quinta-feira, 14 de maio de 2020

Podcast do boletim OSOTOGARI: Mas que raios é esse tal de podcast?


O mais novo canal de comunicação do Boletim OSOTOGARI, o Bolecast, um podcast específico para notícias do judô, já está disponível há uma semana. Nosso primeiro episódio foi publicado em sua plataforma original, o Archor, e hoje já conta com mais quatro plataformas disponíveis. Basta escolher a de sua preferência e ouvir os episódios!

Mas que raios é um podcast?

Podcast é um material entregue na forma de áudio, muito semelhante a um rádio. A diferença é que fica disponível para que a pessoa escute quando quiser. Não é um programa ao vivo. Além disso, o conteúdo é criado sob demanda, conhecido como audio marketing.

Atualmente muitas pessoas não têm tempo para ler posts, ebooks ou assistir vídeos. O formato de conteúdo em áudio vem ganhando muitos fãs e simpatizantes, pois é algo muito prático, que pode ser ouvido a qualquer hora do dia, inclusive nos momentos em que se está esperando algo, por exemplo, durante o trajeto no trânsito de casa para o trabalho.

Podemos dizer que os podcasts têm como base o conceito de audio marketing, representando uma boa oportunidade de comunicação, com a proposta de levar mais informação, educar o público, além de produzir materiais que sejam criativos e entretenham o público, em formato de áudio.

Hoje, é muito fácil encontrar podcasts sobre diversos temas em sites e plataformas de áudio, ou seja, é algo que tem cada vez mais fácil acesso para o consumidor.

E para que serve um podcast?

Agora você já sabe o que é podcast. Agora saberá o seu propósito, ou seja, para que ele serve, nos tópicos a seguir.

Compartilhar conteúdo

Podemos dizer que o principal objetivo do podcast é compartilhar conteúdo, simples assim! Na prática, escolhe-se um tema e cria-se um programa ou um episódio para compartilhar o que se sabe sobre esse assunto.

Os podcasts são muito bons para quem tem uma rotina intensa, pois é possível ouvi-lo a qualquer hora do dia, muito diferente de vídeos e textos, em que é preciso parar um tempo e focar a atenção somente no material.

Investir em novas maneiras de entregar conhecimento

A jornada de compras dos consumidores pede que, cada vez mais, seja entregue conteúdo de qualidade, de modo que a empresa possa oferecer um bom conhecimento para o seu cliente. O podcast é uma nova maneira de fazer isso.

Fornecer notícias relacionadas ao mercado

Outra vantagem dos podcasts é que o seu formato favorece muito a propagação de notícias relacionadas a qualquer tema. Sabemos o quanto é importante levar esse tipo de informação para as pessoas.

Como ouvir um podcast?

Sabendo do potencial de um podcast, fica a pergunta: como ouvir? Há diversas maneiras de fazer isso. Criamos uma lista rápida para você entender quais são elas!

Ouvir online no site de quem está oferecendo o podcast

É possível ouvir um episódio do podcast escolhido de maneira online, acessando o site que o fornece, entrando na página de podcasts, que muitas vezes está no blog, e dar o play.

A única limitação dessa opção é que não é possível ouvir offline, pois o dispositivo precisa estar conectado na internet para que o áudio possa carregar e ser tocado.

Plataformas de áudio

Outra maneira muito comum de ouvir um podcast é nas plataformas de áudio, pois muitos deles são disponibilizados por lá. Estamos falando do Spotify, Radio Public, dentre outras plataformas.

Algumas oferecem, inclusive, a possibilidade de baixar o episódio no computador ou no smartphone para ouvi-lo offline. Geralmente, isso depende da aquisição de uma conta premium.

Aplicativos agregadores

Há também um tipo de aplicativo que são chamados de agregadores de podcasts. Nesse caso, as pessoas interessadas podem ouvir no computador ou no smartphone o lançamento de episódios que acompanham de maneira automática.

Há a opção de ouvir direto do aplicativo ou baixar para ouvir depois. Destacamos também que uma das grandes vantagens do podcast é que o seu tamanho não consome muitos dados da internet, como acontece com os vídeos, sendo mais acessível para quem tem internet limitada.

Seguem alguns exemplos de agregadores de podcast: Podcast & Radio Addict, Pocket Casts, WeCast, Overcast, além dos aplicativos nativos dos smartphones.

Por que escutar podcast?

Para aprofundar um pouco mais no assunto, listamos os motivos que tornam o podcast um formato tão atrativo. Confira a seguir!

Ouça em qualquer lugar

O podcast pode ser escutado em qualquer lugar, basta colocar os fones de ouvido e ouvir pelo celular. É uma ótima pedida para aproveitar um tempo que a princípio está sendo desperdiçado ou fazendo alguma atividade entediante, tal como lavar louças, ou serviços específicos de TI (não pude perder a oportunidade de fazer esse comentário...), por exemplo.

Um podcast pode ser ouvido no trânsito, durante exercícios físicos na academia, enquanto se faz a arrumação da casa, na cama, no horário de descanso, enquanto estamos na espera de algum compromisso, dentre muitas outras possibilidades.

São de graça

Outro bom motivo para escutar um podcast é porque é um conteúdo gratuito. Quer coisa melhor do que estudar sobre um assunto sem pagar nada por isso? A maioria dos podcasts que existem hoje são disponibilizados dessa forma, basta apenas apertar o botão de play para ouvi-lo.

Ajudam a economizar tempo

Sabemos o quanto o tempo é mais do que precioso nos dias de hoje, por isso, muitas pessoas estão deixando de lado o consumo de conteúdos que envolvem ler ou assistir, pois precisam priorizar outras tarefas.

São práticos e divertidos

Por fim, destacamos sua praticidade, que torna o acesso ao conteúdo muito fácil. Basta ter um aplicativo no celular, escolher o assunto que queira saber mais a respeito e ouvir ou baixar um episódio que fala do tema.

O Bolecast já possui seu primeiro episódio e o segundo já está a caminho. Levaremos informações do judô até você, para que possa ouvir a qualquer hora e em qualquer lugar.

Então, escolha uma das cinco plataformas de áudio que já estão disponíveis com o Bolecast e ouça!


Por: Boletim OSOTOGARI



Judô baiano ganha mais 10 kodanshas em 2020 e a primeira mulher kodansha baiana


O judô baiano contará com mais 10 kodanshas em 2020, celebrando ainda a promoção da primeira kodansha mulher da Bahia. A Comissão Nacional de Graus, da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), em consonância à avaliação realizada pela Comissão Estadual de Graduação e pela Federação Baiana de Judô (Febaju), aprovou os currículos e confirmou a promoção ao sexto Dan dos senseis Angel Peleteiro, Antônio Nabuco, Ciro Pinto, Cristiane Pinto, Dalmacio do Carmo, Francisco Neto, Luis Edson, Paulo Latif, Vladson de Matos e Ricardo Santos.

“Em 2020 lançamos a campanha ‘Judô com Elas’ e a promoção da sensei Cristiane Pinto é a celebração de um caminho de equidade e de avanço. Recebemos a notícia, destacando e incentivando que as judoístas baianas galguem novos espaços e novas conquistas”, comemora o presidente da Febaju, Marcelo Ornelas.

A cerimônia de entrega da nova outorga ainda terá data confirmada pela CBJ, sendo aguardando o retorno do calendário, visto a pandemia do Novo Coronavírus.

“O Kodansha é um título de alta graduação, específico do judô e a Bahia ganha em qualidade e experiência para evolução da modalidade. Os nossos kodanshas têm a missão de difundir os princípios filosóficos e educacionais do judô, o que engrandece o judô, o esporte, os nossos atletas e suas famílias. São dez nomes de referência para a Bahia”, finaliza Ornelas.

Thaís Brandão
Assessoria de Comunicação da Federação Baiana de Judô (FEBAJU)

Logo mais, às 15h, mais uma live do judô veteranos.


Hoje, 14 de maio, às 15h, tem live "Preparação Física para Atletas Veteranos de Judô", entre os professores Toni Martins e Alexandre Leocárdio.

A live acontecerá no Instagram @tonimartinspersonal

Por: Boletim OSOTOGARI

Em videoconferência, COB, CBJ e federações estaduais de judô debatem políticas de combate e enfrentamento ao assédio no esporte


Um encontro virtual realizado nessa terça-feira, 12, por meio de plataforma digital de videoconferência, reuniu treinadores de judô, gestores do Comitê Olímpico do Brasil, da Confederação Brasileira de Judô e diversas Federações estaduais de judô para dialogar sobre políticas de combate e enfrentamento ao assédio e abuso sexual no esporte. 

A iniciativa veio de um pedido da Federação de Judô do Mato Grosso do Sul, que vem realizando uma série de palestras online para seus filiados durante o período de pausa forçada pela quarentena. Dada a relevância e abrangência do tema, a CBJ abriu a ação para as demais Federações e contou com o apoio de especialistas do COB, que lançou em março deste ano, o curso online de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e Abuso no Esporte. 
 “Acredito ter sido sensacional. O tema é muito relevante nos dias atuais e vem contribuir no sentido de fortalecer os conceitos morais, éticos de todos”, elogiou José Ovídio, presidente da Federação de Judô de Mato Grosso do Sul. “Agradecemos ao presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, e também ao presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, por terem nos proporcionado esse momento ímpar.”

Soraya Carvalho, gerente no Instituto Olímpico Brasileiro, braço educacional do COB, e a advogada do Comitê, Alessandra Nóbrega, foram as responsáveis por conduzir o workshop e tirar dúvidas dos participantes. 
O objetivo do bate-papo foi mostrar aos profissionais envolvidas com o Judô as maneiras pelas quais o assédio e o abuso podem se manifestar no meio esportivo, como reconhecer os sinais e qual a melhor maneira de enfrentar essas situações.
"O abuso e o assédio estão presentes em todos os esportes e em todos os níveis. Não existe um esporte mais suscetivel que o outro. E o assédio e o abuso, as violências, podem acontecer desde o esporte lá na sua iniciação, até o esporte de alto rendimento", alertou Soraya Carvalho, durante a transmissão. "Por isso, a implementação de princípios gerais de segurança é cada vez mais importante e urgente quando a gente pensa em promover um ambiente seguro, acolhedor e respeitador para todos."
A palestra virtual contou com a presença de cerca de 70 pessoas e está disponível no Youtube da FJMS, onde já contabiliza 251 visualizações. ASSISTA NO VÍDEO ABAIXO. 
Diversos presidentes de Federações também acompanharam a palestra, como Nédio Henrique Pereira (FMJ), Jucinei Costa (FJERJ), Adriano Lins (FAJ), Alcindo Campos (FPAJU), Josmar Amaral (FEGOJU), Marcelo Frazão (FECJU), Reginaldo Fonseca (FPIJ) e Tibério Maribondo (FJERN).  
Curso de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e Abuso no Esporte (PEAAE)
O Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), setor de educação do Comitê Olímpico do Brasil, lançou no início de março o curso de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e Abuso no Esporte (PEAAE). O workshop é oferecido gratuitamente, através do formato de ensino à distância (EAD), contendo uma carga horária de 30 horas.
Com cerca de 3.000 alunos até o momento, o curso tem o objetivo de conscientizar atletas e profissionais envolvidos com o esporte a como reconhecer e enfrentar as práticas de assédio e abuso sexual no ambiente esportivo, afim de promover um ambiente mais seguro e acolhedor para todos.
Para se inscrever no curso, basta clicar AQUI
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Daqui a pouco tem Live de Veteranos. Acompanhe!


Hoje, às 10h, acontece a live com os professores Bento Filho da FECJU e Cristian Cezário coordenador nacional dos veteranos.

A live acontecerá no Youtube, no canal da FECJU.

Por: Boletim OSOTOGARI


Hoje tem live sobre Judô Inclusivo, às 20h.



Hoje, quinta-feira, (14/05) iremos bater um papo sobre judô inclusivo e os desafios e possibilidades da pessoa com deficiência com os professores Felipe Vasconcelos, de Alagoas e Ricardo Lúcio, do Espírito Santo.

Vamos entender como o movimento se iniciou e ganhou o mundo chegando até o Brasil e de que maneira vem ocorrendo a prática do judô por pessoas com deficiência e os benefícios que o esporte proporciona para os praticantes.

A live acontecerá no Instagram @vasconcelos_felipe, a partir das 20h.

Participe, contamos com a sua presença!

Por: Junior Suraci


quarta-feira, 13 de maio de 2020

Kimonos Shihan: Kimonos e acessórios de judô


A Shihan , empresa fundada em Abril de 1989, há 18 anos no mercado, produzindo artigos esportivos no segmento de lutas (artes marciais ) tendo como idealizadores os Srs. Antonio Dias Toledo e José Jorge Cougo , ambos com uma longa experiência de mais de 26 anos , vem criando e inovando seus produtos para atender as necessidades de atletas competidores e também aqueles que recentemente iniciaram suas atividades esportivas, sendo esses cada vez mais exigentes na aquisição de seus produtos direcionados para prática de suas modalidades e nos impulsionando cada vez mais para chegarmos no patamar de superior qualidade.

A Shihan faz parte da equipe de sponsors do Boletim OSOTOGARI

Kimonos Shihan, a marca da conquista! 

Por: Boletim OSOTOGARI

FIJ: A exceção sueca


Enquanto metade do mundo está confinada devido à pandemia do COVID-19, a Suécia favoreceu recomendações simples em detrimento de medidas obrigatórias. Uma estratégia controversa para este país, de 10,3 milhões de pessoas, que teve 2.000 mortes por COVID-19 em 24 de abril. Transporte público, cafés, restaurantes e pavilhões esportivos ainda estão em operação; Uma dádiva de Deus para o vice-campeão europeu belga Sami Chouchi, que se viu preso em Estocolmo antes do fechamento das fronteiras.

A Suécia continua sendo o único país da Europa a não sucumbir ao confinamento e Sami CHOUCHI é sem dúvida um dos poucos judocas que continua treinando quase normalmente.

"Cheguei a Estocolmo no dia 10 de março para me juntar à minha esposa e minha filha de três meses. Deveríamos partir juntos para a Bélgica, no final de março. A situação do COVID-19 alterou minha agenda. Minha DTN, Cédric Taymans, falou com o técnico sueco Robert Erikssonn, que me ofereceu para participar de um curso de treinamento com a equipe nacional sueca no início de abril e tudo aconteceu naturalmente. Hoje acho que tenho muita sorte. Treino no centro olímpico de Boson e 10 dias atrás eu estava fazendo uma sessão de judô todos os dias! ”

O governo sueco realmente sugeriu a todas as federações esportivas que restringissem o acesso a instalações e atividades. Não há obrigação. Este reino escandinavo optou por recomendações e responsabilidade do cidadão. Como resultado, a maioria dos clubes de judô fechou suas portas.

Sami continua: "Mas posso continuar minha preparação física, em uma grande sala de ginástica, com oficinas específicas de judô, luta e kumikata. Somos seis no total e respeitamos o distanciamento social. Além das duas sessões diárias, estamos tudo muito sério e ficamos em casa e não assumimos riscos desnecessários. ”

Aos 27 anos, Sami CHOUCHI aproveita esse período de confinamento para retornar ao nível mais alto na categoria de -81 kg, onde agora é superado pelo jovem Matthias Casse, medalhista de prata no mundo em 2019. Sami treina com Robin Pacek, medalhista de bronze no último Grand Slam em Dusseldorf em -81kg, mas também Joakim DVARBY, o -100kg, além de dois juniores. "Esta é a ocasião para eu voltar à corrida para as Olimpíadas de Tóquio. Fiquei ferido e tive tempo de me recuperar e também aproveito o tempo com minha esposa e minha filhinha".

As únicas duas restrições aqui na Suécia são as reuniões de mais de cinquenta pessoas e visitas às casas dos idosos. Quanto ao resto, o governo pediu uma boa cidadania, pedindo a todos que assumam a responsabilidade.

“Aqui, as pessoas não esperaram que o vírus atacasse para se respeitar. Existe uma verdadeira cultura de respeito pelos outros e suas comunidades. Essas responsabilidades sociais, essa postura na vida, já a aplicaram antes. Viajei muito graças ao judô, somente no Japão vi boas maneiras. Quando você vai a um restaurante no momento, é uma mesa movimentada, duas mesas vazias. Quando eu pego o metrô, é automaticamente um assento por pessoa. Tudo é limpo, desinfetado. Não tenho certeza de que na Bélgica seremos capazes de respeitar essas regras. ”

Enquanto espera ter uma data para escrever em seu diário, o internacional belga aperfeiçoa seu sueco e se prepara para encontrar o tatami com energia renovada e multiplicada e uma nova filosofia de vida.

Por: Federação Internacional de Judô
Colaboração da pesquisa: Professor Mauro Cazetto

Futuro do esporte pós pandemia é sombrio - Saudade da alegria nas arenas esportivas

A torcida sente saudade da descontração e alegria nas arenas esportivas

Enquanto os países ainda contabilizam o estrago causado pela pandemia da Covid-19 e começam a flexibilizar a volta às atividades de forma gradual, o esporte espera o sinal verde para retomar as competições. Mas junto ao atletas, a incerteza entra na disputa. E ela vem do fator econômico imprevisível dos próximos anos.

Alguns governos autorizaram a retomada esportiva em breve, como na Itália, autorizando os treinos dos clubes de futebol e atletas desde a segunda-feira, 4 de maio. O momento, no entanto, ainda é muito nebuloso. Com a nuvem de insegurança sanitária e esportiva, a financeira é uma das maiores preocupações. E ela não afetará apenas algumas modalidades, mas todas.

Prática onde se encontra as maiores transações, o futebol é o símbolo desta incerteza que acometeu justamente no ano olímpico. A pandemia de coronavírus pode tirar 9,3 bilhões de euros do futebol europeu. Se é um duro golpe para o "esporte mais popular do mundo", o que dirá de outros à sombra das grandes cifras.

Jogadores que ganham até quatro dígitos estão vendo seus vencimentos reduzidos por causa da nova realidade, mas os competidores de esportes menos populares nem a esse luxo terão direito. Sem treinos, sem salários e futuro incerto.

No último dia 30 de abril, a Federação Internacional de Basquete (FIBA) divulgou que espera um déficit em 2020, porém sem informar números. E não está só. Das 33 federações internacionais filiadas ao Comitê Olímpico Internacional (COI), 28 delas deverão enfrentar problemas financeiros em 2020. Isto porque a verba destinada como apoio pelo Comitê deve atrasar por conta do adiamento das Olimpíadas. A FIBA, por exemplo, teria direito a US$ 25 milhões.

No Brasil, o Esporte Clube Pinheiros anunciou a dispensa do seu elenco profissional após a paralisação da temporada 2019/2020 do Novo Basquete Brasil (NBB). Na Argentina, atletas também foram dispensados de equipes de atletismo, natação e até mesmo o tradicional esporte local, rugby. Clubes de hóquei da Holanda e Alemanha já sinalizaram problemas financeiros.

Comitê Olímpico que se orgulha de ser independente da verba estatal, o americano também foi atingido em cheio. Segundo o New York Times, US$ 200 milhões foi o prejuízo. Dinheiro este que financiou o ciclo olímpico que tinha data até agosto deste ano ou já estava empregado para o futuro com pessoal, atletas e materiais. Ainda não se sabe como será capitalizado para o futuro, segundo a publicação.

Já no último domingo, dia 3 de maio, o Grupo Globo encerrou de forma unilateral o contrato com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), como trouxe com exclusividade o site Best Swim. Esta era a única verba destinada à entidade e tinha vigência até o final de 2020.

Todas essas duras faces da crise econômica pegam em cheio o esporte, esfera esta sempre vista como supérflua ou menos relevante frente ao capital. Se as grandes confederações e comitês se veem abalados, mais ainda os atletas que vivem exclusivamente do patrocínio ou auxílios. Estes são os mais afetados.

Os esportes olímpicos já estão em crise e sentem o efeito do pós coronavírus, que ainda não chegou mas assombra o esportistas. O COI, que durante anos capitalizou pomposas receitas de patrocínio e fez tantas exigências aos países sede, agora observa em choque e sem muita ação. E nem terá.

Para o momento, é preciso que o Comitê Olímpico Internacional não só desenvolva um plano que consiga diminuir os prejuízos, como readeque o esporte à realidade atual. E isso passa, principalmente, pela fiscalização das entidades filiadas a ele. Muitas federações precisarão de gestões mais eficientes e que saiba acolher seus competidores.

O futuro é sombrio. E o do esporte incerto. As Olimpíadas podem ter seus piores resultados em décadas por conta da crise financeira que já chegou.

Por: Bruno Guedes - SurtoOlimpico

Pará: Judoca e Lutador do UFC se unem para distribuir máscaras de graça em comunidade no Pará


Um ação liderada pelo judoca Elder Jaffe, em parceria com o lutador Michel Trator, do UFC, distribuiu gratuitamente 200 máscaras de proteção descartáveis no Conjunto Tapajós, no Tapanã, em Belém. A medida foi tomada por iniciativa própria de Jaffe, que teve como premissa ajudar a proteger os moradores da região que não puderam parar de trabalhar em meio a pandemia do novo coronavírus.

- São pessoas que realmente precisam desse material, álcool em gel, luvas e não estão tendo acesso. Muitas vezes os preços estão lá em cima por conta da procura. Eu, particularmente, fui em sete farmácias para poder encontrar. Graças a Deus tenho amigos que também doaram e eu estou distribuindo na minha comunidade - explicou o judoca, atual campeão Pan-americano e Sul-americano na categoria veteranos.

A inspiração veio de um amigo de São Luís, no Maranhão. Elder Jaffe, em seguida, convidou pessoas próximas que estivessem dispostas a ajudar, como Michel Trator, do UFC. 

Trator, que também é Policial Militar, ressaltou a importância de exercitar o senso comunitário nas atuais circunstâncias.

"O momento agora é de compartilhar, ser solidário ao próximo, não pensar só em si mesmo. Claro, a gente pensa em si, mas tem que pensar também no bem comum de todos".

- Está sendo muito importante para o bem de todos, para proteger a nossa população. O pouco que a gente está fazendo, se todos fizessem, mais gente iria se conscientizar. Vai melhorar essa situação, com certeza - concluiu o lutador do UFC.

Foto: Reprodução/TV Liberal

“Isolado sim, parado jamais!” Esse é o lema atual de atletas de equipe são-carlense


Em meio a pandemia do novo coronavírus, judocas e jiu-jiteiros são-carlenses da Fábrica de Campeões seguem as orientações dos órgãos de saúde e se mantem isolados. Porém, não se entregaram ao sedentarismo, muito menos as pressões psicológicas impostas pela “avalanche” de notícias ruins relacionadas ao Covid-19.

A equipe estava em um ritmo intenso de treinos, visando as dezenas de competições oficiais que participariam esse ano e que não se sabe mais se haverá tempo hábil para que aconteçam ainda em 2020.

Mas as crianças, jovens e adultos seguem exercitando o corpo e a mente em suas casas com os exercícios e orientações que o professor Sebá, técnico da equipe, tem passado regularmente. Desde exercícios técnicos específicos, utilizando pesos e borrachas aos atletas de alto rendimento, e desenhos e atividades de leitura às crianças. O professor tem postado semanalmente vídeos no canal da A.D.C. Fábrica de Campeões no youtube.

“Em um momento delicado, assombrado pelo medo e incertezas de quais serão os rumos do nosso país e do mundo em um futuro próximo, manter-se equilibrado emocionalmente e seguir as recomendações dos órgãos de saúde”, disse Sebá, ao se referir aos seus atletas, pais e alunos.   

Com o intuito de motivar os alunos e outros praticantes de Judô e Jiu-Jitsu a manter-se ativos, Sebá lançou uma promoção pela internet que deu o nome de #ISOLADOSIMPARADOJAMAIS. Que consiste que o participante filme e poste no Facebook executando o modelo de circuito com 14 exercícios utilizando tiras de borracha para concorrer aos prêmios que somados chegam a R$ 1,5 mil.

Leia mais em www.saocarlosagora.com.br

Por Marcos Escrivani

ICI promoverá live com Renato Fiori nesta quarta-feira.


O Instituto Camaradas Incansáveis promoverá nesta quarta-feira, 13 de maio, às 20h, no Instagram, uma live com o fisioterapeuta e judoca incansável Renato Fiori. 

Acesse a conta @rodrigo_guimaraesmotta.

O ICI faz parte da equipe de sponsors do boletim OSOTOGARI.

Por: Boletim OSOTOGARI


terça-feira, 12 de maio de 2020

Rosicleia Campos e Ana Richa compartilham alegrias da maternidade


Judô e Vôlei são esportes com poucas características em comum. Mas, apesar de experiências distintas, a ex-judoca Rosicleia Campos e a ex-jogadora de vôlei Ana Richa tem histórias que se aproximam. Além do sucesso na profissão, ambas fazem parte da equipe de mamães esportistas que ficaram marcadas na história.

A dupla possui currículo de grandes competições na carreira, a ex-lutadora mãe do casal de gêmeos Matheus Crispim e Ana Clara, que completam 7 anos de idade no próximo dia 25, disputou os Jogos Olímpicos de Barcelona (1992) e Atlanta (1996). Defendendo o Flamengo foi campeã estadual 16 vezes, eneacampeã brasileira e heptacampeã sul-americana. Apesar de ter se aposentado do dojo, permanece servindo à arte marcial. Atualmente é a técnica da seleção brasileira feminina e do Flamengo, além de coordenadora da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Sob seu comando, Sarah Menezes conquistou medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres (2012), o primeiro na história do judô feminino.

“É muito complexo, vivo um dilema desde o nascimento deles. Foi uma gravidez muito desejada, e, por terem nascido no período da Rio 2016, aos 3 meses voltei a trabalhar, o que me gerou um tremendo sentimento de culpa. Eu me questionava a cada segundo sobre a mulher mãe e a mulher profissional, e assim seguimos até hoje”, diz a treinadora sobre o desafio de conciliar trabalho e maternidade.

Já Ana, mãe de Rodrigo, 29 anos, Eduardo, 23, e Luísa, 13, também participou de duas edições dos Jogos Olímpicos, em Los Angeles (1984) e Seul (1988), além dos Mundiais de 1986 e 1990. Por clubes, alcançou o bicampeonato brasileiro nas edições de 84/85 (pelo Bradesco) e 87/88 (pelo Lufkin). Depois das quadras, formou dupla nas areias com Larissa e conquistou medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo (2003). Hoje é técnica de vôlei em uma escolinha no Leme, zona sul do Rio de Janeiro.

“Fui mãe bem jovem e minha vida de atleta mudou. Tive que me adaptar e levava meus filhos sempre que podia para treinos e competições. Quando não era possível, meu marido e minha mãe ajudavam”, afirma a ex-jogadora sobre os tempos de atleta, quando engravidou, aos 24 anos, de seu primeiro filho.

Ela representou a seleção brasileira por 10 anos, sendo 4 como capitã, e conta que passou para os filhos o prazer pela atividade física: “Meu filho mais velho jogou basquete, já o do meio praticou vôlei, porém ambos pararam quando tiveram que optar entre a faculdade e o esporte. A Luísa começou a jogar, e adora. Sempre os incentivei a praticarem e vivenciarem um esporte, e eles fizeram vários: natação, capoeira, balé, judo. Adoro vê-los competir”.

É desde pequeno que se aprende, diz o ditado. Ainda com os filhos vivendo a fase infantil, a treinadora da seleção brasileira explica como é a relação entre mãe, crianças e esporte: “Eles fazem judô na escola, mas sem pressão, por enquanto [cai na gargalhada]. Não sei se serão atletas, mas farão judô obrigatoriamente, por conta de toda a filosofia que esse esporte agrega. Passo boa parte do meu tempo estudando e assistindo vídeos, e ambos conhecem as atletas da seleção e torcem. Fico muito feliz por eles me acompanharem nesses momentos”.

As duas foram taxativas em relação a ver as crias competindo. Ana Richa diz: “Muito mais difícil estar [do lado de] fora”, em comparação à época de competidora. Já Rosicleia, que ainda não passou pela experiência, imagina como seria: “Jesus. Infarto agudo do miocárdio. De verdade, não sei se sobreviveria”.


A mãe de Rodrigo, Eduardo e Luísa também fala sobre o futuro do esporte após a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Apesar de ela não conseguir vislumbrar o que pode acontecer, expressa o desejo de mudança: “Não sei como será o esporte pós-pandemia, e nem as relações entre as pessoas. Mas, com certeza, temos que mudar para um esporte mais inclusivo e de massa, principalmente nas escolas, visando não apenas o alto rendimento, mas também a educação e saúde”.

Já a mãe de Matheus e Ana Clara acredita que a covid-19 vai impactar as competições de alto rendimento: “Vejo tempos difíceis, infelizmente. Alto rendimento requer viajar e competir fora do país, então estamos falando em dólar e euro. Enfim, oremos para que, dentro de nossas limitações, consigamos alcançar performance”.

Neste segundo domingo de maio, dia 10, Ana Richa aproveita para mandar um recado para todas a mamães competidoras: “Mamães atletas, é difícil treinar o dia todo, forte, e ainda ter energia para cuidar e brincar com os filhos. Mas o sorriso deles é a nossa maior vitória”.

Por outro lado, Rosicleia faz questão de destacar a resistência feminina no dia de hoje: “Amadas e poderosas mães, quando Deus nos escolheu e nos concedeu essa tarefa sabia exatamente da nossa capacidade de suportar e se reinventar. Vamos que vamos! Sairemos fortalecidas e sempre um dia de cada vez”.

Por: Rafael Monteiro - Agência Brasil / Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro
Edição: Fábio Lisboa



Porto Alegre: Casal de judocas passa a quarentena treinando juntos!


Além de redobrar a atenção com a saúde em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19), muitos casais ao redor do mundo estão tendo que lidar com um outro problema nesse período de isolamento social: a distância do parceiro. Mas nem todos. Os judocas Aléxia Castilhos e Eric Takabatake estão enfrentando esses tempos difíceis mais próximos do que nunca. A gaúcha e o paulista estão vivendo juntos no apartamento da família de Aléxia, na capital gaúcha. "Quando a quarentena estourou, eu estava em São Paulo. Era a reta final para uma importante etapa de treinos da seleção brasileira em Pindamonhangaba (SP). A pandemia acabou cancelando tudo. E eu fiquei com medo de deixar a minha mãe, que é do grupo de risco, sozinha em Porto Alegre (RS). Tive que voltar para ficar com ela e, graças a Deus, o Eric topou vir comigo", conta a atleta da Sogipa. 

O casal, que defende o Brasil nos tatames, namora há quase três anos. "A gente já se conhecia de treinamentos e competições. A primeira vez que a gente se viu foi em 2013. Mas nunca tínhamos conversado muito", lembra Takabatake. 

O 'empurrãozinho' para o relacionamento decolar veio dos sogros. "Os nossos pais se encontraram em uma arquibancada durante um torneio e começaram a conversar sobre nós", relata a gaúcha. Sem as regras rígidas dos períodos de treinamentos com a seleção e com as competições oficiais suspensas, o casal está com tempo até para aproveitar junto o programa favorito dos dois. "Maratonar as nossas séries no Netflix. É algo muito raro a gente ter essa chance. 

Está sendo bem bom" admite a judoca. "E algumas vezes acabamos até mesmo fugindo um pouco da dieta. Mas não é sempre. Só de vez em quando", garante Eric. Mas é claro que, quando o objetivo é bem maior, o período de isolamento não pode ser só de descanso. Aos 25 anos, Aléxia Castilhos, da categoria até 63 kg, e Eric Takabatake, de 29 anos, da categoria até 60Kg, trabalham bastante para tornar realidade o grande sonho do casal. Garantir presença em Tóquio e estrear na competição ano que vem. "Olimpíada é o sonho de qualquer atleta. Seria ainda mais gratificante se nós dois conseguíssemos estar juntos lá", sonha o atleta paulista.

Mesmo sem as condições ideais de treinos, os dois fazem o possível para manter a forma. "Estamos tentando manter uma rotina, fazendo dois treinos por dia. É mais a parte física, já que não temos a estrutura completa para a prática do judô. Mas compramos quatro peças de tatame e instalamos no quarto do meu irmão, que não mora mais aqui. E vamos adaptando o trabalho por aqui mesmo. O trabalho é principalmente luta de chão", descreve Alexia.

Clique aqui e confira matéria completa.

Por: Notícias UOL





Bicampeã mundial de judô, Mayra sofre em exercício caseiro.


Medalhista olímpica acompanhou o treino apresentado pelas também judocas Sarah Menezes e Ketleyn Quadros, no começo de abril, e não escondeu as dores provocadas pelo movimento.

O treino olímpico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) foi uma iniciativa da organização com os judocas para não deixar ninguém parado em casa durante a pandemia de coronavírus. Sarah Menezes e Ketleyn Quadros já colocaram todo mundo para suar e, em 08 de abril, quarta-feira, foi a vez de Mayra Aguiar.

A bicampeã mundial e medalhista olímpica postou um vídeo fazendo um dos exercícios propostos pela dupla e disse com a cara de quem estava com os músculos dos ombros queimando: "Jesus Cristo. Dói nada. Pode vir treinar”.

No exercício, Mayra sacode o uwagi, a parte superior do quimono, em movimentos rápidos para cima e para baixo, que servem também para fortalecer a musculatura dos ombros. O movimento é semelhante ao realizado quando vai se estender uma peça de roupa no varal.

- E é por isso que eu não faço live... Treino de hoje do @wagnerzaccani com as nossas medalhistas olímpicas @ketleynquadros e @menezessarah - escreveu a judoca na legenda da publicação. Quem comentou a postagem, foi a atleta do UFC Ketlen Vieira: “Meu braço cansou só de olhar”.

Quem também sofreu com o treino home-office de Sarah Menezzes e Ketleyn Quadros, foi Flavio Canto. O ex-judoca postou um story em um perfil de rede social onde aparece deitado no chão após o fim da movimentação com a legenda :”Morri”. Além das meninas, os treinos já foram comandados pelos judocas Leandro Guilheiro, Luciano Corrêa, Felipe Kitadai e Victor Penalber.

A iniciativa da CBJ é voltada para o público de casa durante o período de isolamento social, por causa da pandemia do coronavírus.

Clique aqui e confira o vídeo de Mayra Aguiar

Por: Globo Esporte

Recife: Prodígio do judô pernambucano prepara retorno ao esporte


O renascimento nos tatames está próximo para Leonardo Sant’ana. Sensação do esporte pernambucano em 2018, quando colecionou troféus regionais e nacionais e foi eleito melhor atleta do Estado, o judoca desenha o retorno sem alardes após romper o ligamento no joelho e ficar de fora das principais competições do ano passado. Com academias e clubes fechados, ele procura se adequar às exigências da pandemia para manter o condicionamento físico e viabilizar a retomada da carreira.

Antes disso, Leonardo precisou enfrentar o adversário mais duro da sua vida esportiva longe do ginásio. As complicações da lesão o afastaram dos treinos por quase um ano e trouxeram consequências além dos problemas físicos, como a suspensão do Bolsa Atleta Recife e uma depressão. Os benefícios da versão nacional do programa foram mantidos por conta do título brasileiro conquistado em 2018. “A pior parte foi ficar longe do esporte. Fiquei triste sim, mas acontece e bola pra frente. Agora estou recuperado e o foco é voltar bem”, disse o atleta.

Era previsto selar a volta e competir em alto nível novamente em maio e junho deste ano, mas a restrição de atividades por conta do novo coronavírus desencadeou o adiamento do seu reencontro com o judô, sendo necessário reconfigurar o planejamento para o restante de 2020. No ponto de vista de Leonardo, ainda assim, pouca coisa mudou em relação ao que já estava sendo feito na preparação. “Estou treinando em casa com um profissional e procurando me manter ativo. A única coisa que mudou é que na academia, no tatame, se tem o espaço adequado. Aqui (em casa), o espaço é todo improvisado, mas me mantenho focado e em breve volto”.

O calendário do judô no primeiro semestre foi amplamente suspenso pela Federação Internacional da modalidade (FIJ). Em medida aplicada no dia 3 de abril, a entidade revisou a primeira decisão – na qual houve a suspensão das atividades até 30 de março - e congelou todos os torneios de qualificação olímpica agendados até 30 de junho, começando com o Grand Slam de Ecaterimburgo, na Rússia. A postura da Confederação Brasileira (CBJ) foi similar e reavaliou a situação, decidindo pelo cancelamento de todos Campeonatos Brasileiros Regionais.

Tricampeão dos Jogos Escolares, campeão estadual, brasileiro - nos níveis Regional, Nacional e Escolar, pan-americano, sul-americano e do Mundial Escolar na categoria dos pesados. Aos 19 anos, Leonardo construiu um currículo que faz inveja para muitos judocas experientes. Todavia, isso é só o começo. Ele pretende, ao menos, repetir a campanha de sucesso no campeonato nacional, mas é cético com a possibilidade de subir no pódio neste ano. “Ainda tenho bastante coisa pra provar, muita coisa pra ganhar e campeonato pra disputar. Só que agora não depende mais de mim, depende do coronavírus deixar. Espero ganhar pelo menos mais um título brasileiro no ano que vem, porque provavelmente esse ano não haverá mais competições. Espero que até o ano que vem tudo esteja normalizado pra eu estar voltando a brilhar nos tatames”, estimou.

Enquanto isso, os livros ditam parte da rotina do atleta e estudante. Atualmente cursando Odontologia, cinco horas são reservadas todos dias para encarar os estudos. Se destacar com o quimono não é suficiente e Leonardo aspira se sobressair com o jaleco, depois que realizar o sonho de cursar Medicina e se tornar ortopedista. Porém, ele enfatiza que o foco em primeiro plano reside no tatame. “Meu foco principal é o retorno ao esporte, ainda tem muita coisa para acontecer”, avaliou.

Logo depois do tricampeonato dos Jogos Escolares em 2018, o judoca alçou a meta de ir às Olímpiadas e estabeleceu Paris-2024 como destino, justificando que era “novo demais” para Tóquio-2020. Por pouco, entretanto, viu a ida ‘antecipada' ao evento se tornar realidade. Agora, reconhecendo a dificuldade de classificação no momento, ele novamente projeta alcançar o ápice da carreira esportiva na Olímpiada subsequente, quando pode estar no auge técnico. “Em 2018, quando foi a última seletiva olímpica, eu fui convocado. Só que, semanas antes, acabei me lesionando. Eu competi os Jogos Escolares, na minha última edição, já lesionado e daí, logo em seguida, veio a seletiva olímpica. Depois dos Jogos Escolares não tinha como disputar nada. Mas a meta é Paris 2024”, designou o atleta.

Por: Folhape

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