quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Carlos Honorato mostra nos Abertos que ainda manda bem no judô


Carlos Honorato era um judoca pouco conhecido do público brasileiro até as quartas de final da categoria até 90 kg nas Olimpíadas de Sydney, em 2000. Um ippon espetacular sobre o então campeão mundial, o japonês Hidehiko Yoshida, abriu caminho para a medalha de prata e o transformou num astro do esporte.

Doze anos depois, Honorato é mais conhecido como o marido de Maria Suelen Altheman, a judoca peso-pesado que quase conquistou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Londres. Mas, aos 38 anos, e com muitos quilos a mais que os 90 com que lutou em Sydney, Honorato voltou a fazer bonito e a ganhar medalha.

Foi nesta segunda-feira, quando ajudou a equipe de Santos a ficar com o ouro na segunda divisão do judô dos Jogos Abertos do Interior, disputados em Bauru. A velocidade e a explosão não são as mesmas que quebraram o braço de Yoshida na Austrália, mas a técnica continua irretocável.

- Minha motivação de disputar competições é para incentivar novas gerações do esporte. Sou técnico e treinador, mas continuo competindo para dar inspiração para quem está começando. Saio de Bauru com uma medalha que é tão importante quanto qualquer outra que conquistei. Meu compromisso é com o judô.

E Honorato não brilhou sozinho em Bauru. Sob seu comando, Maria Suelen foi o destaque individual nos combates que deram a Santos também o título feminino, com vitória sobre Mogi das Cruzes na final.




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