atletas do masculino vão para a disputa por vagas na Seleção Brasileira.


Seletiva definiu as judocas que representarão o Brasil em 2022


A Confederação Brasileira de Judô formou, nesta quarta-feira, 15, a Seleção Brasileira de Judô Feminina que representará o Brasil no primeiro ano do ciclo Paris 2024. Depois de um longo dia de competição, 14 atletas - 2 por categoria - foram classificadas para integrar a equipe principal. O resultado final trouxe uma grande renovação para o time brasileiro, que contará com oito estreantes. 

No peso Ligeiro (48kg), Amanda Lima (MG), de 22 anos, passou em primeiro lugar e terá a companhia de Natasha Ferreira (PR), também de 22 anos, ambas novatas na seleção. Gabriela Chibana, que representou o Brasil em Tóquio, não lutou a Seletiva e Nathália Brígida, que também brigou pela vaga do 48kg no ciclo passado lutou no 52kg e não conseguiu se classificar.  

Nessa categoria, os grandes destaques foram Yasmim Lima (RJ), de 25 anos, e Maria Taba (MG), de 22 anos, que levaram a melhor na fase final e se garantiram na equipe principal pela primeira vez. A grande surpresa dessa categoria foi a eliminação precoce de Larissa Pimenta (SP), que representou muito bem o Brasil nos Jogos de Tóquio, mas que acabou caindo na repescagem das eliminatórias para Gabriela Conceição (MG) depois de perder nas quartas para Jaqueline Nascimento (MG).  

O peso leve (57kg) terá a campeã olímpica Rafaela Silva (RJ), que foi dispensada da Seletiva pelo critério de medalhista olímpica no Rio 2016, ao lado de Jéssica Lima (RS), de 24 anos, e da jovem Thayane Lemos (RJ), que ainda é da seleção júnior.  

Aléxia Castilhos (RS), que já era da seleção, defendeu bem seu posto e manteve a vaga para 2022 passando em primeiro lugar na Seletiva. Ela terá a companhia de Tamires Crude (RJ), que retorna à seleção em nova categoria depois de representar o Brasil no peso Leve (57kg). Ketleyn Quadros (RS), que ficou não precisou lutar a Seletiva pelo critério de ter ficado em 7º lugar em Tóquio, e está garantida na seleção.  

O peso médio (70kg) terá a novata Luana Carvalho (RJ), de apenas 19 anos, medalhista de bronze no Mundial Júnior deste ano, e a experiente Maria Portela (RS), que chegou a perder para Luana na fase eliminatória, mas recuperou-se na poule e venceu todas as lutas para se manter na seleção. Luana garantiu sua vaga batendo Ellen Santana (SP) na última luta do quadrangular.  

No meio-pesado, além de Mayra Aguiar (RS), medalhista em Tóquio e, portanto, dispensada da Seletiva, o Brasil contará com a novata Beatriz Freitas (SP), de apenas 19 anos, e pela experiente Nathália Parisoto (RS).  

O peso pesado (+78kg) terá Maria Suelen Altheman (SP), que ficou em 7º nos Jogos de Tóquio, e foi dispensada da Seletiva, ao lado de Beatriz Souza (SP), atual número 2 do mundo, que dominou suas adversárias na Seletiva e manteve sua posição na equipe principal. Camila Yamakawa (MS) retorna à seleção principal fechando o grupo de 18 judocas brasileiras na seleção 2022.  

Essas atletas entram na zona de investimento direto da CBJ e participarão de etapas do Circuito Mundial IJF em busca da classificação para o Mundial de 2022, que acontecerá em agosto. Uma nova Seletiva será realizada em setembro de 2022 para, novamente, formar o grupo de atletas que rodarão o circuito no restante do ciclo.  

 SELEÇÃO BRASILEIRA DE JUDÔ 2022 - FEMININA  

Ligeiro 48kg
Amanda Lima (Minas Tênis Clube/FMJ/MG) - 22 anos
Natasha Ferreira (Sociedade Morgenau/FPRJ/PR)

Meio-Leve 52kg 
Yasmim Lima (Instituto Reação/FJERJ/RJ) - 25 anos
Maria Taba (Minas Tênis Clube/FMJ/MG)

Leve 57kg 
Rafaela Silva (CRFlamengo/FJERJ/RJ)
Jéssica Lima (Sogipa/FGJ/RS) - 24 anos
Thayane Lemos (Instituto Reação/FJERJ/RJ) - 20 anos

Meio-Médio 63kg
Ketleyn Quadros (Sogipa/FGJ/RS)
Aléxia Castilhos (Sogipa/FGJ/RS) - 26 anos 
Tamires Crude (Instituto Reação/FJERJ/RJ)

Médio 70kg 
Maria Portela (Sogipa/FGJ/RS) - 33 anos
Luana Carvalho (Umbra-Vasco/FJERJ/RJ)

Meio-Pesado 78kg
Mayra Aguiar (Sogipa/FGJ/RS)
Beatriz Freitas (Esporte Clube Pinheiros/FPJUDO/SP) - 19 anos 
Nathalia Parisoto (Grêmio Náutico União/FGJ/RS) - 29 anos

Pesado +78kg
Maria Suelen Altheman (ECPinheiros/FPJ/SP)
Beatriz Souza (ECPinheiros/FPJ/SP)
Camila Yamakawa (Clube Sakurá de Judô/FJMS/MS)

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Homenagens à Luiz Shinohara, Rosicleia Campos e Mário Tsutsui na Arena CBJ


Eles lideraram o judô brasileiro na era mais vitoriosa da história da nossa modalidade. Juntos, ajudaram o Brasil a conquistar 14 medalhas olímpicas, 48 medalhas em mundiais e milhares de pódios em Grand Slam, Grand Prix, Continentais.

Silvio Acácio, Rosicleia Campos e Seloi Toti

Luiz Jun Shinohara, Rosicleia Campos e Mario Tsutsui são um patrimônio do judô brasileiro. E, nesta terça-feira, 14 de dezembro, na Arena CBJ em Pindamonhangaba, eles despediram-se da Seleção deixando um enorme legado de ética, respeito e excelência. 

Silvio Acácio, Mário Tsutsui e Seloi Toti

A CBJ, portanto, prestou homenagem a esses grandes treinadores em reconhecimento à história escrita por eles dentro e fora dos tatamis.

Nei Wilson e Luiz Shinohara

Homenagens entregues pelo presidente Silvio Acácio Borges, pela vice-presidente Seloí Totti e pelo gerente de Alto Rendimento Ney Wilson Pereira.

Com informações da Assessoria de Imprensa da CBJ


terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Araras: Associação Mercadante realiza exame de graduação 2021


Na última sexta-feira (10), os judocas da Associação Marcos Mercadante de Judô, realizaram o Exame de Graduação que acontece todo ano. O evento contou com o prestígio dos pais e responsáveis dos alunos, o que contribuiu para um momento ainda mais especial para nossos pequenos.

Promovidos a Faixa Cinza: Bernardo Silva, Carlos Morande Filho, David Silva, David Falcirolli Filho, Diogo Vian, Elias Del Pino, Gabriel Oliveira, Gabriela Ferreira, Helena Martinho, Heloisa Sentinella, Isabella Santos, Isabella Ferrari, Isadora Moura, João Fernandes, João Wandekin, Lara Milhã, Letícia Camargo, Marcelo Silva Filho, Maria Motta, Mateus Souza, Miguel Rezende, Nicoly Borges, Pedro Lopes, Rafael Oliveira, Rian Silva, Rodrigo Privatti e Sophia Gonçalves.  Promovidos a Faixa Azul: Enzo Pelaquim, Isabelly Santos e Pietra Orlandini.  Promovidos a Faixa Amarela: Ana Machado, Ezequiel Pastre, Fabiano Moreira, Isabella Fonseca e Mateus Gabriel.  Promovidos a Faixa Laranja: Ana Silva, Beatriz Torres, João Guedes, João Lima, Oliver Machado, Rafaela Freitas e Tayla Reis.  Promovidos a Faixa Verde: Ana Villa Nova, Elias Rosa, Emanuelle Mascarenhas, Fabiano Barbosa Júnior, Hugo Correa, Isabelle Belmiro, Pietra Alves, Rhuan Alvarinho, Sofia Martinho e Vitor Costa. Promovidos a Faixa Roxa: Ahira Silva, Ariella Silva, Edilson Silva, Evelyn Perez, Igor Lima, Guilherme Santos, Mario Gomes, Nickolas Duarte, Paulo Roveroni e Vitor Leite.  Promovidos a Faixa Marrom: Carlos Macedo, Diego Leite, Eliel Pastre, Isabela Viel, Nicollas Veiga e Pedro Weibel.


“As faixas simbolizam os ciclos de aprendizagem em que cada praticante se encontra. Eventos como este onde a criança se sente realizada e reconhecida, contribuiu ainda mais para a disposição de continuar aprendendo e evoluindo através desse esporte”, diz Mercadante


"Estou muito feliz em ver a evolução dos nossos judocas. Parabenizo a todos pela troca das faixas, e também aos pais pelo incentivo que dão aos seus filhos. Não tenho dúvidas que todos estão no caminho certo, o caminho do bem e da vitória, tanto dentro, como fora dos tatames", finaliza o mestre kodansha Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras


segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Rio Grande do Sul já tem três atletas confirmados na Seleção Brasileira de 2022


A CBJ definiu critérios para participar da Seletiva Nacional – que ocorre nesta semana –, abrangendo tanto resultados quanto participações em eventos ainda antes da pandemia, além de possibilitar às federações a indicação de um atleta. A meta é, a partir deste conjunto, definir os dois melhores atletas de cada categoria, totalizando 14 no masculino e 14 no feminino, que se juntarão a um grupo de seis atletas que já está garantindo na equipe para a próxima temporada. Dentre eles, os medalhistas olímpicos que atuam no RS: Daniel Cargnin (66kg), Mayra Aguiar (78kg) e Ketleyn Quadros (63kg), todos da Sogipa.

Para definir este primeiro grupo, a CBJ confirmou um lugar na equipe aos medalhistas olímpicos de 2016 e atletas classificados até a sétima colocação nos Jogos de Tóquio, dispensando quem se enquadrar nesses critérios da seletiva. Além do trio do RS, estão Rafaela Silva (57kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Rafael Silva (+100kg).

Os seis aguardam seus novos companheiros de Seleção para as disputas de competições internacionais que valem pontos no ranking olímpico. O circuito mundial inicia no fim de janeiro, com o Grand Prix de Odivelas, em Portugal. Para fevereiro há dois Grand Slam marcados: Paris, nos dias 5 e 6, e Tel Aviv, entre os dias 17 e 19.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


CBJ comunica que Kiko Pereira, Sarah Menezes e Andréa Berti integram a comissão técnica da seleção brasileira


Os treinadores Antônio Carlos “Kiko” Pereira, Andréa Berti e Sarah Menezes serão apresentados pela Confederação Brasileira de Judô como novos integrantes da comissão técnica da seleção brasileira principal de judô para o ciclo Paris 2024, nesta terça-feira, 14, durante a abertura da Seletiva Nacional, em Pindamonhangaba (SP). A CBJ fará ainda uma homenagem especial à comissão técnica do ciclo Tóquio 2020 na mesma ocasião.  

Primeira campeã olímpica do judô feminino do Brasil, Sarah Menezes será a treinadora principal da seleção feminina, ao lado de Andréa Berti, que sairá da seleção júnior para assumir o posto de coordenadora técnica da equipe principal feminina. Na base, Berti trabalhou com a nova geração de judocas que integram a seleção principal atualmente, como Larissa Pimenta e Beatriz Souza, ambas medalhistas em Mundiais Júnior sob o comando da treinadora.  

Já a seleção masculina será comandada por Kiko Pereira, um dos treinadores mais vitoriosos do judô brasileiro, técnico formador do mais novo medalhista olímpico do Brasil, Daniel Cargnin, além da trimedalhista olímpica, Mayra Aguiar, e do bicampeão mundial, João Derly. A japonesa Yuko Fujii, que entrou para história como a primeira mulher treinadora de uma seleção masculina de judô do Brasil, assumirá o posto de coordenadora técnica da equipe masculina para Paris 2024.  

Os técnicos Luiz Shinohara, Rosicleia Campos e Mario Tsutsui, despedem-se da seleção após conquistarem 14 medalhas olímpicas e 48 medalhas em Mundiais no período mais vitorioso da história do judô brasileiro. Eles serão homenageados pela CBJ, em reconhecimento a toda contribuição ao judô brasileiro e em respeito à história escrita nos tatames por esses grandes treinadores.  

ATENDIMENTO À IMPRENSA:

Os novos integrantes da comissão técnica da seleção brasileira de judô estarão disponíveis para falar com a imprensa por meio de coletiva online (Zoom), nesta terça-feira, 14, às 14h (Brasília). 

Os jornalistas interessados devem se credenciar aqui para receber o link de acesso à coletiva.  

PERFIS DOS TREINADORES

Antônio Carlos de Oliveira Pereira “KIKO”
Naturalidade: Porto Alegre, Rio Grande do Sul 
Idade: 53 anos
Graduação: Faixa Vermelha e Branca 7º Dan 
- Técnico do clube SOGIPA (RS) desde 1987
- 6 medalhas olímpicas: Tiago Camilo 2008; Mayra Aguiar 2012/2016/2020; Felipe Kitadai 2012; Daniel Cargnin 20220)
- 5 campeões mundiais: João Derly (2005/2007), Mayra Aguiar (2014/2017) e Tiago Camilo (2007)

Andréa Berti Rodrigues Guedes 
Naturalidade: Santos, São Paulo
Idade: 48 anos 
Graduação: Faixa Preta 5º Dan
- Atleta Olímpica em Barcelona 1992 e Atlanta 1996; Sidney 2000 (atleta reserva)
- Bronze Jogos Pan-Americanos Mar Del Plata 1995
- Técnica das equipes de base do Brasil (2007 - 2021)
- Técnica do Esporte Clube Pinheiros/SP (2009 - 2015)
- 5 medalhistas em Mundiais Juvenis Sub-17 (2 ouros e 3 bronzes)
- 11 medalhistas em Mundiais Júniores Sub-21 (6 pratas e 5 bronzes)

Sarah Gabrielle Cabral de Menezes
Naturalidade: Teresina, Piauí
Idade: 31 anos
Graduação: Faixa Vermelha e Branca 6º Dan
- Campeã Olímpica Londres 2012
- Participações Olímpicas: Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016 
- 3X medalhista de bronze Mundial 
- Bicampeã Mundial Júnior 

Seletiva Nacional - Projeto Paris 2024 começa amanhã com a chegada das delegações femininas.


A partir desta terça-feira, 14 de dezembro, a Arena CBJ em Pindamonhangaba recebe as equipes femininas para o credenciamento e testagem antígeno para a Seletiva Nacional - Projeto Paris 2024. Os sorteios da chave e a pesagem oficial também será na terça-feira.

Na quarta-feira, 15 de dezembro na parte da manhã iniciam-se os combates, com pesagens aleatórias antes do início dos combates.


Na quinta-feira (16) as equipes femininas retornam para casa e as equipes do masculino começam a chegar a Pindamonhangaba. No mesmo dia acontecerão os sorteios das chaves e a pesagem oficial do masculino. Na sexta-feira, 17 de dezembro, acontecem as pesagens aleatórias e o início dos combates.

No sábado, 18 de dezembro, as equipes masculinas retornam para casa.

Este será o último evento oficial da Confederação Brasileira de Judô de 2021.

Clique aqui e confira a programação oficial.

Por: Boletim OSOTOGARI
Fotos: Divulgação - CBJ

Federação Paranaense de Judô divulga atletas que participarão da Seletiva Nacional - Projeto Paris 2024


A Federação Paranaense de Judô, através do departamento de marketing, divulgou a lista de atletas que participarão da Seletiva Nacional - Projeto Paris 2024, que acontecerá entre os dias 13 e 17 de dezembro na Arena CBJ, em Pindamonhangaba, São Paulo.

Os atletas que disputarão a Seletiva Olímpica são:
• Ana Perin – AABB Curitiba
• Bruna Bereza – Judô Tonietto
• Camile T. Farias – Randori/Guairacá
• Luanh Saboya – AABB Curitiba
• Luiz F. Rego – Sociedade Morgenau
• Natasha Padilha – Sociedade Morgenau
• Victor Hugo Sedrez – AABB Curitiba

Técnicos da Seleção Paranaense
• Alan Vieira – AABB Curitiba
• Ana Camargo – Sociedade Morgenau

Árbitro(a) Convocado
• Gabriela Harnisch

A equipe conta com o apoio do Projeto da Secretaria do Estado do Paraná através da Proesporte (O Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte)

Por: Marketing da Federação Paranaense de Judô

Judocas baianos participarão da Seletiva Nacional - Projeto Paris 2024


Os atletas baianos, Paulo Fernando, Fabrício Rodrigues e Diego Santos estão classificados e partiiciparão da Seletiva Nacional – Projeto Paris 2024, que acontece de 14 a 17 de dezembro na cidade de Pindamonhangaba, São Paulo, e encerra o calendário anual da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Baiana de Judô



Os benefícios que o judô pode trazer


O judô é uma das artes marciais mais populares do Japão, senão a mais popular. 
As raízes do judô podem ser encontradas em 1880, durante a era Meiji do Japão, e foi inventado pelo artista marcial e professor KanōJigorō. Jigorō criou o esporte estudando jujutsu e implementando suas próprias técnicas e variantes. Ele chamou a nova variante do jujutsu Kano de Jiu-Jitsu, que mais tarde ficou conhecida como Judo.

Hoje, o esporte é uma das artes marciais mais populares do mundo. A popularidade do judô vai além de um esporte assistido, pois é também uma das artes marciais mais praticadas entre jovens e adultos. Em 1954, a Federação Internacional de Judô foi estabelecida. A IJF, como é comumente abreviada, é a organização internacional de judô preeminente, composta por 200 federações nacionais de todo o mundo. O judô também é um esporte olímpico e está nas Olimpíadas desde os anos 60.

O judô é uma das artes marciais mais praticadas no mundo, e as razões são muitas. Existem vários benefícios pessoais para uma pessoa que pratica judô na vida privada.

Ele constrói disciplina

Para um, como a maioria das artes marciais, ou mesmo dos esportes em geral, a prática regimentada do judô ajuda a pessoa a construir sua disciplina, o que se reflete em outros aspectos de sua vida. Foi demonstrado que as pessoas que participam de artes marciais, ou outros esportes, mostram um maior grau de disciplina em outros aspectos de sua vida, como sua vida pessoal ou profissional.

Os benefícios para a saúde

Praticar judô, ou qualquer esporte que requeira tarefas no corpo, é um grande benefício para a saúde. Aprender uma arte marcial como o judô fornece um exercício disciplinado, que deve ser realizado algumas vezes por semana. Demonstrou-se que esse tipo de treinamento regulamentado e exercícios regulares trazem vários benefícios à saúde.

Ele serve como um ponto de venda

Muita gente, jovem e adulta, tem muita energia reprimida, e para isso o Judô funciona como uma ótima válvula de escape. Principalmente as crianças têm muita energia. Energia que muitas crianças não sabem como canalizar adequadamente, e para isso o Judô é uma ótima saída. A razão para isso é que o principal princípio do judô é o respeito. Essa filosofia rendeu à arte marcial o seu nome, que em japonês significa “maneira gentil”.

Por: JudoInside


domingo, 12 de dezembro de 2021

Projeto Budô realiza seu Bonenkai 2021


A equipe do Projeto Budô realizou neste fim de semana o décimo sexto Bonenkai. Com oitenta participantes, evento foi realizado em uma chácara em Embu-Guaçu, no sábado, 11 de dezembro.

Foi um momento para parar e relaxar, ganhar energias para a próxima temporada em 2022.

Os "judocas do ano" foram premiados um troféu 

Na oportunidade, o professor Vinícius Erchov realizou a premiação das cinco categorias dos "Judocas do Ano", contemplando-os com troféus.


A diversão foi garantida, e os alunos aproveitaram para relaxar e curtir o dia.


O Projeto Budô faz parte da equipe de Sponsors do boletim OSOTOGARI

Por: boletim OSOTOGARI



sábado, 11 de dezembro de 2021

Rafaela Silva vence duas lutas e Valência é bronze na Champions League de judô


Mais uma medalha para o currículo de Rafaela Silva! Neste sábado (11), representando o Valência na Champions League de judô, disputado em Paris, no palco da próxima Olimpíada, a brasileira venceu dois dos seus três confrontos, ajudando a equipe espanhola a conquista a medalha de bronze na competição continental.

O Valência abriu o torneio encarando o SGS Judo, da França, nas quartas de final. Rafaela Silva foi a segunda a entrar em ação no tatame pelo time espanhol. Com 30s de luta, a brasileira conseguiu o waza-ari sobre a francesa Aurore Cabanne. E com pouco mais de um minutos de combate, finalizou o confronto com um ippon. Ao final, sua equipe venceu o duelo por 4 a 1.

Na sequência, na semifinal, foi a vez de o Valência encarar o Galatasaray, da Turquia, em um confronto mais equilibrado. Rafaela Silva encarou Hazret Bozkurt e venceu o confronto com um ippon faltando 1m28 para o fim da luta. Com isso, a brasileira empatou o duelo para o time espanhol, que, entretanto, acabou derrotado por 3 a 2.

Assim, o Valência partiu para a disputa do bronze e teve trabalho contra o Yawara-Neva, da Rússia. A equipe espanhola saiu atrás por 2 a 0, com derrota de Rafaela Silva no golden score diante de Anastasiia Konkina. A brasileira chegou a ter um waza-ari no GS, mas que foi retirado pela arbitragem. Ainda assim, as três últimas atletas do Valência conseguiram virar o confronto e garantir a medalha de bronze na Champions League de judô.

Por fim, vale lembrar que esta foi a sexta competição de Rafaela Silva em apenas 45 dias. Neste intervalo, venceu, então, a seletiva para o Campeonato Brasileiro no retorno oficial aos tatames após dois anos de suspesão por doping, foi bicampeã do Mundial Militar, disputou o Grand Slam de Abu Dhabi e foi campeã do Campeonato Brasileiro e do Torneio Encerramento no Rio de Janeiro.


São Caetano do Sul: Colégio Eduardo Gomes realiza cerimônia de troca de faixas do judô


De 22 a 26 de novembro, as turmas de Judô do Colégio Eduardo Gomes, de São Caetano do Sul, fizeram exames teóricos e práticos para a troca de faixa, em seus respectivos horários de aula.

Após esse período, no dia 02 de dezembro, realizaram-se as Cerimônias de Troca de Faixa. Sob a orientação dos Senseis Marcos Hungaro e Wellington Centeno Gadelha, cerca de 30 alunos, do Nível II ao 9º ano, trocaram suas faixas e tiveram a oportunidade de mostrar aos pais presentes alguns aprendizados que ocorreram durante as aulas.

Por: Instituto Hungaro - Ribeirão Pires


FIJ: Os projetos-piloto estão se preparando

Giulia Quintavalle, campeã olímpica de 2008

Como o World Judo Tour chega ao fim em 2021, a IJF Children's Commission, a IJF Academy e a equipe que trabalha em toda a Europa no projeto Erasmus + SchoolJudo.EU continuam a desenvolver planos, recursos e programas para o lançamento dos projetos-piloto em Itália, Hungria e Eslovênia.

O projeto SchoolJudo, que visa oferecer acesso ao judô para milhares de crianças em todo o continente nos próximos anos, está realmente tomando forma e as primeiras escolas envolvidas estão se preparando para sua primeira introdução ao esquema, na primavera de 2022. 


Eslovênia

Em Ljubljana, há 3 escolas com 3 Entertrainers diferentes (treinadores de judô especialmente treinados) e em cada local há 40-60 crianças prontas para começar. Cada uma das escolas já se envolveu em projetos escolares e fez um teste de tats de judô, mas o objetivo é mudar a abordagem para incluir mais aprendizagem baseada em valores. 

Os valores do judô estão no centro do projeto

Hungria

Na Hungria, a federação de judô está apoiando ativamente o projeto e contratou uma escola e um Entertrainer para o piloto. Eles continuam a se comunicar com outras escolas com o objetivo de aumentar a oferta.

Itália

Na Itália, um Entertrainer muito especial participou do projeto. Giulia Quintavalle foi campeã olímpica em 2008 em Pequim. Formada em ciências e com vasta experiência em judô de alto rendimento e também em coaching, ela é uma ótima adição ao time. A sua participação está ligada a alguns critérios específicos do projeto, para fazer parte da carreira de atletas de elite à medida que avançam desde a fase competitiva. Fornecer caminhos significativos para esse judoca de alto nível é importante e vai criar um burburinho entre os pais e filhos do braço italiano do projeto.

Ruben Houkes, ele próprio campeão mundial e Presidente da Comissão, está satisfeito por ver que em cada um dos países existe um impulso positivo para cumprir todos os critérios definidos no início. Como um todo, tanto os objetivos quanto os resultados servem para provar que o judô é realmente mais do que esporte.

“Onde estamos agora e a forma como esses pilotos estão sendo desenvolvidos se ajusta à visão do projeto. Estamos baseando este projeto em projetos escolares existentes nos 3 países, adicionando uma camada de apoio e educação no topo, a fim de implementar uma visão, alavancando os valores e adaptando e melhorando a entrega. O judô está se tornando, ainda mais claramente, um veículo para as crianças aprenderem em um ambiente coerente e divertido e transferirem essa incorporação de valores em suas vidas adultas ”.


Os pilotos estão previstos para março de 2022. 



sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Publicamos a revista Simplesmente JUDÔ #19. Confira!


Simplesmente JUDÔ #19 publicada! Há seis meses contínuos publicamos uma nova edição da revista cumprindo nosso compromisso com a modalidade. E mesmo com as restrições sanitárias, a modalidade cumpre todos os protocolos e segue com força total nos eventos e competições! E então, muita matéria para compilar, editar e compartilhar.

Nesta edição temos notícias sobre Campeonato Mundial Veteranos, Campeonato Mundial de Kata, Campeonato Mundial Militar, Campeonato Brasileiro Sub 21 e Grand Slam de Baku. E como tradição da revista, a capa sempre é um atleta da seleção brasileira. Nesta, o homenageado é o judoca Daniel Cargnin. 

Clique aqui e leia a revista na plataforma ISSUU

Clique aqui e baixe a versão PDF

Simplesmente JUDÔ, a revista 100% digital do Boletim OSOTOGARI

Por: Boletim OSOTOGARI


quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Seletiva Nacional Projeto Paris 2024: CBJ divulga oficialmente a Lista de Inscritos e Programação


A CBJ divulgou a lista de inscritos, a programação pré-evento e a programação oficial da Seletiva Nacional Projeto Paris 2024 que acontecerá de 13 à 18 de dezembro na Arena CBJ, no Hotel Colonial em Pindamonhangaba, São Paulo.

Clique aqui e confira a programação pré-evento
Clique aqui e confira a programação oficial
Clique aqui e confira a lista de inscritos

Por: CBJ


RIo Grande do Sul: Madura, Ketleyn quer “usufruir” do novo ciclo no rumo a Paris


A caminhada é longa, mas Ketleyn Quadros conhece o caminho. Primeira judoca brasileira medalhista olímpica, ela voltou a competir nos Jogos após 13 anos, em Tóquio. E encerrado o torneio no país-berço da modalidade, ela voltou aos tatames já direto no pódio, conquistando o bronze no Grand Slam de Abu Dhabi.

Experiente e disposta a evoluir luta a luta, ela projeta o novo ciclo olímpico que se abre nesta entrevista à Federação Gaúcha de Judô. Destaca que, por ser menor, o período será mais intenso e exigente. Ainda assim, ela dá um chega para lá na pressão: “Vou usufruir e aproveitar o melhor que eu puder”. Paris, afinal, pode ser logo ali.

Qual foi a importância para ti de subir ao pódio na primeira competição disputada após os Jogos Olímpicos?
Eu fico muito feliz com o resultado. A gente vem de um ciclo duro e longo, de cinco anos, fora todo o turbilhão de pandemia. Voltamos das Olimpíadas e tivemos uma folga de quase 40 dias, um período inédito. Esse resultado veio numa excelente hora, superimportante, mostrando que o trabalho está em dia, mesmo a gente ainda não estando no ritmo que acredita ser o ideal, porque sempre procuramos estar melhor e melhor. Voltar de uma competição em seguida de uma Olimpíada é supergratificante para mim, sinônimo de caminho certo. Agora é continuar trabalhando para novos desafios e estar sempre pronta. Já foi uma medalha pensando no novo ciclo, mesmo sabendo que é um passo de cada vez até chegar no objetivo maior, que é a classificação aos Jogos Olímpicos.

Aliás, foi o teu segundo pódio em três Grand Slam no ano. Existe uma tática e um trabalho diferente pensado para esta competição, que é maior?
Graças a Deus eu faço parte de um clube extremamente voltado ao alto rendimento. Lógico que respeitando a diferença de experiências. Treinamos com colegas que ainda estão neste período de seletivas e em busca de seu destaque internacional. Para mim, esse é um grande diferencial: você realmente se preparar para competições fora, com seus possíveis adversários. Ter a oportunidade de estar treinando te deixa mais preparado, é essa a tática. Isso é superimportante. A tática está também nos nossos preparadores. Temos uma equipe multidisciplinar que faz a programação específica para a necessidade de cada atleta e de cada competição. A periodização é superimportante para que a gente chegue no resultado almejado. Foco, técnica e preparação!

Você é uma atleta com uma grande história do judô brasileiro. Tanto por ser a primeira medalhista olímpica, quanto por voltar aos Jogos mesmo depois de tanto tempo. E para este novo ciclo, o que esperar e projetar?
Eu entrei na Seleção Brasileira na minha época de atleta júnior, que coincidiu com a época que eu fui medalhista olímpica. Eu era muito jovem quando fui medalhista olímpica, numa época que ainda estava em formação. Desde então sempre representei a Seleção. Ter ficado fora de Londres e Rio só me serviram de aprendizado. Eu disputei a vaga para essas Olimpíadas, mas as minhas adversárias foram melhores do que eu, apesar de estar pronta e preparada. Mas isso não me desanimou. Continuei treinando e me preparando. O sonho sempre foi olímpico e tive a paciência para as coisas acontecerem no seu devido momento. Fiquei muito feliz de voltar a lutar nos Jogos Olímpicos depois de 13 anos, que passaram tão rápido que nem percebi. Foi um tempo de muito trabalho e aprendizado. Esse foi o meu processo. Eu tenho muito orgulho da minha história do que venho construindo e me tornando. Hoje eu me enxergo como uma atleta psicologicamente mais madura. Encaro as dificuldades com mais leveza isso me leva aos resultados. A minha expectativa para esse novo ciclo é realmente usufruir e aproveitar o melhor que eu puder. Eu tenho muita qualidade de vida dentro da minha modalidade, não tendo cirurgias ou problemas de peso, então a expectativa é essa: enquanto fizer sentido para mim – o que está fazendo agora – eu continuo firme e forte e me preparando para os próximos desafios.

A propósito: o que muda na rotina de treino e planejamento para um ciclo olímpico mais curto e quais as tuas metas para a próxima temporada?
Primeiramente, tenho que estar com o pé no chão. São três anos, mas mesmo assim são anos duros. Um ano a menos quer dizer trabalho mais intensificado. Tem que estar atenta aos detalhes e há a necessidade de aprendizado muito mais rápido. O planejamento continua sendo forte na periodização e em cada desafio e cada etapa. A gente precisa passar por seletivas. Nesse ano até fiquei de fora, mas ano que vem tem seletiva para os atletas que não ficarem até quinto no Mundial. Ainda existem muitas competições até chegar nos Jogos Olímpicos. Temos entre oito a nove Grand Slam por ano, seletivas nacionais, Mundiais. O meu objetivo principal para este ciclo é ter um passo de cada vez, cada luta de cada vez e as coisas vão acontecendo. A construção para uma vaga olímpica é o processo. E o processo é agora. Com isso que me preocupo todos os dias, procurar estar bem e fazer cada dia mais e melhor.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


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