terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Com dois períodos de atividades intensos e de alto nível, atletas recorrem às psicólogas para encarar as dificuldades.


O treinamento psicológico deve ser contínuo para ser eficaz. Recentemente, tivemos diversos exemplos disso. No caso da seleção brasileira de judô, não é diferente. As psicólogas Adriana Lacerda e Luciana Castelo Branco estão aproveitando o Treinamento de Campo Internacional para dar sequência ao trabalho que vem desenvolvendo nos últimos anos com os atletas. Porém, contando com 23 medalhistas em Mundiais, entre eles os campeões Clarisse Agbegnenou, Gevrise Emane, Yarden Gerbi, Kayla Harrison, Rafaela Silva, Mayra Aguiar, Tiago Camilo, Luciano Correa e Loic Pietri, dentre outros, o nível do Treinamento de Campo pode assustar pelo alto nível técnico, especialmente os atletas mais jovens.

“Existem várias formas de enfrentar os desafios impostos pelo Treinamento de Campo. É importante entender que essa é uma oportunidade única de evoluir, testando seus conhecimentos com atletas tops do mundo. Faz parte do nosso trabalho orientar no direcionamento da mente dos atletas para que se mantenham focados”, disse Luciana.

Dentro desse aspecto, pode parecer que o trabalho que as psicólogas estão desenvolvendo nos dez dias do TC tenha um caráter específico. Mas não é. O treinamento mental precisa ser feito regularmente. 

“O Treinamento psicológico é contínuo e podemos aproveitar a oportunidade para realizar trabalhos específicos em aspectos importantes como a insegurança e a autoconfiança”, disse Adriana.

O atendimento pode ser realizado de três formas: os próprios atletas procuram as profissionais, as profissionais identificam alguma demanda durante os treinos realizando atendimento de orientação ou algum membro da comissão técnica encaminha o atleta para a área. Essa intervenção pode até mesmo ser feita na beira do tatame.

“O trabalho é muito dinâmico. As vezes, os atletas estão mais disponíveis a um diálogo depois que saem do randori, por exemplo. E a gente não perde a oportunidade de abrir essa porta, de ter esse diálogo, de se mostrar disponível para ajudar”, disse Luciana.

Fora dos treinamentos, o trabalho delas não para. O contato com os atletas é feito através de diversas ferramentas, desde e-mails, atendimentos virtuais, até telefones, passando por visitas aos clubes dos atletas mantendo contato com a equipe interdisciplinar.

“A manutenção dessa troca de informações é essencial para que o trabalho dê certo. Hoje, temos uma estrutura que funciona muito bem”, conclui Adriana, que já faz parte da comissão técnica há mais dez anos.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

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