terça-feira, 24 de julho de 2012

Olimpíadas 2012: Psicologia trabalha com atletas e equipe técnica


Mente sã, corpo são. Com os aspectos físicos recebendo todos os cuidados, a cabeça dos atletas não poderia ser deixada de fora. Não apenas dos judocas. Nessa reta final para os Jogos Olímpicos de Londres, a dedicação da psicóloga Adriana Lacerda, que acompanha a equipe em Sheffield, está também direcionada aos integrantes da comissão técnica. Os 18 profissionais de diversas áreas foram alvo de palestra de Adriana, que faz parte do Departamento de Psicologia da Confederação Brasileira de Judô ao lado de Erick Conde.

"O trabalho da Psicologia Esportiva é definido pela identificação, análise e intervenção dos aspectos psicológicos presentes, antes, durante e após a prática esportiva. Neste cenário, além dos atletas, que são protagonistas do espetáculo, estão inseridos os membros da comissão técnica que também podem contribuir no alcance de bons resultados", diz Adriana Lacerda.

Na palestra no início do período de aclimatação em Sheffield, coordenadores, técnicos, preparador físico, médicos, fisioterapeutas, massoterapeuta, auxiliares-técnicos, nutricionistas, imprensa e estrategista foram apresentados aos temas relacionados às particularidades do contexto vivenciado sob o olhar da psicologia.

"Foram abordados aspectos sobre liderança, importância da escuta ativa, tipos de comunicação (verbal e não-verbal), responsabilidades e orientações de conduta comportamental foram expostos objetivando orientar e fornecer suporte emocional a  todos que trabalham diretamente com os atletas neste momento tão importante", enfatiza Adriana.

Manoela Penna, de Sheffield

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Seleção treina duro a cinco dias para a estreia nos Jogos


O sol, enfim, deu as caras no verão inglês. Mais à vontade sem casacos, os atletas da seleção olímpica de judô treinaram duro nesta segunda-feira no tatame da Sheffield Hallam University. Foram quase duas horas de movimentação, com bastante alongamento preventivo de lesão, simulações de luta e ênfase na parte técnica.

"Agora é hora de potencializar o que eles fazem melhor. Lapidar os principais golpes de cada um", explica a treinadora Rosicleia Campos.

"Eles estão conscientes de como devem organizar o treino nessa reta final. E estão cumprindo à risca as orientações também", completa o treinador Luiz Shinohara.

Incansáveis, os ukes (atletas de apoio) participaram ativamente do treino, resistindo, caindo e incentivando os judocas olímpicos.

"Estou orgulhoso do trabalho que vem sendo desempenhado por todos. O clima está muito bom, alegre, mas sempre com seriedade de quem tem um objetivo a cumprir", frisa o coordenador técnico Ney Wilson.

Na parte da tarde, a equipe voltou à Sheffield Hallam University, dessa vez para fazer trabalho físico sob supervisão do preparador Emerson Franchini. O Brasil tem à disposição duas salas de equipamentos e pesos livres, além do tatame. No hotel onde estão hospedados, os atletas continuaram o treinamento, dessa vez na sala de fisioterapia, aos cuidados de Gláucio Paredes e Thiago Takara.

"É uma linha moderna da fisioterapia que empregamos aqui. Não queremos mais curar lesões e, sim, prevenir que elas aconteçam. A fisioterapia faz parte do dia a dia do atleta para que ele tenha uma melhor recuperação", explica o médico chefe da Confederação Brasileira de Judô, Breno Schor, que acompanhou pela manhã o teste de doping fora de competição feito pela WADA (Agência Mundial Antidoping) em Leandro Guilheiro, Rafaela Silva e Serah Menezes.

Manoela Penna, de Sheffield

Fotos de Marcio Rodrigues/Fotocom/CBJ

56º Jogos Regionais Atibaia 2012: Fotos da competição de domingo disponíveis


O álbum com a documentação fotográfica das disputas no individual e absoluto nos Jogos Regionais de Atibaia, ocorrido neste domingo, 22 de julho, estão disponíveis.

Clique aqui e confira.

Por: Boletim OSOTOGARI.com

domingo, 22 de julho de 2012

56º Jogos Regionais Atibaia 2012: Resultados gerais do judô disponíveis

Confira os resultados gerais das disputas de judô nos Jogos Regionais de Atibaia 2012, realizado nos dias 21 e 22 de julho, no ginásio do São João Tênis Clube:


Classificação Geral do Judô Feminino 1ª Divisão
1º CAMPINAS
2º AMERICANA
3º RIO CLARO
4º ATIBAIA
5º HORTOLÂNDIA
6º LIMEIRA
7º INDAIATUBA
8º BRAGANÇA PAULISTA

Classificação Geral do Judô Masculino 1ª Divisão
1º AMERICANA
2º CAMPINAS
3º ATIBAIA
4º RIO CLARO
5º LIMEIRA
6º HORTOLÂNDIA 
7º INDAIATUBA
8º BRAGANÇA PAULISTA

Classificação Geral do Judô Feminino 2ª Divisão
1º ITAPIRA
2º ARARAS
3º CORDEIRÓPOLIS
4º MONTE MOR
5º SÃO JOÃO DA BOA VISTA
6º AMPARO
7º B. JESUS DOS PERDÕES
8º SUMARÉ

Classificação Geral do Judô Masculino 2ª Divisão
1º ARARAS
2º SUMARÉ
3º VALINHOS
4º ITAPIRA
5º AMPARO
6º VINHEDO
7º LEME
8º PEDREIRA

Por: Boletim OSOTOGARI


56º Jogos Regionais de Atibaia 2012: Fotos da cerimônia de premiação e pódios do domingo disponíveis


O álbum com a documentação fotográfica da cerimônia de premiação, todos os pódios das disputas de judô no individual nos Jogos Regionais de Atibaia, ocorrido neste domingo, 22 de julho, estão disponíveis.

Clique aqui e confira.

Por: Boletim OSOTOGARI.com

56º Jogos Regionais de Atibaia: Segundo álbum de fotos disponível


O segundo álbum da documentação fotográfica do judô nos Jogos Regionais de Atibaia estão disponíveis. Fotos das lutas por equipes do sábado.

Clique aqui e confira.

Por: Boletim OSOTOGARI.com

56º Jogos Regionais de Atibaia 2012: Resultados do primeiro dia de competição disponíveis

Confira os resultados das disputas de judô por equipe e kata, primeira e segunda divisão, dos Jogos Regionais de Atibaia, realizado neste sábado, 21 de julho, no São João Tênis Clube.

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56º Jogos Regionais de Atibaia: Primeiro álbum de fotos disponível

O primeiro álbum da documentação fotográfica do judô nos Jogos Regionais de Atibaia estão disponíveis.

Clique aqui e confira.

Por: Boletim OSOTOGARI.com

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Com rigidez japonesa, musa do judô quer ser vista como campeã


Mariana Silva irá representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres em sua primeira participação em uma Olimpíada. A judoca da categoria 63 kg conseguiu a última vaga com o 14º lugar no ranking mundial. Natural de Peruíbe, no litoral sul paulista, ela é considerada uma das mais belas atletas da modalidade, e assim ganhou o rótulo de "musa", o que diz não incomodar. Por outro lado, a atleta não quer ser conhecida por sua beleza, e sim como uma campeã.

Agora com 22 anos, Mariana já conta com muita experiência na modalidade. Quando tinha 15 anos, ela partiu para o Japão em um intercâmbio que durou cinco anos. Em entrevista ao Terra na sede do Clube Pinheiros, onde realizou um período de treinamentos, a judoca afirmou que no início sofreu com a cultura oriental. Segundo ela, os japoneses exaltam a rigidez e os professores são muito superiores aos alunos, o que foi difícil para uma adolescente brasileira.

De volta, a judoca conseguiu ingressar na Seleção Brasileira sênior, e agora com a vaga olímpica quer levar sua "família" japonesa para assistir aos Jogos em Londres. Porém, há alguns meses Mariana busca os ingressos, que estão cada vez mais difíceis, e vai recorrer a Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

Confira a íntegra da entrevista de Mariana Silva ao Terra

Terra - A menos de um mês para a Olimpíada, como está a sua preparação?
Mariana Silva - Estou me preparando bastante, fisicamente, psicologicamente, espiritualmente, e estou treinando muito para chegar lá preparada. A gente sempre tem que estar se superando, porque na competição é tudo ou nada.

Terra - Você já disse que quer buscar uma medalha. Existe alguma grande adversária na disputa pelo bronze, por exemplo?
Mariana - Essa será minha primeira Olimpíada, mas independente da primeira do ranking ou da 14ª, como eu, todas têm chances de pódio. Porque ali o que conta é quem vai estar melhor no dia, quem se preparou mais. A primeira do ranking pode ficar super nervosa e perder para mim, por exemplo, por que não? Então acho que ali vai ser a cabeça que vai mandar.

Terra - A mídia em geral está te chamando de musa. Como é que você encara, isso te incomoda? 
Mariana - Não me incomoda, mas eu não queria que as pessoas me vissem como a musa do judô, e sim como uma campeã, talvez uma medalhista olímpica futuramente. Se não for em Londres pode ser no Rio 2016. Para mim é normal ser chamada, não faz diferença. Começou quando eu entrei na Seleção sênior, ainda mais em ano olímpico, a mídia começou a ficar em cima, sempre me entrevistando, aí publicaram isso.

Terra - Você já sofreu algum assédio de judocas em competições? 
Mariana - Não, eu tenho namorado. E acho que ele fica orgulhoso de eu ser chamada de musa (risos), mas não sei, ele não se expõe, não fala nada. Se ele fica com ciúmes eu não sei, mas ele não demonstra.

Terra - Na sua longa passagem pelo Japão, o que você considera de mais positivo? 
Mariana - Foi uma experiência que não tem palavras. Saí do Brasil com 15 anos, uma menina, não tinha experiência de vida. Eu era uma moleca, saía para jogar futebol na rua e tudo mais. E do nada surgiu a oportunidade de ir para o Japão.
Pude aprender a cultura rígida deles, com muita disciplina, principalmente o que é o mundo do judô. Então foi muito bom para eu crescer como pessoa e também como judoca mesmo. Em cima do tatame, aprendi a respeitar o meu adversário, em todo momento falar muito obrigado, e quando for lutar, por favor. Isso é o significado do judô, essa disciplina.

Terra - E o que foi mais difícil no Japão? 
Mariana - Vou te falar, a cultura. Porque o brasileiro, quando sai daqui, igual eu, que era criança, a gente é muito espontâneo, carinhoso, pegajoso: de dar um beijo no rosto, um abraço. E lá não tinha nada disso. Então foi bem complicado aprender, eu fiquei "no vácuo" várias vezes, também passei vergonha. Muitos olhavam e eu acho que pensavam: nossa, que menina sem educação, sem vergonha. Então isso era muito ruim, mas conforme eu fui aprendendo a língua, fui vivendo, então eu aprendi um pouco mais.

Terra - O que exatamente fazia parecer que você era sem educação e sem vergonha?
Mariana - Às vezes até mesmo em dar a mão para o sensei, o professor, ele virava a cara e me ignorava. Teve uma vez que eu saí de uma competição toda feliz, porque tinha ganhado um estadual, e fui dar um abraço na sensei, e ela me deu um empurrão na frente de todo mundo. Eu não sabia onde enfiar a cara, aí eu pedi desculpas e depois disso, nunca mais. Eles dão uma bronca na hora, porque lá o professor é totalmente superior ao aluno, então não tem intimidade.

Terra - Como era a sua relação com a família japonesa?
Mariana - A Tomoko é minha "mãezinha" do Japão, considero a como mãe. Eu morei um ano na casa dela, e ela sempre me incentivou. Desde pequena, eu falo que meu sonho é ir para uma Olimpíada, e ela sempre me apoiava. O nosso relacionamento é muito bom, de mãe e filha.

Terra - Como é que foi essa passagem recente dos judocas brasileiros no Japão, para período de treinamentos? 
Mariana - Para mim foi bom, porque eu sei a língua, conhecia muita gente do meio do judô. Pude ajudar o pessoal da Seleção que não sabia falar japonês. Então algum probleminha que acontecesse no hotel, coisas simples e você poder ajudar, é bem bacana.

Terra - Você é de Peruíbe (litoral sul de SP) e será a primeira cidadã da cidade a participar de uma Olimpíada. Quando você vai para lá, costuma ter bastante assédio dos fãs? 
Mariana - Não tenho tratamento de estrela, mas bastante gente conhece, acompanha. Porque lá tem um jornal da baixada santista que passa bastante reportagem minha. Então às vezes eu passo na rua, vou na farmácia, e depois o pessoal quer tirar foto e tudo, mas nada demais. É bem legal, o pessoal é bem carinhoso.


Judocas até debaixo d'água!


Foram dois dias de treinamento intenso em Sheffield, local de aclimatação da seleção olímpica de judô para os Jogos de Londres. A menos de 10 dias para o 'hajime', o momento é de ajustar os últimos detalhes, sim, mas de não desgastar demais corpo e mente dos atletas.

Após o forte treino técnico e tático da manhã desta quinta-feira na Sheffield Hallam University, os judocas brasileiros fizeram meia hora de trabalho regenerativo no hotel onde estão hospedados. Quem comandou o trabalho na piscina do Kenwood Hall Hotel foram os fisioterapeutas Gláucio Paredes e Thiago Takara, sob observação do médico Mateus Saito.

"Esse treino regenerativo é muito importante, pois relaxa a musculatura e dá tempo ao organismo para reagir ao estresse do exercício. Isso permite um ganho fisiológico maior", explica o médico que acompanha a delegação em Sheffield, juntamente com Breno Shor. "Além disso, há um benefício psicológico também", acrescenta Mateus Saito.

Os atletas concordam. Em clima descontraído, os 14 judocas olímpicos aproveitaram ao máximo os momentos dentro d'água.

"Adorei o treino. É revigorante e ainda nos dá a oportunidade de ficar juntos em um outro ambiente. Foi muito bom mesmo", elogiou a meio-leve Erika Miranda.

Nesta quinta-feira, parte da comissão técnica da CBJ viajou a Londres para ajustar os últimos pontos sobre a entrada da equipe na Vila Olímpica. O coordenador técnico Ney Wilson, os treinadores Rosicleia Campos e Luiz Shinohara, o médico Breno Shor, a nutricionista Gisele Lemos, a psicóloga Adriana Lacerda e o estrategista Leonardo Mataruna foram à capital inglesa para visitar a Vila e o ginásio de competição, no ExCel.

Manoela Penna, de Sheffield - CBJ

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O judô dos Jogos Regionais de Atibaia terá cobertura fotográfica e transmissão on line pelo Boletim OSOTOGARI


Acompanhe on line as disputas por equipes e kata no sábado e os combates no individual e absoluto no domingo.

Por: Boletim OSOTOGARI

Federação Paulista de Judô inaugura a galeria dos judocas olímpicos em seu site

A Federação Paulista de Judô inaugurou a galeria de judocas olímpicos em seu site. O primeiro a constar nos registros da galeria é o judoca Leandro Guilheiro. 

Segundo o vice presidente da FPJ, Alessandro Panitz Puglia, o objetivo maior será resgatar a história de todos os judocas olímpicos paulistas nesta galeria. Será uma fonte de consulta e uma forma de manter viva a história de sucesso desses judocas. A galeria será alimentada gradualmente, até que a história de todos esteja devidamente registrada no site.

Clique aqui e confira a matéria de Leandro Guilheiro no site da FPJ.

Por: Boletim OSOTOGARI

Rio Grande do Sul: Judoca sogipano lidera ranking gaúcho e está invicto em 2012


Só dois judocas da equipe Oi/Sogipa estão invictos em 2012. Mayra, Aguiar, 20 anos, vice-campeã mundial, campeã pan-americana, medalhista em Grand Slams e Copas do Mundo e uma das representantes sogipanas nos Jogos Olímpicos de Londres é uma delas. O outro – menos “conhecido” – é Gabriel Barros.

O judoca de 14 anos luta desde os quatro. Fã do esporte, não se interessa pelas modalidades comuns para idade: futebol, basquete, vôlei etc. Em 2012, ele venceu tudo o que disputou. No último final de semana, 14 e 15 de julho, Gabriel conquistou mais uma medalha para a sua coleção, foi campeão da Copa Minas. De quebra, continuou invicto no ano e líder do ranking da Federação Gaúcha de Judô na categoria sub-13.

Tudo isto já faz Gabriel ser diferenciado. Não bastasse as dificuldades que os adversários lhe impõe durante as lutas, ele conta com um obstáculo a mais para vencer os seus embates. O jovem atleta tem miopia, astigmatismo e nistagmo (oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos). Nada que o desanime, afinal, ele sonha em, um dia, ser medalha de ouro em uma edição das Olimpíadas. Pior para os adversários.

Como foi que tu começou no judô? 
Um professor apresentou o esporte no meu colégio. Eu tinha quatro anos. Me interessei e fui atrás. Desde lá, nunca larguei o judô.

O que mais te atrai nesse esporte? Por que não o futebol, basquete, vôlei, que é o que o pessoal da tua idade faz?
Eu não gosto de futebol. Os outros esportes comuns, que o pessoal da minha idade pratica, não me atraem. Eu gosto de lutar, de vencer. Os meus colegas e amigos dizem que eu sou agressivo por fazer judô. Já trouxe alguns aqui para a Sogipa, para eles verem como é, e tirarem essa ideia errada.

Quem é o teu ídolo no judô? 
Tenho dois, o Flávio Canto e o João Derly. Mas se fosse para escolher um só seria o Canto. Gosto muito mais do estilo de luta dele.

Qual é a importância de ter o João Derly, teu ídolo, perto de ti, aqui na Sogipa?
É legal. Eu treino com ele, ajudo e faço brincadeiras. É, no mínimo, diferente tu ver um ídolo teu compartilhando o mesmo espaço que tu.

Tu luta de óculos? Qual é a maior dificuldade de ter esse problema de visão?
Não. Eu não enxergo nada que fique a mais de dois metros de mim. No judô, não é um problema, afinal, o adversário sempre fica bem próximo a ti. A única coisa ruim é o placar, eu acabo não enxergando-o. Mas aí, quando eu estou perdendo, o meu técnico (Daniel Pires) ou a minha mãe (Tânia Barros) gritam o placar para mim. Se eles não gritam, sei que estou ganhando. (risos)

Tu te sente em desvantagem quando luta com alguém que não usa óculos?
Não. Não acho que isso influencie. Luto como qualquer outro.

Como está sendo o teu desempenho em 2012? É verdade que venceu todas as lutas que disputou? 
Sim, é (risos).

Sabia que a única judoca da Sogipa que ainda não perdeu esse ano foi a Mayra Aguiar?
Não, não sabia. É uma coincidência legal, né? Ela ta indo para as Olimpíadas... (risos) Tomara que um dia seja eu.

Vai acompanhar o desempenho dos judocas nas Olimpíadas? Se tu pudesse dizer algo pra eles o que tu diria?
Claro que vou. Acompanho eles todos os dias, como não vou acompanhar nas Olimpíadas? Se eu tivesse que dizer algo, diria para eles fazerem o que fazem todos os dias ali nos treinos. Lutar forte e vencer.

Sonha em seguir a carreira profissional de atleta?
Quero seguir a carreira de atleta sim. Acho que posso. Sonho em, um dia ser medalha de ouro em uma edição dos Jogos Olímpicos.

Por: Raphael Gomes - SOGIPA
Foto: Raphael Gomes

Judô brasileiro aposta em mãos austríacas


Um sujeito passa quase à margem no contingente do judô brasileiro que se prepara para a Olimpíada, em Sheffield. Reservado, ele observa o treino dos 14 judocas do país que competirão em Londres, preocupado com as respostas corporais de cada um deles.

Hans-Peter Strubreiter, de 32 anos, integra a equipe técnica nacional como massoterapeuta, mas sua história vai muito além do atendimento médico. O austríaco, ex-judoca da seleção de seu país na categoria meio-leve (até 66kg), tem um caso de amor com o Brasil.

Strubreiter virou “cidadão honorário” depois que casou com a judoca brasileira Fabiane Hukuda, em 2007. Ambos se separaram há pouco tempo, mas o relacionamento dele com o Brasil só aumentou.

Baseado em São Vicente (SP), o austríaco era “vizinho” do santista Leandro Guilheiro, dono de dois bronzes olímpicos e maior astro da delegação nacional. Como vinha de histórico de lesões e conhecia a formação de Strubreiter, Guilheiro passou a receber atendimento do estrangeiro e o indicou à Seleção.

E, desde janeiro de 2011, o europeu passou a servir o time brazuca como massoterapeuta. Até para o Rio de Janeiro, sede da Confederação Brasileira (CBJ), ele se mudou.

Com participações em Grand Slams e no Mundial de Paris-2011, Strubreiter saciou a ambição ser um judoca de sucesso – algo que uma lesão nos ligamentos do joelho o impediu de conseguir.

– Eu me lesionei e tive de abandonar o judô em 2004. Mas toda coisa ruim tem um lado bom. E esse é poder estar em uma Olimpíada.


Sheffield já veste as cores do judô brasileiro


Os 48 integrantes da delegação olímpica de judô do Brasil já estão em Sheffield, cidade ao norte da Inglaterra que será a casa dos judocas do país até o final dos Jogos Olímpicos de Londres. A comissão técnica chegou no dia 17 de julho, enquanto os atletas e o restante da comissão técnica desembarcaram no dia 18.

A equipe está instalada no Kenwood Hall Hotel, que dedicou uma ala inteira aos brasileiros. Além dos quartos, estão à disposição do Brasil uma sala de reunião, uma sala de jogos feita especialmente para a ocasião e uma sala de fisioterapia. No cardápio, muito arroz com feijão! Quem deu o tempero da comidinha brasileira foi o chef Rubens, que veio da vizinha Manchester para a ocasião. O tema mereceu reportagem da emissora BBC Sheffield.

No primeiro treino dos 14 atletas olímpicos e 18 judocas de apoio na Sheffield Hallam University, não faltaram disposição e alto astral durante as quase duas horas de atividade. A sessão de treinamento técnico/tático acontecerá diariamente às 9:30 (local), mesmo horário do início das competições durante os Jogos Olímpicos em Londres. A parte da tarde é dedicada aos treinos físicos.

Na manhã desta quarta-feira, cerca de 20 jornalistas nacionais e estrangeiros acompanharam a movimentação da equipe olímpica de judô, que também recebeu visita de crianças do colégio vizinho.

Manoela Penna, de Sheffield - CBJ

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Rogério Sampaio fala sobre o judô brasileiro nos Jogos de Londres



O ex-lutador e comentarista conta um pouco mais do esporte, que é uma das apostas da delegação brasileira para trazer medalhas da Inglaterra.


Por: R7

Umuarama: Sete vezes Mirelle no Judô do Paraná


Com a conquista do Campeonato Paranaense de Judô Sub 23 na categoria Ligeiro (até 48 kg), no dia 7 de julho em Maringá, a judoca Mirelly Thaisa Santos chegou ao sétimo título estadual da carreira, alcançando uma marca que dificilmente será batida e consolidando-se como a atleta com maior número de títulos estaduais, em todas as modalidades, competindo por Umuarama.

Atleta da Academia Prosport, Mirelly compete com patrocínio da Universidade Paranaense (Unipar) e apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.
Ela tem 19 anos, é faixa marron e iniciou no esporte com o sensei Marco Suguimati em 2005. Cursando o segundo ano de Educação Física na Unipar, Mirelly também é monitora na própria Prosport e acaba de iniciar um trabalho com o Judô na Escola Municipal Zilda Arns.

Brasileiro
O título estadual garantiu a Mirelly uma vaga na Seleção do Paraná para o seu sexto Campeonato Brasileiro, que será disputado nos dias 25 e 26 de agosto em Cuiabá (MT). Sua melhor classificação até aqui no Brasileiro é o quinto lugar, conquistado por duas vezes: em 2010 também em Cuiabá e em 2011em Curitiba.

Competindo em alto nível desde 2007, além dos campeonatos paranaenses Mirelly acumula inúmeras conquistas em competições regionais, como testemunham as medalhas guardadas com muito carinho. Mas a maior conquista da carreira da jovem judoca veio em 2010, quando foi campeã Sul-Brasileira Sub-20, depois de vencer a Seletiva Paranaense da categoria.

Expectativa
Mirelly considera que este é o Campeonato Brasileiro em que chegará em melhores condições, já que está tendo condições de realizar um programa de treinamento específico, especialmente por causa das férias escolares. “No ano passado, por exemplo, eu praticamente não treinei e lá (no Brasileiro) o nível é muito forte, porque você compete só com as campeãs, muitas delas com títulos mundiais, e tem de estar bem preparada”, diz a judoca.
Desde a última semana Mirelly tem treinado diariamente sob a orientação do treinador Marco Suguimati e inclusive se prepara para, de 16 a 20 de julho, participar de um treinamento intensivo na Sociedade Morgenau, em Curitiba, como parte de sua preparação para o Brasileiro.

Sonho olímpico
“A Mirelly é a maior atleta do Judô na história de Umuarama e também a que tem maiores conquistas entre todas as modalidades, porque é uma menina de um talento indiscutível, com muita técnica e uma agilidade que a diferencia em sua categoria no Paraná, onde ela é, há vários anos, o nome a ser batido pelas adversárias. E como ela está com apenas 19 anos, tenho certeza de que ainda vamos comemorar muitas conquistas com essa jóia do nosso Judô”, diz Marco Suguimati. 

Focada na necessidade de se preparar e evoluir sempre, Mirelly sabe que vive um bom momento e está disposta a aproveitá-lo. Afinal, a partir do Brasileiro deste ano, se inicia uma nova etapa de preparação do Judô brasileiro pensando nas Olimpíadas de 2016. A campeã Sub-20 e Sub-23 em Cuiabá estarão automaticamente classificadas para uma seletiva pré-Olimpíca, que é a porta de entrada para buscar uma vaga na equipe que vai representar o Brasil nos Jogos do Rio de Janeiro.

O objetivo inicial é conquistar uma medalha no Brasileiro, que já seria um grande feito, mas Mirelly não deixa de sonhar. “Está começando um novo ciclo olímpico e não tem como não pensar nessa possibilidade. Não é fácil, mas o sonho existe sim”, revela a judoca, que elege a persistência como a sua principal qualidade.

Medalhas da Prosport em Maringá

O Campeoanto Paranaense de Judô Sub 23 foi disputado no dia 7 de julho nas instalações do Parque do Japão, em Maringá. Para chegar ao título Mirelly venceu três lutas. Passou por Ana Ferreira (Curitiba) e Camila Almeida (Campo Mourão) com vitórias por ippon (equivalente a um nocaute técnico) e, na luta final, venceu a curitibana Paula Nunes por um wazari, que é a maior pontuação possível antes do ippon.

Prata para Juan
Outro atleta da Prosport/Umuarama que competiu no Paranaense Sub 23 foi Juan Cláudio Gimenez da Silva, medalha de Prata na categoria Meio-pesado, para judocas até 81 quilos.

Com o Ouro de Mirelly e a Prata de Juan, a Prosport ficou em sétima na classificação geral entre as 27 equipes que participaram do Paranaense em Maringá.

As Conquistas Estaduais
2008
- Campeão Paranaense Sub 17
2009
- Bicampeã Paranaense Sub 17
- Campeã Paranaense Sub 20
2010
- Bicampeã Paranaense Sub 20
- Campeã da Seletiva Paranaense Sub 20 para o Sul-Brasileiro
2011
- Campeã Paranaense Sênior (19 a 30 anos)
2012
- Campeã Paranaense Sub-23


Feras do judô cortam internet e mergulham nos livros às vésperas da Olimpíada


A delegação brasileira de judô começou a chegar nesta segunda-feira (16) à Inglaterra, dez dias antes da cerimônia de abertura. Como não há muito mais o que treinar, os atletas precisam arrumar passatempos antes da competição. A internet seria uma ótima opção, mas Leandro Guilheiro e Tiago Camilo pretendem evitar ao máximo o acesso à rede mundial de computadores.

Líder do ranking mundial da categoria meio-médio (até 81 kg), Guilheiro é um dos principais favoritos à medalha de ouro, assim como Camilo, que luta entre os médios (até 90 kg), e possui uma prata e um bronze olímpicos na carreira. A ideia de ambos é se isolar para evitar que interferências externas atrapalhem ainda mais o foco, conta Leandro:

— Daqui pra frente eu vou me fechar muito com relação à Internet, vou procurar não ler muita coisa, não acessar muito e-mail e nada de mídia social. Quero não ter nenhum tipo de interferência externa e a Internet é o melhor meio que existe para isso (risos).

A solução então é apelar para conversas com companheiros de time, música e, principalmente, leitura. Tiago, por exemplo, estava com o seu livro na bagagem:

— Gosto bastante de biografias e estou levando agora um livro que chama “Invencível”. É a história de um corredor de atletismo que lutou na guerra como piloto, todo um enredo…

Guilheiro também optou por uma biografia:

— Encontrei a do Evander Hollyfield (boxeador) em uma livraria do Rio e comprei porque achei bem legal. Mas é uma coincidência ser um livro sobre lutador. Acabei de ler a biografia do Agassi (tenista), que é bem bacana, serve para muita gente, não só para atleta. Mas se alguém aparecer com outro livro que me interesse, que seja um clássico da literatura, eu vou ler também.

No isolamento, porém, Camilo e Leandro possuem uma diferença fundamental: enquanto o primeiro diz gostar ficar mentalizando o que fará no dia da luta, os combates e o pódio, o segundo prefere pensar em judô apenas na hora dos treinos e dos estudos sobre os adversários – as chaves de Londres 2012 serão sorteadas no dia 26:

— O foco não é uma coisa que a gente consegue manter por muito tempo, então é perigoso você ficar pensando muito na Olimpíada duas semanas antes porque cansa, gera ansiedade e alguns sentimentos não muito bons.

Segundo ele, treinos agora servem apenas para a manutenção do trabalho já feito:

— Quem tinha que treinar, já treinou. Quem não treinou, só para o Rio 2016.

Bronze em Atenas 2004 e Pequim 2008, Guilheiro compete em 31 de julho, enquanto Camilo entra no tatame no dia seguinte.

Por: Carolina Canossa - R7

Resende: Os irmãos Capri do judô são os novos campeões estaduais


Os irmãos gêmeos resendenses, Gabriel e Renata Capri, da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ) tem continuado com treinamento pesado e participando de diversos torneios, o último foi no domingo.

Mas os atletas participaram anteriormente do Torneio Interregional de Judô da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ), Circuito de Alto Rendimento (em 07 julho), Classe Sub 15, e obtiveram 3º e 1º lugares, respectivamente.

No domingo, 15 julho, estiveram no Maracanazinho, participando das Olimpíadas Escolares 2012 - fase regional, eles representaram o Colégio Afirmativo. Gabriel e Renata foram campeões estaduais. Para o Gabriel, foi mais difícil, pois teve que enfrentar quatro adversários, e venceu as quatro lutas consecutivamente, inclusive superando um adversário que o venceu nos dois últimos torneios da FJERJ (Interregional e Carioca).

Agora, a próxima etapa serão as Olimpíadas Escolares Nacional, em setembro, em Poços de Caldas - MG. Os irmãos Capri são treinados na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), pelo professor Orgélio André Correia.

Lúcio Capri, pai dos atletas, informou que a Federação de Judô não contribui com as despesas referentes ao deslocamento e demais gastos dos atletas e sua equipe técnica, de modo que, ficar sem patrocínio não é uma tarefa fácil, já que ele tem dois filhos participando do evento.

Os irmãos Capri estão há dois anos no Circuito de Alto Rendimento.Para as empresas que desejam patrocinar devem entrar em contato com os pais dos atletas pelo telefone: (24) 8819-0059.


Tradição brasileira, judô deve trazer muitas medalhas de Londres


Ontem parte da seleçao olímpica de judô embarcou para Londres, mais precisamente para Sheffild. Esta foi a cidade escolhida pela comissão técnica da Confederação Brasileira de judô para fazer a aclimatação dos atletas antes dos Jogos Olímpicos.

A comissão técnica optou em não ficar na Vila Olímpica por achar uma lugar com muitas distrações que podem tirar o foco dos atletas. Portanto dois dias antes da luta de cada um eles viajarão três horas de trem para chegar em Londres.

Em Atlanta também tivemos o mesmo tratamento Eu particularmente não gostei, pois chegava na Vila sem sentir o clima da maior competição esportiva do planeta e passava a noite em um lugar que você não esta acostumado a dormir. Em Athenas foi diferente, ficamos na Vila dez dias antes de lutar e foi muito melhor, porque tivemos tempo para nos adaptarmos aquela situação.

Com relação as diversões que tem na Vila, é obvio que existem, mas acho muito improvável que esses atletas que passaram quatro anos se dedicando a um objetivo muito grande que é conquistar uma medalha olímpica, se deixem levar por coisas que podem prejudicar o rendimento deles na competição.

Quanto as tentações gastronômicas, realmente se não tomar cuidado fica difícil ter uma alimentação balanceada, porque tem comida saudável, mas também tem muitos doces, sorvetes, sanduíches, pizza, etc… Aliás a maior fila do restaurante da Vila Olímpica é no Mc Donald's, então nesta questão as nutricionista da CBJ acertaram em cheio. Melhor prevenir do que remediar.

Acho que a CBJ acertou nesta questão da alimentação, mas por outro lado dividiu o grupo no momento mais importante que é o dia da competição. Os primeiros atletas a lutarem não terão o apoio dos seus companheiros de equipe, pois estarão em Sheffild. E mesmo os que forem chegando à Vila próximo ao dia de lutar, normalmente não gostam de ir ao ginásio na véspera da competição. Enfim essa é uma questão que nunca vai agradar a todos e divide muito a opinião dos próprios atletas.

Embarcaram ontem Leandro Guilheiro, Tiago Camilo, Rafael Silva e toda comissão técnica. Hoje embarcam Sarah Menezes, Erika Miranda, Rafaela Silva, Mariana Silva, Maria Portela, Mayra Aguiar, Suelen Altheman, Felipe Kitadai, Leandro Cunha, Bruno Mendonça e Luciano Corrêa.

O judô, ao lado do atletismo e iatismo, é a modalidade que mais traz medalhas olímpicas para o Brasil. Há sete Jogos Olímpicos consecutivos que subimos no pódio, de Los Angeles até Pequim. Uma marca espetacular que vai ser mantida sem duvida nenhuma, porque pelo retrospecto deste ciclo Olimpico, esta é a equipe mais homogênea que o Brasil já teve. Eu acredito que o Brasil vai conquistar quatro medalhas, inclusive uma de ouro para quebrar um jejum de 20 anos. O último judoca que foi campeão olímpico foi o santista Rogério Sampaio, em Barcelona 1992. Aurélio Miguel conquistou a primeira medalha de ouro do judô brasileiro em Seoul 1988.

Então como diz a técnica da Seleçao feminina: "missão dada, missão cumprida"!

A nossa "tropa de elite" já foi para batalha, então vamos torcer, porque muita coisa boa vem por aí. Eu acredito que esta equipe tem tudo para fazer um resultado histórico.


 
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