sábado, 7 de abril de 2012

São Paulo: Técnicos Avaliam Copa São Paulo 2012

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Acompanhamos a correria dos técnicos pelas doze áreas montadas no Ginásio Adib Moisés Dib, e vimos que todos tiveram dois dias exaustivos. Não houve tempo para muita coisa além de tentar acompanhar e orientar atletas das mesmas equipes que competiam simultaneamente, no shiai-jo.

No segundo dia de disputa ouvimos alguns dos principais técnicos que atuaram na Copa São Paulo e mesmo com o ritmo frenético imposto pelo gigantismo da competição, a avaliação geral sobre o novo formato do certame foi bastante positivo.

Felipe Quadros – Sogipa (RS)
O técnico gaúcho elogiou a estrutura do evento e destacou o nível técnico da competição. “Viemos a São Bernardo com uma equipe formada por 42 atletas, e já no primeiro dia pudemos constatar que o nível técnico é muito bom. Acredito que devido ao grande número de atletas de nível inscritos, a competição seja muito mais forte que um campeonato brasileiro. Valeu a pena o esforço para vir aqui, e acredito que devido ao alto nível apresentado daqui por diante participaremos de todas as edições da Copa São Paulo.”

Floriano de Almeida – Minas Tênis Clube (MG)
O técnico minastenista destacou o alto nível da competição. “Viemos aqui em busca de tudo aquilo que a competição apresentou. Viemos buscar uma competição de qualidade e com ótimos atletas, coisa que a gente não encontra em outras regiões do País. No que diz respeito à qualidade técnica foi tudo perfeito. Com relação à organização ficamos surpreendidos, pois jamais havíamos visto uma competição com doze áreas. É claro que num evento deste porte sempre tem alguma coisa para ajustar, e pontualmente vi alguns problemas com relação à arbitragem, mas sei que no próximo ano a Copa São Paulo será ainda melhor, e certamente estaremos aqui com uma equipe maior.”

Edson Puglia – Palmeiras/Mogi (SP)
Para o dirigente e técnico palmeirense a Copa São Paulo promoveu um grande intercâmbio técnico. “Inscrevemos aproximadamente 150 atletas e ficamos satisfeitos com o nível dos judocas que aqui estiveram. A competição esteve dentro do esperado e manteve o mesmo ritmo dos eventos promovidos pela FPJ. A participação de equipes de outros estados elevou ainda mais o nível e engrandeceu a competição. Mais uma vez a diretoria da FPJ acertou e foi feliz, unindo em São Paulo a base das grandes agremiações do Brasil. Acima de tudo realizamos aqui um intercâmbio técnico que há muito tempo não se via no País.”

Joseph Guilherme – Harai-goshi (GO)
O experiente técnico goiano destacou a grande quantidade de atletas de nível. “Minha avaliação deste evento é altamente positiva pelo número de atletas de qualidade. O nível técnico apresentado nesta competição é impressionante, e para os nossos atletas esta é uma experiência que não tem preço. Poder pegar no kimono de judocas que já estão na seleção e de outros que estão buscando uma vaga é muito importante. Viemos aqui justamente para aprender e ter parâmetros de quanto temos que treinar para melhorar nosso judô. Viemos em 22 atletas e nossa comissão técnica é formada por quatro membros. É uma longa viagem, mas está valendo a pena, já que sem intercâmbio não há crescimento. Em Goiás não temos competições neste nível, e a Copa São Paulo atendeu plenamente aos nossos propósitos. A partir de agora vamos trabalhar focados neste evento no início de cada temporada.”

Sergio Baldijão – Esporte Clube Pinheiros (SP)
Para o técnico do Clube Pinheiros a Copa São Paulo é a competição mais forte do calendário paulista. “As disputas do sênior e do sub 20 foram de alto nível, com atletas de ponta competindo em quase todos os pesos. Numa competição aberta você tem vários atletas competindo na mesma categoria, e muitas vezes um atleta favorito é eliminado logo na primeira rodada. Mas são justamente estas surpresas e misturas que tornam uma competição nesses moldes, algo maravilhoso. Já disse algumas vezes que a Copa São Paulo é a competição mais forte e importante do Estado de São Paulo, claro que o campeonato paulista é importante para se classificar para o brasileiro, mas tecnicamente ela é muito mais forte que o paulista. Este ano em particular foi melhor ainda devido a participação de atletas de outros estados.” Serginho destacou a importância dos mais jovens lutarem ao lado dos mais experientes. “Outra coisa importante é a garotada lutar ao lado dos mais experientes, pois isso é tremendamente importante, e isso é uma coisa que o Chico está resgatando. Antigamente as competições eram feitas dessa forma e com isso a garotada tinha o espelho da nata do judô, e isso realmente incentiva e motiva a garotada. Sem contar que cada criança traz no mínimo três ou quatro pessoas da família, e isso é fundamental. Com toda experiência que tenho, jamais havia visto um ginásio deste tamanho lotado numa competição de judô. É um grande tumulto, mas é fundamental para o desenvolvimento de nossa modalidade.”

Por: Federação Paulista de Judô
Foto Montagem: Boletim OSOTOGARI

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