sábado, 30 de outubro de 2021

Rafaela e Willian são campeões mundiais militares e Brasil tem seis medalhas no primeiro dia de competição

Pódio do 57kg com dobradinha de Rafaela Silva e Jéssica Lima.

O judô brasileiro começou muito bem sua campanha no Mundial Militar, que acontece neste final de semana, na cidade Bertigny Sur Orge, na França. Dos oito judocas brasileiros que lutaram neste sábado, 30, primeiro dia de competição, seis foram ao pódio. Destaque para Rafaela Silva (57kg) e Willian Lima (66kg) que se sagraram campeões mundiais. Jéssica Lima (57kg) foi prata, enquanto  Amanda Lima (48kg), Aléxia Castilhos (63kg) e David Lima (73kg) ficaram com bronze 

Campeã no Rio, em 2018, Rafaela foi impecável na busca pelo bi, vencendo todas as suas três lutas por ippon. Primeiro, passou por Lisa Grabner, da Áustria, e, na semifinal, venceu Anna Kuczera, da Polônia.  

Do outro lado da chave do peso leve (57kg), Jéssica Lima também brilhou e superou três adversárias para chegar à final contra sua compatriota. Bateu Luana Martinez (ESP), Mariia Skora (UKR) e Veronique Mandeng (FRA).  

Na final, Jéssica começou melhor que Rafaela, conseguindo imobilizá-la por cinco segundos até que a campeã olímpica conseguisse se defender, evitando o waza-ari. A luta seguiu aberta e Rafaela conseguiu um contra-golpe que valeu um waza-ari. Com a vantagem e a experiência a seu favor, Rafa administrou a luta e conseguiu finalizar o combate com um ippon para se sagrar bicampeã mundial militar de judô.  

Já o caminho do ouro de Willian Lima começou com vitória sobre Abrek Naguchev, da Rússia, nas quartas-de-final. Em seguida, o brasileiro venceu o anfitrião Reda Seddouki, da França, por ippon, e chegou à decisão, onde bateu outro russo, Alim Balkarov, com um waza-ari, no golden score, em luta bastante tensa.  

Bronzes  

AS outras três medalhas brasileiras no dia foram bronzes conquistados por Amanda Lima (48kg), Aléxia Castilhos (63kg) e David Lima (73kg).  

Amanda estreou com vitória sobre  Prart Muthubandage, do Siri Lanka, e caiu na semifinal para a russa Irina Dolgova, número 14 no ranking mundial IJF. Na luta pelo bronze, a adversária da brasileira não se apresentou e Amanda venceu por fusen-gachi. O ouro do ligeiro feminino ficou com a francesa Shirine Boukli, que bateu Dolgova na final. O segundo bronze foi para Jaqueline Springer, da Ástria. 

Já Aléxia, venceu Gaetanne Deberdt (FRA), na primeira rodada, e caiu para a eslovena Andreja Leski, nas quartas. Na repescagem, a brasileira bateu Acharige Biyagama (SRI) e, na luta pelo bronze, superou Anastasiia Antipina (UKR), por ippon.  

Entre os homens, David Lima (73kg) pegou uma das maiores chaves do dia e precisou de cinco lutas para ficar com a medalha. Venceu Evgenii Prokopchuk (RUS), na estreia, e caiu para Dami Szwarnowiecki (POL), nas quartas. David recuperou-se na repescagem, com vitórias sobre Nader MEsha (PLE) e Nabaei Meysam (IRI) até bater Wiktor Mrowczynski (POL), na disputa pelo bronze.  

O Brasil ainda teve o quinto lugar de Bruno Nascimento no ligeiro masculino (60kg). Ele venceu Bekirbek Morgoyev (UKR) por ippon, nas quartas, mas caiu para Jolan Florimont (FRA), na semifinal. Na luta pelo bronze, Bruno foi superado por Daniel Leutgev (AUT), por ippon. 

Tamires Crude (63kg) também lutou neste sábado, 30, mas parou na repescagem e ficou em 7º lugar na classificação final.  

OURO

Willian Lima (66kg)

Rafaela Silva (57kg)

 PRATA

Jéssica Lima (57kg)

BRONZE

Amanda Lima 48kg 
Aléxia Castilhos (63kg)
David Lima (73kg) 

5º LUGAR

Bruno Nascimento 60kg 

7º LUGAR 

Tamires Crude (63kg) 

TRANSMISSÃO AO VIVO 


5h - Preliminares

11h - finais

Domingo: 70kg, 78kg, +78kg, 81kg, 90kg, 100kg e +100kg 


Mundial Militar de Judô: Resultados do primeiro dia


O primeiro dia do 40º Campeonato Mundial Militar de Judô do CISM terminou, em Brétigny-sur-Orge, com um resultado muito positivo para os atletas medalhistas, por um lado, e para os organizadores do evento, por outro.

O Coronel Stefan Marginean, Chefe da Comissão Militar da IJF, representando a Federação Internacional de Judô no local, tinha muito que se contentar, "Em primeiro lugar, devo sublinhar a organização muito tranquila deste 40º Campeonato Mundial, que não recebeu apenas o apoio de as autoridades militares, é claro, mas também contaram com o forte apoio das autoridades civis francesas e do prefeito da cidade de Brétigny-sur-Orge, bem como da França Judo (Federação Francesa). Este é um grande indicador de sucesso .


Hoje assistimos a uma competição muito forte e de nível muito alto. Muitos dos atletas inscritos também são regulares no World Judo Tour e não é surpreendente, portanto, que o nível deste campeonato seja tão bom. ”

Para Stefan Marginean, a explicação é clara: "Por muitos anos, primeiro como Diretor de Esportes do CISM e depois como Chefe da Comissão Militar da IJF, insisti em convencer os Estados membros do CISM da importância do judô. Este esporte é um ideal ferramenta de preparação e treinamento das Forças Armadas, é também uma ferramenta de desenvolvimento e uma arena onde os atletas podem brilhar.


Hoje o nível deste campeonato é forte porque conseguimos convidar os países membros a trazer seus atletas de mais alto nível para as forças armadas. A França é um bom exemplo, mas eu também poderia citar o Brasil e tantos outros países onde atletas de ponta têm contratos no exército. Também os ajuda a seguir sua carreira global de judô. "


A sinergia entre organizadores locais, nacionais e internacionais e a presença de alguns grandes nomes do esporte, garantem o espetáculo. “Mais uma vez gostaria de sublinhar o grande profissionalismo dos organizadores aqui na França. O judô francês é reconhecido mundialmente tanto por sua capacidade de organizar grandes eventos quanto por seus resultados. Aqui temos a combinação dos dois”, concluiu Stefan Marginean .

No domingo, 31 de outubro, a mudança para o inverno não vai atrapalhar a competição e mais uma vez esperamos espetáculo, emoção, respeito e um belo judô.


-48kg
1 BOUKLI Shirine (FRA)
2 DOLGOVA Irina (RUS)
3 FERREIRA DE LIMA Amanda (BRA)
3 PRIMAVERA Jaqueline (AUT)
5 MARAPPULIGE Chamila Dilani (SRI)
5 MUTHUBANDAGE Prarthana (SRI)


-52kg
1 KELDIYOROVA Diyora (UZB)
2 WEILL DIT MOREY Julie (FRA)
3 MOUNIER Cheyenne (FRA)
3 BORODINA Anna (UKR)
5 PIENKOWSKA Karolina (POL)
5 FONSEKA WARNAGE Nadeeshani (SRI)


-57kg
1 LOPES SILVA Rafaela (BRA)
2 COUTO LIMA Jessica (BRA)
3 KONKINA Anastasiia (RUS)
3 KUCZERA Anna (POL)
5 MANDENG Veronique (FRA)
5 PODOLAK Arleta (POL)


-63kg
1 LESKI Andreja (SLO)
2 KRSSAKOVA Magdalena (AUT)
3 DAVYDOVA Daria (RUS)
3 TAIS WILLRICH CASTILHOS Alexia (BRA)
5 ANTIPINA Anastasiia (UKR)
5 BADUROVA Kamila (RUS)


-60kg
1 BARATOV Dilshodbek (UZB)
2 FLORIMONT Jolan (FRA)
3 LEUTGEB Daniel Autriche (AUT)
3 MORGOYEV Bekirbek (UKR)
5 MOAHAMMAD HOSEIN Sheikholeslami (IRI)
5 LUIZ NASCIMENTO MARTINS Bruno (BRA)


-66kg
1 DE SOUSA ELIMA William (BRA)
2 BALKAROV Alim (RUS)
3 NAGUCHEV Abrek (RUS)
3 SEDDOUKI Reda (FRA)
5 GHASSEM Nourizadeh (IRI)
5 POLIAK Matej (SVK)


-73kg
1 REITER Lukas (AUT)
2 AXUS Benjamin (FRA)
3 DIAS LIMA David (BRA)
3 NAGUCHEV Kazbek (RUS)
5 MROWCZYNSKI Wiktor (POL)
5 SZWARNOWIECKI Damian (POL)

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô


Judoca Mayra Aguiar apresenta pela 1ª vez as três medalhas olímpicas e o noivo Leonardo


A gaúcha Mayra Aguiar, 30, é um fenômeno. Ela é a única mulher brasileira a conquistar três medalhas olímpicas em esportes individuais em três edições seguidas dos Jogos. Os três bronzes vieram desde Londres-2012, passando pela Rio-2016 e agora, por último, nos Jogos de Tóquio, que aconteceram em 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus.

Mas a trajetória da Miroca, apelido dado pela mãe Leila Aguiar, começou muito cedo e não foi no judô. Ainda na infância, ela e a irmã Helen praticaram de tudo: natação, atletismo, balé, ginástica e até fizeram parte de um grupo de escoteiros.

Foi aos seis anos de idade que Mayra conheceu o judô, se apaixonou e, desde então, iniciou uma história de amor, suor e conquistas.

A judoca afirma que se encantou com a disputa ao descobrir que competir seria como um elixir que a preencheria numa carreira que ela começava a rascunhar ao lado dos pais.

Aliás, foram muitas viagens pelo interior do Rio Grande do Sul atrás de competições que, algumas vezes, nem chegavam a acontecer por falta de adversárias.

Em uma delas, Miroca viajou mais de 600 km com o pai de Porto Alegre até Uruguaiana e não entrou no tatame por falta de uma atleta da categoria e do peso dela para competir.

Valeu a pena?
A resposta veio mais rápido do que ela e a família Aguiar imaginavam.

A primeira convocação para a seleção brasileira ocorreu em 2004, quando Mayra tinha apenas 14 anos.

Também não demorou mais que um ciclo olímpico para que ela garantisse vaga pela primeira vez nos Jogos. Foi aos 17 anos, na edição de Pequim, em 2008, na China.

De lá pra cá, Mayra foi acumulando ótimos resultados em sequência. Foi duas vezes campeã mundial (2014 e 2017), e só não subiu mais vezes ao pódio em Mundiais e Olimpíadas por causa das inúmeras lesões, além de sete cirurgias.

Mayra Aguiar nas quartas das Olimpíadas [FRANCK FIFE/AFP via Getty Images]

As artes de Miroca
Desde bebê, Mayra já se apresentava uma menina à frente do seu tempo.

Imperativa, inquieta, começou a andar com nove meses. Aos 11, caiu de uma altura de um metro e quebrou o braço, pela primeira vez.

No quintal do condomínio onde os pais vivem até hoje, no bairro Medianeira, em Porto Alegre, Mayra tem muitas histórias pra contar, desde os tempos em que descia as lombas (como os gaúchos chamam as escadas) de skate e bicicleta, até as brincadeiras mais criativas que surgiam na cabeça da caçula da família.

Naquele quintal, Miroca participava de festas, churrascos e, à noite, sofria muito com as dores do crescimento.

“Mayra está acostumada a conviver com a dor desde pequena. É a dor do crescimento. Crescia muito rápido de uma hora para outra. Muitas vezes ela acordava de madrugada gritando de dor, com câimbras, acordava chorando. Eu não tinha muito o que fazer, a não ser massagens na tentativa de aliviar o sofrimento dela”, disse dona Leila Aguiar, que também é arquiteta e professora de artes plásticas, mas não gosta de dar entrevistas.

Casamento à vista
Quem vê Mayra no tatame não imagina o que há por trás daquela cara brava, daquele espírito aguerrido e dos golpes perfeitos e totalmente calculados.

Atrás daquela judoca existe uma pessoa meiga, doce, atenciosa e extremamente carente, como nos confidenciou a irmã Helen Aguiar, hoje assessora e fisioterapeuta de Mayra.

No meio da preparação olímpica, com uma cirurgia que quase a tirou dos Jogos de Tóquio, Mayra teve o coração conquistado pelo também judoca Leonardo Lara Lopes, 22.

Os dois começaram a se falar pelas redes sociais no ano passado e logo no primeiro encontro aconteceu o que eles chamam de paixão fulminante.

Apesar de ser oito anos mais novo que a medalhista olímpica, Leonardo vem batalhando a vida no judô desde a infância na cidade de Campinas, onde morava com os pais.

Mayra Aguiar e o noivo Leonardo Lara Lopes, também judoca 
[Arquivo Pessoal Mayra Aguiar]

Em 2020, por causa da pandemia, chegou a abandonar o esporte, mas o encontro com Mayra não só mudou a vida de ambos.

Ele foi morar em Porto Alegre, conseguiu uma vaga para fazer parte do forte time da Sogipa e, de quebra, tornou-se noivo da maior medalhista olímpica em esportes individuais do Brasil.

Juntos há dez meses, o casal vive um intenso amor. Moram juntos, treinam juntos e, pelo que tudo indica, o casamento é inevitável.

“Todo mundo conhece a Mayra judoca, mas poucos conhecem a mulher espetacular que ela é no dia a dia. Vim pra cá e posso garantir que vivo a fase mais feliz da minha vida. Faço o que amo, o judô, e estou ao lado de uma mulher que me faz muito feliz", disse Leonardo.

"Quando vim pra cá, coloquei na cabeça que tinha que me adaptar à cultura do Rio Grande do Sul. Já tomo chimarrão com ela, com os familiares dela e os amigos. Sei o que significa esse gesto, apesar de ser um mate amargo, na água quente, que, a princípio, não tem gosto muito bom. Mas o que importa é o significado, o estar junto, dividir a cuia, bater um papo e se sentir integrado a fantástica cultura dos gaúchos”, completou.

Diante de tanto amor, perguntamos ao casal quando o casório vai sair. E os dois não titubearam.

“Estou noiva. Olha a aliança. Estamos conversando para [casar em] 2024. Quem sabe na minha quinta Olimpíada e na primeira dele. Se Deus quiser, se a gente for junto, a gente casa lá em Paris mesmo”, disse, empolgada, Mayra.

Já Leonardo é um pouco mais cauteloso quanto à possibilidade de passar o anel da mão direita para a esquerda, e brinca.

“Falei pra ela que o cenário ideal é o seguinte: Primeiro a gente tem que garantir essa vaga, e, como é o meu sonho, buscarei a todo custo. Em seguida, se a gente estiver mesmo competindo nos Jogos, eu caso com ela assim que os dois conquistarem uma medalha. Se isso acontecer, eu saio com ela da Vila Olímpica e casamos na primeira igreja que encontrarmos em Paris”, afirmou Leonardo.

Se depender da Miroca, a filha da dona Leila, vai lutar por ela e por ele para que esse casamento aconteça.

E que não tenha no caminho, nenhum tipo de inseto, especialmente baratas, pois é só disso que a nossa três vezes medalhista de bronze em Jogos Olímpicos morre de medo.

Mayra Aguiar com o bronze conquistado nas Olimpíadas de Tóquio [Getty]

Por: Marcelo Gomes - ESPN






Campeonato Mundial de Surdos de Judô 2021


Os campeonatos mundiais seguem um ao outro. Enquanto este ano já tivemos a oportunidade de acompanhar vários eventos incluindo o Campeonato do Mundo Sênior em Budapeste em Junho, a edição Júnior em Olbia e mais recentemente o Campeonato de Veteranos e Kata em Portugal, e enquanto este fim-de-semana decorre o Campeonato CISM, ao mesmo tempo, o Campeonato Mundial de Judô para Surdos é organizado. O evento acontece em Versalhes, na França, desde quarta-feira, 27 de outubro, e sábado (hoje), 30 de outubro.


Mais informações sobre o Comitê Internacional de Esportes para Surdos - CLIQUE AQUI

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

Guia do Mundial Militar de Judô


O Campeonato Mundial Militar de Judô começa hoje, 30, na cidade de Bertigny Sur Orge, nos arredores de Paris, França. O Brasil será representado por 16 atletas militares. Confira abaixo as principais informações sobre o evento organizado pelo Conselho Internacional de Esportes Militares (CISM)

PROGRAMAÇÃO

4h - Preliminares

11h - finais 

Sábado: 48kg, 52kg, 57kh, 63kg, 60kg, 66kg e 73kg 

Domingo: 70kg, 78kg, +78kg, 81kg, 90kg, 100kg e +100kg 

Terça-feira: Equipes 

TRANSMISSÃO AO VIVO

Tatame 1    Tatame 2     Tatame 3 


SELEÇÃO BRASILEIRA MILITAR DE JUDÔ  

Bruno Nascimento (60kg)
Willian Lima (66kg)
David Lima (73kg)
Guilherme Schimidt (81kg)
Marcelo Contini (81kg)
Rafael Macedo (90kg)
Rafael Buzacarini (100kg)
Leonardo Gonçalves (100kg)
David Moura (+100kg)

Amanda Lima (48kg)
Rafaela Silva (57kg)
Jéssica Couto (57kg)
Aléxia Castilhos (63kg)
Tamires Crude (63kg)
Ellen Santana (70kg)
Beatriz Souza (+78kg) 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Rio Grande do Sul: Mundial Militar começa neste sábado e terá participação de cinco sogipanos


Sede da próxima edição dos Jogos Olímpicos, Paris recebe neste fim de semana o Campeonato Mundial Militar de judô. Cinco judocas da Sogipa participarão integrando a Seleção Brasileira. Ao todo, 11 judocas que integram o Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento às Forças Armadas Brasileiras, representarão o país.

Os sogipanos no evento são Jéssica Couto (57kg), Aléxia Castilhos (63kg); David Lima (73kg), Rafael Macedo (90kg) e Leonardo Gonçalves (100kg).

Para Macedo, o Mundial Militar será a sua primeira competição desde as Olimpíadas de Tóquio. Além de voltar aos tatames de forma competitiva, o sogipano também tem outra motivação para esta disputa: buscar o bicampeonato da categoria. O local da competição traz mais motivação ainda ao brasileiro. “Quero colocar em prática tudo o que venho treinando, quero representar muito bem o Brasil e as Forças Armadas, que ajudam muito os atletas através dos programas de alto rendimento. E, se Deus quiser, defender meu título”, projetou ele, que é 3º sargento do Exército.

David e Jéssica lutam no sábado, enquanto que Rafael, Aléxia e Leonardo enfrentam seus adversários apenas no domingo. Os cinco judocas da Sogipa ainda competem na disputa por equipes que ocorre na terça-feira, dia 2 de novembro.

Além deles, o Brasil será representado por Bruno Nascimento (60kg), Willian Lima (66kg), Guilherme Schimidt (81kg), Marcelo Contini (81kg), Rafael Buzacarini (100kg) e David Moura (+100kg); Amanda Lima (48kg), Rafaela Silva (57kg), Tamires Crude (63kg), Ellen Santana (70kg) e Beatriz Souza (+78kg).

• PROGRAMAÇÃO

4h – Preliminares

11h – Finais

Sábado: 48kg, 52kg, 57kh, 63kg, 60kg, 66kg e 73kg

Domingo: 70kg, 78kg, +78kg, 81kg, 90kg, 100kg e +100kg

Terça-feira: Equipes

• TRANSMISSÃO AO VIVO

Tatame 1    Tatame 2     Tatame 3

CHAVES


Brindes Kimonos Shihan para a troca de faixas 2021. Confira!


Fim de ano chegando e os bonenkais e trocas de faixa seguem a tradição. E para dar um up na cerimônia de troca de faixas 2021 e comemorar a retomada gradativa das atividades, nada melhor do que presentear seus alunos com um brinde.


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Por: boletim OSOTOGARI



quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Judocas brasileiros disputam Campeonato Mundial Militar, neste final de semana, em Paris


As Forças Armadas convocaram 16 judocas para representar o Brasil no Campeonato Mundial Militar de judô, que acontecerá em Paris, na França, de 30 de outubro a dois de novembro. A equipe é formada por atletas que integram o Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento às Forças Armadas Brasileiras.  

O time masculino contará com Bruno Nascimento (60kg), Willian Lima (66kg), David Lima (73kg), Guilherme Schimidt (81kg), Marcelo Contini (81kg), Rafael Macedo (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), Leonardo Gonçalves (100kg) e David Moura (+100kg).  

Já a equipe feminina contará com Amanda Lima (48kg), Rafaela Silva (57kg), Jéssica Couto (57kg), Aléxia Castilhos (63kg), Tamires Crude (63kg), Ellen Santana (70kg) e Beatriz Souza (+78kg).  

A nova seleção militar é bastante renovada em relação ao Mundial de 2018, que aconteceu no Rio de Janeiro e no qual o Brasil conquistou 10 ouros e sete bronzes, liderando o quadro geral de medalhas. Dos campeões daquele ano, apenas Rafaela Silva (57kg) e Rafael Macedo (90kg) poderão buscar a defesa de seus títulos.  

Para Macedo, essa será sua primeira competição desde os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. E o local do Mundial Militar traz mais motivação ainda ao brasileiro.  

“Estou muito feliz em poder voltar às competições após Tóquio, ainda mais na próxima sede olímpica. Quero colocar em prática tudo o que venho treinando, quero representar muito bem o Brasil e as Forças Armadas, que ajudam muito os atletas através dos programas de alto rendimento. E, se Deus quiser, defender meu título, ganhando o bicampeonato mundial militar”, projetou Macedo, que é 3º sargento do Exército. 

Já a campeã olímpica do Rio 2016 retornará às competições internacionais com novo gás após cumprir dois de afastamento dos tatames. No domingo, 24, ela passou por um teste caseiro, vencendo a compatriota Jéssica Pereira na Seletiva Estadual do Rio para o Campeonato Brasileiro Sênior e chegará à Paris ainda mais confiante na busca pelo pódio.  

“Dia 30 de outubro estarei lá, de volta ao tatame e, quem sabe, trazendo uma nova medalha para a Marinha do Brasil”, espera Rafaela, que é 3º sargento pelo Programa Olímpico da Marinha (PROLIM). 

Confira a programação do Mundial Militar de Judô 2021 


Sábado, 30 - Disputas individuais 

Amanda Lima (48kg), Rafaela Silva (57kg), Jéssica Couto (57kg), Aléxia Castilhos (63kg), Tamires Crude (63kg), Bruno Nascimento (60kg), Willian Lima (66kg) e David Lima (73kg).

Domingo, 31 - Disputas individuais 

Ellen Santana (70kg), Beatriz Souza (+78kg), Guilherme Schimidt (81kg), Marcelo Contini (81kg), Rafael Macedo (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), Leonardo Gonçalves (100kg) e David Moura (+100kg).

Terça-feira, 02 - Competição por Equipes 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


A comunidade Kata comemora o Dia Mundial do Judô de 2021


No rescaldo do Campeonato Mundial de Kata de 2021 em Lisboa, Portugal, todos os participantes, atletas e dirigentes reuniram-se para uma discussão final em torno de vários temas relacionados com o desenvolvimento do kata em todo o mundo, mas também para celebrar o Dia Mundial do Judô.


Para Daniel De Angelis, diretor da comissão de Kata da IJF, este seminário foi particularmente importante, “Não esperava tantos participantes. Mais de 80 pessoas estiveram aqui e, portanto, todas as nações presentes nos campeonatos mundiais puderam participar das discussões. A competição já foi um grande sucesso e este seminário só confirma isso.

Tivemos que organizar o seminário no formato COVID, é claro, e isso não atrapalhou as discussões, que foram muito produtivas. Desde 2014, em Málaga, não conseguíamos reunir toda a família kata e foi a primeira vez desde 2018 em Cancún, no México, antes da pandemia, que tivemos a possibilidade de estar juntos em um seminário aberto a todos os participantes.

Estamos realmente muito felizes. Franco Capelletti, presidente da Comissão de Kata da IJF, está muito satisfeito. Gostaria de agradecer a ele e também à Federação Portuguesa de Judô que assumiu o desafio de organizar o campeonato. Eles realmente fizeram um trabalho incrível. Meus agradecimentos também ao presidente Marius Vizer, que nos apoiou e nos permitiu garantir que o kata pudesse continuar a se desenvolver, apesar da situação de saúde global.

Acho que o que mais marca todos os observadores, é a atitude e o rigor que cerca os especialistas em kata. Há um ambiente impregnado de ética que é um prazer ver, mas sobretudo e particularmente neste dia especial para toda a família do judô, uma solidariedade inabalável que emana dos nossos grupos ”.

Michel Huet, Diretor de Coordenação da Comissão de Kata, não poderia concordar mais com as palavras de Daniel De Angelis, acrescentando o comentário: “Tivemos uma excelente participação durante o seminário, assim como aconteceu durante a competição. Dividimos o programa em vários temas:

1 - Apresentação do kodomo-no-kata para crianças nas versões japonesa e francesa. 2 - Um live com o Kodokan do Japão por ocasião da celebração do Dia Mundial do Judô, durante o qual os princípios gerais do judô foram relembrados. 3 - Uma explicação e uma troca sobre as modificações das regras de julgamento do kata, que serão feitas futuramente.

Feliz dia mundial do judô

Também tivemos uma demonstração de Wolfgang Dax-Romswinkle (GER - medalha de prata em ju-no-kata aqui em Portugal) sobre o 'Projeto Educativo Kata'. Esta é uma plataforma que ensinará a jovens e iniciantes o básico do nage-no-kata. O lançamento do projeto está previsto para a primavera de 2022 e segue um pedido de Franco Capelletti para encontrar soluções para popularizar os katas. "

A notável participação e força da comunidade kata brilharam ao mostrar a promessa de participação e sucesso contínuos. Sendo parte integrante da grande família do judô, todos os participantes ficaram felizes por finalmente poderem se encontrar em ótimas condições sanitárias para discutir sua paixão pelo judô. Com esta nota muito positiva e com espírito de solidariedade, todos disseram 'adeus e até breve', esperando que o kata continue a se desenvolver e prosperar. 

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô
Fotos: Gabriela Sabau

Lindoia sediará 2ª Etapa da 6ª edição da Associação Desportiva Regional de Judô (ADR).


A 2ª Etapa do Judô da 6ª edição da Associação Desportiva Regional (ADR) será realizada na cidade de Lindoia em 20 de novembro de 2021. Uma realização da Prefeitura Municipal de Lindoia com o apoio da Bioleve.

Nesta etapa participarão judocas das classes sub7, sub9 e sub11, em formato de festival. O local do evento será o Ginásio Municipal de Esportes de Lindoia.

Participarão desta fase,  judocas das cidades de Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Itapira, Aguaí, Amparo e Lindóia. 

ADR
A Associação Desportiva Regional (ADR) foi criada em 2015, e passou a ter viés formal a partir de 2021, com a aprovação das atas de fundação e a eleição dos cargos diretivos.

As cidades tratadas como fundadoras da ADR são Mogi Mirim, Águas de Lindóia, Lindóia, Aguaí. Serra Negra, Artur Nogueira, Mogi Guaçu, Socorro, Santo Antônio de Posse, Pedreira, Amparo, Holambra e Engenheiro Coelho.

A associação tem entre as funções, promover competições, intercâmbio esportivo entre as cidades e capacitação e seminários ligados ao desporto.

Com a regularização do Estatuto da ADR, agora permite que a associação pleiteie verbas específicas do Governo Estadual e Governo Federal para fomento do esporte nos municípios.

Serviço:
2ª Etapa do Judô da 6ª edição da Associação Desportiva Regional (ADR) 
Data: 20 de novembro de 2021
Horário: 09h
Local: Ginásio Municipal de Esportes de Lindoia

Por: boletim OSOTOGARI


quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Feliz Dia Mundial da Solidariedade do Judô


O grande encontro educacional anual da família do judô, baseado nos valores do judô, é agora. No dia 28 de outubro de 2021, milhões de judocas de todo o planeta se encontrarão física e ou digitalmente, para comemorar o Dia Mundial do Judô 2021. Este ano é o tema 'SOLIDARIEDADE' que foi escolhido e que norteará todas as ações que serão realizadas Fora.


Apesar das dificuldades devido à pandemia COVID-19, a família do judô nunca esteve tão unida para superar essas provações e provou isso da maneira mais bonita possível durante os recentes Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio 2020. Como se a catástrofe não bastasse, o mundo enfrentou outras pragas destrutivas; As crises políticas que jogaram milhares de refugiados nas estradas e as crises climáticas que põem em perigo a própria natureza da vida, continuaram a enxamear sobre nossas cabeças. No entanto, nem tudo é sombrio e há muitos motivos para ter esperança e sonho.

Celebrar a solidariedade entre os povos no âmago de nossas sociedades, para além das diferenças, faz parte desta esperança que a comunidade do judô faz questão de promover.

Em 2020, celebramos o WJD em torno do tema 'Juntos somos mais fortes'. Que melhor tema para completar isso do que o da solidariedade; uma solidariedade que queremos ativa e real.

O envolvimento da Federação Internacional de Judo e de muitas federações nacionais, bem como de sindicatos continentais, em projetos como Judo pela Paz, Judo para Refugiados, Judo para Crianças, Judo para Todos e mais, ilustra este desejo de dizer e fazer, para que O sonho de Jigoro Kano Shihan de criar uma sociedade mais justa não permanece uma utopia.


Com a noção de solidariedade, é importante associar as do altruísmo, da generosidade e da caridade. Sozinhos não podemos fazer muito, mas juntos se torna possível derrubar montanhas.

No dia 28 de outubro de 2021, celebraremos a capacidade da família do judô de se unir em torno de seus valores e de compartilhá-los com o maior número possível de pessoas. Convidamos você, no seu nível, seja no nível individual, seja no do seu clube ou da sua federação, a pensar em solidariedade dizendo a si mesmo que a mão que você estende hoje pode ser a que você precisa amanhã.

Conte-nos sobre seus projetos de solidariedade. Diga-nos o que isso significa para você e envie suas imagens para press@ijf.org para que possamos compartilhá-las com o maior número possível de pessoas. Use as seguintes hashtags em suas redes sociais: #WJD # WJD2021 #SolidarityJudo #judo e marque a Federação Internacional de Judô em suas postagens .

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Freqüentemente, a solidariedade é limitada dentro de um grupo, entre seus membros. Alguns gostariam até de reduzi-lo a um eu que não corresponde ao que o judô nos ensina. No judô, temos o compromisso de atuar juntos na medida em que nossas capacidades de ação permitirem. Falar e agir solidariamente é estar aberto aos outros, é ter uma abordagem filosófica e humanista da sociedade, é dar para receber melhor e assim manter um círculo virtuoso benéfico para todos.

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Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô


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