Para quem aprecia o esporte em geral e o Judô brasileiro, é importante observar que, ao termos alcançado grande êxito nos Jogos Pan-Americanos de 2023, poderíamos ter celebrado de forma mais expressiva os 60 anos da estreia da nobre arte marcial japonesa nos Jogos Pan-Americanos de 1963, que foram realizados em São Paulo, com o Brasil já brilhando com 1 medalha de ouro e 3 de prata.
Basta fazer uma busca na internet para obter informações mais detalhadas sobre os Jogos Pan-Americanos de 1963, incluindo as cerimônias realizadas, onde foram alojados os participantes e realizadas as competições, bem como os nomes dos ilustres judocas e atletas de outras modalidades que participaram do evento esportivo.
Vale a pena revisitar este importante momento do esporte brasileiro!
No ano que vem alcançaremos os 60 anos do Judô Olímpico, que estreou nas Olimpíadas de 1964, em Tóquio, no Japão. Temos que celebrar também este momento olímpico, em função do grande sucesso do Judô brasileiro, desde seu primeiro valioso passo olímpico em 1964 e alcançando as primeiras medalhas em 1972, em Munique, e em 1984, em Los Angeles.
Parabéns ao Judô brasileiro pela sua expressiva história, que tem seu sucesso baseado na Comunidade Japonesa que se estabeleceu no Brasil a partir de 1908 e compartilhou conosco sua preciosa cultura.
Por: Tito José Bonagamba
Sobre o autor:
Possui graduação, mestrado e doutorado em Física pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC) - Universidade de São Paulo (USP), Brasil, e desenvolveu pesquisas de pós-doutorado no National Center for Polymer Research - Polymer Science and Engineering Department - University of Massachusetts (Amherst) e Department of Chemistry - Iowa State University (Ames), EUA. Foi também pesquisador do Laboratório Nacional Ames, EUA, além de professor visitante na Université Paris-Sud (Orsay), França, Martin-Luther University Halle-Wittenberg (Halle), Alemanha, e Università degli Studi di Sassari, Itália. Tem experiência na área de física da matéria condensada, atuando principalmente em ressonância magnética nuclear (RMN) e suas aplicações, especialmente em meios porosos – ciência do petróleo, materiais magnéticos, polímeros e informação quântica. Atua também na área de instrumentação por RMN, realizando pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica em colaboração com diversas empresas no Brasil e no exterior. É membro das Academias de Ciências da América Latina e do Estado de São Paulo. É professor titular do IFSC/USP e foi Diretor deste Instituto de 2014 a 2018. Atualmente coordena o Centro de Inovação da USP - Campus São Carlos. Faixa Preta de Judô.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou da matéria? Deixe um comentário!
Aproveite e seja um membro deste grupo, siga-nos e acompanhe o judô diariamente!