sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Judô brasileiro passará por 26 países em um ano


Na semana passada, o brasileiro Rafael Macedo conquistou o título mundial Sub 21 de judô em Fort Lauderdale, nos EUA. Um mês antes, outra brasileira, a gaúcha Mayra Aguiar conquistou o seu próprio título mundial, na categoria principal, no Mundial de Chelyabinsk, na Rússia. Há duas semanas atrás, equipes brasileiras competiram no Cazaquistão e Uzbequistão.  De janeiro a dezembro, as seleções brasileiras da modalidade vão viajar para 26 países. 

Esse número elevado de viagens tem dois motivos. O primeiro é o plano da Federação Internacional de Judô de ampliar o alcance da modalidade. Desde que o atual presidente, o romeno Marius Vizer, assumiu a entidade, em 2007, ele criou o circuito mundial de judô. Atualmente, são mais de 40 eventos espalhados pelo mundo, nos cinco continentes.

E o Brasil faz questão de estar em quase todos. É estratégia da CBJ viajar muito para qualificar seus atletas. O país tem vários atletas em cada peso e usa planejamentos diferentes para cada um deles.  Participar e, principalmente, pontuar nas principais competições, fazem parte do processo de classificação para os Jogos Olímpicos. As vagas são definidas pelo ranking mundial, incluindo o chaveamento durante as Olimpíadas.

"Nós fazemos planejamentos individuais para cada atleta. Os mais jovens viajam mais, para ganhar experiência. Os mais veteranos, viajam menos, em um calendário menor", explica o coordenador da CBJ, Ney Wilson.

Some esses fatores com as grandes verbas com que a CBJ conta graças aos patrocinadores (Sadia, Petrobras, Bradesco, Infraero, Scania, Cielo e Mizuno) e as Leis Piva e de Incentivo ao Esporte e teremos o porquê de tantos bons resultados no exterior. No quadro de medalhas que a FIJ mantém, o Brasil aparece em segundo lugar na temporada, com 39 ouros. Só o Japão supera os brasileiros, com 55 ouros. No número total de medalhas, o país aparece em primeiro lugar, com 127 conquistas (39 ouros, 26 pratas e 62 bronzes), ao lado da França (35, 32 e 60) – os japoneses têm 118 pódios na temporada. Rafael Silva, medalhista de bronze no último mundial e líder do ranking mundial em sua categoria, aprova a estratégia e o número de viagens. 

"Eu gosto de estar sempre competindo. Ajuda a manter o ritmo e a conhecer os rivais", conta o gigante de 2,03m e 150 kg. "O problemas são as viagens. Sou um pouco grande para aquelas poltronas de avião", brinca.

*Matéria original de Bruno Doro, para o portal BOL, que pode ser vista na íntegra em http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/esporte/2014/10/30/judo-brasileiro-e-sua-volta-ao-mundo-26-paises-em-12-meses.htm


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

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