domingo, 29 de abril de 2012

Um olho no tatame, outro na matemática.


Com a disputa simultânea de todos os campeonatos continentais neste final de semana, a disputa pela vaga olímpica em Londres não ficou restrita aos tatames dos cinco continentes. O quimono deu lugar a calculadoras e planilhas. Uma medalha conquistada era automaticamente transformada em números.

"Tentei não pensar no ranking mundial para não me atrapalhar. Mas claro que eu sabia da importância de subir ao pódio no Pan para confirmar a minha classificação para as Olimpíadas", disse Mariana Silva que estava atenta ao que se passava no meio-médio a muitos quilômetros do Canadá.

O coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson, e o estrategista Leonardo Mataruna (ambos na foto diante do computador na Base de Análise e Captura de Imagens da Arena Mc Connell), foram os primeiros a anunciar a confirmação de Maria Portela em Londres no peso médio pelo ranking da Federação Internacional de Judô. A brasileira iniciou o Pan em 15 lugar (14 com descarte), 48 pontos à frente da polonesa Katarzyna Klys, que ficou com a prata no Europeu. O ouro de Portela tornou as contas favoráveis ao Brasil.

"O ranqueamento olímpico envolve uma estratégia complexa, com aquisição e descartes de pontos. É um grande jogo de xadrez e a estrutura em torno do atleta é fundamental", disse Ney Wilson.

Por: Manoela Penna - In Press Media Guide - CBJ
 

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