terça-feira, 10 de setembro de 2024

17ª Copa Rio chega ao fim com domínio de Flamengo e Reação

Tradição. Prestígio. Excelência. Tudo que caracteriza a Copa Rio de Judô pôde ser novamente sentido em sua 17ª edição, realizada neste fim de semana, 7 e 8 de setembro, na Arena da Juventude, Parque Olímpico de Deodoro. Fora dos tatames, o reconhecimento veio através da presença na cerimônia de abertura de nomes como o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Silvio Acácio Borges, o diretor de alto rendimento do COB e idealizador da Copa Rio, Ney Wilson, a campeã olímpica Rafaela Silva, além de kodanshas e presidentes de federações estaduais.

Dentro dos tatames, foram mais de 1.100 inscrições, de 17 unidades federativas de todas as regiões do Brasil. E, desta vez, com a emoção especial gerada pelo duelo particular entre Clube de Regatas do Flamengo e Judô Comunitário Instituto Reação. Enquanto o Flamengo saiu vencedor nas classes Sub-18 (5 ouros, 3 pratas e 5 bronzes), Sub-13 (5 ouros e 3 bronzes) e Veteranos (17 ouros, 3 pratas e 1 bronze), o Reação levou a melhor nas classes Sênior (6 ouros, 4 pratas e 7 bronzes), Sub-21 (8 ouros, 1 prata e 5 bronzes) e Sub-15 (4 ouros, 4 pratas e 3 bronzes).


Ponto alto dos combates do fim de semana, a classe Sênior contou com diversos atletas que têm integrado a seleção brasileira em eventos internacionais recentemente, como Ryan Conceição, do Reação, vencedor da categoria Meio-Leve (66kg): “A Copa Rio é muito importante para a troca de experiência com lutadores de fora do nosso Estado. Por exemplo, o nível da minha chave estava muito forte com lutadores de fora do Rio, mas consegui me concentrar, estava bem tranquilo e saí vitorioso”.

Por falar na significativa presença de lutadores de fora do Rio, o Minas Tênis Clube se destacou no Sênior e terminou como vice-campeão da classe, com 4 ouros, 3 pratas e 5 bronzes. Entre os ouros, esteve o de Gabriella Moraes, na categoria Médio (70kg): “Lutei na categoria acima da minha, e eu já tinha visto que o nível estaria alto. Já sabia que as lutas seriam duras. Tanto que na final eu lutei contra a Gabrielle Ferreira, que foi campeã do Troféu Brasil. Eu participei da Copa Rio em 2022 e fui vice-campeã, e este ano eu não queria sair daqui sem a medalha de ouro. É realmente diferente lutar no Rio, em uma arena que foi usada nas Olimpíadas. A energia é muito boa e sempre gosto muito de lutar aqui. Me sinto muito bem e certamente voltarei na próxima edição”.

Quem também saiu da Copa Rio com uma medalha de ouro e prometeu voltar na próxima edição foi a peso Leve (57kg) Luiza Souza, da Academia Corpo Arte de Cultura Física, do Distrito Federal: “Aqui é a Cidade Maravilhosa, né? Venho de Brasília e quando chego aqui já vejo tudo grande. O ginásio é muito bom. Minha mãe ficou nas arquibancadas e a visão é tão boa que ela conseguiu ver todas as lutas. Além de que a competição é muito bem organizada mesmo. A Copa Rio é um evento que eu gosto muito. Quando venho, fico na casa de alguns amigos e revejo muitas pessoas. É bem gratificante”.

No quadro geral de medalhas, o somatório das classes deixou o Flamengo no topo (34 ouros, 19 pratas e 20 bronzes), à frente do Instituto Reação (22 ouros, 12 pratas e 22 bronzes) e do Minas Tênis Clube (9 ouros, 9 pratas e 13 bronzes). O fim de semana de Judô na Arena da Juventude também recebeu as atividades lúdicas e competitivas do Judô Inclusivo, abertas a judocas com deficiência intelectual, visual, auditiva e física.

Veja, abaixo, o quadro de medalhas, os resultados individuais e imagens da 17ª Copa Rio.

Por: Diano Massarani - Time Judô Rio

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