quarta-feira, 20 de maio de 2020

Hoje tem live "Judô Para Todos", às 20h.


Nesta quarta-feira, 20 de maio, acontece a live com Felipe Vasconcelos, de Alagoas, e Christopher Rodrigues de São Paulo para conversarem sobre o judô como ferramenta de inclusão social e qualidade de vida da pessoa com deficiência.

A live acontecerá no Instagram @vasconcelos_felipe às 20h.

Por: Boletim OSOTOGARI



terça-feira, 19 de maio de 2020

Boletim OSOTOGARI nostalgia: Em 2013, Chiaki Ishii recebe uma grande homenagem em São Paulo


Há sete anos, em 24 de setembro de 2013, o medalhista olímpico Douglas Vieira, prata em Los Angeles 1984, através de sua empresa, Douglas Vieira Eventos, e em parceria com o SESC Bom Retiro, na capital paulista, organizou um mega evento que durou uma semana e mobilizou praticamente TODOS os medalhistas olímpicos do judô brasileiro.

E as homenagens foram iniciadas com uma cerimônia de gala no teatro do Sesc Bom Retiro, homenageando o primeiro medalhista olímpico do judô brasileiro, Chiaki Ishii, bronze em Munique 1972.

Walter Carmona, Douglas Vieira, Luiz Onmura e Rogério Sampaio

Vieira mobilizou todos os judocas medalhistas olímpicos do Brasil até aquela data, e Ishii recebeu convidados ilustres em sua noite de homenagens. Tiago Camilo, Leandro Guilheiro, Sarah Menezes, Carlos Honorato, Rogério Sampaio, Felipe Kitadai, Mayra Aguiar, Douglas Vieira, Valter Carmona, Luis Onmura, Henrique Guimarães, Antonio Tenório, Flavio Canto e Rafael Silva, todos medalhistas olímpicos e paralímpicos. O então vice-presidente da CBJ, Francisco de Carvalho Filho, o presidente da FPJudô, Alessandro Puglia e os professores Massao Shinohara e Edgard Ozon, ambos nono dan na época, também estiveram presentes na homenagem. O Campeão Olímpico Aurélio Miguel não compareceu à homenagem devido ao falecimento de seu pai na noite anterior e Ketleyn Quadros estava em competição no exterior na data.


A cerimônia foi iniciada com a participação dos medalhistas olímpicos e demais autoridades, juntamente com o professor Ishii, que recebeu as merecidas homenagens.

Mayra Aguiar, Vânia Ishii e Sarah Menezes

Em seguida foi apresentado um videoclipe com fotos e um vídeo de uma apresentação que professor Ishii realizou em 2010, quando recebeu sua faixa preta nono dan e também alguns agradecimentos editados neste vídeo com alguns medalhistas olímpicos, numa produção audiovisual do boletim OSOTOGARI.

Na sequência veio uma original apresentação de Shodô, escrita japonesa, em seguida uma apresentação de kime-no-kata, outra apresentação de judô com aplicações de golpes simulando "câmera lenta" e finalizando a homenagem, uma apresentação de taikô.

Após a cerimonia, todos os participantes foram recepcionados com um coquetel.

As homenagens seguiram durante a semana com a realização de Vivências de Judô no ginásio poliesportivo do SESC Bom Retiro, encerrando no sábado (28) com a realização do Festival de Judô Chiaki Ishii.

Um mega evento, um resgate à memória do professor Chiaki Ishii, numa demonstração pura de Jita Kyoei e consideração de um medalhista olímpico para outro medalhista olímpico.

Clique aqui e confira a documentação fotográfica histórica do evento.

Por: Boletim OSOTOGARI

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Em quarentena, Sarah Menezes arrisca dancinha na piscina: "Não ter o que fazer, inventa"

Foto: Reprodução/Instagram

Judoca piauiense, de 30 anos, usa momentos sem treinos no isolamento social para descontrair com a colega de tatame, Jéssika Mendes. A dança da moda em uma rede social é o entretenimento da vez

A campeã olímpica Sarah Menezes segue ativa nas redes sociais, enquanto cumpre isolamento social por conta da paralisação no esporte, devido a pandemia do coronavírus. Enquanto os treinos coletivos para os jogos olímpicos de Tóquio 2021 não retornam, Sarah entrou na onda das dancinhas do aplicativo TikTok. na piscina, a atleta arriscou alguns passos ao lado da também judoca, Jéssika Mendes.

Sarah está cumprindo o isolamento social em Teresina ao lado da família. A atleta aproveita as redes sociais para divulgar um pouco dos treinos em casa que vem realizando. Aos 30 anos, a campeã olímpica de Londres 2012, busca garantir de vez a presença nas olimpíadas de Tóquio de 2021. 

Em outro momento na internet, Sarah participou de uma live com o técnico Expedito Falcão e confidenciou o sonho de se tornar mamãe. Aos internautas, a atleta de 30 anos - que tenta vaga para a sua quarta Olimpíada na carreira - contou que deseja ter filhos.

Na categoria peso ligeiro, 48 kg, a piauiense pode garantir participação nos Jogos Olímpicos pela quarta vez. Atualmente, as competições classificatórias para os jogos, que são determinantes para definirem que vai representar o país, estão paralisadas por conta da pandemia.

Clique aqui e assista a dancinha de Sarah Menezes na piscina.

Por: Globo Esporte

Logo mais, Live com professor Wiliam Freitas e vereador paulista Caio Miranda


Hoje, 18 de maio, tem live com o professor Wiliam Freitas e o vereador paulista Caio Miranda para conversar a respeito de um assunto muito importante no mundo do judô: Projetos Sociais Pós Pandemia.

A live será na conta do Instagram @caiomirandacarneiro com início às 19h.

Por: Boletim OSOTOGARI



Resultado de pesquisa da Unicamp confirma que pessoas NÃO são favoráveis à realização de eventos esportivos em curto e médio prazos.


Uma pesquisa realizada pelo Sport.MaP: Grupo de Pesquisa em Gestão e Políticas do Esporte da FCA-Unicamp, teve como objetivo uma melhor compreensão sobre os impactos no Esporte, decorrentes da pandemia causada pela COVID-19. 

Em meio ao grande momento de incertezas, a opinião do público em geral tende a confirmar outras pesquisas semelhantes, ou seja, as pessoas NÃO são favoráveis à realização de eventos esportivos em curto e médio prazos, o que corresponde ao mês de maio/junho de 2020 até dezembro/janeiro de 2021.

"É um momento incerto e penso que a opinião das pessoas reflete o presente, pode ser que no futuro melhor, mas pode ser que piore a opinião quanto aos eventos esportivos de fato, esportes com mais contato como o judô tendem a sofrer mais com a pandemia, mais probabilidade de contaminação. Não podemos esquecer que temos responsabilidade nas nossas ações como professores e treinadores: somos responsáveis quando um aluno se lesiona, quando ele tem de controlar peso, orientar sobre o judogi sujo e higiene, e outras muitas coisas que estão inseridas na filosofia do judô. Agora, teremos que lidar com isso também..., um aluno ou atleta contaminado pode propagar para outros alunos e outros atletas, mas também pode levar o vírus até seus familiares... É um problema e uma carga de responsabilidade para os profissionais de esporte e isso envolve o judô. É prudente te paciência para cenários mais claros, enquanto isso, precisamos nos ajudar de alguma forma", disse o professor de judô e Presidente da Associação Brasileira de Gestão do Esporte (ABRAGESP), um dos autores da pesquisa.

A pesquisa contou com aproximadamente 440 pessoas, de várias faixas etárias. Uma ferramenta importante para ajudar organizadores de eventos esportivos a se prepararem melhor e tomarem as decisões cabíveis para quando ao que está sendo chamado de "novo normal" acontecer.

Clique aqui e confira os resultados da pesquisa da Unicamp.

Por: Sport.MaP


Piauí: : Time de judocas mirins cria corrente de otimismo durante a pandemia do coronavírus


O treino de judô na escola precisou ser adaptado e, por conta da pandemia do coronavírus, o tatame deu espaço ao tapete da sala de estar da própria casa de dezenas de jovens judocas do Piauí. Solidário ao momento pela qual a população vem passando, um grupo de atletas mirins de Teresina criou uma corrente de otimismo para compartilhar fé nas redes sociais durante o período de isolamento social.

A ideia foi criada pelo professor David Vecki como uma alternativa para preencher o tempo dos pupilos durante o período de isolamento social.

- A gente tem um grupo em que vários professores mandam vídeo para os seus alunos, a gente compartilha com eles, a gente faz tudo para interagir com eles durante esse período sem aulas. Cada um deles é um filho para mim. Eles treinam em dois projetos e fazemos atividades lúdicas, com vídeo. Alguns podem fazer exercícios, outros não podem, mas vamos mesclando – explicou o treinador.

Clique aqui e confira matéria completa e os vídeos.

Por: Globo Esporte


domingo, 17 de maio de 2020

Mitti Alfaiataria: um conceito na fabricação de judogis personalizados


A Mitti, fabricante de judogis, faz questão de manter em suas características o conceito de alfaiataria. Sua linha de produção é artesanal e personalizada. Cada judogi é confeccionado respeitando o biotipo de cada cliente/judoca.

"Mitti, michi ou miti tem um grande significado para nós, pois tem tudo com o aprendizado das artes marciais. Começamos do nada e escutarmos nossos clientes e Sensei e escolhermos o caminho e oferecer a alta qualidade, um impecável acabamento, cortes incríveis e dentro das opiniões e desejos dos nossos amigos e clientes para podermos fabricar e oferecer o melhor em acabamento, modelos exclusivos com a preocupação de estar dentro das regras, mas vestindo bem. Não apenas preocupados com a beleza, mas com produtos profissionais e funcionais. Pois o Judô é força, é técnica mas também tem beleza e harmonia e é essa a nossa filosofia", disse Eduardo Junqueira, proprietário da empresa.

Conheça a Mitti através do seu site: http://www.pimentta.net.br/

Trabalho artesanal, feito a mão, com a preocupação em surpreender e ser exclusivo em seus produtos.

A Mitti faz parte da equipe de sponsors do boletim OSOTOGARI.

Por: Boletim OSOTOGARI


sábado, 16 de maio de 2020

Mestre Hitoshi Ogawa revela mais um talento além do judô


Uma boa e deliciosa novidade chegou para a comunidade do judô e apreciadores de um bom obentô, prato típico japonês que agora está sendo carinhosamente preparado pelo Sensei Hitoshi Ogawa, que além de ser um dos grandes mestres do Judô no Brasil, resolveu revelar o seu grande talento culinário, preparando deliciosos "obentôs".

Como a tradicionalíssima academia de Judô Hombu Budokan no bairro do Jabaquara, em São Paulo, está fechada em função das medidas de prevenção contra a COVID-19, Sensei Hitoshi trocou o Judogi (kimono) pela touca, máscara e avental e nos brinda com a verdadeira e deliciosa comida caseira japonesa.

E já começou em grande estilo, pois já tem até marca própria e mostra que veio para ficar!

Quem quiser experimentar, siga o perfil @robertabudokan e entrem em contato com a Roberta, esposa do Sensei e também ex-atleta da seleção brasileira de judô. Só vai se arrepender quem não provar!

"Hoje fazem 16 dias que colocamos em prática uma ideia que tivemos há 22 dias! Pouco tempo mesmo! Mas graças à Deus estamos caminhando e acreditando que foi uma excelente escolha. É um caminho à se traçar nada fácil mas espero e acredito que seja iluminado por Deus.

Temos Fé e muitos bons amigos que nos ajudam nesta nova jornada! Venho agradecer todos que nos incentivaram e nos ajudaram de alguma forma. Deixo aqui nosso muito obrigado. O nosso dia das mães foi um sucesso! Estamos muito felizes por todos os elogios que recebemos e muito satisfeitos em poder de certa forma entrar na casa de cada mamãe e fornecer aquele sorriso e alegria de receber como presente um almoço com muito amor e carinho. Obrigada mesmo! Deus os abençoe", disse Roberta Rocha, em seu perfil em uma rede social, sobre o novo empreendimento.

O boletim OSOTOGARI deseja muito sucesso para o Jin Obentô e podem ter certeza que assim que o novo normal seja restabelecido, uma visita aí na Praça Santa Adelaide, no Jabaquara já está garantida. Somos fãs de obentô.


Clique na imagem para ampliar


Por: Boletim OSOTOGARI



15ª Delegacia Regional promoveu reunião online com professores


Na manhã deste sábado, 16 de maio, a 15ª Delegacia Regional, através do Delegado Regional Celso de Almeida Leite, promoveu uma reunião online com os professores de judô desta Delegacia, com o propósito de reencontra-los durante o curso deste isolamento social.

Foram 33 professores numa conversa tranquila de duas horas, onde Celso Leite expôs a atual conjuntura da Delegacia perante a pandemia, com algumas projeções e intensões, porém salientando que tudo dependerá do posicionamento das autoridades sanitárias e governamentais.

Um destaque salutar desta reunião foi a concordância de não se levar à reunião, assuntos políticos. E o que prevaleceu foram sugestões e comentários pertinentes ao judô.

Destaque para os professores Paulo Alvim que expôs o lançamento do judô escolar, que começa a ser implementado no estado e cujo foco será o judô educacional e de base, sem pretensões competitivas.

Rafael Borges, destacou a importância dos professores e gestores dos clubes quanto ao entendimento de decretos e novas leis, para que tomem sempre as ações liberadas por esses documentos legais, evitando multas e ações, pois como o judô é um esporte de contato, todos os protocolos oficias relacionados a atividades físicas não estão ainda aderentes ao judô. Borges também destacou que conforme Decreto Federal, o estado de calamidade pública segue até o dia 31 de dezembro.

De forma mais realista, por esse decreto, podemos ter as atividades de judô suspensas o ano todo. Porém temos esperança de que isso não aconteça e por um lado mais otimista é que pelo menos as aulas, de forma mais segura, comecem a sua retomada em agosto.

O professor Luis Antonio, como funcionário público e trabalhando na Secretaria de Esportes de Campinas, também ponderou as ações que a prefeitura de Campinas está adotando com relação às atividades em academias, lembrando que a liberação gradativa de atividades físicas possuem limitações e que para o judô será em última instância.

Sugestões como a utilização de cursos online para capacitação de professores aproveitando um pouco do tempo disponível de todos, dado pelo professor Tiago Valladão, foi bem aceita pelos participantes e a realização de convites de pessoas da área de saúde para uma próxima reunião, feita pelo professor Pedro Cruz, também poderá ser outra ação que será realizada.

Uma preocupação geral está sendo a forma como os professores atuam neste período de afastamento, para que mantenham seus alunos focados e preparados para a volta. Sabemos que com o tempo a dispersão e a ida dos alunos para outras modalidades que serão liberadas antes, pode causar um êxodo desses alunos. Então, estar preparado antecipadamente para oferecer formas seguras de treinamento poderá ser um grande diferencial na reconquista dos alunos e seus pais.

De certa forma, o encontro serviu também para que todos pudessem se ver e saber que estão todos bem de saúde. A iniciativa foi bastante positiva e novas reuniões serão marcadas.

E o churrasco virtual de fim de reunião foi marcado para ser na casa do professor Acácio Rodrigo!

Por: Boletim OSOTOGARI





sexta-feira, 15 de maio de 2020

CBJ evita prognósticos, mas fala em pelo menos uma medalha


O judô é o esporte que mais deu medalha olímpica para o Brasil. São 22, sendo quatro ouros, três pratas e 15 bronzes. E, em meio às incertezas provocadas pela pandemia do novo coronavírus, uma live realizada na noite de terça (11), no perfil oficial da Federação Piauiense de Judô do Instagram, abordou o atual momento do esporte e a realização dos Jogos de Tóquio (Japão) em julho de 2021.

Entre os participantes, Ney Wilson, gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), evitou fazer prognósticos para a Olimpíada no ano que vem. “Esse tipo de projeção exige uma visão mais macro da realidade. Como os países ainda não definiram os nomes que irão compor as seleções, isso é impossível. O certo é que queremos ganhar pelo menos uma medalha para seguirmos sendo a única modalidade brasileira a subir no pódio em todas edições olímpicas, desde 1984 “, revelou o dirigente na live, de acordo com matéria publicada pela Agência Brasil.

Nos jogos de Los Angeles (1984), o judô brasileiro faturou três pódios: uma medalha de prata (Douglas Vieira) e dois bronzes (Walter Carmona e Luís Onmura).

Segundo Ney Wilson, para conquistar duas medalhas, por exemplo, o país precisa chegar com chances em pelo menos quatro categorias. “Confiamos muito no trabalho que vem sendo feito. Mas, não é hora de fazer previsões. Me lembro bem do que ocorreu em Londres, quando projetamos, ainda no Brasil, a conquista de quatro medalhas. Seria um recorde para a modalidade. A marca foi atingida, mas apenas no último dos cinco dias de disputas do judô. Tivemos o ouro inédito da Sarah Menezes e o bronze do Felipe Kitadai na abertura da competição. Depois, completamos as quatro medalhas com os bronzes da Mayra Aguiar e do Rafael Silva no encerramento do torneio olímpico. Tive que responder a várias perguntas de jornalistas sobre a projeção das quatro medalhas. Mas, graças a Deus, chegamos lá”, recordou, na live, o dirigente.

Incertezas
Com o adiamento dos Jogos de Tóquio para julho de 2021, a Federação Internacional da modalidade (IJF, sigla em inglês) estendeu até 29 de junho do ano que vem o prazo para a classificação dos atletas. “Terá pelo menos o mesmo número de eventos no processo de qualificação, incluindo também todos os eventos que já foram agendados no calendário oficial no período até a nova data final da qualificação. O número final de eventos incluídos depende de vários fatores, mas principalmente da situação da saúde no mundo e das possíveis restrições de viagem, bem como a disponibilidade de locais e comitês organizadores locais”, informou o IJF por meio de comunicado oficial, publicado no site da entidade em abril.

Antes da remarcação dos Jogos de Tóquio para julho de 2021, a IFJ havia determinado que o ranking olímpico do judô fecharia no dia 30 de junho deste ano. A data Campeonato Mundial, inicialmente marcado para setembro de 2021, também poderá ser antecipada. Se isso ocorrer, é provável que os resultados obtidos valham para o ranking classificatório dos Jogos de Tóquio 2021. Mas, até o momento, isso não foi definido pela IJF.

O dirigente da CBJ diz que, devido às indefinições causadas pela pandemia de covid-19, a entidade trabalha com vários cenários na busca por medalha. “Nós temos um contato direto com a Federação Internacional. E a informação que recebemos é que eles só devem liberar o novo calendário de competições quando houver um cenário mais definido da doença,em nível mundial. O nosso cenário mais otimista é de uma retomada das competições em novembro e dezembro. E o mais pessimista é a volta apenas no ano que vem”, avalia Wilson.

Na live, o gestor adiantou ainda que, em nível nacional, a ideia da CBJ é investir em treinamentos, depois que a situação sanitária estiver normalizada. “Uma das possibilidades é fazer trabalhos em cada uma das regiões do Brasil, respeitando todas as regras das autoridades de saúde. Esse seria o cenário ideal. Mas pensamos também em fazer treinos separados com cada uma das categorias de peso, com um calendário específico em apenas uma sede”.

Seleções
Para a Olimpíada de Tóquio no ano que vem, o ranking mundial vai ser usado para alocar as 352 , vagas na ordem hierárquica de qualificação. Os 18 mais bem classificados em cada um dos 14 pesos (sete em cada naipe) asseguram vaga direta, com o máximo de um atleta por Comitê Nacional, por categoria. Estarão disponíveis ainda mais 100 vagas continentais, distribuídas também de acordo com a posição no ranking. Para as Américas são oferecidas dez vagas no masculino e 11 no feminino.

Atualmente, o Brasil, tem atletas elegíveis em todas as categorias. Vale ressaltar que a atual medalha de ouro Rafaela Silva (57 kg), permanece na zona de classificação. A atleta aguarda o julgamento de um recurso pela Corte Arbitral do Esporte para saber se poderá voltar a competir. A IJF suspendeu a atual campeã olímpica por dois anos, devido a confirmação de doping nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019.

Ney Wilson reconhece que o adiamento foi benéfico para a delegação brasileira. “É uma equipe bem renovada. Se a Olimpíada fosse esse ano, o time seria quase todo novo. Claro que são nomes com um potencial muito grande, como o Daniel Cargnin (66 kg), campeão mundial júnior em 2017, e Rafael Macedo (90 kg), campeão mundial júnior em 2014. Mas são atletas que ainda precisam amadurecer no circuito mundial. A gente sabe que, quando eles chegam cedo na seleção adulta, precisamos graduar a participação deles e ir construindo isso junto com as equipes de base e com os próprios atletas. Os homens amadurecem mais tarde. É uma questão fisiológica. As mulheres passam por esse processo de uma forma mais rápida e natural. A Sarah Menezes, por exemplo, entrou na seleção principal junto com a Mayra Aguiar, aos 15 anos. No masculino isso não acontece. Já passamos por outras fases de instabilidade também na seleção feminina e conseguimos superar. Temos certeza que estaremos bem representados no masculino em Tóquio. O adiamento para 2021 foi perfeito para os homens”, concluiu na live.

Por: OlimpiadaTodoDia

Banzai Kimonos está produzindo máscaras personalizadas. Encomenda a sua!


Kimonos Banzai, visando o auxílio da população no combate ao coronavírus está produzindo máscaras de tecido personalizadas para uso diário.

São vários modelos de estampa, além da possibilidade de produção de modelos exclusivos com a logomarca de sua academia.

Entre em contato com a Banzai Kimonos e reserve a sua através 
do whats app (11) 9 4760 1015

A Banzai Kimonos faz parte da equipe de sponsors do boletim OSOTOGARI.

Por: Boletim OSOTOGARI


BV doará R$ 300 para cada família do Instituto Reação de judô


O banco BV encontrou uma maneira de ativar o patrocínio a Flávio Canto e ao projeto social Instituto Reação, mantido pelo ex-judoca na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. A instituição financeira anunciou que doará R$ 300 em vale-alimentação para cada uma das 1.400 famílias atendidas pelo Reação.

A ideia do banco é estender esse auxílio a pessoas atendidas em mais de 30 projetos sociais que o BV apoia. Além do Reação, de Canto, existem outros quatro projetos esportivos de cunho social apoiados pelo banco: Instituto Esporte & Educação (liderado por Ana Moser), Instituto Serginho 10 (do jogador de vôlei Serginho Escadinha), Instituto Próxima Geração (do ex-tenista Mauro Menezes) e M4 Nas Escolas, projeto educacional liderado pelo ex-jogador de basquete Marcelinho Machado.

O auxílio faz parte de um grande investimento feito pelo banco para tentar combater a pandemia do coronavírus e auxiliar pessoas em situação de maior vulnerabilidade. O BV doou R$ 30 milhões e iniciou campanha para arrecadação de recursos que serão prioritariamente destinados para a compra de insumos hospitalares e distribuição de itens de primeira necessidade aos projetos sociais que o banco apoia. Além disso, criou uma linha de crédito de R$ 50 milhões para fornecedores de hospitais.

"Sabemos que as pessoas querem ajudar e, muitas vezes, não sabem como. O BV acredita que, com a experiência e capilaridade do Instituto Votorantim e da Fundação Banco do Brasil, pode atuar como viabilizador dessa grande rede de colaboração. Todos que queiram contribuir poderão fazê-lo de forma rápida e segura, com a certeza de que os benefícios serão distribuídos com critério e a devida transparência", afirmou Gabriel Ferreira, CEO do banco BV, em nota.

Por: Máquina do Esporte


Mayra supera pesadelo e ruma para penúltimo ato olímpico

Mayra e a irmã Hellen (instagram/mayraaguiarjudo)

A reação de Mayra Aguiar aos primeiros dias da pandemia do novo coronavírus ilustra bem o tamanho da crise sanitária que o mundo está passando. Acostumada a encarar, e vencer, as maiores lutadoras de judô do mundo, além de enfrentar treinos e rotinas estafantes, sentiu-se impotente e até, porque não dizer, amedrontada diante dos acontecimentos.

Refeita, a bicampeã mundial já está de volta aos treinos focada na medalha de ouro que ainda não tem, mas sem fazer do objetivo uma obsessão. Está determinada a chegar forte na Olimpíada de Tóquio e ao mesmo tempo sente-se plena.

“Foi bem pesado. Não sei se foi para todo mundo, mas para mim parecia um pesadelo. Muita notícia toda hora, muita coisa pesada que a gente via na TV, muita gente morrendo. Meus pais também, eu preocupada para caramba. Quando a gente não pode controlar, fica muito ruim, a gente se sente pequeno, frágil”, disse a atleta, que está passando a quarentena sozinha em sua cidade natal, Porto Alegre, com a companhia eventual da irmã, Hellen Aguiar.

“Estou em casa, moro aqui do lado da Sogipa (clube que defende no Brasil). Meus pais não estão comigo, os dois são grupo de risco, então estão bem isoladinhos lá na praia. Minha irmã trabalha aqui perto. Ela é fisioterapeuta, então vem aqui as vezes, mas fica na casa dela também.”

Além do lado humano, o profissional também deixou Mayra Aguiar aflita. “Esse ano era super importante na carreira de todo atleta que tava pensando nas Olimpíadas. Eu tava muito bem preparada, já tinha treinado tudo o que tinha para treinar e de repente tudo parou. Foi o momento que eu mais senti, passei dias bem ruins. Não conseguia treinar direito. Por mais que eles (Sogipa) passassem (o treino) eu não conseguia, e tava agoniada. Daí a minha cabeça pirou, eu fiquei bem mal no começo”.

Saída pela disciplina

Mas, como todo bom judoca, Mayra Aguiar apostou na disciplina para sair do pesadelo. “Chegou um momento que eu consegui organizar. Tive de reformular minha cabeça para ter uma rotina de treinamento, de alimentação, de horários. Acordar no horário certo, fazer tudo certinho e isso me ajudou. Agora, o momento que eu to passando está muito mais tranquilo. Eu consegui me reorganizar.”

Logo vieram os treinos em grupo, mesmo a distância. E atualmente já começaram a praticar na própria Sogipa. “Com os treinamentos que a gente tava fazendo, on line, vendo todo mundo, falando, treinando junto, melhorou muito. E agora, na semana passada, começaram na Sogipa. Com todas as exigências, quase sufocando de máscara, mas treinando”, explica, aliviada, mesmo que fazendo presencialmente apenas treinos físicos. “Nada de contato, isso ainda deve demorar para acontecer”.

A falta de treinos, de judô, aliás, é certamente a parte que mais se perde, na opinião de Mayra Aguiar. Curiosamente, porém, as lesões de outrora ajudam neste momento. “Já passei muito tempo sem judô por conta de lesão, tive quatro cirurgias e na última foram seis meses, e me saí muito bem. As duas vezes que eu fui campeã mundial foram voltando de lesão”, lembra. “Claro que a falta que eu sinto é enorme. De poder botar o quimono, de poder lutar mesmo. Quando dá muito, eu boto o quimono na minha irmã. Ela sabe um pouquinho, não se apavora, mas a bichinha sofre”, brinca.

Além da Hellen, Mayra Aguiar cita apoio que teve da Sogipa e da Confederação Brasileira de Judô. “Trouxe umas coisinhas (do clube), mas para a parte física. Na parte nutricional, falei com o pessoal da CBJ, tudo on line. Estão dando muita estrutura para a gente se manter”.

Mais dois ciclos

Toda essa mini “revolução” foi necessária para que ela seguisse garimpando focada na última grande vitória da carreira, a medalha de ouro olímpica. Depois de conquistar a dos Jogos Pan-Americanos em Lima, no ano passado, falta “apenas” essa. Tóquio pode ser a penúltima chance. “Minha ideia é fazer dois ciclos (olímpicos). Esse e mais o próximo, que seria Paris”.

Não que seja uma obsessão, algo que se não vier vai deixá-la com uma lacuna no coração de atleta. “Eu li um livro de organização, organizei toda a minha casa e eu deixei para o final as minhas fotos. Tinha uma ‘porrada’, então foi uma nostalgia de tudo o que eu vivi, de tudo o que eu passei. Cara, que delícia tudo o que eu fiz. E deu mais a sensação de tudo valeu a pena. Tudo o que eu passei, que coisa bem boa”.

Ignorância seria achar que uma atleta como Mayra Aguiar confundisse plenitude com comodidade. “Eu sei o quanto eu quero. A medalha de ouro olímpica é um objetivo na minha carreira, eu tenho objetivos, mas não é uma pressão que me corrói, é uma coisa que me motiva e eu fico mais forte, mais leve”.

Pedrinhas e pedronas

Mayra Aguiar já ficou perto do ouro no judô das Olimpíadas. Fez duas semifinais e tem dois bronzes em três edições. Na primeira, em Pequim, chegou com apenas 16 anos. “Fiz 17 lá, fizeram até uma festinha de aniversário, mas não podia comer nada”. Quatro anos mais tarde, em Londres, caiu para Kayla Harrison, dos EUA, na disputa pela decisão. Na Rio 2016 a algoz foi a francesa Audrey Tcheumeo. Curiosamente, as três estiveram nos dois pódios, com a atleta estadunidense no topo de ambos.

Harrison, atual bicampeã olímpica, se aposentou do judô e a rival francesa está atrás de duas outras compatriotas na corrida interna delas. Nada que pareça um alívio para Mayra. “Tem muitas (adversárias fortes). As francesas, lógico, tem até quatro muito fortes. As japonesas, tem duas holandesas, duas alemãs muito fortes”, diz, sem, no entanto, achar que as armadilhas param por aí. “Tem umas pedrinhas preciosas que aparecem, que não batem com o teu jogo, então tem de estar preparada”.

Certamente Mayra Aguiar estara pronta para disputar a medalha de ouro no judô das Olimpíadas, mesmo passando pelo “pesadelo” da pandemia, dificuldades de adaptação de treinos e readequações. Em Tóquio, estará lá, gigante como sempre, pronta para colocar em sua extensa coleção de fotos, mais uma grande lembrança, talvez a mais dourada delas.

Por: Olimpíada Todo Dia

Pandemia breca Instituto Reação, que reage contra a fome


“Foi um balde de água fria.” Logo após inaugurar o Instituto Reação em Cuiabá (MT), David Moura viu seu sonho ser fechado provisoriamente por causa da pandemia.

Em atividade desde o ano 2000 no Rio de Janeiro, com destaque para a Rocinha, o instituto inaugurou no início de março o primeiro polo fora da capital fluminense, em uma escola municipal na cidade de Cuiabá, terra do também judoca David Moura.

“Não chegou a dar três semanas de aula e tivemos que fechar por causa do coronavírus. Mas o judô nos ensina. É cair e levantar, sempre”, reforça David Moura.

E a melhor forma possível de reagir diante da pandemia foi arregaçar as mangas e ajudar as famílias que mais precisam. Com a campanha ‘Ippon no Corona’, em parceria com o BV, o Instituto Reação vai atendar as famílias que estão inscritas no projeto.

Na primeira fase, as famílias dos dois mil alunos receberão cartões que poderão ser usados como alimentação e refeição, para que elas montem suas cestas de necessidades básicas. Dessa forma, diminuindo o risco de contágio e preservando o isolamento social, tão importante neste momento.

Na segunda fase, partiremos para outras famílias e comunidades que não estão. “Não podemos abandonar essas pessoas. São elas que constroem com a gente o Reação.” Qualquer um pode participar. As doações serão feitas pela plataforma digital “Abrace uma Causa”. Para cada R$ 1 doado por pessoa física, o banco BV doará a mesma quantia, até o total de R$ 10 milhões.

“A gente estava organizado entregas de alimentos para as famílias, mas a logística estava bem ruim com a pandemia. Como que a gente vai ajudar se estamos nos expondo e expondo essas família?. Com o cartão magnético ficou tudo mais fácil para todos.

Mas e as aulas de judô?

“Seguem online, não vamos abandonar nossos alunos. Os senseis seguem dando as aulas. Legal que a molecada está respondendo bem. Estão gravando os treinos, a interação está bem positiva.”

Obviamente, que as aulas online não são a mesma coisa que as presenciais, mas a conexão virtual mantém os laços com o judô e toda sua filosofia. “É a resposta que podemos dar agora. Eu mesmo devo dar alguma aula em algum momento”, completa David Moura.

Entretanto, está claro para o judoca que o crucial no momento é dar condições para que as famílias não passem fome e o judô é só um caminho para atingi-las. “A nossa responsabilidade segue a mesma, só que com métodos diferentes.”

O sonho olímpico segue

Junto com o trabalho à frente do Instituto Reação de Cuiabá, David Moura, em meio à pandemia, não deixa de treinar com o pensamento em Tóquio 2020.

“Sei que sou privilegiado. Estou conseguindo treinar, minha rotina segue quase a mesmo, dentro do possível. Só não tenho parceiros disponíveis o tempo todo. Mas todos estão treinando do jeito que dá.”

David Moura coordena o Instituto Reação de Cuiabá em meio à pandemia

David Moura está na corrida olímpica, é o atual número dois do Brasil na categoria acima de 100 kg. Rafael Silva está em vantagem e só um deles vai representar o país em Tóquio 2020.

Ao mesmo tempo que não está viajando e competindo por causa da pandemia, o judoca não vacila e admite que está gostando de ficar em casa. “A gente vive uma rotina de viajar muito, ficar em casa está sendo uma benção, estou conseguindo treinar e ficar com a família. De novo, sei que sou privilegiado. Mas está sendo um período de recarga importante.”

Por: Olimpíada Todo Dia

Com calendário parado e vagas em aberto, judocas treinam em meio à pandemia


Com a prorrogação do ranking olímpico anunciada no início do mês passado pela Federação Internacional de Judô (FIJ), atletas da seleção brasileira vêm criando alternativas para seguirem os treinamentos em casa. Com eventos importantes cancelados devido à pandemia da Covid-19, os judocas têm sido criativos na hora criar exercícios e rotinas a fim de manter o preparo enquanto esperam por novas datas. 

Medalhista de bronze nos Jogos de Pequim em 2008,  Ketleyn Quadros tem contado com a ajuda do noivo, o também judoca Alex Pombo na hora de trabalhar para se manter em atividade. 

"Estamos em casa, como recomendado. Conseguimos uns tatames e fazemos a parte física com recomendação do nosso preparador, além do preventivo. No meu caso e do Alex, como moramos juntos, podemos fazer treino técnico também, com contato", revela a atleta que está na zona de classificação dos Jogos, segundo o último ranking divulgado pela FIJ.

Ao contrário de Ketleyn, outros judocas têm encontrado um pouco mais de dificuldade na hora de treinar com contato, como nos casos de Rafael Buzacarini e Rafael Macedo, que têm focado mais em manter o corpo ativo devido  à falta de materiais adequados para o treinamento. 

"Estou treinando com a ajuda da minha esposa. Estamos fazendo alguns exercícios e corridas na quadra. Lutar eu não consigo. Tentei colocar o quimono nela, mas ela não faz judô. Então, fica ruim", conta Buzacarini.

Já Macedo, além de cuidar do corpo, tem elaborado exercícios com a intenção de conter a ansiedade também.  "Estou fazendo treinos físicos e exercícios com o peso do corpo mesmo, para manter meu corpo ativo. Nada muito específico, por falta de material. É bom também para manter a mente ativa e conseguir ficar tranquilo dentro de casa, sem ansiedade", explica.

Vagas para Tóquio 2021

Com a pandemia do coronavírus, a Federação Internacional de Judô divulgou no início do mês passado a prorrogação do ranking que vai definir as vagas para os Jogos de Tóquio que, inicialmente, seria encerrado em 31 de maio. Agora, o ranking vai computar os pontos até 30 de junho. No entanto, com o adiamento dos jogos Olímpicos para 2021, novas mudanças em relação às datas do ranking devem ocorrer, porém ainda não foram informadas pela FIJ. 

Vários eventos importantes, que serviriam para que os atletas pontuassem em busca de uma vaga, foram cancelados no último mês, entre eles: o Grand Slam de Ecaterimburgo (Rússia) e os Grand Prix de Tbilisi (Georgia) e Antalia (Turquia).  Grand Slam de Ecaterimburgo (Rússia) e os Grand Prix de Tbilisi (Georgia) e Antalia (Turquia).  Já o Campeonato Pan-Americano Sênior de Montreal, no Canadá, que seria disputado pela seleção brasileira no fim do mês, foi adiado. 

Por: O Tempo / Super FC

Hoje tem live com o Professor Fernando Catalano. Imperdível!


Nesta quinta-feira, às 16h, tem live com o professor Fernando Catalano e professor Saimon Magalhães com o tema "Como Elaborar Atividades de Judô em Tempos de Quarentena".

A live será apresentada no Instagram @fernando_catalano_judo.

Por: Boletim OSOTOGARI


Guarapuava: Academias de judô se reinventam para enfrentar a pandemia


Embora o último decreto assinado pelo prefeito de Guarapuava Cesar Silvestri Filho permita o retorno de atividades em academias de Guarapuava, a situação ainda preocupa parte desse setor. De acordo com o parágrafo 6º do decreto 790420, academias, estúdios e centros de ginástica, devem aderir ao Programa Empresarial de Prevenção e Cuidado.

Esse programa responsabiliza empresários ao cumprimento dos protocolos de prevenção à covid-19. Porém, é a restrição de uma pessoa a cada nove metros quadrados de distância que pode inviabilizar a atividade.

"Conforme o sensei Fernando Felipe de Lima Santos, as aulas da academia de judô estão sendo por vídeo. " Porém, dos mais de 300 alunos, menos de um terço está participando.

Segundo Fernando, ele paga R$ 7 mil de aluguel por mês e mesmo que haja uma redução nesse valor, ele não sabe se o número de alunos será suficiente para pagar essa despesa. O sensei observa que os colégios estão com aulas on-line e com muitas atividades absorvendo o tempo dos alunos.

Todavia, ainda nesta semana uma decisão será tomada. “Estamos bem preocupados porque tem possível rescisão de contrato, pois corremos o risco de fechar as portas”.

O tempo é de reinvenção

Por ser uma atividade que requer o contato físico, o judô – a exemplo de outras artes marciais -, vai ter que se reinventar. Essa é a opinião do sensei Lucas, diretor da Federação Paranaense de Judô e coordenador técnico regional.

“Algumas modalidades de artes marciais podem treinar sozinhas, outras não. Então o momento é de reinvenção, de readequação de modelos . No judô já temos esse modelo sem o contato físico, mas precisamos intensificar”.

É justamente isso que o sensei Milton Roseira Junior está fazendo. Com a maioria dos alunos entre 0 e 12 anos, faixa etária que não pode participar de atividade coletiva, conforme o decreto municipal, Miltinho investe na criatividade.

De acordo com o sensei, a confecção de um boneco para auxiliar nos treinos em casa também motivou os alunos. “Ensinamos a cada um fazer o seu com o auxílio do pai. Está sendo muito bacana porque muitos pais nem sabiam como era a saudação do judô”.

Segundo o sensei, as atividades são um princípio do judô, o ‘Jita Kyoei’, que é o benefício mútuo.

Conforme o sensei, uma das provas era desenhar o professor. “Olha só, ficou bem igualzinho”, diz Miltinho referindo-se a si mesmo.



Entretanto, Miltinho ainda não decidiu quando reabrirá as portas da academia. 

Por: Rede Sul de Notícias - Paraná

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Pesquisa personalizada