domingo, 10 de janeiro de 2016

Treinadores de clubes reforçam trabalho técnico durante Treinamento de Campo Internacional


Uma das principais ações da atual gestão da Confederação Brasileira de Judô é estreitar a relação com os mais diversos personagens envolvidos na preparação de um atleta olímpico. Além de convidar medalhistas olímpicos para participarem do Treinamento de Campo Internacional que está sendo realizado no Hotel Colonial Plaza, em Pindamonhangaba, interior de São Paulo até o próximo dia 16, profissionais dos principais clubes do país também estão atuando junto à comissão técnica do Alto Rendimento. São 11 nomes entre fisioterapeutas, preparadores físicos e treinadores.

“O objetivo é o alinhamento e aproximação com os clube. São esses profissionais que estão no dia a dia com os atletas e podem levar a filosofia que adotamos com a seleção para as agremiações. Sempre tivemos um diálogo bom com os clubes mas trazer esses profissionais para dentro da comissão técnica foi algo que intensificamos neste ciclo olímpico e vai ser ampliado ao longo desse ano”, disse Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento.

Na primeira semana do TC estão participando os treinadores Carlos Honorato, da Associação de Judô Rogério Sampaio; Daniel Pires, da Sogipa; Alexandre Katsuragi, do Minas, e Márcio Pimentel, do Flamengo. Na segunda semana estão programadas a participação de Geraldo Bernardes, do Instituto Reação; Expedito Falcão, da Associação de Judô Expedito Falcão; Floriano Almeida, do Minas; e Antônio Carlos “Kiko” Pereira, da Sogipa. A fisioterapeuta Alessandra Motola e os preparadores Lucas Marques e Paulo Sousa também estão entre os convidados.

“É muito bom ver os técnicos trocando informação.  Então, uma dificuldade que eu tenho e a Rosi (Campos), ache que eu preciso trabalhar, ela pode falar diretamente com o Daniel que tem feito um trabalho específico comigo. Hoje a gente estudou algumas adversárias que eu devo enfrentar em Cuba, trabalhamos algumas situações que me deixam vulnerável e eu pude trazer o que fizemos para o treino da tarde, para o randori. Foi ideal para me forçar pensar e criar alternativas, na competição eu não tenho esse tempo”, disse a médio Maria Portela, que realizou um trabalho com seu técnico Daniel Pires na sala de análise de desempenho e estudo técnico específico neste sábado. 

Outros que já utilizaram o espaço foram a ligeiro Nathália Brigida e o treinador Alexandre Katsuragi. No espaço que tem uma área de tatames montada, é possível estudar os vídeos de possíveis adversários, especialmente no Grand Prix de Havana, selecionados pelo analista Ricardo Lúcio, e, se necessário, projetá-los na parede para uma melhor visualização.

“Está sendo excelente essa experiência para mim, estar corrigindo o atleta in loco num treino forte desse, isso faz muita diferença. Eu acabei conhecendo um pouco mais o trabalho que é desenvolvido pelos analistas de desempenho, achei muito interessante pela tecnologia que é usada, pelo perfil competitivo que eles traçam dos nossos judocas, e, inclusive, já pedi a eles alguns dados dos principais adversários dos atletas que temos no clube. Vou fazer uma comparação, ver se há alguma lacuna entre eles e corrigir o que precisar”, disse Katsuragi. “Esse monte de técnico junto aqui é muito conhecimento reunido. Não existe o dono da verdade. Então, o diálogo é fundamental e nós temos que somar esses esforços em prol da evolução dos atletas”, concluiu. 

A CBJ tem a previsão de realizar vários treinamentos de campo até os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

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