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sábado, 27 de agosto de 2011

Gigante francês bate alemão, incendeia Paris e é tetracampeão do mundo.

Para o êxtase da torcida que lotou o Palais Omnisports de Bercy, não houve surpresas na final do peso pesado do Mundial de Judô. Teddy Riner, de 2,04 m e 130 kg, derrotou o alemão Andreas Toelzer e conquistou seu quarto título do mundo. Um dos maiores judocas da atualidade, o francês de apenas 22 anos venceu o ouro também em 2007, 2009 e 2010. Riner está há três anos sem perder em sua categoria - o último revés ocorreu justamente na semifinal da Olimpíada de Pequim, em que caiu para o uzbeque Abdullo Tangriev.

Se o gigante passeou até chegar à decisão, Riner enfrentou dificuldades na final. Toelzer se arriscou e deu trabalho para o francês, quase chegando a administrar golpes. O judoca da casa, porém, confirmou seu favoritismo a 1min27 do fim da luta e conseguiu seu sexto ippon.

Ao som dos gritos de "Teddy" entoado pela torcida local, o astro conseguiu sua vaga na decisão com um ippon sobre o coreano Sung-Min Kim em apenas 48s.Toelzer, por sua vez, avançou à final depois de imobilizar o cubano Oscar Brayson e obter seu ippon.

Na disputa do bronze, Brayson enfrentou o russo Alexander Mikhaylin e recebeu um wazari com menos de um minuto. O cubano buscou a reação e empatou o placar quando faltavam 30s para o fim do tempo regulamentar a partir de punições ao adversário. O russo conquistou o bronze a partir do Golden Score após punição ao rival. Na outra disputa, Kim conseguiu ippon a 1min12s do final e superou o iraniano Mohammad Rodaki.

O Brasil encerrou sua participação na competição individual com cinco medalhas, um recorde no número de pódios. Leandro Cunha (-66 kg) e Rafaela Silva (-57 kg) ficaram com a prata, enquanto Sarah Menezes (-48 kg), Mayra Aguiar (-78 kg) e Leandro Guilheiro (-81 kg) conquistaram o bronze.

Por: Allan Farina - Terra Esporte
Foto: Marcio Rodrigues - Fotocom.net

Brasil encerra participação no Mundial de Paris com cinco medalhas.

Depois da melhor participação do país em números de pódios no individual, pais ainda disputa Mundial por Equipes neste domingo

A seleção brasileira de judô encerrou sua participação no Campeonato Mundial de Paris com cinco medalhas, o melhor desempenho da história em números de pódios, superando Rio 2007 e Tóquio 2010, ambos com quatro. Rafaela Silva (57kg) e Leandro Cunha (66kg) foram prata, enquanto Sarah Menezes (48kg), Mayra Aguiar (78kg) e Leandro Guilheiro (81kg) ficaram com a medalha de bronze. No total, o Brasil tem 28 medalhas em Mundiais: 4 ouros, 7 pratas e 17 bronzes. No último dia de disputas no individual, com as categorias mais pesadas, o Brasil não subiu ao pódio.

“Atingimos a meta de conquistar o maior número de medalhas e tínhamos possibilidade concreta de ganhar pelo menos um ouro. Esses cinco pódios mostram que estamos no caminho certo. A CBJ continuará com investimento maciço na preparação olímpica para Londres 2012”, afirma o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley Teixeira, referindo-se aos R$ 5 milhões investidos na preparação da seleção olímpica no último ano do ciclo. “Vamos avaliar os detalhes desse Mundial e priorizar as nossas deficiências. Pelo que já falei com a comissão técnica, devemos montar uma base para treinamento dos pesos pesados na Europa”, completou o presidente.

O coordenador técnico internacional da CBJ, Ney Wilson, fez questão de ressaltar a qualidade da equipe como um todo.

“Esse foi o maior mundial de todos os tempos em termos de quantidade e qualidade de participantes. Esperávamos, sim, o ouro, mas considero a participação do Brasil muito boa, com o maior número de medalhas conquistadas na história e a melhor participação feminina de todos os tempos. Conquistamos cinco medalhas e temos uma equipe mais homogênea do que antes. Na época do Aurélio Miguel, por exemplo, era só ele ganhando. Hoje temos muitos atletas com chance de subir ao pódio”, avaliou Ney Wilson. “Temos potencial de ouro olímpico e vamos trabalhar, nos próximos dez meses, para que isso aconteça em Londres 2012”, completou.

A técnica Rosicleia Campos também avaliou a participação de sua equipe feminina no Mundial de Paris.

“Atletas talentosos nós sempre tivemos, mas agora temos também estrutura. E é esse investimento da CBJ que faz a diferença. Criamos mecanismos para elas chegarem onde estão. As três medalhas são fruto de muito trabalho”, disse Rosi.

“Do ligeiro ao pesado temos uma equipe com real chance de medalhas. A campanha da equipe masculina foi boa, mas sei que podíamos ter ido ainda melhor. Eles têm um bom potencial”, disse o treinador da seleção masculina, Luiz Shinohara. “Tirando o sábado, todos foram muito bem e progrediram bastante na chave”, completou.

O sábado, úlrimo dia de disputas no individual, começou com derrota de Luciano Correa para o campeão olímpico do peso médio (90kg) em Pequim 2008, o georgiano Irakli Tsirekidze por hansokumake (quatro punições).

“A primeira punição me pegou de surpresa e fez com que eu tivesse que mudar minha estratégia na luta. Realmente lutei mal. Agora é correr atrás do prejuízo tentando pontuar nos Grand Prix e Copa do Mundo e buscar a classificação olímpica”, diz Luciano Correa, campeão mundial de 2007 nos meio-pesados.

Também no meio-pesado, Leonardo Leite venceu a primeira luta por ippon sobre Nikola Vulevic (MNE) e passou, também por ippon, por Teerawat Homlklin (THA). Nas oitavas de final diante de Ramadan Darwish, egípcio medalhista mundial em 2009, Leonardo Leite foi derrotado por ippon.

Daniel Hernandes, no peso pesado, perdeu por ippon para o francês Teddy Riner, pentacampeão mundial. Rafael Silva também caiu diante do um francês: Matthiew Battaille, bronze no Mundial 2010. Antes, Rafael havia derrotado o lituano Marius Paskevicius por ippon. No feminino, Maria Suellen Altheman ganhou da marroquina Rania El Kilali por ippon, mas não passou da cubana Idalys Ortiz, dona de um bronze olímpico e dois em Mundiais.

Neste domingo (28) os atletas voltam ao tatame para as disputas por equipes. Participam do Mundial por Equipes 16 países no masculino e outros 16 no feminino, classificados a partir dos resultados nos últimos campeonato continentais. O Brasil é o atual vice-campeão mundial por Equipes no masculino (Turquia 2010) e conta com quatro medalhas no total nesta categoria (1998 e 2002, também prata, e 2008, bronze).

Na primeira rodada por equipes no feminino, o Brasil enfrenta a França. No masculino, o adversário será o Uzbequistão. Na competição por equipes, avança o país que vencer mais confrontos em cinco categorias: meio-leve, leve, meio-médio, médio e pesado. Não há disputas entre ligeiros e meio-pesados.

Por: Media Guide Comunicação - CBJ
Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Mayra Aguiar é bronze no Mundial de Judô 2011.

Mayra Aguiar, bronze, dá ao Brasil o quinto pódio na competição em Paris. Recorde de medalhas era de Rio 2007 e Tóquio 2010, com quatro. Sábado, último dia das disputas no individual, competem Luciano Correa, Leonardo Leite, Daniel Hernandes, Rafael Silva e Maria Suellen Altheman

Mayra Aguiar foi a quarta medalhista de 2010 a repetir o pódio no Mundial de Judô 2011. Vice-campeã em Tóquio no ano passado, a meio-pesado gaúcha conquistou a medalha de bronze nessa sexta-feira (26/8) em Paris. Além dela, Leandro Cunha repetiu a prata nas duas edições, assim como Sarah Menezes, dona de dois bronzes. Leandro Guilheiro, vice-campeão no Japão, foi bronze na França. Somando-se à prata de Rafaela Silva em Bercy, o Brasil contabiliza cinco medalhas na competição até agora. É a melhor participação do país em Mundiais Sênior em quantidade de pódios, superando as quatro conquistas de Rio 2007 (três ouros e um bronze) e Tóquio 2010 (três pratas e um bronze). Agora são 28 medalhas do judô brasileiro em Mundiais.

“As cinco medalhas em Paris mostram uma homogeneidade grande na equipe. Não dependemos apenas de um atleta para chegar ao pódio, temos várias munições para acertar o alvo”, diz o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson. “É muito bom também que os medalhistas de 2010 confirmaram suas medalhas esse ano. Isso reflete uma consistência importante na performance de nossos atletas”, completou.

Com o bronze em volta do pescoço, Mayra deixou escapar um sorriso no rosto:

“Queria o ouro... mas a Rosi (Rosicleia Campos, técnica da equipe feminina) contou que o Aurélio Miguel tem a teoria de que quem é campeão mundial no ano pré-olímpico não ganha ouro na Olimpíada. Então espero que dê tudo certo em Londres”, disse Mayra, de 20 anos. “Esse bronze vai marcar minha carreira também, é um grande feito”, diz a jovem judoca, dona de quatro medalhas em mundiais júnior (um ouro, uma prata e um bronze) e duas em mundiais sênior (prata e bronze).

A judoca da Sogipa/RS entrou cinco vezes no tatame, vencendo quatro delas por ippon e sendo parada apenas pela líder do ranking mundial, a japonesa Akari Ogata. Mayra venceu Vanessa Mballa (CMR) em 53 segundos, depois derrotou a alemã Luise Malzahn e a húngara Abigel Joo. Na semifinal, levou a pior contra japonesa Ogata, por ippon. Mas voltou com tudo na decisão do bronze, para superar a segunda alemã da tarde, Heide Wollert.

“Já estou me sentindo bem na categoria”, diz Mayra, que subiu do médio (70kg) para o meio-pesado (78kg) após as Olimpíadas de Pequim 2008. “O mês de treinamento que faremos no Japão será muito importante, porque ainda tenho dificuldade de enfrentar as japonesas. É um investimento da CBJ que fará a diferença”, diz a judoca.

Lutaram nesta sexta também os médios Tiago Camilo, Hugo Pessanha e Maria Portela, mas não chegaram à disputa das medalhas.

Tiago Camilo fez quatro lutas e foi até as oitavas de final, quando perdeu para o ucraniano Valentyn Grekov por wazari, depois de estar na frente por yuko a pouco mais de um minto para o fim. Antes, Camilo tinha passado por ippon pelo alemão Aaron Hildebrand e pelo senegalês Tabane Paye. Contra o coreano Dae-Nam Song, o brasileiro passou no golden score.

“Vim para ser campeão, mas não deu. O pior é perder com a vitória próxima, é difícil de aceitar”, lamentou o duas vezes medalhista olímpico (2000-2008) e campeão mundial (2007).

Hugo Pessanha atuou em cinco combates. Nas quartas-de-final, perdeu para o líder do ranking mundial Ilias Iliadis (GRE), por ippon e, na respescagem tentando voltar para disputa do bronze, o brasileiro foi derrotado pelo coreano Kyu-Won Lee (ippon). Hugo começou sua campanha em Paris vencendo o lituano Aigars Milenbergs (yuko), depois passou por Alexandr Kassachev (KAZ), com dois yuko, e, nas oitavas, aplicou ippon sobre Dieudonne Dolassem.

Maria Portela, no médio, chegou às oitavas de final. Venceu a canadense Kelita Zupanik por yuko na luta de estreia, mas perdeu em seguida por yuko de Rasa Sraka (SLO), bronze nos mundiais 2005 e 2010.

Por: Media Guide Comunicação - CBJ

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Bronze, Guilheiro admite cansaço: "deixei meu judô no Brasil".

O bronze em um Mundial de Judô é uma grande conquista para a maioria dos atletas. Para Leandro Guilheiro, a medalha é um feito importante, mas com gosto amargo. Um dos favoritos ao ouro dos meio-médios, o brasileiro não avançou à final e conquistou o terceiro lugar na sequência. Após a luta, o judoca admitiu cansaço e reconheceu que não exibiu uma boa forma técnica no evento realizado em Paris.

"Essa semifinal que eu perdi, já ganhei desse mesmo cara aqui em Bercy tranquilo. Era uma luta em que eu estava bem, acabei errando, tomei uma queda e perdi a semifinal. Mérito dele que soube usar a oportunidade. Vocês acompanharam meu dia, foi sofrido. Foi tudo na cabeçada, no chute, parece que eu deixei meu judô no Brasil", explicou o judoca, derrotado pelo montenegrino Srdjan Mrvaljevic na semifinal.

"Eu estava me sentindo um pouco cansado, não sei por quê. Acho que as coisas não estavam fluindo. Hoje a coisa não estava engrenando. Aqui é um lugar onde eu adoro lutar, venci Grand Slam no ano passado, mas as coisas não aconteceram. Não foi por aspecto emocional ou lesão porque eu estou inteiro. De repente foi cansaço, foi o momento da temporada que pesou para mim. Mas tenho tempo para pensar nisso", afirmou.

Desde que subiu para a categoria até 81 kg, em 2009, Guilheiro conseguiu medalha em 14 dos 15 torneios que disputou, só não subindo ao pódio no Grand Slam de Moscou de 2010. No último Mundial, disputado em Tóquio, ficou com a prata.

"É uma medalha de campeonato mundial. Se eu dissesse que estou feliz estaria mentindo, porque queria ser campeão mundial. Acho que tinha totais condições. Mas foi em um dia difícil, que tive que dar cabeçada, saí todo arranhado, machuquei os dedos e saí com mais uma medalha de campeonato mundial. Acho que isso mostra minha força mental, de coração. Quando o judô me abandona, tem todo o restante", explicou.

Voltando ao Brasil com o bronze, Guilheiro agora buscará reparar o que falhou em Paris. "Não acredito em dia, tem que ser. Tem motivo. Vou vasculhar bem, estudar com meu preparador físico. Mas vou pensar bem na minha temporada, ver onde de repente eu pisei em falso. Mas estou dando essa entrevista e parece que eu perdi na primeira luta", brincou.

A semifinal foi perdida para o montenegrino após um wazari marcado a favor do brasileiro ter sido considerado um yuko. Apesar da mudança da arbitragem, Guilheiro não reclama. "Eu não tenho visão quando entra a queda, então não vou ficar culpando a arbitragem. Mas eu não vi. Mesmo se eu falar 'poxa, foi wazari?', cabe a mim dar o ippon. É mérito do montenegrino", resumiu.

Por: Allan Farina - Terra Esportes
Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net

Judô: Leandro Guilheiro dá quarta medalha ao Brasil em Paris.


Meio-médio conquista seu 13o pódio em 14 competições desde que subiu para a nova categoria, em 2009. Campanha já iguala recorde de medalhas em Mundiais de 2007 e 2010

Leandro Guilheiro conquistou a quarta medalha para o Brasil no Campeonato Mundial de Judô, que está sendo disputado até domingo (28/8) no Palais Omnisports de Bercy, em Paris. O meio-médio ficou com a medalha de bronze ao vencer por ippon Elkhan Rajabli (AZE). Foi a 13a medalha de Guilheiro em 14 competições disputadas desde que subiu para o meio-médio depois do Mundial de Roterdã em 2009. Com as pratas de Leandro Cunha (66kg) e Rafaela Silva (57kg) e os bronzes de Sarah Menzes (48kg) e Leandro Guilheiro (81kg) em Paris, o Brasil já iguala suas melhores participações em Mundiais Sênior em números de medalhas no Rio de Janeiro 2007 e Tóquio 2010.

“Tive um dia difícil aqui em Paris, que é um lugar onde gosto muito de lutar. Não sei o que aconteceu. Dei cabeçada, arranhei o rosto, o peito, os dedos... Mas mostrei força mental e coração. Mesmo quando o judô me abandona, é bom saber que ainda tem o resto”, disse Leandro Guilheiro. “É um pouco decepcionante a medalha de bronze, mas não vou mudar tudo o que vinha fazendo porque não fui campeão como esperavam. É uma conquista o bronze e vou curtir essa medalha. Depois pensarei nos erros para corrigi-los. De qualquer forma, é bom saber que tenho conseguido me manter nas cabeças”, completou Leandro.

Leandro, vice-lider do ranking mundial, venceu seus dois primeiros combates por wazari (3 punições). Foi assim contra Pedro Castro (COL) e Amir Ghasemi (IRI). No duelo com o francês Alain Schmitt, nas oitavas de final, Leandro ganhou na decisão dos árbitros (2 a 1) calando a torcida em Bercy. O brasileiro venceu em seguida Sergio Toma, da Moldávia, mas foi derrotado por um wazari contra três yuko por Srdjan Mrvaljevic, de Montenegro.

Com a medalha de bronze, Leandro Guilheiro marcou 200 pontos no ranking mundial e ficou mais perto da vaga para as Olimpíadas de Londres 2012.

“É quase impossível eu ficar fora dos 22 melhores do ranking. Mas a disputa para Londres 2012 é interna, com o Flávio Canto, que também está bem ranqueado”, observou Guilheiro.

Flávio Canto e Mariana Silva, os dois meio-médios que competiram nesta quinta-feira, não disputaram medalha. Na categoria até 63kg, Mariana perdeu com uma chave de braço para a austríaca Hilde Drexler. Já Flávio Canto começou arrasador, ficando menos de dois minutos no tatame para despachar o mexicano Karim Rezc e o ucraniano Vitalii Dudchyk, ambos com chave de braço. Mas o experiente Canto, quinto colocado no Mundial de 2010, acabou perdendo nas oitavas-de-final para o russo campeão mundial de 2009, Ivan Nifontov.

“Me senti bem fisicamente, mas preciso de seis meses treinando bem para voltar a pegar ritmo”, avaliou Flávio Canto, que ficou afastado dos tatames por sete meses devido a uma infecção no joelho.

Nesta sexta-feira lutam Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Tiago Camilo e Hugo Pessanha (90kg). Os combates começam às 9:00 (4:00 de Brasília), já com transmissão da TV Esporte Interativo. As finais são a partir de 15:30 (10:30 de Brasília), com transmissão ao vivo para o Brasil por TV Esporte Interativo, SporTV e Bandsports.

Por: Media Guide Comunicação - CBJ
Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net

Japão tem dia de seca no Mundial de Judô; França vence 1º ouro.

O Mundial de Judô chegou a seu terceiro dia nesta quinta-feira e, pela primeira vez, o hino do Japão não foi escutado no Palais Omnisports de Bercy, em Paris. Soberanos na competição, os atletas do país asiático tiveram uma prata como melhor resultado. Já os franceses celebraram o ouro pela primeira vez no torneio e puderam cantar a Marselhesa, o hino francês, em uníssono no ginásio.

O título da casa foi obtido por Gevrise Emane, descendente de camaroneses que levantou a torcida da casa em uma difícil final contra a japonesa Yoshie Ueno, líder do ranking - o ouro veio somente na decisão (unânime) dos juízes.

A outra medalha dourada desta quinta foi obtida pelo sul-coreano Jae-Bum Kim, que superou o montenegrino Srdjan Mrvaljevic, algoz de Leandro Guilheiro, e garantiu o bicampeonato mundial.

O Japão segue líder do quadro de medalhas, com cinco ouros, quatro pratas e um bronze. A França assumiu o segundo lugar (um ouro, um bronze e um quinto lugar), enquanto a Coreia do Sul aparece em terceiro. O Brasil caiu para a quinta colocação.

Brasil iguala Tóquio
Para os brasileiros, a quinta-feira significou nova medalha, desta vez um bronze com Leandro Guilheiro (-81 kg). Nos dias anteriores, Sarah Menezes (-60 kg) também ficou com o terceiro lugar, e Leandro Cunha (-66 kg) e Rafaela Silva (-57 kg) levaram a prata. Com apenas três dias, o País igualou o número de pódios conquistados no Mundial de Tóquio, em 2010, quando foram obtidos três pratas e um bronze.

Para esta sexta-feira, quarto dia de competição e penúltimo do torneio individual - no último dia haverá competição por equipe -, o Brasil terá novos favoritos no tatame de Paris. Mayra Aguiar, atual vice-campeã mundial da categoria até 78 kg, tenta sua segunda final consecutiva. Outros atletas a competir serão Maria Portela (-70 kg), Tiago Camilo e Hugo Pessanha (-90 kg).

Por: Allan Farina - Terra Esportes
Foto: Reuters

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Prata para o Brasil com Rafaela Silva em Paris.

Brasil, com três pódios, está em terceiro lugar no quadro de medalhas (segundo por total) após dois dias de competição. Nesta quinta-feira lutam os meio-médios Leandro Guilheiro, Flavio Canto e Mariana Silva

Rafaela Silva conquistou a terceira medalha do Brasil neste Campeonato Mundial de Judô, que está sendo disputado em Paris. A atleta de 19 anos fez a segunda decisão feminina para o judô feminino na história (depois de Mayra Aguiar, em 2010) e ficou com a medalha de prata ao perder a final para a japonesa Aiko Sato. Rafaela se junta a Leandro Cunha (prata/66kg) e Sarah Menezes (bronze/48kg) no pódio de Bercy. Já são 26 medalhas brasileiras em mundiais da modalidade.

“Claro que eu treinei para ganhar a medalha de ouro. Mas a prata foi boa também”, resumiu Rafaela Silva. “Evolui bastante no último ano, ganhei motivação e minha meta, agora, é treinar para a medalha olímpica em Londres 2012”, completou.

Seu caminho até a prata não foi fácil. Começou com ninguém menos do que a atual campeã olímpica, a italiana Giulia Quintavalle. Rafa repetiu o feito do Grand Prix de Dusseldorf, no começo do ano, e bateu a adversária (wazari). O segundo combate foi contra a espanhola Concepcion Bellorin, a quem a brasileira venceu por ippon. Contra a medalhista de bronze do Mundial 2010, Ioulietta Boukouvala (GRE), a vitória foi por hansokumake (4 punições). Daí até a final foram mais dois ippons: contra a alemã Miryam Roper e contra a americana Marti Malloy.

“A gente sempre espera por uma chave tranquila e pegar logo de cara a campeã olímpica não é fácil. Fiquei um pouco nervosa, mas como havia vencido a italiana esse ano, sabia que ela não era imbatível”, avaliou Rafaela Silva.

Nascida na Cidade de Deus, Rafaela começou no judô aos cinco anos, na associação de moradores da comunidade para, mais tarde, entrar na ONG Instituto Reação, do medalhista olímpico Flavio Canto, sempre tendo Geraldo Bernardes como treinador.

“Não sei onde estaria hoje se não fosse o judô na minha vida”, diz a judoca, que usa todo o dinheiro de premiações que ganha para ajudar na construção da casa para os pais, na Freguesia. “Eu ficava na rua brigando... mas minha briga agora vale medalha”, completa.

Também nessa quarta-feira competiram medalhista olímpica de Pequim 2008, Ketleyn Quadros (57kg), a meio-leve Erika Miranda e o leve Bruno Mendonça. Ketleyn foi perdeu a luta de estreia para a campeã mundial 2010 Kaori Matsumoto (JPN). Já Bruno começou com duas vitórias sobre Mirali Sharipov (UZB), por wazari, e Nicolae Merge (ROU), por yuko, mas não passou do estoniano Kunter Rothberg, sendo derrotado por ippon. Erika Miranda bateu a mongol Solongo Baatarsaikhan (wazari) mas foi desclassificada por ter atacado as pernas da romena Andreea Chitu no combate seguinte.

“Pela minha posição do ranking, sabia que teria lutas bastante complicadas logo no começo. Normalmente sou agressiva, mas não consegui impor meu estilo contra a japonesa”, avaliou a brasiliense Ketleyn Quadros, do Minas Tênis Clube.

Sua companheira de clube, Erika Miranda, também lamentou seu destino neste mundial:

“A romena fez uma finta e antecipei o golpe dela, com um contragolpe na perna. Na hora pensei comigo: ‘Deus, me dá outra chance’”, disse a meio-leve.

Bruno Mendonça, da Academia de Judô Rogério Sampaio, voltará para casa com um dever de casa: assistir à sua luta contra o estoniano Kunter Rothberg.

“É a segunda vez que luto com ele e nosso estilo não encaixa. Realmente tive dificuldade e vou trabalhar muito para corrigir os erros”, falou Bruno.

Nesta quinta-feira é a vez dos meio-médios. Será o único dia do programa com apenas duas categorias em disputa. No feminino, a representante do Brasil será Mariana Silva (63kg), que luta contra a austríaca Hilde Drexler na estreia. Leandro Guilheiro e Flávio Canto, ambos 81kg, são os nomes brasileiros no masculino. Leandro, vice-líder do ranking mundial, faz o primeiro combate contra o colombiano Pedro Castro, enquanto Flávio lutará com o mexicano Karim Rezc.

Por: Media Guide Comunicação - CBJ
Foto: Márcio Rodrigues - Fotocom.net


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mundial de Judô começa com duas medalhas para o Brasil!

Leandro Cunha e Sarah Menezes conquistam seus segundos pódios consecutivas em Mundiais, repetindo, respectivamente, a prata e o bronze de Tóquio 2010. Nesta quarta lutam Erika Miranda (52kg), Rafaela Silva e Ketleyn Quadros (57kg) e Bruno Mendonça (73kg)

O Campeonato Mundial de Judô, em Paris, começou com duas medalhas para o Brasil: Leandro Cunha, prata no meio-leve, e Sarah Menezes, bronze no ligeiro, repetiram o resultado conquistado no Mundial de Tóquio, em 2010, e levaram o Brasil a 25 pódios na história da competição. Aurélio Miguel, com três medalhas, é o recordista brasileiro de pódios do Brasil em Mundiais, seguido por João Derly, Luciano Correa, Leandro Cunha, Sarah Menezes e Edinanci Silva, todos com duas. O Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, participou da cerimônia de premiação de Sarah Menezes e recebeu homenagem da Federação Internacional de Judô, pelo fato de o Rio de Janeiro ser sede do próximo Mundial, em 2013.

Com a medalha em Paris, Leandro Cunha é o segundo brasileiro a fazer duas finais consecutivas de Campeonato Mundial (2010-11), algo antes só alcançado pelo bicampeão mundial João Derly (2005-07), antecessor de Leandro no meio-leve.

“Fico feliz em dar continuidade aos bons resultados do João Derly na categoria. Mas, mais do que isso, estou escrevendo o meu nome na história. Duas finais seguidas é para poucos”, comemorou o sempre sorridente Leandro Cunha, mais conhecido pelo apelido de Coxinha. “As medalhas são fruto de muito trabalho e agradeço à CBJ e ao meu clube, Pinheiros, pelo apoio e confiança. Venho tentando meu espaço na seleção olímpica desde 2000 e acho que estou no caminho certo”, completou Leandro.

Já Sarah Menezes igualou o feito da paraibana Edinanci Silva que, assim como ela, foi bronze duas vezes e nos mesmos países: em Paris 1997 e Osaka 2003.

“O objetivo era conquistar uma medalha e consegui. Claro que a gente sempre quer mais, mas se for para perder aqui e ganhar nas Olimpíadas, tudo bem!”, disse a piauiense Sarah Menezes, atleta da Academia Expedito Falcão. “O que falta para eu ganhar o ouro? Vencer as japonesas! Espero que em Londres isso aconteça”, acrescentou.

Diante de um ginásio com cerca de 10 mil pessoas, Sarah Menezes teve que enfrentar, na disputa do bronze, a torcida por um dos principais nomes da equipe francesa, Frederique Jossinet, dona de uma medalhaa olímpica e quatro mundiais.

“Me concentrei apenas nela, esquecendo a torcida. Se não ia perder o meu judô. Em alguns momentos, a torcida contra até me motivou”, disse Sarah, que venceu por ippon.

No caminho até o bronze, Sarah enfrentou a vice-campeã mundial de 2009, Oiana Blanco (ESP), a quem bateu por wazari no último segundo, passando em seguida pela coreana Seung-Min Shin (ippon). Contra Eva Csernoviczki (HUN), quinta do ranking, um ippon arrasador que a levou para a semifinal contra a líder do ranking do ligeiro feminino e, agora, bicampeã mundial, Haruna Asami (derrota por ippon).

Leandro Cunha começou o dia contra o experiente Armen Nazaryan (yuko), venceu depois Shalva Kardava (GEO) por ippon. Nas oitavas-de-final, Coxinha venceu por yuko o coreano Jeong Hwan An, passando na rodada seguinte por Colin Oates (GBR) por ippon para vencer, depois, o esloveno Rok Draksic na semifinal. O japonês Masashi Ebinuma, a quem o brasileiro havia batido nas oitavas do Mundial de Tóquio 2010, foi o algoz na final (ippon).

Felipe Kitadai, o terceiro brasileiro em ação na abertura do Mundial de Paris, começou bem o dia, com duas boas vitórias sobre Pavel Petrikov (ippon), Will Frazer (wazari) até cair diante do líder do ranking mundial dos ligeiros, Rishod Sobirov (UZB).

“Peguei três adversários de alto nível e acho que fiz uma boa competição, evoluí em relação ao ano passado até. Mas não tem como não ficar triste por perder”, disse, com lágrimas nos olhos o jovem peso ligeiro de 22 anos. “Isso faz parte do crescimento para um objetivo maior: as Olimpíadas de Londres de 2012. Perdi agora para ganhar lá na frente”, avaliou Kitadai.

Nas tribunas de Bercy, a torcida brasileira teve o reforço “de luxo” de Aurélio Miguel, Sebastian Pereira e Carlos Honorato, todos medalhistas em mundiais.

“O judô no Brasil vive uma fase de ouro. Além de ser uma geração muito talentosa, eles estão tendo grandes oportunidades”, elogiou Aurélio Miguel, que conquistou sua última medalha pela seleção brasileira justamente em Bercy, com a prata no Mundial de 1997.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, destacou a importância do judô para o projeto do Rio para ser referência esportiva no Brasil.

“O judô é um esporte praticado por milhões de brasileiros, com um grande público e que sempre nos dá medalhas. Nosso desafio no Rio de Janeiro, em 2013, é bater o recorde de países em uma edição de Mundial”, disse o Governador, lembrando que o recorde ainda é do Mundial do Rio, em 2007, com 138 países.

Nesta quarta lutam mais três brasileiros: Erika Miranda (52kg), Rafaela Silva e Ketleyn Quadros (57kg) e Bruno Mendonça (73kg). Os combates começam às 9:00 (4:00 de Brasília), com finais a partir de 15:30 (10:30 de Brasília) e transmissão ao vivo para o Brasil por TV Esporte Interativo, SporTV e Bandsports.

Seleção Brasileira no Mundial de Judô 2011: Sarah Menezes (48kg), Erika Miranda (52kg), Rafaela Silva e Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Felipe Kitadai (60kg), Leandro Cunha (66kg), Bruno Mendonça (73kg), Leandro Guilheiro e Flavio Canto (81kg), Tiago Camilo e Hugo Pessanha (90kg), Luciano Correa e Leonardo Leite (100kg), Daniel Hernandes e Rafael Silva (+100kg). Por estarem entre os oito melhores do mundo em suas categorias, Sarah Menezes, Erika Miranda, Rafaela Silva, Mayra Aguiar, Leandro Cunha, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo e Hugo Pessanha serão cabeças de chave na França.

Por: Media Guide Comunicação - CBJ
Fotos: Marcio Rodrigues - Fotocom.net

Brasil inicia participação no "Super Mundial" de Paris.

O sorteio das chaves foi realizado nesta segunda-feira, no Hotel de Ville. Chaves completas em www.ippon.org

Brasil será representado por 19 atletas: Sarah Menezes (48kg), Erika Miranda (52kg), Rafaela Silva e Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Felipe Kitadai (60kg), Leandro Cunha (66kg), Bruno Mendonça (73kg), Leandro Guilheiro e Flavio Canto (81kg), Tiago Camilo e Hugo Pessanha (90kg), Luciano Correa e Leonardo Leite (100kg), Daniel Hernandes e Rafael Silva (+100kg).

BRASIL INICIA PARTICIPAÇÃO NO “SUPER MUNDIAL” DE PARIS
Seleção terá 19 judocas na disputa por medalhas e pontos no ranking olímpico. Competição individual começa nessa terça-feira (23/8) e vai até domingo, com as disputas por equipes

Felipe Kitadai (60kg), Leandro Cunha (66kg) e Sarah Menezes (48kg) serão os primeiros brasileiros a pisar no tatame do Palais Omnisport de Bercy, em Paris, sede do Campeonato Mundial de Judô 2011, de 23 a 28 de agosto. Com a possibilidade de inscrição de dois atletas por categoria, o “Super” Mundial de Paris apresenta números impressionantes: 880 judocas de 132 países. No peso leve masculino (73kg), serão 95 atletas em ação. A categoria com menos inscritos é o pesado feminino, com não menos impressionantes 37 inscrições. O recorde de países, porém, ainda pertence ao Mundial do Rio de Janeiro, em 2007, quando lutaram judocas de 138 nações.

“É o tipo de competição em que não se luta só com técnica, é preciso entrar no tatame com a cabeça também”, diz o coordenador técnico internacional da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson. “Embora haja categorias bastante cheias, os principais atletas são conhecidos. Porém é preciso ficar atento a surpresas, como a Coréia do Norte, que não participa ativamente do Circuito Mundial mas sempre tem representantes fortes nos pesos mais leves”, completa.

O Mundial de Paris é o último do ciclo olímpico que culminará com os Jogos de Londres, em 2012, e uma medalha de ouro vale 500 pontos no ranking. A prata dá 300 pontos, o bronze 200, o quinto lugar 100, e a sétima colocação 80 pontos. O sorteio das chaves foi feito no histórico prédio do Hotel de Ville, às margens do Sena, na tarde desta segunda-feira (22/8). No ligeiro, Felipe Kitadai lutará contra o vencedor de Pavel Petrikov (CZE) e Houmed Hagui (DJI). O vice-campeão mundial de 2010 nos meio-leves, Leandro Cunha, espera o vencedor de Dan Fasie (ROU) e Armen Nazaryan (ARM). Sarah Menezes, cabeça de chave número quatro e bronze no Mundial 2010, pega quem ganhar do confronto Olha Sukha (UKR) e Oiana Blanco (ESP).

Com uma equipe de 19 atletas, todos com retrospectos de medalhas em etapas do Circuito Mundial esse ano, o Brasil vem de um bom mundial no Japão, em 2010, quando conquistou três pratas (Leandro Cunha, Leandro Guilheiro e Mayra Aguiar) e um bronze (Sarah Menezes).

“Chegamos, sim, com mais responsabilidade, mas também com uma equipe mais experiente. Estão todos bem preparados e com resultados bastante consistentes nas últimas competições”, diz Ney Wilson.

A competição começa às 9:00 (4:00 de Brasília). O bloco final será disputado diariamente a partir de 15:30 (10:30 de Brasília), com transmissão ao vivo para o Brasil da TV Esporte Interativo, SporTV e Bandsports. Os 14 mil lugares do Palais Omnisport de Bercy já estão esgotados para sexta, sábado e domingo. No domingo, a disputa será por equipes, numa prévia do que a Federação Internacioanl de Judô (FIJ) deseja implantar no programa olímpico a partir dos Jogos Rio 206.

Seleção Brasileira no Mundial de Judô 2011: Sarah Menezes (48kg), Erika Miranda (52kg), Rafaela Silva e Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Felipe Kitadai (60kg), Leandro Cunha (66kg), Bruno Mendonça (73kg), Leandro Guilheiro e Flavio Canto (81kg), Tiago Camilo e Hugo Pessanha (90kg), Luciano Correa e Leonardo Leite (100kg), Daniel Hernandes e Rafael Silva (+100kg). Por estarem entre os oito melhores do mundo em suas categorias, Sarah Menezes, Erika Miranda, Rafaela Silva, Mayra Aguiar, Leandro Cunha, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo e Hugo Pessanha serão cabeças de chave na França. Entre os 19 convocados, dois são estreantes: a medalhista olímpica Ketleyn Quadros e o experiente Leonardo Leite. Com cinco Mundiais no currículo (1999, 2001, 03, 05, 07, 09), Daniel Hernandes é o brasileiro com mais participações na competição (cinco), tendo terminado em quinto lugar em todas elas.

Na noite da última segunda-feira, a Federação Internacional de Judô organizou jantar de gala na Opera Garnier para celebrar os 60 anos de sua fundação. O presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira, que também preside a Confederação Pan-Americana de Judô e é vice-presidente da FIJ, esteve presente em companhia da Secretária de Esportes do Estado do Rio de Janeiro, Márcia Lins, do Secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE) da Bahia, Nilton Vasconcellos, e da diretora do SETRE, Nair Prazeres, todos representando as sedes dos próximos Mundiais da FIJ: 2012 por equipes em Salvador e 2013 no Rio de Janeiro.


**PROGRAMAÇÃO DO MUNDIAL DE PARIS 2011 (Horário de Paris)
23 de agosto (60kg/66kg/48kg)
9h - Eliminatórias
14h45min - Cerimônia de abertura
15h30min - Finais

24 de agosto (73kg/52kg/57kg)
9h - Eliminatórias
15h30min - Finais

25 de agosto (81kg/63kg)
9h - Eliminatórias
15h30min - Finais

26 de agosto (90kg/70kg/78kg)
9h - Eliminatórias
15h30min - Finais

27 de agosto (100kg/+100kg/+78kg)
9h - Eliminatórias
15h30min - Finais

28 de agosto - CAMPEONATO MUNDIAL POR EQUIPES
9h - Eliminatórias
15h - Finais

**MEDALHAS DO BRASIL EM CAMPEONATOS MUNDIAIS SÊNIOR
23 MEDALHAS
4 OUROS / 5 PRATAS / 14 BRONZES

1971 (Ludwigshafen/GER): Chiaki Ishii (-93kg/bronze)
1979 (Paris/FRA): Walter Carmona (-86kg/bronze)
1987 (Essen /GER): Aurélio Miguel (-95kg/bronze)
1993 (Hamilton/CAN): Aurélio Miguel (-95kg/prata) e Rogério Sampaio (leve/bronze)
1995 (Tóquio/JPN): Danielle Zangrando (-56kg/bronze)
1997 (Paris/FRA): Aurélio Miguel (-95kg/prata), Edinanci Silva (-72kg/bronze) e Fúlvio Myata (-60kg/bronze)
1999 (Birmingham/GBR): Sebastian Pereira (-73kg/bronze)
2003 (Osaka/JPN): Mario Sabino (-100kg/bronze), Edinanci Silva (-78kg/bronze) e Carlos Honorato (-90kg/bronze)
2005 (Cairo/EGY): João Derly (-66kg/ouro) e Luciano Corrêa (-100kg/bronze)
2007 (Rio de Janeiro/BRA): João Derly (-66kg/ouro), Tiago Camilo (-81kg/ouro), Luciano Correa (-100kg/ouro) e João Gabriel Schilittler (+100kg/bronze)
2010 (Tóquio/JPN): Mayra Aguiar (-78kg/prata), Leandro Guilheiro (-81kg/prata), Leandro Cunha (-66kg/prata) e Sarah Menezes (-48kg/bronze)

** MEDALHAS DO BRASIL EM CAMPEONATOS MUNDIAIS POR EQUIPES
Masculino:
1998, Bielorússia, Prata
2007, China, Bronze
2008, Tóquio/JPN, Bronze
2010, Antalya/TUR, Prata


Por: Media Guide Comunicação
Foto Crédito :Marcio Rodrigues / FOTOCOM.NET

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Festa de estrelas em Paris em aniversário do judô.


Estrelas do desporto mundial de antanho como a ginasta romena Nadia Comaneci e o jogador alemão Lothar Matthaus, prestigiaram a festa pelo 60 aniversário da Federação Internacional de Judô.

Uma festa especial na elegante Opera Garnier, horas antes do início do 28 Campeonato Mundial de judô, que reunirá a ao redor de 940 competidores de 136 países a partir de amanhã terças-feiras no Palais Omnisports de Paris-Bercy.

Já quase na curva dos 50 anos, Nadia Comaneci, nove vezes medalhista olímpica com cinco medalhas douradas, se uniu à homenagem junta a Matthaus, o ex-capitão da Mannschaft, e os lendários judocas Ryoko Tani (Japão) e David Douillet (França).

Precisamente Douillet foi um dos premiados do encontro, como Melhor Judoca Masculino da história. Sua marca, impressionante: monarca olímpico em Atlanta-96 e Sydney-2000 e em quatro ocasiões campeão mundial nos pesos pesados.

Ryoko Tani obteve similar distinção no ramo feminino. Seis medalhas em encontros olímpicas, delas duas de ouro em Sydney-2000 e Atenas-2004 na divisão dos 48 quilos, se disse lista para retornar aos judogi em seus 36 anos de idade.

Quanto à liça que arranca nesta terça-feira, os expecialistas adiantaram que pela primeira vez em muitos anos o país berço do judô, Japão, enfrentará uma resistência sem precedentes, após praticamente arrasar no passado ano.

Durante o torneio mundial em Tóquio, os anfitriões ganharam 23 medalhas, com 10 títulos, mas agora, além de enfrentar em casa a uma poderosa seleção da França, está a particularidade de que os atletas buscam estabelecer para os Jogos Olímpicos de Londres.

Uma das atrações do campeonato será o possível final em todos os pesos do ídolo local Teddy Riner, atual campeão da órbita mas derrotado em data recente pelo nipônico Daiki Kamikawa.

A Federação Internacional de Judo (IJF, por suas siglas em inglês), anunciou ademais ontem que se estudam novas regras para fazer mais atraente a este desporto.

Durante o congresso bianual efetuado aqui e a propósito da festa em Garnier, Marius L. Vizer, presidente da IJF, se congratulou dos avanços experimentados no mundo pela América Latina e Caribe estarão representados por 16 países no torneio, com Brasil, Cuba e Argentina entre os favoritos para atingir medalhas no 28 torneio mundial, com sede no Palais Omnisports de Paris-Bercy de 23 a 28 de agosto.

Além do Brasil e Cuba, o grupo da América Latina e Caribe compõem-no Argentina, Barbados, Colômbia, El Salvador, Equador, Guatemala, Haiti, Honduras, Venezuela, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico e Uruguai.



domingo, 21 de agosto de 2011

França: Astros do judô são premiados na Ópera de Paris antes do Mundial.

A Federação Internacional de Judô (IJF) realizou neste domingo, na noite de Paris, a celebração dos 60 anos da entidade. O evento, ocorrido dois dias antes do início do Mundial da modalidade, teve como palco a luxuosa Ópera de Paris, no centro da capital francesa, cidade que recebe o evento. De quebra, a organização premiou os melhores atletas da história do judô.

Os convidados chegaram ao local no início da noite e entraram no histórico edifício por meio de um longo tapete vermelho. Observados por curiosos, judocas do passado e do presente, além de autoridades do esporte, entraram vestidos com roupas de gala. A festa contou também com um jantar, além da premiação.

O uzbeque Rishod Sobirov foi escolhido o melhor judoca masculino da atualidade. Ele disputará a categoria -60 kg no Mundial, a mesma categoria do brasileiro Felipe Kitadai. Já a japonesa Yoshie Ueno, atual bicampeã do mundo, recebeu o prêmio entre as judocas da atualidade. Ela é concorrente de Mariana Silva na categoria -63 kg.

O judô da casa teve motivos para comemorar. O francês David Douillet, tetracampeão mundial e medalhista de ouro nas Olimpíadas de Atlanta e Sydney, foi selecionado como maior judoca da história.

Entre as mulheres, a honra ficou com a japonesa Ryoko Tani, bicampeã olímpica (em Sydney e Atenas) e heptacampeã mundial. "O Brasil tem um judô que evoluiu muito, especialmente o feminino. Atualmente compete em alto nível", afirmou Tani.

O Mundial de Judô ocorre entre 23 e 28 de agosto em Paris. O Brasil tem 19 atletas na disputa, que envolve 949 judocas dos cinco continentes do globo. O sorteio das chaves da competição será realizado nesta segunda-feira.

Por: Allan Farina - Terra Esportes
Foto: Allan Farina

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mundial de Paris: FIJ divulga vídeo institucional da competição.



A Federação Internacional de Judô publicou em seu site um vídeo promocional do Campeonato Mundial Sênior 2011, que começa nesta segunda-feira (22) em Paris/FRA. O vídeo tem 30 segundos e mostra algumas das estrelas do judô mundial que estarão na competição, entre eles o medalhista olímpico e vice-campeão mundial Leandro Guilheiro.


domingo, 14 de agosto de 2011

Promessa do judô, Rafaela Silva diz que esporte o tornou uma pessoa pacata.

A judoca Rafaela Silva, 18, cresceu na Cidade de Deus, comunidade carente do Rio de Janeiro que ficou mundialmente famosa por causa do filme do diretor Fernando Meirelles. Como a própria se define, era briguenta e vivia cabulando aulas.

Desgostoso com a vida que a filha levava, o pai de Rafaela Silva praticamente a obrigou a entrar em uma aula de judô da comunidade. Nos treinamentos, conta Rafaela, ela começou a ficar mais calma com a disciplina apregoada na modalidade

- Sempre que eu me envolvia em alguma briga, o meu professor me advertia. Com o tempo, deixei de me envolver com problemas

Rafaela Silva diz que o judô foi fundamental para transformar sua vida.

- Se não fosse o judô, eu não saberia o que seria da minha vida.

Fortemente gripada e afônica, Rafaela não participou do treino que a seleção brasileira de judô realizou no ginásio do Ibirapuera, na terça-feira (9), como preparação para o Pan. Enquanto os colegas treinavam no tatame, ela aproveitou para tirar um cochilo nas arquibancadas, fato que reforçou a sua nova fase pacata.

A Record transmitirá os Jogos Olímpicos de Londres-2012 com exclusividade na TV aberta brasileira, e também pela internet. A emissora também detém os direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de 2011 (Guadalajara) e 2015 (Toronto), e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

Por: Vinícius Galante / R7
Foto: Daia Oliver/R7

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

França acelera preparativos para o Mundial de Judô.


Paris, 12 ago (Prensa Latina) França anunciou hoje que espera a participação de 900 atletas de 140 países no Mundial de Judô 28 a ser realizada no Palais Omnisports de Bercy, em Pequim, de 23 de agosto.

Em um comunicado à imprensa, os organizadores disseram esperar que o apoio de 10.000 espectadores em cada um dos seis dias de combates, um esporte popular na França.

Temos 100 árbitros e comissários, 400 oficiais e mais de 300 jornalistas para participar de um torneio com base na novas regras internacionais de judô, disseram.

Além disso, Jean Luc Rouge, presidente da Federação Francesa de Judô (FFJ) anunciou que em 21 de agosto vai oferecer um evento de abertura de gala no Opera Garnier lendária em Paris.

Os participantes também será uma recepção de boas vindas que visa destacar 60 anos de existência da Federação Internacional de Judô, adiantou Rouge.

Um boneco gigante vestido de quimono e faixa preta branco chamado Yamato e viaja pelo país como um promotor da competição, que contará com Cuba, Brasil e Argentina, principais potências da América Latina.

O programa oficial das listas inclui a 23 de agosto as ações nas categorias de -48 quilos (fêmeas), -60 e -66 kg masculinos, depois 24, -52 e -57 (F) a -73 (M) , dia 25, -63 (F) e -81 (M), e 26, -70 e -78 (F) e -90 (M).

Seguirá que 27 de agosto mais de 78 kg (F) e -100 e 100 em homens, para fechar a competição com 28 equipes.

Cuba anunciou seu listas para o compromisso de Paris-Bercy. No macho Asley Gonzalez (90 kg), Oreidis Despaigne (100), Oscar Braison (+100), Antonio Betancourt (60), Angelo Gomez (66), Ronald Girones (73) e Osmay Cruz (81).

Por seu turno, a equipe feminina lo Dayaris Mestre (48), Antomachín Kaliema (78), Bermoy Yanet (52), Lupetey Yurisleidis (57), Espinosa Mariset (63), Cortes Onix (70), Castillo Yalennis (78) e Idalis Ortiz (78).

Fonte: Prensa Latina (Cuba)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cuba: Yamaté reacende interesse por Mundial de Judô em Paris.

Paris, 4 ago (Prensa Latina) Um boneco gigante vestido com quimono branco e fita negra dá a volta a França e Europa para promover o Campeonato Mundial de Judo com sede nesta capital do 23 a 28 de agosto.

Trata-se de Yamaté, o nome da mascote do evento que reunirá no Palais Omnisport de Paris-Bercy a delegações a mais de 78 países, entre elas de Cuba, Brasil e Argentina, as principais potências latino-americanas.

Yamaté, que tem vários videos clip e aparece em quase todas as competições esportivas importantes da França e algumas do continente, aspira a chamar a atenção do liço em virtude também do alto padrão dos anfitriões.

Precisamente Teddy Riner, campeão do mundo de forma ininterrumpta de 2007 a 2010, e bronze olímpico em Beijing-2008 nos superpesados, é o ídolo local e inspirador da mascote concebida por Laurence Béraud e Stephane Ganneau.

No ramo feminino, a eqcuadra francesa confia nas atuações de Lucie Decosse, Frederique Jossinet, Gevrise Emane e Cecile Lebrun, todas medallistas em relevantes torneios da terra.

De acordo com o programa oficial do campeonato, no dia 23 de agosto começarão as ações nas categorias de -48 quilos (feminino), -60 e -66 kg masculino; logo o 24, -52 e -57 (F) e -73 (M); dia 25, -63 (F) e -81 (M); 26, -70 e -78 (F) e -90 (M).

Seguirá em 27 de agosto com mais 78 kg (F) e -100 e mais 100 em masculino, para fechar o 28 com o concurso por equipes.

Cuba já anunciou suas listas para o compromisso de Paris-Bercy. No masculino estarão Asley González (90 kilogramos), Oreidis Despaigne (100), Oscar Braison (+100), Antonio Betancourt (60), Angelo Gómez (66), Ronald Girones (73) e Osmay Cruz (81).

Por sua vez, a seleção feminina integram-na Dayaris Mestre (48), Kaliema Antomachín (78), Yanet Bermoy (52), Yurisleidis Lupetey (57), Mariset Espinosa (63), Onix Cortês (70), Yalennis Castillo (78) e Idalis Ortiz (+78).

Por: Agencia Informativa Latinoamericana, S. A. - Cuba

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