Os judocas que retornaram ontem ao Brasil tiveram uma recompensa a mais
pelo bom desempenho nos Grand Prix de Almaty e Tashkent. Além das 17 medalhas
conquistadas (nove na competição do Cazaquistão e oito na do Uzbequistão), os pontos
que somaram fizeram com que a maioria deles subisse no ranking mundial. A
atualização foi divulgada nesta terça-feira no portal da Federação
Internacional de Judô.
Mariana Barros é a que melhor representa a importância dos resultados. A
pernambucana conquistou o ouro nos dois Grand Prix e agora está entre as dez
melhores de sua categoria. Antes das competições, ela era a 17ª do mundo. Com
os títulos, chegou a 890 pontos e está na 9ª posição.
“Estou feliz com os resultados mas sei que tenho muito pra melhorar ainda.
Todas as conquistas desse ano são fruto do trabalho que venho fazendo e que vou
intensificar. Aagora é focar ainda mais nos treinamentos para subir mais!”,
disse Mariana, que esse ano já havia sido vice-campeã mundial militar e
sul-americana.
A maior salto no ranking, porém, foi o de Leandro Cunha. O “Coxa”, que havia
ficado longe das disputas por cerca de um ano se recuperando de uma lesão,
conquistou o bronze em Tashkent e subiu do 70º lugar no último ranking de
setembro para a posição 44 no atual. Um salto de 26 posições.
Com um ouro em Almaty e uma prata em Tashkent, Alex Pombo (73kg) agora está
entre os 20 melhores da categoria. Subiu do 32º lugar para o 19º. Bruno
Mendonça é o 12º, o brasileiro mais bem colocado na categoria.
“Isso era o que almejava depois de tudo que vinha passando, principalmente com
seguidas lesões. Com essas duas competições, saiu um peso das minhas costas e
fico com o sentimento que dei a volta por cima! Agora é continuar trabalhando
para corrigir os erros”, disse Pombo.
Barbara Timo teve uma escalada semelhante. Pulou de 33ª para 19ª graças ao ouro
e o bronze conquistados nas duas competições. Na mesma categoria, Nádia Merli
galgou três posições e agora é a 16ª. A melhor brasileira na categoria é Maria
Portela que permaneceu na nona posição.
Ketleyn Quadros (57kg) e David Moura (+100kg) já estavam bem colocados no
ranking mas ainda sim subiram alguns degraus. David pulou do oitavo para o
sexto lugar e é o segundo melhor brasileiro na categoria. Rafael Silva (+100kg)
manteve a vice-liderança. Já Ketleyn subiu duas posições e agora é a quinta na
categoria liderada por Automnie Pavia (FRA) e que tem a campeã mundial Rafaela
Silva em terceiro lugar.
“Essa posição no ranking representa trabalho e dedicação. São essas conquistas
que me incentivam querer aprender mais a cada dia. Acredito que estou no
caminho certo, graças ao apoio e investimentos da CBJ, do Minas, da Marinha,
dos meus patrocinadores e da minha família”, disse Ketleyn, medalhista de
bronze nos Jogos de Pequim.
O Brasil manteve Sarah Menezes (48kg), Mayra Aguiar (78kg) e Maria Suelen
Atlheman (+78kg) como líderes do ranking. Érika Miranda (52kg), Victor Penalber
(81kg), além de Rafael Silva, são vice-líderes em suas categorias. Outros
brasileiros em boas posições no ranking são Maria Portela (70kg) em nono,
Felipe Kitadai (60kg) em quinto, Charles Chibana (66kg) em quarto, Tiago Camilo
(90kg) em oitavo e Walter Santos (+100kg) em oitavo.
O ranking mundial ganha ainda mais importância para os brasileiros porque, de
acordo com os critérios definidos pela comissão técnica, os atletas que
estiverem até a 14ª posição no feminino e até a 23ª no masculino (zona de
ranqueamento olímpico) estão dispensados de disputar a Seletiva Rio 2016 – II
Etapa. A última atualização a ser considerada antes da Seletiva que acontecerá
no Rio de Janeiro de 13 a 15 de dezembro será a divulgado depois do Grand Slam
de Tóquio, última competição internacional com participação brasileira em 2013.
Por: Assessoria de Imprensa da Confederação
Brasileira de Judô
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