quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

FIJ: Clarisse e Saeid


Queremos fugir dos estereótipos e usar as estatísticas de forma subjetiva. Queremos fazer isso para estabelecer quem foi a mulher e o homem do ano. Fazemo-lo assim para chegar a um terreno pouco quantificável, espaços reservados a sensações que também são arquitectos de vitórias ou derrotas. Esta é uma premiação totalmente parcial porque o esporte não seria o que é sem o aspecto mais essencial do ser humano: os sentimentos.

Clarisse Agbégnénou

Ela é Clarisse Agbégnénou. Se estivéssemos falando apenas de medalhas, é provável que o nome dela fosse concedido de qualquer maneira. A francesa foi a única atleta a ter conquistado títulos mundiais e olímpicos no mesmo ano. Para finalizar, Clarisse pode se orgulhar de não ter perdido nenhuma partida desde 2019. Este ano ela participou de três torneios, que não são muitos, mas os selecionou com cautela: master, campeonato mundial e olimpíada. Estes são os dados, frios e precisos. Para nós, o importante está em outro lugar. 

Clarisse Agbégnénou derrotando Tina Trstenjak

Clarisse é a melhor da categoria, -63kg, há cinco anos. Ela garantiu que Teddy Riner não seja mais falado exclusivamente no que se refere ao judô francês. Agora ela também é uma líder de público. Clarisse ajuda outras pessoas por meio de inúmeros planos e ações sociais, como muitos, dirão alguns. É verdade, mas ela faz isso com base em sua experiência pessoal, então ela se envolve mais. Ela tem status de estrela, mas ainda está perto e fala com todos. Por fim, ela continua uma raiva no tatame. O dela é um judô potente, forte, cheio de vontade e aquela força que a alimenta para saber o que quer. Ela exerce seu domínio com elegância, tem classe e não conhecemos nenhum jornalista que fale mal dela. Clarisse desperta simpatia por onde passa e suas lágrimas são torrentes de honestidade. Ninguém foi insensível ao seu título olímpico, nem mesmo sua rival e amiga Tina Trstenjak. Aquele abraço das duas na final de Tóquio foi a vitória do judô, o testamento vital de Clarisse. Quando ela está por perto está tudo bem e quando não está ainda está presente porque a sua ausência pesa como uma pedra. Ela mantém as coisas funcionando bem, não deixa espaço para surpresas e isso não nos incomoda, embora devesse. O dia em que ela realmente for embora será como o divórcio dos filhos e depois tiraremos o álbum de fotos para mantê-la por perto. Na realidade, Clarisse tem muito do que muitos outros nunca terão e isso é carisma. Ela mantém as coisas funcionando bem, não deixa espaço para surpresas e isso não nos incomoda, embora devesse. O dia em que ela realmente for embora será como o divórcio dos filhos e depois tiraremos o álbum de fotos para mantê-la por perto. Na realidade, Clarisse tem muito do que muitos outros nunca terão e isso é carisma. Ela mantém as coisas funcionando bem, não deixa espaço para surpresas e isso não nos incomoda, embora devesse. O dia em que ela realmente for embora será como o divórcio dos filhos e depois tiraremos o álbum de fotos para mantê-la por perto. Na realidade, Clarisse tem muito do que muitos outros nunca terão e isso é carisma. 

Saeid Mollaei

Ele é Saeid Mollaei. Ele nasceu no Irã, mora na Alemanha e concorre com um passaporte mongol. Ele não tem, por grande margem, o recorde de Clarisse, embora tenha sido campeão mundial em 2018. Este ano ele já conquistou medalhas, mas nenhum título. Porém, para nós, ele é o homem do ano. 

Saeid Mollaei derrotando Tato Grigalashvili

Saeid é um homem de honra, a sua palavra é sagrada e os factos o comprovam. O que Saeid viveu é algo inusitado, principalmente no mundo dos esportes, não pelo que aconteceu, mas pela forma como ele reagiu. Muitos regimes oprimem e atletas também são vítimas. Saeid decidiu enfrentar um governo, um estado, por princípio, porque era justo e ele queria ser livre. Essa história é conhecida, mas é sua e para ele nunca terá fim. O que acabou este ano é a ansiedade pela necessidade de fazer bem as coisas, de agradecer a quem sempre esteve ao seu lado, principalmente nos momentos mais difíceis. Saeid lutou com seu judô por dois anos, não conseguindo mostrar seu imenso talento. As derrotas cresciam, a frustração aumentava. Assim, em vez de se lamentar e se resignar, Saeid fez uma promessa, a de uma medalha olímpica. Não era segredo, ele prometia em voz alta e repetia após cada falha. Tóquio foi para ele a redenção absoluta, o pagamento de uma dívida moral com os pais que ele não pode ver, alguns amigos que cuidam dele e garantem sua segurança, uma esposa que é o mastro ao qual ele se agarra no meio da tempestade. 

Takanori Nagase e Saeid Mollaei antes da final olímpica

Saeid chegou ao Japão quase incógnito. Sua categoria, -81 kg, é mais imprevisível do que uma roda de roleta de cassino. Havia outros, aparentemente mais aptos durante o ano, mais jovens, com menos cicatrizes morais e sem peso na consciência. Saeid foi quem teve que atravessar o deserto sem ajuda e quase sem água. Isso era Tóquio para ele. Quando ganhou a semifinal contra o austríaco Borchashvili, os presentes choraram mais do que ele e sentimos pena do seu rival, mas foi a promessa finalmente cumprida e com um ippon feito em Mollaei. Significou um alívio infinito, o oásis no final da estrada, a razão última de todas as suas decisões. Saeid é um bom homem que sofreu o que nenhum atleta deveria experimentar, porque isso não é esporte. Ele sempre quis se afastar da política e praticar judô sem entender que tudo é política, mesmo que a gente não goste. No final, seu prêmio foi de prata porque Saeid não encontrou a chave para abrir a fechadura do Nagase do Japão, mas foi a prata mais saborosa de sua carreira, compartilhada por todos e respeitada como se fosse ouro. A estrada dele era sinuosa. 

Clarisse Agbégnénou

É por isso que Clarisse e Saeid são os nossos escolhidos, porque têm outra coisa, a capacidade de fazer chorar com atos simples, porque são movidos por impulsos pessoais e valores inegociáveis. É uma luta diária. Fazê-lo com classe e sem sair do roteiro está ao alcance de poucos. 

Fotos: Gabriela Sabau e Emanuele Di Feliciantonio

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

CBJ publica "Programa de Desenvolvimento Esportivo das Equipes de Transição da CBJ"


A Confederação Brasileira de Judô (CBJ), através da Gestão de Equipes de Transição, publicou o  "Programa de Desenvolvimento Esportivo das Equipes de Transição da CBJ".

"Alinhados à missão, visão e valores da CBJ, a Gestão das Equipes de Transição vem aperfeiçoando uma série de processos internos por meio de avaliações, registros e discussões com os treinadores e clubes formadores de atletas.

Com o objetivo de oferecer maior publicidade e transparência a esses processos e promover um alinhamento nacional entre as partes interessadas, elaboramos um documento norteador, visando auxiliar os treinadores de todo o Brasil no desenvolvimento dos seus atletas.

Entendemos que o Judô nacional alcançou o atual patamar de crescimento em face da autonomia que clubes e academias promovem seus trabalhos, contudo também existem muitas dificuldades específicas para cada instituição e suas respectivas federações estaduais. 

Neste sentido, buscamos nesse documento apresentar alguns indicativos de modo a auxiliar a organização de programas de treinamento e a realização de controles de forma alinhada às ações desenvolvidas na Seleção Brasileira de Transição.

Compreendemos que é um pequeno passo, mas sem dúvidas um passo fundamental para entregar aos nossos senseis um material de qualidade, com informações significativas, que servirá como apoio pedagógico e estratégico para o desenvolvimento do seu trabalho", escreveu Marcelo Theotonio.

Participaram deste projeto: 

Equipe de transição: Andrea Berti Guedes, alexandre Katsuragi, Douglas Potrich, Douglas Vieira, José Olívio, Marcus Agostinho e Marcelo Theotônio.

Consultores acadêmicos: Leandro Mazzei e Emerson Franchini

Especialistas convidados: Cristian Trajano, Guilherme Artioli, Mateus Saito, Roberta Lima e Thiago Ferreira.

Clique aqui e confira o documento na íntegra.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

FIJ: A Memória do Judô


Sentimo-nos um pouco culpados por colocar nossos colegas para trabalhar antes das férias. Enquanto a maioria prepara almoços e jantares especiais, pedimos a eles que olhem para trás mais uma vez, antes que o ano acabe. Eles são nossos fotógrafos e guardam em suas câmeras a memória do judô, em seu ano mais difícil. Desta vez, não pedimos que informem, mas que se envolvam. Queremos que eles escolham suas melhores composições e nos expliquem os motivos por que são profissionais e artistas. Eles raramente revelam suas opiniões, mas desta vez o fazem. Portanto, embora nos sintamos culpados, não pedimos perdão.

Emmanuele Di Feliciantonio

Poderá comprovar que não são as fotos mais bonitas, nem as mais espetaculares. Destes têm milhares, que publicamos ao longo do ano, acompanhando e aprimorando nossos artigos. Não é sobre isso agora; desta vez, queremos mergulhar na alma de alguns trabalhadores silenciosos. Por uma vez, eles falam e não vamos estragar tudo.

Começamos com Lars Moeller porque ele foi o primeiro a responder. Ele não precisa de grandes discursos para explicar sua escolha.  

Foto feita por Lars Moeller
Foto 1

“Ippon em 12 segundos! Do que se trata a fotografia de ação de judô: estar acordado e alerta e receber a única foto daquela luta. Há um bom detalhe com o tempo em segundo plano. ” 

Foto feita por Lars Moeller
Foto 2

"Preparação intensa da seleção alemã para o Campeonato Mundial na Hungria. O judô é um esporte cheio de ação e as imagens de ação são a esmagadora maioria. Gosto dessa foto porque não é uma ação de judô, mas é igualmente intensa." 

Emmanuele Di Feliciantonio fala um pouco mais; ele é italiano por um motivo.  

Foto feita por Emmanuele Di Feliciantonio

Foto 1: Paula Pareto, repescagem olímpica, –48Kg 

“Este é o abraço que reúne todos os sacrifícios de uma carreira; esse é o abraço que liberta o atleta. É uma expressão de alegria, sacrifício, metas alcançadas e derrotas. É também o pôr-do-sol de uma história esportiva e humana maravilhosa e com esta foto é certo agradecer a uma lenda do judô. ” 

Foto feita por Emmanuele Di Feliciantonio

Foto 2: Lukas Krpalek, final olímpica, + 100Kg 

“O trabalho compensa e também a consistência. Neste exato momento todos os sacrifícios deste grande atleta deram o resultado desejado. Nesse momento, Lukas se tornou uma lenda. O mais difícil não é ganhar a medalha, o mais difícil é conquistá-la novamente. E se você ganhar em outra categoria, tem um sabor completamente diferente. Estar lá e tirar esta foto torna meu trabalho realmente inestimável. ”

Ainda faltam quatro fotos, duas de Marina Mayorova e outras duas da chefe do grupo, Gabriela Sabau. Começamos com Marina.  

Foto feita por Marina Mayorova
Foto 1: 

“Jorge Fonseca é uma pessoa que demonstra todos os dias força de vontade, sede de vida, amor pela vida e capacidade de aproveitar o momento. Ele é um grande atleta e um grande artista, capaz de dar show em qualquer situação. ” 

Foto feita por Marina Mayorova
Foto 2: 

“Veteranos entre os veteranos! Principalmente nos grupos mais antigos, é o evento mais emocionante do judô. Esses atletas de cabelos grisalhos que mantiveram o desejo de competir, são os mais capazes de aproveitar as oportunidades de realmente viver, viajar, se comunicar com os amigos, lutar e vencer. O aspecto mais importante de tudo é desfrutar de tudo isso e por isso estou sempre vigilante por eles. ”

Agora é a vez de Gabriela. 

Foto feita por Gabriela Sabau
Foto 1: 

“Esta foto de Saeid Mollaei e do Presidente da Federação de Judô de Israel, Sr. Moshe Ponte, foi tirada durante o Grand Slam de Tel Aviv de 2021, depois que Saeid ganhou a medalha de prata com -81 kg. Após a cerimônia de premiação, Saeid desceu do pódio e colocou sua medalha no pescoço do Sr. Ponte. ”  

Foto feita por Gabriela Sabau
Foto 2: 

“Minha segunda escolha para 2021 é a foto com a equipe vencedora da primeira competição de equipes mistas nos Jogos Olímpicos. É uma foto que ilustra a alegria depois do árduo trabalho de uma longa jornada, de anos sendo sempre a segunda equipe. Na competição mais importante eles venceram e o mundo viu que o judô também pode ser um esporte coletivo. Escolhi esse ângulo específico porque, para mim, ele capta perfeitamente o espírito e a unidade da equipe. 

Gabriela Sabau e Marina Mayorova

Todos os quatro estão acostumados a se expressar por meio de suas imagens, embora sejam neutros. Ninguém sabe o que pensam disso ou daquilo. Por isso queríamos conhecê-los um pouco melhor e que eles nos ensinassem um pouco sobre o que têm dentro de nós. No próximo ano, nos sentiremos culpados novamente e faremos isso de novo de qualquer maneira. 

Fotos: Gabriela Sabau, Marina Mayorova, Emanuele Di Feliciantonio, Lars Moeller Jensen




FIJ divulga os resultados do Judo Awards 2021. Judoquinhas é top five!


A Federação Internacional de judô divulgou os resultados do IJF Judo Awards 2021. O vídeo acima apresenta o programa da premiação na íntegra. Mas os resultados estão descritos abaixo:

• Conquista de Coaching do ano: Driton Kuka, Kosovo
• Judo para crianças: Judo pela Paz Kilis, Turquia
• Judô pela Paz: Federações de Israel e da Arábia Saudita: partida na Olimpíada de Tóquio
• Herói da comunidade: Sabrina Filzmoser, Áustria
• Ippon do ano: Angelo Pantano, Itália
• Estrela em ascensão: Ilia Sulamanidze, Geórgia
• Judoca feminina do ano: Distria Krasniqi, Kosovo
• Judoca masculino do ano: Lasha Shavdatuashvili, Geórgia
• Momento do ano: Sarah Asahina, Japão

Brasil teve representante na premiação

O Canal Brasileiro Judoquinhas, da professora Patrícia Amaral e sua família, concorreu ao prêmio na categoria Judô para Crianças e fechou 2021 nos top five!

Professora Patrícia Amaral (foto arquivo pessoal)

"Momento único, para guardar para sempre! Para nos inspirar e nos encorajar a prosseguir!

Top 5 do Mundoooo!

Somos uma só família, a família do judô, e estamos aprendendo uns com os outros o tempo todo! Que todos nós possamos sempre honrar o único objetivo: JITA KYOEI!

Muito obrigada a Federação Internacional de Judô, em especial, queremos agradecer a Leandra Freitas,  por olhar para o nosso trabalho, olhar para a nossa família, e dedicar a nós esta honra. Não vencemos a premiação, mas sentarmos lado a lado com os melhores programas de judô infantil do mundo e participarmos desta celebração foi um grande presente para a nossa família!

Queremos agradecer a Deus, que nos entregou o Judoquinhas para administrar! 

Agradecemos às nossas famílias, ao Judocas de Cristo Missão Internacional e a toda comunidade Judoquinhas! 

Obrigada a todos os nossos novos amigos nessa jornada, todas as famílias que nos acompanham!

O evento está disponível no canal da IJF no Youtube.

* Agradeço ao meu pai que  um dia me perguntou: 'por que você não cria os seus próprios personagens de judô e faz um canal para crianças?' (Saudades, pai, para sempre o vovô de judoquinha)", disse Paricia Amaral em seu perfil em uma rede social.

O boletim OSOTOGARI parabeniza a equipe/família Judoquinhas pelo excelente trabalho realizado e pelas conquistas!

Por: Boletim OSOTOGARI



Ceará: Judoca cearense conquista medalha no Brasileiro Sênior 2021


Entre os dias 22 e 27 de novembro 2021 a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) realizou o Campeonato Brasileiro de Judô - SÊNIOR Feminino e Masculino na Arena CBJ, em Pindamonhangaba, São Paulo.

Representaram a Federação Cearense de Judô (FECJU) os seguintes judocas: 

Feminino: Danielly da Silva (-63kg), Erika Hellen (-70kg), Mariana Pinheiro (-78kg) e Gláucia Lima (+78kg);

Masculino: Jefferson Gutierrez (-60kg) e Joel Félix (-66kg);

O técnico da delegação cearense foi o professor Ângelo Sampaio.

A judoca Érika Hellen conquistou a medalha de prata na competição e Mariana Pinheiro a sétima colocação.

Por: FECJU

domingo, 19 de dezembro de 2021

Febaju comemora sucesso da 2ª edição da Copa Judô do Vale, em Juazeiro


Em 12 de dezembro, domingo, a Federação Baiana de Judô (Febaju) promoveu a 2ª edição da Copa Judô do Vale, no município de Juazeiro. Com a participação de 286 atletas, a atividade contou com apoio do governo estadual, através da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) e da Prefeitura Municipal de Juazeiro.


O evento, que tem por finalidade fomentar a prática da modalidade no Vale do São Francisco, contou com o apoio do Deputado Estadual Zó Lima, que contribuiu na articulação para viabilidade da copa. Na oportunidade, o deputado confirmou apoio para a 3ª da Copa Judô do Vale em 2022, além da Super Etapa do Circuito Baiano que acontecerá em Juazeiro.


No sábado (11), aconteceu a Clínica de Arbitragem, ministrada pelo sensei Angel Peleteiro (FIJ A), onde foi abordada a atualização e aplicação das regras de arbitragem. Já o sensei Maicon França, ex-atleta da Seleção Brasileira e Coordenador do projeto Judô nas Escolas, foi o responsável por ministrar a palestra do Credenciamento Técnico sobre o treinamento para atletas de alto rendimento e a importância da formação continuada para professores de judô.

Participaram da atividade as seguintes academias/clubes: Associação de Judô Conde Koma; Associação Nihon de Judô; Associação Petrolinense de Judô; Clube Itapagipano de Judô; Clube Judô Juazeiro; Equipe Miranda de Judô; Judô Clube Kodokan e Judô Samurai-kan

Thaís Brandão - Assessoria de Comunicação da Federação Baiana de Judô (FEBAJU)


sábado, 18 de dezembro de 2021

Paraná: Natasha Ferreira se garante e conquista vaga na Seleção 2022


A Confederação Brasileira de Judô formou, nesta quarta-feira, 15, a Seleção Brasileira de Judô Feminina que representará o Brasil no primeiro ano do ciclo Paris 2024. Depois de um longo dia de competição, 14 atletas – 2 por categoria – foram classificadas para integrar a equipe principal. O resultado final trouxe uma grande renovação para o time brasileiro, que contará com oito estreantes. 

No peso Ligeiro (48kg), Amanda Lima (MG), de 22 anos, passou em primeiro lugar e terá a companhia de Natasha Ferreira (PR), também de 22 anos, ambas novatas na seleção. Gabriela Chibana, que representou o Brasil em Tóquio, não lutou a Seletiva e Nathália Brígida, que também brigou pela vaga do 48kg no ciclo passado lutou no 52kg e não conseguiu se classificar.  

Nessa categoria, os grandes destaques foram Yasmim Lima (RJ), de 25 anos, e Maria Taba (MG), de 22 anos, que levaram a melhor na fase final e se garantiram na equipe principal pela primeira vez. A grande surpresa dessa categoria foi a eliminação precoce de Larissa Pimenta (SP), que representou muito bem o Brasil nos Jogos de Tóquio, mas que acabou caindo na repescagem das eliminatórias para Gabriela Conceição (MG) depois de perder nas quartas para Jaqueline Nascimento (MG).  

O peso leve (57kg) terá a campeã olímpica Rafaela Silva (RJ), que foi dispensada da Seletiva pelo critério de medalhista olímpica no Rio 2016, ao lado de Jéssica Lima (RS), de 24 anos, e da jovem Thayane Lemos (RJ), que ainda é da seleção júnior.  

Aléxia Castilhos (RS), que já era da seleção, defendeu bem seu posto e manteve a vaga para 2022 passando em primeiro lugar na Seletiva. Ela terá a companhia de Tamires Crude (RJ), que retorna à seleção em nova categoria depois de representar o Brasil no peso Leve (57kg). Ketleyn Quadros (RS), que ficou não precisou lutar a Seletiva pelo critério de ter ficado em 7º lugar em Tóquio, e está garantida na seleção.  

O peso médio (70kg) terá a novata Luana Carvalho (RJ), de apenas 19 anos, medalhista de bronze no Mundial Júnior deste ano, e a experiente Maria Portela (RS), que chegou a perder para Luana na fase eliminatória, mas recuperou-se na poule e venceu todas as lutas para se manter na seleção. Luana garantiu sua vaga batendo Ellen Santana (SP) na última luta do quadrangular.  

No meio-pesado, além de Mayra Aguiar (RS), medalhista em Tóquio e, portanto, dispensada da Seletiva, o Brasil contará com a novata Beatriz Freitas (SP), de apenas 19 anos, e pela experiente Nathália Parisoto (RS).  

O peso pesado (+78kg) terá Maria Suelen Altheman (SP), que ficou em 7º nos Jogos de Tóquio, e foi dispensada da Seletiva, ao lado de Beatriz Souza (SP), atual número 2 do mundo, que dominou suas adversárias na Seletiva e manteve sua posição na equipe principal. Camila Yamakawa (MS) retorna à seleção principal fechando o grupo de 18 judocas brasileiras na seleção 2022.  

Essas atletas entram na zona de investimento direto da CBJ e participarão de etapas do Circuito Mundial IJF em busca da classificação para o Mundial de 2022, que acontecerá em agosto. Uma nova Seletiva será realizada em setembro de 2022 para, novamente, formar o grupo de atletas que rodarão o circuito no restante do ciclo. 

Com informações da Saaessoria de Imprensa da CBJ


sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Rio de Janeiro: Aos 19 anos, Ryan Conceição chega à Seleção Brasileira Sênior na categoria ligeiro


A coroação de um ano mágico. Assim pode ser definida a classificação de Ryan Conceição (60kg/Associação Nagai) para a seleção brasileira de judô. O jovem de apenas 19 anos amontou ouros em sua prateleira em 2021: campeão do Carioca no Sub 21 e no Sênior, campeão do Estadual no Sub 21 – e bronze no Sênior -, campeão do Torneio Encerramento Sub 21 e Sênior, campeão Brasileiro Sub e, agora, segundo colocado na Seletiva Nacional – Projeto Paris 2024. Com o desempenho na competição disputada nesta sexta, 17/12, em Pindamonhangaba (SP), ele garante a vaga entre os judocas que a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) enviará para as competições internacionais em 2022 e terá a chance de buscar pontos no ranking mundial e, consequentemente, entrar na briga pela vaga nos Jogos Olímpicos Paris 2024.

“É muito importante pra mim. Tenho esse sonho já faz tempo, mas não é um sonho só meu. É meu, da minha sensei, dos meus amigos. Cheguei aqui um pouquinho desacreditado, não que eu não achasse que era capaz, mas é que tudo está acontecendo tão rápido! É tudo fruto do que minha sensei sonhou pra mim. Mesmo sendo de uma equipe pequena, a gente está sempre lá treinando, sempre dando o meu máximo. Acho que hoje eu dei muito orgulho pra minha sensei, pra minha família e pros meus amigos. Quero muito inspirar os outros judocas da minha equipe para que eles vejam que é possível”, disse o judoca do projeto social da sensei Silvana Nagai, no Complexo do Alemão, um dos maiores conglomerados de favelas do Brasil.

Ryan começou com vitória sobre Bruno Watanabe (MG) por ippon e depois, na semifinal da chave, derrotou Allan Kuwabara por waza-ari, garantindo a vaga na poule. Na fase de todos contra todos, vitória por waza-ari sobre Felipe Santos (MG) e por ippon sobre Matheus Takaki (DF), o que já garantia a classificação porque Kuwabara também havia vencido as suas duas lutas. Na decisão da primeira colocação, o jovem Ryan acabou derrotado pelo experiente Allan, medalhista em Mundial Júnior de 2011 e com dois ciclos olímpicos já orbitando a seleção. Um grande desempenho do judoca de 19 anos.

“A gente acredita que esse seja o processo mais justo, democrático e que, apesar de ser em apenas um dia, é como acontece num Mundial, numa Olimpíada”, resume o gerente de Alto Rendimento da CBJ, Ney Wilson Pereira.

Na seleção, Ryan vai se juntar a Yasmim Lima (52kg/Instituto Reação), Thayane Lemos (57kg/Instituto Reação), Tamires Crude (63kg/Instituto Reação) e Luana de Carvalho (70kg/Umbra-Vasco) que também passaram pela Seletiva e a Rafaela Silva (57kg/Flamengo), medalhista olímpica na Rio 2016 e, por isso, dispensada da disputa do processo.

Na Seletiva masculina, o segundo melhor desempenho dentre os atletas do Time Judô Rio foi de Pedro Medeiros (73kg/Umbra-Vasco). Ele venceu Gustavo Siqueira (MG) por ippon na primeira luta da chave. Na sequência, derrotou Igor Silva (RS) por ippon e fechou a participação na primeira fase com a terceira vitória, outro ippon, sobre Gabriel Lira (73kg/Instituto Reação). Gabriel que já havia passado por Jonas Ribeiro (SP) e Paulo Cruz (BA), acabou caindo na repescagem para David Lima (RS) e ficou fora da poule. Na fase de todos contra todos, Pedro não conseguiu repetir o grande desempenho na chave e acabou derrotado por David Lima (RS), Jeferson Santos Jr (SP) e Júlio Koda Filho (MG).

Além dos três, a FJERJ também foi representada por Matheus Pereira (66kg/Instituto Reação), Talles Leandro (66kg/Instituto Reação), Cauan Mendes (66kg/Flamengo), Lucas Silva (73kg/Flamengo), Renan Furtado (81kg/Instituto Reação), Kauan dos Santos (81kg/Flamengo), Cleyanderson da Silva (90kg/Jequiá IC), Gustavo Assis (90kg/Instituto Reação), Yuri Gomes (100kg/JC Leonardo Lara), Daniel Nazaré (100kg/Flamengo), Yuri Santos (+100kg/Umbra-Vasco), Ruan Silva (+100kg/Instituto Reação) e Arthur Barboza (+100kg/Instituto Reação), que não conseguiram avançar na primeira fase.

Dois atletas por categoria foram apurados na Seletiva, que reuniu 104 atletas de 42 clubes em um dia inteiro de disputas. “O nível de competitividade foi bem elevado em algumas categorias. Em poucas o campeão teve três vitórias na poule. É um aspecto que tem que ser considerado, um parâmetro importante que, quando se junta os quatro melhores na poule, a disputa é muito parelha. É claro, é o início de um trabalho e eu acredito que, em setembro, estaremos em outro patamar”, comentou Kiko Pereira, o novo técnico da seleção masculina de judô.

Por: Valter França - Time Judô Rio

Rio Grande do Sul: Rafael Macedo e Marcelo Gomes confirmam vaga na Seleção Brasileira

No destaque, Rafael Macedo e Marcelo Gomes

Mais dois judocas do Rio Grande do Sul conquistaram vagas na Seleção Brasileira em 2022. Os dois sogipanos do peso 90kg garantiram seu lugar na equipe durante a segunda etapa da Seletiva Nacional, disputada nesta sexta-feira, em Pindamonhangaba. Na quarta, durante a fase feminina, quatro judocas gaúchas garantiram presença no grupo que disputará pontos no ranking mundial no ano que vem.

Além da dupla do 90kg, o RS teve outros quatro atletas no poule final: João Pedro Macedo e Tiago Pinho, no 81kg; David Lima, no 73kg; e Aristides Júnior, no 66kg.

Concluída a Seletiva, o judô gaúcho terá nove atletas no grupo da Seleção Brasileira em 2022, que é composto por 34 atletas: Jéssica Lima (57kg), Aléxia Castilhos (63kg), Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg) e Nathália Parisoto (78kg); Daniel Cargnin (66kg), Marcelo Gomes (90kg) e Rafael Macedo (90kg). À exceção de Parisoto, que é filiada ao GN União, todos os outros são da Sogipa.

O primeiro desafio da Seleção na próxima temporada é já no mês que vem. No fim de janeiro, o Grand Prix de Odivelas, em Portugal. E na semana seguinte já acontece o primeiro Grand Slam do ano, em Paris.

Nesta sexta, o presidente da Federação Gaúcha de Judô, Luiz Bayard, acompanhou ao vivo a Seletiva, depois de participar da Assembleia da CBJ.


Seletiva definiu os judocas que representarão o Brasil em 2022

Ryan Conceição, de apenas 19 anos, será o caçula da equipe masculina em 2022. Foto: Lara Monsores/CBJ


O judô brasileiro conheceu nesta sexta-feira, 17, os novos judocas que representarão o Brasil nas competições internacionais de 2022 até o Campeonato Mundial desse ano, que acontecerá em agosto. Dois atletas por categoria foram apurados na Seletiva Nacional de Judô - Projeto Paris 2024, que reuniu 104 atletas de 42 clubes em um dia inteiro de disputas no tatame da CBJ montado em Pindamonhangaba (SP).  

“A gente acredita que esse seja o processo mais justo, democrático e que, apesar de ser em apenas um dia, é como acontece num Mundial, numa Olimpíada”, resume o gerente de Alto Rendimento da CBJ, Ney Wilson Pereira.  

Todas as sete categorias tiveram, pelo menos, uma vaga com renovação.  

O mais jovem classificado para a seleção brasileira de judô foi o peso ligeiro Ryan Conceição (RJ), de 19 anos. Ele estreia na equipe principal e terá a companhia de Allan Kuwabara (SP), de 29 anos, campeão da Seletiva.

No meio-leve, o campeão mundial Júnior, Willian Lima (SP), que já vinha rodando no circuito sênior pela equipe de Transição, confirmou sua vaga no time principal sendo campeão da Seletiva. Ele contou com uma “ajuda” do companheiro de clube Eric Takabatake (SP) que, venceu a última rodada da poule por ippon, o que daria vaga aos dois pelos critérios de desempate. Eric tem 30 anos e representou o Brasil em Tóquio, mas no peso ligeiro (60kg). Agora, ele buscará a classificação para Paris no meio-leve (66kg).  

Além dos dois que passaram pela Seletiva, essa categoria ainda tem o medalhista olímpico Daniel Cargnin (RS), que não precisou lutar a Seletiva, assim como todos os medalhistas de Rio e Tóquio e já está garantido na equipe de 2022.  

O peso Leve teve renovação também. Júlio Koda Filha, de 22 anos, venceu a Seletiva e terá a companhia de Jeferson Santos Jr, de 22 anos, que ficou com a segunda vaga pela Seletiva. Eduardo Katsuhiro que representou o Brasil em Tóquio tentou vaga pela Seletiva no peso de cima (81kg), mas parou na primeira rodada.  

Nesse peso, o Brasil contará com Guilherme Schimidt (MG), de 21 anos, que venceu a Seletiva de forma invicta, e por Vinícius Panini (SP), de 31 anos, segundo colocado na Seletiva. O representante do Brasil em Tóquio nessa categoria foi Eduardo Yudy, que não participou da Seletiva.  

No 90kg, Rafael Macedo também venceu a Seletiva de maneira invicta e assegurou seu posto de titular da categoria em 2022. Em segundo, passou seu companheiro de Sogipa, Marcelo Gomes, de 21 anos.  

A mesma situação aconteceu no meio-pesado, onde Rafael Buzacarini, que foi a Tóquio 2020 e ao Rio 2016, dominou a Seletiva e assegurou seu posto na equipe principal para 2022. A segunda vaga ficou com William Souza Júnior, de 24 anos. Leonardo Gonçalves que brigou pela vaga em Tóquio com Buzacarini não lutou a Seletiva deste ano.  

Por fim, no peso pesado, o experiente Juscelino Nascimento Jr, de 29 anos, venceu a disputa e garantiu uma das vagas ao lado de João Marcos Cesarino, de 25 anos, que já integrou a seleção Sub-21 do Brasil. A categoria contará ainda com o medalhista olímpico Rafael Silva "Baby", que também não precisou lutar a Seletiva.  

“O nível de competitividade foi bem elevado em algumas categorias. Em poucas o campeão teve três vitórias na poule. É um aspecto que tem que ser considerado, um parâmetro importante que, quando se junta os quatros melhores na poule, a disputa é muito parelha. É claro, é o início de um trabalho e eu acredito que, em setembro, estaremos em outro patamar”, comentou Kiko Pereira, o novo técnico da seleção masculina de judô. 

A seleção feminina foi formada pelo mesmo processo de Seletiva na quarta-feira, 15. Veja os resultados aqui.    

SELEÇÃO BRASILEIRA DE JUDÔ - EQUIPE MASCULINA 2022

LIGEIRO 60KG  
Allan Kuwabara (ECPinheiros/FPJUDO/SP) 
Ryan Conceição (Ass. Nagai de Judô/FJERJ/RJ)

MEIO-LEVE 66KG 
Daniel Cargnin (Sogipa/FGJ/RS)
Willian Lima (ECPinheiros/FPJUDO/SP)
Eric Takabatake (ECPinheiros/FPJUDO/SP) 

LEVE 73KG  
Júlio Koda Filho (Minas Tênis Clube/FMJ/MG)
Jeferson Santos Jr (Projeto Olhar Futuro/FPJUDO/SP)

MEIO-MÉDIO 81KG 
Guilherme Schimidt (Minas Tênis Clube/FMJ/MG)
Vinícius Panini (ECPinheiros/FPJUDO/SP)

MÉDIO 90KG  
Rafael Macedo (Sogipa/FGJ/RS)
Marcelo Gomes (Sogipa/FGJ/RS)

MEIO-PESADO 100KG  
Rafael Buzacarini (ECPinheiros/FPJUDO/SP)
William Souza Jr (Academia Espaço Marques Guiness/FEMEJU/DF)

PESADO +100KG 
Rafael Silva (ECPinheiros/FPJUDO/SP)
Juscelino Nascimento Jr (Minas Tênis Clube/FMJ/MG)
João Marcos Cesarino (Ass. Yamazaki de Judô/FPJUDO/SP) 


Bauru Judô Clube gradua novas turmas


A Associação Bauru Judô Clube, com mais de 40 anos de atividades, hoje destina-se exclusivamente a atender projetos sociais.

Fundada pelo Sensei Artêmio Caetano Filho, 6º Dan e hexa campeão mundial master, a entidade foi durante muitos anos formadora de atletas de alto nível como: Mário Sabino Jr., Renata Silva, Silvia Garcia entre outros, mas aos poucos foi incorporando atletas carentes até que em 1995 tornou-se definitivamente um projeto social que atende diversas regiões de Bauru.

A sede localiza-se no bairro “Ernesto Geisel” e tem parceria com outro projeto local denominado AFRA que tem como idealizador o pastor Jean Mefir.

Além do Sensei Artêmio, que coordena o projeto, os professores Nerival Cervantes da Silva, 3º Dan, Carlos Alexandre Dionisio, 3º Dan e Fernanda Dariani de Assis, 2º Dan, puxam os treinos.

O projeto que esta em sede nova graduou nesta quarta-feira, 15 de dezembro, 35 alunos, na sua maioria iniciantes, mas comemorou também as graduações dos atletas Bruno Eduardo Silva Rodrigues, Isabella BatistaPauletto, Daniel Aparecido Barbosa, Brenda Aline de Paula e Agnaldo Correia de Melo Júnior a faixa preta primeiro grau e dos promovidos a faixa preta terceiro grau Marcos Rogério Marcelino de Souza e João Bosco Torres de Campos em exame realizado pela FPJ. Os graduados às faixas pretas só poderão usar a nova graduação após a cerimônia que será realizada pela FPJ.


A Associação tem a intenção em 2022 de aumentar a participação em competições e intercâmbios.

Para esta cerimônia  foram seguidas todas as normas de proteção à saúde.

Por: Associação Bauru Judô Clube

Tocantins: Seletiva define judocas Sub-18 que representarão o estado na etapa nacional da Gymnasíade 2022

Confrontos que determinaram a formação do selecionado tocantinense ocorreram na sede do Dojô Judô Nipo, em Palmas

A Federação de Judô do Estado do Tocantins (Fejet), em parceria com a Federação Tocantinense de Desporto Escolar (FTDE), organizou, nesta quarta-feira, 15, a Seletiva Estadual do Gymnasíade 2022. Realizada em Palmas, a competição envolveu judocas tocantinenses da classe Sub-18 e determinou a equipe que irá representar o Estado na etapa nacional do evento multiesportivo escolar, previsto para ocorrer entre os dias 7 e 26 de março, em Aracajú, capital de Sergipe.

Após a Seletiva, foram definidos como representantes do Tocantins no Gymnasíade as atletas Ana Lyvia Alves Dionizio de Santana [peso meio-leve; -48 kg]; Maria Eduarda Borges da Silva Ramos [leve; -52 kg]; Maria Vitoria Colins da Silva [meio-médio; -57 kg]; e Eva Jheovanna Morais Barros Soares [pesado; +70 kg]; além dos atletas Mathews Phellyppe Mendonça e Lima [peso meio-leve; -60 kg]; Raimundo Araújo de Moura [Leve; -66kg]; e Filipe dos Santos Araujo [meio-médio; -73kg].

Conforme previsto no regulamento da seletiva estadual, só puderam disputar as vagas judocas nascidos nos anos de 2004, 2005 ou 2006 e que fossem, no mínimo, Yonkyu; ou seja, graduados na faixa laranja. As lutas aconteceram na sede do Dojô Judô Nipo, na Quadra 301 Norte, Avenida Teotônio Segurado, Lote 4,em Palmas.

Balanço positivo

Presidente em exercício da Fejet, o Sensei Celso Galdino considerou positivo o balanço de atividades da entidade em 2021

De acordo com o presidente em exercício da Fejet, o Kodansha de 6º Dan Celso Galdino de Araújo, apesar das limitações impostas pela pandemia, o ano de 2021 rendeu positivas experiências que ajudarão na elaboração do calendário 2022 da entidade, que pode, inclusive, envolver a participação de tocantinenses em uma competição internacional.

“Dentro das possibilidades, nós tivemos um 2021 excelente; realizamos duas etapas-teste do Tocantinense com louvor, algumas seletivas e o Exame de Graduação Superior, promovendo 27 judocas, um recorde até então. E toda esta experiência tem nos sido base para pensar 2022, que terá início para a Fejet já na segunda quinzena de janeiro, com o Shotyugueiko, evento que envolve uma semana de treinamentos intensivos nos três turnos. Será um novo ano com cursos e competições dentro e fora do Estado, talvez até fora do País também, isto caso nossos atletas se classifiquem para a etapa mundial do Gymnasíade, na França”, conta, em torcida, o Sensei Celso.

Gymnasíade Mundial

A etapa nacional da Gymnasíade é organizada pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e vale vaga para o Gymnasíade Mundial, uma realização da Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF). Na edição 2022, as disputas internacionais estão previstas para ocorrer na cidade de Normandia, na França, entre os dias 14 e 22 de maio do próximo ano. [Texto e Fotos: Fejet]

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

O Time Judô Rio terá cinco representantes na Seleção Brasileira Feminina de Judô.


O Time Judô Rio terá cinco representantes na Seleção Brasileira Feminina de Judô. Nesta quarta-feira, 15/12, Yasmim Lima (52kg/Instituto Reação), Thayane Lemos (57kg/Instituto Reação), Tamires Crude (63kg/Instituto Reação) e Luana de Carvalho (70kg/Umbra-Vasco) ficaram entre as duas melhores da Seletiva Olímpica em suas categorias e se juntam a Rafaela Silva (57kg/Flamengo) entre as judocas que a Confederação Brasileira de Judô enviará para as competições internacionais em 2022. Elas terão a chance de buscar pontos no ranking mundial e, consequentemente, entrar na briga pela vaga nos Jogos Olímpicos Paris 2024.

Yasmim Lima venceu Isadora Abreu (RS), Gabriela Conceição (MG) e Maria Taba (MG) na fase classificatória. Já na poule, voltou a vencer Taba e Conceição e perdeu para Jaqueline Nascimento (MG), garantindo a primeira colocação na categoria.

Thayane Lemos começou a classificatória outra representante do Judô Rio, a também jovem promessa Beatriz Comanche (57kg/Umbra-Vasco). Depois passou por Amanda Culato (SP), mas acabou perdendo na final da chave para Jéssica Lima (RS) e teve que passar por Vitória Andrade (SP) para se garantir na poule. Na segunda fase, venceu Jéssica Pereira (57kg/Instituto Reação), Culato pela segunda vez no dia e na decisão da poule, acabou derrotada por Jéssica Lima novamente, ficando com a segunda vaga. Jéssica Pereira ainda venceu Amanda, mas acabou em terceiro na poule.

Em nova categoria para o ciclo Paris 2024, Tamires manteve o desempenho. Na chave inicial, bateu Mariana Silva (MG) e foi derrotada por Gabriella Moraes (MG), precisando vencer Kaillany Cardoso (MG) para se garantir na fase final. Na poule, nova vitória sobre Mariana e revanche sobre Gabriella. Na decisão, acabou derrotada por Aléxia Castilhos, ficando com a segunda vaga.

A jovem Luana, de apenas 19 anos, fez uma grande campanha. Iniciou a caminhada na chave vencendo Giovana Galkowski (SP) e, na sequência, sobre a experiente Maria Portela, de 33 anos, que disputou os últimos 3 Jogos Olímpicos. O desempenho garantiu a talentosa judoca na poule em que bateu outras atletas bem mais experientes como Érika Ferreira (CE) e Ellen Santana (SP), que rodou o Circuito Mundial nos últimos dois anos. Com a derrota para Portela, Luana acabou ficando na segunda posição e se garantiu na seleção.

Eduarda Francisco (48kg/Instituto Reação) e Gabrielle Ferreira (78kg/Instituto Reação) também chegaram nas poules, mas não conseguiram a classificação. Rafaela Batista (48kg/Instituto Santa Cruz), Laura Soken (48kg/Flamengo), Thayna Lemos (52kg/Instituto Reação), Maria Eduarda Diniz (63kg/Flamengo) e Eliza Ramos (78kg/Flamengo) também representaram o Time Judô Rio na Seletiva Nacional Projeto Paris 2024 – I Etapa, mas pararam na primeira fase.

Depois de um longo dia de competição, que começou às 8 da manhã e terminou por volta das 19h, o resultado final trouxe uma grande renovação para o time brasileiro, que contará com oito estreantes. Uma nova Seletiva será realizada em setembro de 2022 para, novamente, formar o grupo de atletas que rodarão o circuito no restante do ciclo.  

Por: Valter França - Time Judô Rio

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