quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Com uma medalha de bronze, Brasil encerra participação no Campeonato Mundial de Baku, no Azerbaijão.


A seleção brasileira de judô se despediu de Baku nesta quinta-feira, 27, com um sétimo lugar no Campeonato Mundial por Equipes Mistas, caindo na repescagem para a Alemanha pelo placar de quatro a dois. O judô brasileiro retornará aos tatames do Circuito Mundial da FIJ no Grand Prix de Cancún, no México, nos dias 12, 13 a 14 de outubro. 
Depois de uma semana de disputas individuais onde o Brasil conquistou uma medalha de bronze com Érika Miranda (52kg), três quintos (Jéssica Pereira, Daniel Cargnin e Maria Suelen Altheman) e um sétimo lugar (Eric Takabatake), a seleção voltou ao tatame da National Gymnastics Arena nesta quinta para o último dia do evento. 
Nei Wilson faz balanço do Mundial Individual
Para o gestor de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson Pereira, o resultado poderia ter sido diferente, mas veio num momento oportuno em que ainda há tempo para avaliar alguns aspectos da preparação visando ao maior objetivo no ciclo, que são os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.  

"Nos preparamos bem. Esperávamos um resultado diferente. Mas, se tem um momento que a gente poderia falhar é esse. Ainda temos mais um Mundial pela frente e o grande objetivo são os Jogos Olímpicos. Claro que, em todo Mundial, a gente vem para fazer um bom resultado. Para o potencial que a equipe tem não foi o melhor. Poderia ter sido uma história diferente", afirmou o dirigente ao final do sexto dia de competições em Baku. 

O Brasil foi representado por 18 atletas neste Mundial, entre eles, alguns novatos, como os meio-leves Daniel Cargnin e Jéssica Pereira, além de Eduardo Yudy Santos. Além disso, a competição marcou a estreia da técnica Yuko Fujii no comando da equipe principal masculina em Mundiais. Ela assumiu a equipe em maio deste ano, tendo, portanto, quatro meses de trabalho intenso com os atletas em treinamentos de campo internacionais no Japão, na Espanha e no Brasil. E esses são alguns dos pontos positivos destacados pelo gestor da CBJ.

"Dá para tirarmos bons proveitos dos resultados, do desempenho, do que a gente assistiu. Atletas novos nossos tendo um papel importante e podendo se desenvolver dentro das chaves, como foram os casos do Daniel Cargnin, da Jéssica Pereira, do Eduardo Yudy, enfim. Alguns atletas lutaram bem, não chegaram ao pódio, mas a gente consegue ver uma equipe masculina crescendo, se fortalecendo e, com certeza, a gente reverte esse quadro", acredita Ney Wilson. 

Ele complementa ainda relembrando momentos parecidos vividos pelo judô brasileiro em outros Mundiais e confia numa superação pautada em trabalho, autocrítica e observação dos principais adversários do Brasil. 

"O resultado não nos assusta. A gente já teve resultados piores do que esse e no ano seguinte estávamos lá de cabeça erguida e fazendo novamente bons resultados. Continuo confiante nessa equipe e no trabalho", disse. "Agora é um momento de avaliação. Temos que sentar com toda a comissão técnica e discutir onde erramos e onde acertamos. Avaliar os nossos principais adversários para podermos replanejar. O dia de hoje é para virarmos a página e já focarmos na competição por equipes, porque também vale uma medalha e é uma prova olímpica", conclui. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

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