O presidente do Comitê Olímpico do Japão, Yasuhiro Yamashita, conhece a frustração olímpica

Yasuhiro Yamashita, presidente do Comitê Olímpico do Japão, sabe uma coisa ou duas sobre a frustração do nível olímpico.

Depois de se classificar para as Olimpíadas de Moscou de 1980, o peso-pesado do judô teve que assistir das arquibancadas como espectador, enquanto os principais rivais disputavam o ouro. Ele não podia competir porque o Japão havia desistido dos jogos, aderindo a um boicote internacional contra a invasão do Afeganistão pela União Soviética em 1979.

Como líder da equipe olímpica do Japão, Yamashita agora está lidando com outro dilema histórico: uma Olimpíada atrasada atolada em incertezas por causa de uma pandemia. Ainda há um debate sobre se os jogos devem ser realizados, a probabilidade de que espectadores estrangeiros não possam comparecer e muitas perguntas não respondidas sobre quarentena, rastreamento de contato e vacinação. Tudo isso paira sobre o evento, apenas quatro meses antes da tocha ser acesa no Estádio Nacional de Tóquio.

“Achei que tivesse largado tudo, mas isso continua no meu subconsciente”, disse Yamashita em uma entrevista, falando sobre os paralelos entre sua decepção de quatro décadas e hoje. “A memória volta para mim às vezes, quando é necessário.”

O governo do Japão está determinado a realizar os jogos, apesar dos obstáculos. Um aumento nas infecções por coronavírus no final de 2020 estimulou as maiores cidades do Japão a impor restrições mais rígidas nos primeiros três meses de 2021. Yoshiro Mori, chefe do Comitê Organizador de Tóquio, deixou o cargo no mês passado após fazer comentários sexistas. Mais de 75% dos entrevistados em uma pesquisa de janeiro da emissora NHK disseram que os jogos deveriam ser cancelados ou adiados novamente.

Mori, antes de ser substituído pela ex-atleta olímpica Seiko Hashimoto, insistiu que os jogos continuassem sob qualquer condição e que "não havia outro cenário". Yamashita, por outro lado, é mais comedido no que se refere ao atual debate sobre os espectadores, antes de uma decisão final no final deste mês.

“Quando se trata de espectador, os cenários são diversos. O melhor é que todos os espectadores compareçam”, disse Yamashita. “Mas também há um cenário de zero espectadores” se isso significar que as Olimpíadas podem ser realizadas com segurança, disse ele. Não importa as condições, Yamashita disse que está focado em “criar um ambiente onde eles possam se concentrar sem ter que se preocupar”.

Os piores medos de Yamashita poderiam se tornar realidade. Ainda nesta semana, a All-Around World Cup em Tóquio pela Federação Internacional de Ginástica, um evento-teste para os Jogos Olímpicos deste ano, foi cancelada. A competição, originalmente agendada para 4 de maio, não acontecerá mais “dadas as atuais restrições de viagens e dificuldades em todo o mundo, bem como as medidas tomadas pelas autoridades japonesas para limitar a taxa de infecções por coronavírus no país antes dos Jogos Olímpicos”, disse o organizador.

Embora a qualificação para as Olimpíadas seja uma experiência sagrada para os atletas, alguns no Japão estão começando a se sentir culpados por querer competir e perseguir seus sonhos, disse Yamashita.

“Quando os atletas fazem comentários positivos sobre os jogos, eles frequentemente são derrotados”, disse Yamashita, 63. Apesar de sua idade, o robusto judoca ainda tem uma figura imponente. “Para os espectadores, é uma vez a cada quatro anos, mas para os atletas, é um evento esgotante que ocorre uma vez na vida.”

Tomoki Sato, atleta que se classificou para as competições de atletismo dos Jogos Paraolímpicos após os jogos deste verão, disse que não há muito que os atletas possam fazer para influenciar a realização ou não dos jogos.

“Os organizadores estão fazendo o possível para que os jogos aconteçam, então tudo o que podemos fazer é nos concentrar em entregar o nosso melhor desempenho”, disse Sato. Ele disse que sua experiência de ficar em uma cadeira de rodas aos 21 anos o ensinou que não há motivo para pensar “no que era possível no passado”, assim como no mundo antes da pandemia.

É por isso que Yamashita permanece esperançoso.

“Eu quero dar a esses atletas de todo o mundo o melhor ambiente possível, para que eles possam ter um desempenho único na vida”, disse ele.

O otimismo do ex-atleta olímpico não é totalmente infundado. Quatro anos depois de ficar de fora da competição de judô em Moscou, ele conquistou o ouro em Los Angeles nas Olimpíadas de 1984.

Por: JapanTimes

Foto: KYODO

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Por: Boletim OSOTOGARI

FIJ: Equidade de Gênero - O Poder da Flor

O símbolo é simples e forte ao mesmo tempo. Embora este período seja agitado e toda a humanidade esteja passando por momentos difíceis, algumas flores cresceram para acalmar os corações e restaurar a esperança. Essas flores foram oferecidas por jovens judocas, cuja história muitas vezes foi marcada pela violência e traumas.

A ação se passa na Turquia e na Síria, na Zâmbia, no Malaui e na África do Sul, longe de pontos turísticos, mas no seio de uma humanidade ferida e machucada pelo êxodo e pelo conflito. Os atores são todos refugiados. Eles moram em acampamentos ou em bairros difíceis, mas têm em comum o amor pelo judô.

Há muitos anos a Federação Internacional de Judô os apoia oferecendo atividades educacionais baseadas no judô e seus valores, a fim de devolver a esperança e o gosto pela vida. Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, em cooperação ativa com as federações da Turquia, Zâmbia e Malawi, bem como no âmbito do programa Judô pela Paz na África do Sul, com o apoio do projeto One Humanity (UNAOC) e do ACNUR, as comissões Judô pela Paz e Equidade de Gênero juntaram forças. O objetivo? Conscientizar, por meio de ações e atividades, os direitos das mulheres e as questões que as desafiam. Foi nessa ocasião que os jovens judocas ofereceram flores para suas mães, avós, irmãs e tias e assim mostraram a importância do papel dessas mulheres em suas vidas.

Lydian também conhecido como "Einstein", o mais gentil de nossos judocas

Na África do Sul houve uma semana inteira de atividades, realizada sob a liderança de Roberto Orlando. Em colaboração com NIKE, ACNUR, DLALA NJE, JSA, UNAIDS, cinco eventos aconteceram, incluindo palestras e prática de autodefesa, mesas redondas de saúde reprodutiva, reuniões Zoom com atletas internacionais sobre o tema mulheres no esporte e muito mais. Os eventos ocorreram em quatro locais diferentes: Alexandra, Berea, Kempton Park, Mayfair / Grosvenor. A participação de pessoas de diferentes países e origens e com vasta experiência coletiva, tornou todo o projeto robusto e educacional e agradecemos a todos: Katja Bruwer (África do Sul), Regina Daxbacher (Alemanha), Michaela Whitebooi (atleta de alto rendimento do judô sul-africano ), Estony Pridgeon (Comissão de Igualdade de Gênero da Federação Internacional de Judô), Claire Ritcher (NIKE), 

Meninas no judô com sorrisos contagiantes após receberem sutiãs esportivos da NIKE

No Malawi, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado em grande estilo, "Pela primeira vez na história do judô, no Malawi, com o apoio da FIJ e outros parceiros, organizamos atividades no campo de refugiados de Dzaleka para marcar um dia tão importante", disse um representante da federação nacional. 

Durante as celebrações, uma atleta leu um poema intitulado 'Obrigada Mãe', que enfatizou o grande trabalho que as mães estão fazendo para orientar os jovens em suas vidas e também para incentivar sua participação nas atividades de Judô pela Paz. 

Em seguida, aconteceu a principal demonstração de judô, ministrada por 33 jovens atletas, incluindo 12 meninas. Foi realizado dentro das instalações do campo de refugiados. Uma das residentes então falou abertamente sobre sua visão do projeto, enfatizando sua gratidão pela paz e unidade no acampamento que o programa Judô pela Paz trouxe. Cecile disse, em nome de todas as mulheres presentes, “Peço aos pais que garantam que os seus filhos frequentem a escola e também participem na atividade de judô, que os ensina a se tornarem bons cidadãos, através da compreensão dos valores do judô”.

A Zâmbia, que há anos vem realizando um trabalho substantivo, com o apoio da FIJ, para levar felicidade a uma população cada vez maior de refugiados, também esteve muito ativa por ocasião do Dia Internacional da Mulher. Em Meheba, no noroeste do país, os judocas se reuniram para homenagear as mulheres do campo de refugiados. Aqui novamente as flores vieram alegrar o dia, simbolizando todo o agradecimento por aqueles sem os quais a vida seria ainda mais difícil. A apresentação aconteceu no dojo, construído com o apoio do Comitê Olímpico Nacional da Noruega e da Comissão de Judô para Fred.

Por último, mas não menos importante, a Federação Turca organizou, em Kilis, Turquia e Azaz, ao longo da fronteira entre a Turquia e a Síria, atividades relacionadas com a celebração do Dia Internacional da Mulher. Öner Buldum, responsável pelas atividades do judô na região, vem trabalhando incansavelmente há muitos anos para desenvolver o esporte, principalmente envolvendo os refugiados sírios e fazendo o possível para integrá-los. O programa de refugiados Kilis é o mais antigo apoiado pela FIJ. Voltando a 2014, todos os anos a Comissão de Judô da FIJ para a Paz faz uma visita ao acampamento e pratica com os jovens participantes. Em poucos anos, mais de 2.000 crianças tiveram a chance de praticar judô. Há dois anos, quando a FIJ visitou o acampamento com o campeão olímpico Pino Maddaloni (ITA), tivemos a chance de ver que muitas meninas aderiram ao programa.

Kilis, Trukey

No dia 8 de março, a mensagem do Presidente da FIJ, Marius Vizer, foi entregue a todos os participantes das atividades: "Gostaria de parabenizar e expressar nossa gratidão a todas as mulheres de nossa família do judô, dentro e fora dos tatamis, que contribuem dia a dia para promover, encorajar e compartilhar nossa paixão pelo judô e seus valores. Agradeço a todos por sua dedicação ilimitada, trabalho árduo, inspiração e entusiasmo. A FIJ agradece e é grata por suas realizações e esforços e sua contribuição inestimável e significativa para a construção de um sociedade melhor. "

Azaz, Síria

As comissões de Equidade de Gênero e Judô pela Paz entregaram uma importante mensagem de esperança: "Estamos felizes em nos dirigir a vocês com uma mensagem de esperança e paz, especialmente por ocasião do Dia Internacional da Mulher. Todos nós sabemos a importância de nossas mães, irmãs, tias e amigas estão em nossas vidas. Através do esporte e principalmente do judô podemos criar condições para que as mulheres se expressem e desempenhem um papel ainda mais importante na sociedade. Em todo o mundo estamos celebrando as mulheres e também estamos particularmente felizes em ver que nossa Os programas de campos de refugiados fazem parte desta celebração. As comissões de Judô pela Paz e Equidade de Gênero uniram forças nesta ocasião especial para mostrar que juntos somos mais fortes e que por meio do judô podemos realizar o sonho de Jigoro Kano de criar uma sociedade melhor ”.

Zâmbia, assentamento de refugiados de Meheba

Durante a semana, os valores do judô tiveram um papel importante. Com o apoio de todas as federações, dos participantes, das autoridades, do ACNUR e do UNAOC e de todos os parceiros locais, foi transmitida uma mensagem forte. Foi uma mensagem cheia de flores e de amor, que ficará gravada na memória de cada um por muito tempo.

Por:  Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

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Produzindo artigos esportivos no segmento de lutas (artes marciais), a Shihan Kimonos vem criando e inovando seus produtos constantemente para atender as necessidades de atletas competidores e também aqueles que recentemente iniciaram suas atividades esportivas, sendo esses cada vez mais exigentes na aquisição de seus produtos direcionados para prática de suas modalidades. Isso a impulsiona cada vez mais para chegar no patamar de superior qualidade.

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Por: boletim OSOTOGARI

Uzbequistão: Irmãos Ungvari compartilham sua experiência com as crianças do judô

O judô é um esporte com presença em diversos cenários internacionais, sejam esportivos, sociais ou mesmo políticos, no sentido amplo do termo. Em meio às tarefas centrais da FIJ, o Presidente Vizer sempre encontra tempo para dedicar tempo a iniciativas voltadas para o judoca mais jovem, uma corte que ele apoia consistentemente. Desta vez, seguindo todos os protocolos cobiçados do curso, a FIJ decidiu organizar atividades educacionais após o Grand Slam de Tashkent. O objetivo era dar motivação extra para uma geração de crianças no Uzbequistão, que está passando por um momento difícil por causa da pandemia, já que a maioria dos dojos foram fechados e as competições foram canceladas.

Na segunda-feira, 8 de março, imediatamente após o grand slam e com vários testes negativos de covid registrados, crianças, treinadores e staff se reuniram para uma divertida sessão de judô na presença dos irmãos Ungvari, Átila e Miklos. Assim que a sessão de judô começou, as crianças se esqueceram dos problemas recentes, pois seus olhos começaram a brilhar e grandes sorrisos surgiram em seus rostos.

Na semana anterior, a Federação de Judô do Uzbequistão assumiu o desafio de organizar seu primeiro grand slam de judô, e foi um grande sucesso. Sendo um dos trunfos do país a sua juventude, esta atividade educacional provou que o Uzbequistão é um dos países em ascensão mais forte no mundo quando se trata de judô.

O presidente da federação de judô, Azizjon Kamilov entende que, para ter um grupo forte de judocas no nível sênior, eles precisam iniciar o desenvolvimento do aspecto educacional do esporte desde muito cedo. Portanto, o Uzbequistão tem trabalhado em parceria com a FIJ por vários anos, desenvolvendo os programas Judô nas escolas e Judô para crianças. Além do grand slam e do mais alto nível, o judô pode desempenhar um papel importante como ferramenta educacional e pode fornecer o suporte extra necessário para criar e desenvolver grandes campeões, dentro e fora do tatame.

Durante a sessão, o Presidente Kamilov disse: "Muito bem-vindos, irmãos Ungvari. Estamos muito felizes por tê-los aqui; vocês são uma verdadeira inspiração para nossa geração jovem, porque a experiência internacional que estão compartilhando é muito importante para nós.

Acabamos de completar o grand slam internacional e queremos ir em frente. O primeiro passo foi que Ilias Iliadis, nosso técnico nacional, trouxesse sua experiência a nível internacional. Agora ter os Ungvaris conosco, que são conhecidos mundialmente por suas realizações, também é significativo. Eles não são apenas judocas, conhecidos por seu extraordinário trabalho em ne-waza e por serem especialistas em ko-uchi-gari, mas também é importante ter dois irmãos, lado a lado, competindo no mesmo esporte, ambos humildes e comprometidos aos valores do esporte. Isso é judô e eles são verdadeiros campeões no tatame e também no dia a dia.

Quero agradecer à FIJ e ao Sr. Vizer por dar às crianças uzbeques a oportunidade de vivenciar isso. É um passo muito grande para o nosso desenvolvimento educacional no contexto esportivo. Conectar crianças com campeões é a melhor forma de motivar os jovens a descobrir o judô.

O número de crianças envolvidas no projeto FIJ Judo In Schools está aumentando. Começamos com 20 escolas e agora temos 40 e queremos envolver cada vez mais as crianças com o judô e depois com o alto nível, mas também queremos mostrar a eles o quanto é divertido praticar e como os valores do judô podem orientar através de suas vidas para se tornarem melhores cidadãos.

Nosso próximo passo será aumentar o número de escolas de 40 para 60. No Uzbequistão temos 12 regiões e em cada região estamos construindo a mesma 'arena' de dojo, conectada às escolas. É muito importante porque vai dar uma motivação extra aos alunos da escola para virem para o judô e descobrirem este esporte extraordinário. ”

Da esquerda para a direita: Miklos Ungvari, Azizjon Kamilov, presidente da Federação de Judô do Uzbequistão e Átila Ungvari

O judoca do World Judo Tour, vencedor do Grand Prix, três vezes medalhista de prata do Grand Slam e medalha de bronze do World Judo Masters, Attila Ungvári disse: "Gostaríamos de agradecer ao Sr. Vizer, à FIJ e ao Sr. Kamilov, bem como a toda a Federação de Judô do Uzbequistão por essa oportunidade. Ter a chance de compartilhar nossa experiência com as crianças é sempre incrível. Elas são o futuro. Pude ver no rosto das crianças o quanto elas estavam entusiasmadas para praticar diferentes exercícios, além de seus treinamentos habituais.

Pra mim é muito fácil fazer isso, fazer parte do desenvolvimento do judô. Eu amo judô e depois da minha carreira competitiva quero ser treinador, então estar aqui com os mais jovens me dá uma visão extra. Conheço muito bem as questões do treinamento de alto nível, mas também acredito na filosofia da FIJ em torno do judô para crianças e em ambientes escolares, de ensinar às crianças habilidades para a vida através dos valores do judô. Eles precisam aprender judô, mas também se divertir muito durante as sessões. Se você ama o que está fazendo, será mais fácil atingir seus objetivos. O judô oferece a cada criança uma gama de escolhas; não é apenas importante ser um grande campeão, é também importante ser um bom treinador, um árbitro forte, um agente de desenvolvimento. Existem muitas carreiras no judô.

Estar aqui, com meu irmão Miklos à minha frente, com a nossa diferença de 8 anos, me fez acreditar ainda mais no poder do judô. Para mim, o judô foi uma escolha muito fácil. Eu já tinha meu irmão participando e então eu simplesmente entrei e adorei. É especial ter seu irmão fazendo judô com você. Vocês compartilham tantos bons momentos, mas também os menos bons e então vocês podem apoiar um ao outro. O judô teve um papel fundamental no que somos hoje e os valores são fundamentais para a nossa mentalidade; eles nos ajudam a enfrentar os desafios da vida. Não se trata apenas das derrotas durante a competição, mas também em outros aspectos da vida. Por exemplo, agora com a situação global da Covid, acredito que todos os judocas tiraram muito dos nossos valores para manter o espírito e a mente fortes, para poder enfrentar esse período. "

O medalhista de prata nas Olimpíadas de Londres 2012, Miklos Ungvári, acrescentou: "Sinto uma certa saudade de estar aqui com todas essas crianças. Me faz lembrar quando comecei minha carreira no judô e também quando vi a evolução do meu irmão, seguindo meus passos. uma honra compartilhar nossa experiência com eles e se pudermos dar a eles aquela motivação extra de que precisam para seguir seus sonhos, ficaremos mais do que felizes. Também vi que eles gostaram de nossas habilidades de ne-waza! ” Miklos sorri.

Amina, a mais nova das futuras estrelas uzbeques presentes no tatame, com apenas 6 anos, disse: "Eu simplesmente adorei estar aqui hoje. Fizemos algumas coisas diferentes. Agora tenho 2 novos judocas favoritos adicionados à minha lista. Até joguei um deles. É tão legal ver 2 irmãos. Minha irmã mais velha, Gulaim (12), também está aqui comigo. Estou tentando ser tão boa quanto ela, então é muito bom ver um exemplo de irmãos que têm sucesso. Minha família inteira faz judô e meus pais são treinadores. O judô é nossa base familiar. Nós adoramos. "

Sorrisos, energia positiva e entretenimento ocuparam o centro do palco em Tashkent neste dia ensolarado, encerrando uma semana de judô de alto nível. Todas as crianças, assim como os adultos e campeões, simplesmente gostaram de estar no tatame para compartilhar suas experiências. Em última análise, os valores do judô são os vencedores e isso é o que importa.

Fotos: IJF e Comitê Olímpico Nacional do Uzbequistão

Por: Nicolas Messner, Leandra Freitas e Grace Goulding - Federação Internacional de Judô

Com vocês, Beatriz Souza, vice-campeã do Grand Slam Tashkent - Uzbequistão

Vale a pena ver de novo os melhores momentos da medalha de prata da Beatriz Souza +78kg no #JudoTashkent. Qual foi seu ippon preferido?

Por: Canal Brasil Judô - CBJ

Cozmin Gusa é reeleito Presidente da Federação Romena de Judô

A Federação Romena de Judô anunciou que, como resultado das eleições gerais realizadas no dia 24 de fevereiro, Cozmin Gusa foi reeleito presidente para o próximo mandato. 

Os membros do Comitê Executivo são os seguintes: 

Vice-presidentes: Florin Bercean, Aurelian Badulescu, Lucian Barna, Ioan Cosmescu, Emil Morar;

Membros: Cristian Pintrijel, Marian Halas, Adrian Moldoveanu, Iulian Surla;

Presidente da Comissão de Coach: Emilian Rabolu

Presidente da Comissão de Arbitragem: Victor Balasoiu

Secretário Geral: Gheorghe Savu

Tudo de bom para o judô romeno neste período.

Autor: Thea Cowen - EJU

Eleições FPJ: Chapa Renova Judô realizará nova live nesta sexta

 

Nesta sexta-feira, 12 de março, haverá um bate papo sobre eleições da Federação Paulista de Judô, sobre o movimento RenovaJudô e, atendendo a pedidos, espaço aberto para perguntas.

A conversa será entre Vinícius Erchov e Markinho Almeida que também responderão dúvidas sobre o modelo de gestão que a chapa está propondo.

 

A live acontecerá nas contas do Instagram @renovajudo e @erchov a partir das 20h.

Por: ASCOM ICI

Bahia: Curso Formação e Aperfeiçoamento Técnico para Exame de Graduação

 

A Federação Baiana de Judô (Febaju) informa que faltam 22 dias para o início do Curso de Formação e Aperfeiçoamento Técnico para Exame de Faixa Preta e Graduados do 1º ao 5º Grau de 2021.

As inscrições continuam com condições especiais de pagamento.

Por: Assessoria de Imprensa da Febaju

Itália: Domenico Falcone foi eleito presidente da FIJLKAM

No dia 27 de fevereiro, a Itália realizou sua Assembleia Nacional Ordinária Eletiva e anunciou os resultados. 

Domenico Falcone foi eleito presidente da FIJLKAM (Federação Italiana de Judô, Karatê e Artes Marciais) para o período 2021/2024, com 60% dos votos. 

A Diretoria Executiva também foi eleita, e a composição do setor de judô para o período 2021/2024 será a seguinte: Giuseppe Matera, Maria Grazia Perucci, Andrea Regis, Laura di Toma.

Boa sorte para a organização italiana no futuro. 

Por: Thea Cowen - EJU

Fotos: DIvulgação FIJLKAM

Alagoas: Open Nordeste de Judô Funcional. Participe!

 

A Federação Alagoana de Judô informa que realizará o Open Nordeste de Judô Funcional.

O evento terá início no dia 20 de março, com transmissão ao vivo  pelo canal do YouTube da Federação Alagoana de Judô, no endereço abaixo:

https://www.youtube.com/channel/UCtdhXGt7MxhNikNIUu-ipRQ?view_as=subscriber

O prazo final para envio das inscrições é 12 de março, sexta-feira até às 18h e deverão ser enviados para o e-mail eventos@faju.com.br.

Clique aqui e confira o regulamento completo.

Por: Boletim OSOTOGARI

União Europeia de Judô realizará o primeiro Torneio de Kata On Line

A União Europeia de Judô (EJU) está, pela primeira vez, hospedando um torneio de Kata online, no qual os participantes serão obrigados a enviar imagens de vídeo para análise. 

Aqueles que desejam participar do evento enviarão as referidas imagens até o meio-dia de 20 de março, no entanto, o torneio online e a avaliação serão transmitidos ao vivo no dia 27 de março com os vencedores e suas pontuações anunciadas para a comunidade testemunhar . 

Para acessar os esquemas e requisitos para este evento, clique aqui.

Em um momento em que trabalhamos incansavelmente para ver a participação de nossos atletas olímpicos, é reconhecido que é tão importante manter toda a nossa família do judô ativa e competindo como normalmente seria. 

Infelizmente, devido ao Covid-19, o 37º Troféu Villanova EJU Kata Tournament e National Kata Grand Prix não puderam acontecer, e por isso estamos usando a tecnologia para continuar com nossos esforços e respeitar todas as áreas do judô. Seja competição ou educação, tornou-se claro que essas ações fazem uma grande diferença para as pessoas nestes tempos difíceis. 

Estamos ansiosos para ver as entradas e, claro, os resultados! Enviando boa sorte a todos os nossos participantes. 

Por: Thea Cowen - EJU

França: Max Bresolin - "O Ministério conta com potencial retomada das atividades em meados de abril"

Enquanto muitas disciplinas estão atualmente na mesa do judô francês, Max Bresolin, diretor técnico nacional interino, volta para nós em algumas delas: site, encontros regionais, jogos de teste de cadetes, protocolo de retomada da competição, prática e volta às aulas 2021.

Desde esta manhã, o site FFJudo está fora de serviço devido ao incêndio que afetou a OVH (empresa proprietária do servidor de Internet que aloja o site federal). Você pode nos contar mais? 

Não tenho todos os elementos à minha disposição, mas estamos fazendo de tudo para garantir que o site da federação volte a funcionar amanhã.

Reuniões regionais foram organizadas em New Aquitaine e na Normandia no fim de semana passado. Você pode explicar o propósito dessas reuniões para nós?

A missão dos assizes é preparar a Assembleia Geral Federal. São discutidos tópicos previamente decididos pela federação (organização esportiva, governança da federação, etc.). Existem cerca de dez deles. Todos (delegados regionais e nacionais, executivos técnicos, diretoria da liga, etc.) são livres para se expressar. Este ano, também é dado tempo aos delegados para discutir temas que desejam abordar e que não estão na ordem do dia. Embora estas reuniões tenham sido organizadas na véspera da AG Federal em anos anteriores, a nova equipe de gestão quis dissociar estes dois momentos porque quer uma maior proximidade com os territórios, reservar um tempo para consulta, decidindo nomeadamente que estes dois últimos momentos demorem a colocar o cara a cara. Ao final de cada encontro, será feito um resumo das posições, propostas ou ideias fortes para a secretaria geral da FFJudo. Neste final de semana, eu mesmo estive em Nova Aquitânia e questões concretas, como a modificação dos estatutos federais com o voto direto dos clubes durante a AG federal, que ocorrerá no dia 24 de abril, foram evocadas por exemplo.

O anúncio das lutas nas provas nacionais de cadetes causou muita reação, principalmente no tema da desigualdade entre os judocas listados e os que não podiam treinar. O que você gostaria de dizer aos professores e judocas que pararam por vários meses?

Em primeiro lugar, quero dizer-lhes que lamentamos muito que não possam subir no tatame e que estamos fazendo de tudo para garantir que a atividade seja retomada o mais rápido possível. Eu voltarei a isso. Em relação às partidas nacionais e aos judocas terem direito a participar, tínhamos um dilema moral: poderíamos condenar toda uma população (os judocas listados ministerialmente) que têm o direito de treinar para não fazê-lo? E assim "colocar todos no mesmo barco "? Decidimos não fazer isso.

Porque, quero dizer com veemência: não é a FFJudo quem decide quem tem o direito de treinar ou não. No início do segundo confinamento, no início de novembro, o Ministério do Esporte exigiu da FFJudo uma lista oficial de judocas aptos a derrogar a proibição de treinamento e decidiu então que só teriam direito os lutadores presentes no projeto federal de atuação para continuar a subir no tatame.

Em relação às partidas-teste, decidimos dividir o evento em dois locais diferentes e em dois dias de cada vez (enquanto o Torneio de Cadetes Franceses acontece em um dia) para oferecer o protocolo de saúde mais seguro possível. Também será conhecido na próxima semana, porque aguardamos os anúncios do novo governo na quinta-feira à noite e as variações ministeriais decididas alguns dias depois. Por fim, no que se refere à retomada das atividades, quero anunciar aos clubes que o ministério nos deu uma data potencial, insisto neste adjetivo!, 15 de abril. Estamos atualmente trabalhando, dentro da FFJudo, em um protocolo de recuperação nesta data.

Em sua entrevista anterior, você mencionou o plano de recuperação do FFJudo. Você está trabalhando em outras iniciativas, especialmente para o início do ano letivo de 2021?

É claro. Atualmente, estamos trabalhando em várias medidas, nomeadamente no sistema “Pass'Sport” que visa ajudar financeiramente um público-alvo (em critérios sociais) a obter uma licença. Nosso desejo é estender essas facilidades pecuniárias para obter uma licença para um público mais amplo. Nossa vontade é colocar todos os dispositivos para o início do ano letivo de 2021 para que possam ser apresentados na AGO federal no final de abril.

Por: LeSpiritDuJudo

Eleições FPJ: Renova judô realiza sua live mas sem a representação da chapa da situação. Confira!

O representante da chapa Renova Judô, Rodrigo Motta, fez um convite para um representante da chapa da situação para um debate ao vivo hoje, ao meio-dia. As chapas concorrerão ao pleito para a Presidência da Federação Paulista de Judô, cuja data para a votação foi agendada para 26 de março, sexta-feira.

Motta não teve nenhum retorno da chapa da situação, mas realizou sua live, convidando então Vinícius Erchov para a conversa.

A dupla aproveitou a oportunidade para falar mais um pouco sobre as propostas da chapa Renova Judô, que já está divulgada nas redes sociais e também em uma matéria aqui no boletim OSOTOGARI. 

Para quem não assistiu a live desta quarta, 10/03, segue o vídeo abaixo:

O boletim OSOTOGARI reitera o compromisso de divulgar as propostas da chapa da situação e também de outras chapas que porventura possam vir a se inscrever no pleito. Basta enviar o material que estaremos à disposição para divulgar.

Por: Boletim OSOTOGARI

Academia FIJ é apresentada na revista JUDO da Kodokan

Pela primeira vez em sua longa e estimada história, o Kodokan publicou um artigo em inglês em sua revista mensal 'JUDO' e este artigo é sobre a Academia FIJ.

"Estamos orgulhosos e honrados", disse Florin Daniel Lascau, Campeão Mundial, Diretor de Esportes da FIJ e Diretor da Academia, antes de acrescentar: "Este é um momento histórico para a Academia e para a FIJ, que será apresentado na revista Kodokan."

Junto com Envic Galea, Presidente da FIJ Academy e Dr. Tibor Kozsla, Diretor de Educação da instituição, Florin Daniel Lascau tem trabalhado incansavelmente para desenvolver o programa educacional que foi criado dentro da Federação Internacional de Judô, para educar instrutores e treinadores, para ajudar Os ex-judocas continuam sua trajetória como treinadores de judô e utilizam conhecimentos científicos e acadêmicos fundamentais e progressivos por meio de uma plataforma online moderna e flexível.

A FIJ Academy é uma ferramenta essencial para o judoca em todo o mundo, para difundir os valores, princípios, conhecimentos e posteriormente o desenvolvimento do judô. Os cursos são destinados a judocas e pessoas que trabalham na comunidade de judô responsáveis ​​pelo ensino, treinamento, execução e gestão de judô, dentro das federações nacionais filiadas.

O Sr. Marius Vizer, presidente da FIJ disse: "O judô é um esporte educacional, que busca a excelência. No judô, sempre dedicamos tempo e atenção à educação; esta é uma de nossas principais atividades, uma prioridade. Fundada em 2013, a FIJ Academy tem fez um excelente progresso e está alcançando resultados inspiradores. Muitos de nossos membros estão usando os cursos da Academia, alguns países até organizando seus próprios cursos nacionais ou se unindo a outros países para cursos regionais. Com seu currículo personalizável e o que há de mais moderno. cursos teóricos online de arte, disponíveis em cada vez mais idiomas, a Academia se tornou um verdadeiro instrumento de grande benefício para a FIJ, bem como para as federações nacionais e nosso esporte em geral. "

O Sr. Uemura Haruki, presidente do Kodokan e membro do Comitê Executivo da FIJ disse: "Uma das missões mais importantes do Kodokan é impulsionar a promoção e o desenvolvimento do judô e passar o judô para as gerações futuras de maneira adequada. O propósito da FIJ Academy é formar professores de judô, o que está alinhado com um propósito central do Kodokan. Portanto, temos trabalhado em conjunto com a FIJ Academy desde o seu início e apresentar o trabalho da Academia em nossa revista é uma boa oportunidade para apresentar o programa para o nosso público e para mostrar que estamos unidos em nossos objetivos. "

O Sr. Uemura também disse: "Somos todos estudantes de Kano Jigoro Shihan e como membros da mesma família do judô, continuamos esta cooperação, dentro do braço acadêmico de nosso esporte. De acordo com o princípio de Jita-Kyoei (bem-estar e benefícios mútuos) , isso é lógico e continuaremos trabalhando juntos em qualquer lugar do mundo. "

O Kodokan publica uma revista mensal chamada JUDO, como parte de sua promoção das atividades do judô. JUDO é uma publicação consagrada pelo tempo, em circulação desde 1898, quando Kano Jigoro Shihan publicou KOKUSHI, o predecessor de JUDO.

Mais informações sobre a IJF Academy podem ser encontradas aqui:

https://academy.ijf.org/ 

Mais informações sobre a revista Kodokan podem ser encontradas aqui:

http://kodokanjudoinstitute.org/en/activity/magazine/

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

O orgulhoso armênio Ferdinand Karapetian na corrida para Toquio

Ferdinand Karapetian da Armênia ganhou o título europeu sênior em 2018 em Tel Aviv. Neste fim de semana ele mostrou seu melhor judô com belos resultados no Grand Slam em Tashkent. Karapetian é talvez um lobo solitário, lutando em diferentes países como um dos poucos lutadores armênios. Ele viaja sozinho e treina em tantos países quanto possível, se a corona permitir.

Karapetian (28) também competiu pela Rússia em seus primeiros dias, onde ganhou medalhas nacionais como sênior e Sub-23. Mais tarde, ele conquistou medalhas no nível da Taça da Europa (Dubrovnik 2016) e subiu para as medalhas no nível do Aberto da Europa (Minsk 2017). Ferdinand conquistou a medalha de bronze no Grand Slam de Düsseldorf em 2018 e esteve na final de Ekaterinburg em 2018.

No fim de semana passado, ele foi até duas vezes no Top 10 melhores ippons de Judo-heróis parceiros de JudoInside . Dê uma olhada naquele vídeo. Ele destruiu Rustam Orujov com uma grande aquisição. A vitória sobre os azeris nas quartas de final foi fundamental para o Karapetian. Nas semifinais, o atleta armênio perdeu para Zhansay Smagulov do Cazaquistão, mas conseguiu conquistar a medalha de bronze contra Guillaume Chaine.

Ferdinand Karapetian é o único campeão armênio de judô que tem a chance de ganhar um ingresso para os Jogos Olímpicos de Tóquio. “No primeiro torneio de classificação da temporada, não tive sucesso, pois entrei no tatame depois de uma longa pausa e contusões”, observou. Depois de Tel Aviv, ele participou do torneio, que foi realizado em Tashkent.

"Preparei-me muito bem para este torneio e ganhei uma medalha", afirmou. “Como atleta, devo inspirar de alguma forma o meu povo. Graças a essas vitórias, podemos nos colocar de pé e olhar para frente. Fico feliz que com esta vitória pude agradar um pouco o meu povo”, reagiu.

Por: JudoInside

Comemoração dos 40 anos das pioneiras do judô feminino (NOVA DATA)

Em novembro de 2020, a CBJ publicou uma matéria pra lá de bacana sobre os 40 anos da primeira disputa do judô feminino em um Campeonato Brasileiro que aconteceu no Rio de Janeiro e também o primeiro Campeonato Mundial de Judô Feminino que aconteceu em Nova Iorque, ambos ocorrido em 1980.

A comemoração foi através de um artigo da Drª Gabriela Conceição de Souza, professora do Instituto Federal do Rio de Janeiro e autora de diversos trabalhos acadêmicos sobre o judô feminino brasileiro, entre os quais o livro Mulheres no tatame: o judô feminino no Brasil. 

Para o primeiro campeonato brasileiro, os Estados brasileiros deveriam selecionar as atletas que os representariam. Em muitas destas competições estaduais o número de atletas surpreendeu, deixando de fora muitas mulheres que depois, ano após ano, foram disputando vagas na seleção brasileira para sul-americanos, pan-americanos e mundiais. As judocas não faziam ideia da quantidade de mulheres que já praticavam o judô por todo território nacional e muitas delas não sabiam que, menos de um ano antes, este evento seria proibido por decreto-lei. 

A primeira equipe feminina que disputou o primeiro campeonato mundial de judô nos Estado Unidos, na cidade de Nova Iorque, foi composta pelas primeiras campeãs brasileiras de judô: Gislene Aparecida Lamano (SP), Iara Cunha (RS), Solange Almeida Pessoa (SP), Heliana do Carmo (SP), Ângela Cruz (BA), Helena Cristina Guimarães (BA) e Soraia André (SP). Neste mundial, participaram 153 mulheres, de 28 países dos 5 continentes.

Clique aqui e confira a matéria na íntegra.

Agora, a Federação Paulista de Judô (FPJ) prestará também uma homenagem às pioneiras do judô, em evento que será realizado no dojô Centro de Aperfeiçoamento Técnico (CAT) em São Paulo em 27 de março, a partir das 10h, com transmissão ao vivo. 

Serviço:

Comemoração dos 40 anos das pioneiras do judô feminino

Data: 27 de março

Horário: 10h

Local: CAT da FPJ

Por: boletim OSOTOGARI

CBJ: Carta Aberta à Família do Judô Brasileiro

 

Rio de Janeiro, 09 de março de 2021

Caros presidentes de federações, atletas, clubes, academias, treinadores, árbitros, professores, Kôdanshas, fãs, apoiadores e profissionais que integram a enorme família do Judô brasileiro, 

Venho aqui agradecer e reconhecer a contribuição de cada um de vocês na construção de um judô brasileiro forte, íntegro e unido ao longo desses 51 anos de história da Confederação Brasileira de Judô. 

Em 2017, quando eleito por aclamação para a presidência dessa entidade, me foi atribuída a responsabilidade de manter a CBJ nesse patamar de excelência por mais quatro anos, sucedendo e mantendo o enorme legado deixado pelo presidente Paulo Wanderley Teixeira, por quem tenho eterna gratidão e admiração. 

Agora é hora de darmos um passo a mais, à frente, e sempre juntos. Novamente, recebi o voto de confiança da nossa comunidade para cumprir mais quatro anos de administração do judô nacional. Trabalho do qual me orgulho muito e o faço seguindo sempre os valores que me trouxeram até aqui e que embasaram a nossa campanha: Transparência, Ética e Responsabilidade. 

O momento é histórico e fortalece o processo democrático da CBJ. Pela primeira vez na história da Confederação os atletas tiveram voz decisiva na escolha dos Poderes da instituição representando um terço do Colégio Eleitoral graças à alteração estatutária que promovemos durante o nosso primeiro mandato atendendo a exigências legais e de compliance. 

Ao mesmo tempo, o processo eleitoral escancarou os interesses escusos por trás de campanhas difamatórias patrocinadas por oportunistas e aventureiros que militam em causa própria e não pelo judô brasileiro. Esses jamais terão espaço na nossa gestão. 

Por não aceitar e por afastar esse tipo de gente da CBJ, sofri diversos ataques covardes por meio de disseminadores de factóides e fake news que expuseram a mim, a minha família e a CBJ. Reagi nos tribunais, da forma correta, defendendo a minha honra, e a justiça está sendo feita. Até o momento, vencemos todos os processos impetrados contra os caluniadores e contra um panfleto que atende a interesses políticos de um determinado grupo que não tem qualquer compromisso com a ética e com a moral, como ficou evidente nesta eleição. 

Nossa chapa, por outro lado, como bons judocas, optamos por lutar o bom combate, seguir as normas e vencemos no shiai-jo. Por ippon! O resultado não deixa dúvidas do reconhecimento do trabalho sério que vem sendo feito. Todos os segmentos representados no Colégio Eleitoral - Federações, Atletas e Clubes - em sua grande maioria, escolheram a TRANSPARÊNCIA, A ÉTICA E A RESPONSABILIDADE. 

Muito me honra ter o voto de 20 federações, 19 atletas e dos dois clubes ali representados. E, para aqueles que não optaram por esse caminho, estaremos abertos a dialogar, ouvir e resgatar a verdadeira UNIÃO necessária para fazer o judô brasileiro crescer em todos os estados do Brasil. 

As propostas de gestão que apresentamos para os próximos quatro anos serão, em breve, detalhadas e postas em prática pela competente equipe de profissionais que trabalham diariamente na CBJ. São ideias originais e efetivas para o desenvolvimento do Judô brasileiro, não um apanhado de “copia e cola” de terceiros. Aqui tem trabalho de verdade. E resultado. Esse será o meu compromisso. 

Sempre juntos, sempre judocas!

Silvio Acácio Borges

Presidente da CBJ, reeleito para o mandato 2021-2025

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ