quarta-feira, 13 de maio de 2020

FIJ: A exceção sueca


Enquanto metade do mundo está confinada devido à pandemia do COVID-19, a Suécia favoreceu recomendações simples em detrimento de medidas obrigatórias. Uma estratégia controversa para este país, de 10,3 milhões de pessoas, que teve 2.000 mortes por COVID-19 em 24 de abril. Transporte público, cafés, restaurantes e pavilhões esportivos ainda estão em operação; Uma dádiva de Deus para o vice-campeão europeu belga Sami Chouchi, que se viu preso em Estocolmo antes do fechamento das fronteiras.

A Suécia continua sendo o único país da Europa a não sucumbir ao confinamento e Sami CHOUCHI é sem dúvida um dos poucos judocas que continua treinando quase normalmente.

"Cheguei a Estocolmo no dia 10 de março para me juntar à minha esposa e minha filha de três meses. Deveríamos partir juntos para a Bélgica, no final de março. A situação do COVID-19 alterou minha agenda. Minha DTN, Cédric Taymans, falou com o técnico sueco Robert Erikssonn, que me ofereceu para participar de um curso de treinamento com a equipe nacional sueca no início de abril e tudo aconteceu naturalmente. Hoje acho que tenho muita sorte. Treino no centro olímpico de Boson e 10 dias atrás eu estava fazendo uma sessão de judô todos os dias! ”

O governo sueco realmente sugeriu a todas as federações esportivas que restringissem o acesso a instalações e atividades. Não há obrigação. Este reino escandinavo optou por recomendações e responsabilidade do cidadão. Como resultado, a maioria dos clubes de judô fechou suas portas.

Sami continua: "Mas posso continuar minha preparação física, em uma grande sala de ginástica, com oficinas específicas de judô, luta e kumikata. Somos seis no total e respeitamos o distanciamento social. Além das duas sessões diárias, estamos tudo muito sério e ficamos em casa e não assumimos riscos desnecessários. ”

Aos 27 anos, Sami CHOUCHI aproveita esse período de confinamento para retornar ao nível mais alto na categoria de -81 kg, onde agora é superado pelo jovem Matthias Casse, medalhista de prata no mundo em 2019. Sami treina com Robin Pacek, medalhista de bronze no último Grand Slam em Dusseldorf em -81kg, mas também Joakim DVARBY, o -100kg, além de dois juniores. "Esta é a ocasião para eu voltar à corrida para as Olimpíadas de Tóquio. Fiquei ferido e tive tempo de me recuperar e também aproveito o tempo com minha esposa e minha filhinha".

As únicas duas restrições aqui na Suécia são as reuniões de mais de cinquenta pessoas e visitas às casas dos idosos. Quanto ao resto, o governo pediu uma boa cidadania, pedindo a todos que assumam a responsabilidade.

“Aqui, as pessoas não esperaram que o vírus atacasse para se respeitar. Existe uma verdadeira cultura de respeito pelos outros e suas comunidades. Essas responsabilidades sociais, essa postura na vida, já a aplicaram antes. Viajei muito graças ao judô, somente no Japão vi boas maneiras. Quando você vai a um restaurante no momento, é uma mesa movimentada, duas mesas vazias. Quando eu pego o metrô, é automaticamente um assento por pessoa. Tudo é limpo, desinfetado. Não tenho certeza de que na Bélgica seremos capazes de respeitar essas regras. ”

Enquanto espera ter uma data para escrever em seu diário, o internacional belga aperfeiçoa seu sueco e se prepara para encontrar o tatami com energia renovada e multiplicada e uma nova filosofia de vida.

Por: Federação Internacional de Judô
Colaboração da pesquisa: Professor Mauro Cazetto

Futuro do esporte pós pandemia é sombrio - Saudade da alegria nas arenas esportivas

A torcida sente saudade da descontração e alegria nas arenas esportivas

Enquanto os países ainda contabilizam o estrago causado pela pandemia da Covid-19 e começam a flexibilizar a volta às atividades de forma gradual, o esporte espera o sinal verde para retomar as competições. Mas junto ao atletas, a incerteza entra na disputa. E ela vem do fator econômico imprevisível dos próximos anos.

Alguns governos autorizaram a retomada esportiva em breve, como na Itália, autorizando os treinos dos clubes de futebol e atletas desde a segunda-feira, 4 de maio. O momento, no entanto, ainda é muito nebuloso. Com a nuvem de insegurança sanitária e esportiva, a financeira é uma das maiores preocupações. E ela não afetará apenas algumas modalidades, mas todas.

Prática onde se encontra as maiores transações, o futebol é o símbolo desta incerteza que acometeu justamente no ano olímpico. A pandemia de coronavírus pode tirar 9,3 bilhões de euros do futebol europeu. Se é um duro golpe para o "esporte mais popular do mundo", o que dirá de outros à sombra das grandes cifras.

Jogadores que ganham até quatro dígitos estão vendo seus vencimentos reduzidos por causa da nova realidade, mas os competidores de esportes menos populares nem a esse luxo terão direito. Sem treinos, sem salários e futuro incerto.

No último dia 30 de abril, a Federação Internacional de Basquete (FIBA) divulgou que espera um déficit em 2020, porém sem informar números. E não está só. Das 33 federações internacionais filiadas ao Comitê Olímpico Internacional (COI), 28 delas deverão enfrentar problemas financeiros em 2020. Isto porque a verba destinada como apoio pelo Comitê deve atrasar por conta do adiamento das Olimpíadas. A FIBA, por exemplo, teria direito a US$ 25 milhões.

No Brasil, o Esporte Clube Pinheiros anunciou a dispensa do seu elenco profissional após a paralisação da temporada 2019/2020 do Novo Basquete Brasil (NBB). Na Argentina, atletas também foram dispensados de equipes de atletismo, natação e até mesmo o tradicional esporte local, rugby. Clubes de hóquei da Holanda e Alemanha já sinalizaram problemas financeiros.

Comitê Olímpico que se orgulha de ser independente da verba estatal, o americano também foi atingido em cheio. Segundo o New York Times, US$ 200 milhões foi o prejuízo. Dinheiro este que financiou o ciclo olímpico que tinha data até agosto deste ano ou já estava empregado para o futuro com pessoal, atletas e materiais. Ainda não se sabe como será capitalizado para o futuro, segundo a publicação.

Já no último domingo, dia 3 de maio, o Grupo Globo encerrou de forma unilateral o contrato com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), como trouxe com exclusividade o site Best Swim. Esta era a única verba destinada à entidade e tinha vigência até o final de 2020.

Todas essas duras faces da crise econômica pegam em cheio o esporte, esfera esta sempre vista como supérflua ou menos relevante frente ao capital. Se as grandes confederações e comitês se veem abalados, mais ainda os atletas que vivem exclusivamente do patrocínio ou auxílios. Estes são os mais afetados.

Os esportes olímpicos já estão em crise e sentem o efeito do pós coronavírus, que ainda não chegou mas assombra o esportistas. O COI, que durante anos capitalizou pomposas receitas de patrocínio e fez tantas exigências aos países sede, agora observa em choque e sem muita ação. E nem terá.

Para o momento, é preciso que o Comitê Olímpico Internacional não só desenvolva um plano que consiga diminuir os prejuízos, como readeque o esporte à realidade atual. E isso passa, principalmente, pela fiscalização das entidades filiadas a ele. Muitas federações precisarão de gestões mais eficientes e que saiba acolher seus competidores.

O futuro é sombrio. E o do esporte incerto. As Olimpíadas podem ter seus piores resultados em décadas por conta da crise financeira que já chegou.

Por: Bruno Guedes - SurtoOlimpico

Pará: Judoca e Lutador do UFC se unem para distribuir máscaras de graça em comunidade no Pará


Um ação liderada pelo judoca Elder Jaffe, em parceria com o lutador Michel Trator, do UFC, distribuiu gratuitamente 200 máscaras de proteção descartáveis no Conjunto Tapajós, no Tapanã, em Belém. A medida foi tomada por iniciativa própria de Jaffe, que teve como premissa ajudar a proteger os moradores da região que não puderam parar de trabalhar em meio a pandemia do novo coronavírus.

- São pessoas que realmente precisam desse material, álcool em gel, luvas e não estão tendo acesso. Muitas vezes os preços estão lá em cima por conta da procura. Eu, particularmente, fui em sete farmácias para poder encontrar. Graças a Deus tenho amigos que também doaram e eu estou distribuindo na minha comunidade - explicou o judoca, atual campeão Pan-americano e Sul-americano na categoria veteranos.

A inspiração veio de um amigo de São Luís, no Maranhão. Elder Jaffe, em seguida, convidou pessoas próximas que estivessem dispostas a ajudar, como Michel Trator, do UFC. 

Trator, que também é Policial Militar, ressaltou a importância de exercitar o senso comunitário nas atuais circunstâncias.

"O momento agora é de compartilhar, ser solidário ao próximo, não pensar só em si mesmo. Claro, a gente pensa em si, mas tem que pensar também no bem comum de todos".

- Está sendo muito importante para o bem de todos, para proteger a nossa população. O pouco que a gente está fazendo, se todos fizessem, mais gente iria se conscientizar. Vai melhorar essa situação, com certeza - concluiu o lutador do UFC.

Foto: Reprodução/TV Liberal

“Isolado sim, parado jamais!” Esse é o lema atual de atletas de equipe são-carlense


Em meio a pandemia do novo coronavírus, judocas e jiu-jiteiros são-carlenses da Fábrica de Campeões seguem as orientações dos órgãos de saúde e se mantem isolados. Porém, não se entregaram ao sedentarismo, muito menos as pressões psicológicas impostas pela “avalanche” de notícias ruins relacionadas ao Covid-19.

A equipe estava em um ritmo intenso de treinos, visando as dezenas de competições oficiais que participariam esse ano e que não se sabe mais se haverá tempo hábil para que aconteçam ainda em 2020.

Mas as crianças, jovens e adultos seguem exercitando o corpo e a mente em suas casas com os exercícios e orientações que o professor Sebá, técnico da equipe, tem passado regularmente. Desde exercícios técnicos específicos, utilizando pesos e borrachas aos atletas de alto rendimento, e desenhos e atividades de leitura às crianças. O professor tem postado semanalmente vídeos no canal da A.D.C. Fábrica de Campeões no youtube.

“Em um momento delicado, assombrado pelo medo e incertezas de quais serão os rumos do nosso país e do mundo em um futuro próximo, manter-se equilibrado emocionalmente e seguir as recomendações dos órgãos de saúde”, disse Sebá, ao se referir aos seus atletas, pais e alunos.   

Com o intuito de motivar os alunos e outros praticantes de Judô e Jiu-Jitsu a manter-se ativos, Sebá lançou uma promoção pela internet que deu o nome de #ISOLADOSIMPARADOJAMAIS. Que consiste que o participante filme e poste no Facebook executando o modelo de circuito com 14 exercícios utilizando tiras de borracha para concorrer aos prêmios que somados chegam a R$ 1,5 mil.

Leia mais em www.saocarlosagora.com.br

Por Marcos Escrivani

ICI promoverá live com Renato Fiori nesta quarta-feira.


O Instituto Camaradas Incansáveis promoverá nesta quarta-feira, 13 de maio, às 20h, no Instagram, uma live com o fisioterapeuta e judoca incansável Renato Fiori. 

Acesse a conta @rodrigo_guimaraesmotta.

O ICI faz parte da equipe de sponsors do boletim OSOTOGARI.

Por: Boletim OSOTOGARI


terça-feira, 12 de maio de 2020

Rosicleia Campos e Ana Richa compartilham alegrias da maternidade


Judô e Vôlei são esportes com poucas características em comum. Mas, apesar de experiências distintas, a ex-judoca Rosicleia Campos e a ex-jogadora de vôlei Ana Richa tem histórias que se aproximam. Além do sucesso na profissão, ambas fazem parte da equipe de mamães esportistas que ficaram marcadas na história.

A dupla possui currículo de grandes competições na carreira, a ex-lutadora mãe do casal de gêmeos Matheus Crispim e Ana Clara, que completam 7 anos de idade no próximo dia 25, disputou os Jogos Olímpicos de Barcelona (1992) e Atlanta (1996). Defendendo o Flamengo foi campeã estadual 16 vezes, eneacampeã brasileira e heptacampeã sul-americana. Apesar de ter se aposentado do dojo, permanece servindo à arte marcial. Atualmente é a técnica da seleção brasileira feminina e do Flamengo, além de coordenadora da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Sob seu comando, Sarah Menezes conquistou medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres (2012), o primeiro na história do judô feminino.

“É muito complexo, vivo um dilema desde o nascimento deles. Foi uma gravidez muito desejada, e, por terem nascido no período da Rio 2016, aos 3 meses voltei a trabalhar, o que me gerou um tremendo sentimento de culpa. Eu me questionava a cada segundo sobre a mulher mãe e a mulher profissional, e assim seguimos até hoje”, diz a treinadora sobre o desafio de conciliar trabalho e maternidade.

Já Ana, mãe de Rodrigo, 29 anos, Eduardo, 23, e Luísa, 13, também participou de duas edições dos Jogos Olímpicos, em Los Angeles (1984) e Seul (1988), além dos Mundiais de 1986 e 1990. Por clubes, alcançou o bicampeonato brasileiro nas edições de 84/85 (pelo Bradesco) e 87/88 (pelo Lufkin). Depois das quadras, formou dupla nas areias com Larissa e conquistou medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo (2003). Hoje é técnica de vôlei em uma escolinha no Leme, zona sul do Rio de Janeiro.

“Fui mãe bem jovem e minha vida de atleta mudou. Tive que me adaptar e levava meus filhos sempre que podia para treinos e competições. Quando não era possível, meu marido e minha mãe ajudavam”, afirma a ex-jogadora sobre os tempos de atleta, quando engravidou, aos 24 anos, de seu primeiro filho.

Ela representou a seleção brasileira por 10 anos, sendo 4 como capitã, e conta que passou para os filhos o prazer pela atividade física: “Meu filho mais velho jogou basquete, já o do meio praticou vôlei, porém ambos pararam quando tiveram que optar entre a faculdade e o esporte. A Luísa começou a jogar, e adora. Sempre os incentivei a praticarem e vivenciarem um esporte, e eles fizeram vários: natação, capoeira, balé, judo. Adoro vê-los competir”.

É desde pequeno que se aprende, diz o ditado. Ainda com os filhos vivendo a fase infantil, a treinadora da seleção brasileira explica como é a relação entre mãe, crianças e esporte: “Eles fazem judô na escola, mas sem pressão, por enquanto [cai na gargalhada]. Não sei se serão atletas, mas farão judô obrigatoriamente, por conta de toda a filosofia que esse esporte agrega. Passo boa parte do meu tempo estudando e assistindo vídeos, e ambos conhecem as atletas da seleção e torcem. Fico muito feliz por eles me acompanharem nesses momentos”.

As duas foram taxativas em relação a ver as crias competindo. Ana Richa diz: “Muito mais difícil estar [do lado de] fora”, em comparação à época de competidora. Já Rosicleia, que ainda não passou pela experiência, imagina como seria: “Jesus. Infarto agudo do miocárdio. De verdade, não sei se sobreviveria”.


A mãe de Rodrigo, Eduardo e Luísa também fala sobre o futuro do esporte após a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Apesar de ela não conseguir vislumbrar o que pode acontecer, expressa o desejo de mudança: “Não sei como será o esporte pós-pandemia, e nem as relações entre as pessoas. Mas, com certeza, temos que mudar para um esporte mais inclusivo e de massa, principalmente nas escolas, visando não apenas o alto rendimento, mas também a educação e saúde”.

Já a mãe de Matheus e Ana Clara acredita que a covid-19 vai impactar as competições de alto rendimento: “Vejo tempos difíceis, infelizmente. Alto rendimento requer viajar e competir fora do país, então estamos falando em dólar e euro. Enfim, oremos para que, dentro de nossas limitações, consigamos alcançar performance”.

Neste segundo domingo de maio, dia 10, Ana Richa aproveita para mandar um recado para todas a mamães competidoras: “Mamães atletas, é difícil treinar o dia todo, forte, e ainda ter energia para cuidar e brincar com os filhos. Mas o sorriso deles é a nossa maior vitória”.

Por outro lado, Rosicleia faz questão de destacar a resistência feminina no dia de hoje: “Amadas e poderosas mães, quando Deus nos escolheu e nos concedeu essa tarefa sabia exatamente da nossa capacidade de suportar e se reinventar. Vamos que vamos! Sairemos fortalecidas e sempre um dia de cada vez”.

Por: Rafael Monteiro - Agência Brasil / Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro
Edição: Fábio Lisboa



Porto Alegre: Casal de judocas passa a quarentena treinando juntos!


Além de redobrar a atenção com a saúde em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19), muitos casais ao redor do mundo estão tendo que lidar com um outro problema nesse período de isolamento social: a distância do parceiro. Mas nem todos. Os judocas Aléxia Castilhos e Eric Takabatake estão enfrentando esses tempos difíceis mais próximos do que nunca. A gaúcha e o paulista estão vivendo juntos no apartamento da família de Aléxia, na capital gaúcha. "Quando a quarentena estourou, eu estava em São Paulo. Era a reta final para uma importante etapa de treinos da seleção brasileira em Pindamonhangaba (SP). A pandemia acabou cancelando tudo. E eu fiquei com medo de deixar a minha mãe, que é do grupo de risco, sozinha em Porto Alegre (RS). Tive que voltar para ficar com ela e, graças a Deus, o Eric topou vir comigo", conta a atleta da Sogipa. 

O casal, que defende o Brasil nos tatames, namora há quase três anos. "A gente já se conhecia de treinamentos e competições. A primeira vez que a gente se viu foi em 2013. Mas nunca tínhamos conversado muito", lembra Takabatake. 

O 'empurrãozinho' para o relacionamento decolar veio dos sogros. "Os nossos pais se encontraram em uma arquibancada durante um torneio e começaram a conversar sobre nós", relata a gaúcha. Sem as regras rígidas dos períodos de treinamentos com a seleção e com as competições oficiais suspensas, o casal está com tempo até para aproveitar junto o programa favorito dos dois. "Maratonar as nossas séries no Netflix. É algo muito raro a gente ter essa chance. 

Está sendo bem bom" admite a judoca. "E algumas vezes acabamos até mesmo fugindo um pouco da dieta. Mas não é sempre. Só de vez em quando", garante Eric. Mas é claro que, quando o objetivo é bem maior, o período de isolamento não pode ser só de descanso. Aos 25 anos, Aléxia Castilhos, da categoria até 63 kg, e Eric Takabatake, de 29 anos, da categoria até 60Kg, trabalham bastante para tornar realidade o grande sonho do casal. Garantir presença em Tóquio e estrear na competição ano que vem. "Olimpíada é o sonho de qualquer atleta. Seria ainda mais gratificante se nós dois conseguíssemos estar juntos lá", sonha o atleta paulista.

Mesmo sem as condições ideais de treinos, os dois fazem o possível para manter a forma. "Estamos tentando manter uma rotina, fazendo dois treinos por dia. É mais a parte física, já que não temos a estrutura completa para a prática do judô. Mas compramos quatro peças de tatame e instalamos no quarto do meu irmão, que não mora mais aqui. E vamos adaptando o trabalho por aqui mesmo. O trabalho é principalmente luta de chão", descreve Alexia.

Clique aqui e confira matéria completa.

Por: Notícias UOL





Bicampeã mundial de judô, Mayra sofre em exercício caseiro.


Medalhista olímpica acompanhou o treino apresentado pelas também judocas Sarah Menezes e Ketleyn Quadros, no começo de abril, e não escondeu as dores provocadas pelo movimento.

O treino olímpico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) foi uma iniciativa da organização com os judocas para não deixar ninguém parado em casa durante a pandemia de coronavírus. Sarah Menezes e Ketleyn Quadros já colocaram todo mundo para suar e, em 08 de abril, quarta-feira, foi a vez de Mayra Aguiar.

A bicampeã mundial e medalhista olímpica postou um vídeo fazendo um dos exercícios propostos pela dupla e disse com a cara de quem estava com os músculos dos ombros queimando: "Jesus Cristo. Dói nada. Pode vir treinar”.

No exercício, Mayra sacode o uwagi, a parte superior do quimono, em movimentos rápidos para cima e para baixo, que servem também para fortalecer a musculatura dos ombros. O movimento é semelhante ao realizado quando vai se estender uma peça de roupa no varal.

- E é por isso que eu não faço live... Treino de hoje do @wagnerzaccani com as nossas medalhistas olímpicas @ketleynquadros e @menezessarah - escreveu a judoca na legenda da publicação. Quem comentou a postagem, foi a atleta do UFC Ketlen Vieira: “Meu braço cansou só de olhar”.

Quem também sofreu com o treino home-office de Sarah Menezzes e Ketleyn Quadros, foi Flavio Canto. O ex-judoca postou um story em um perfil de rede social onde aparece deitado no chão após o fim da movimentação com a legenda :”Morri”. Além das meninas, os treinos já foram comandados pelos judocas Leandro Guilheiro, Luciano Corrêa, Felipe Kitadai e Victor Penalber.

A iniciativa da CBJ é voltada para o público de casa durante o período de isolamento social, por causa da pandemia do coronavírus.

Clique aqui e confira o vídeo de Mayra Aguiar

Por: Globo Esporte

Recife: Prodígio do judô pernambucano prepara retorno ao esporte


O renascimento nos tatames está próximo para Leonardo Sant’ana. Sensação do esporte pernambucano em 2018, quando colecionou troféus regionais e nacionais e foi eleito melhor atleta do Estado, o judoca desenha o retorno sem alardes após romper o ligamento no joelho e ficar de fora das principais competições do ano passado. Com academias e clubes fechados, ele procura se adequar às exigências da pandemia para manter o condicionamento físico e viabilizar a retomada da carreira.

Antes disso, Leonardo precisou enfrentar o adversário mais duro da sua vida esportiva longe do ginásio. As complicações da lesão o afastaram dos treinos por quase um ano e trouxeram consequências além dos problemas físicos, como a suspensão do Bolsa Atleta Recife e uma depressão. Os benefícios da versão nacional do programa foram mantidos por conta do título brasileiro conquistado em 2018. “A pior parte foi ficar longe do esporte. Fiquei triste sim, mas acontece e bola pra frente. Agora estou recuperado e o foco é voltar bem”, disse o atleta.

Era previsto selar a volta e competir em alto nível novamente em maio e junho deste ano, mas a restrição de atividades por conta do novo coronavírus desencadeou o adiamento do seu reencontro com o judô, sendo necessário reconfigurar o planejamento para o restante de 2020. No ponto de vista de Leonardo, ainda assim, pouca coisa mudou em relação ao que já estava sendo feito na preparação. “Estou treinando em casa com um profissional e procurando me manter ativo. A única coisa que mudou é que na academia, no tatame, se tem o espaço adequado. Aqui (em casa), o espaço é todo improvisado, mas me mantenho focado e em breve volto”.

O calendário do judô no primeiro semestre foi amplamente suspenso pela Federação Internacional da modalidade (FIJ). Em medida aplicada no dia 3 de abril, a entidade revisou a primeira decisão – na qual houve a suspensão das atividades até 30 de março - e congelou todos os torneios de qualificação olímpica agendados até 30 de junho, começando com o Grand Slam de Ecaterimburgo, na Rússia. A postura da Confederação Brasileira (CBJ) foi similar e reavaliou a situação, decidindo pelo cancelamento de todos Campeonatos Brasileiros Regionais.

Tricampeão dos Jogos Escolares, campeão estadual, brasileiro - nos níveis Regional, Nacional e Escolar, pan-americano, sul-americano e do Mundial Escolar na categoria dos pesados. Aos 19 anos, Leonardo construiu um currículo que faz inveja para muitos judocas experientes. Todavia, isso é só o começo. Ele pretende, ao menos, repetir a campanha de sucesso no campeonato nacional, mas é cético com a possibilidade de subir no pódio neste ano. “Ainda tenho bastante coisa pra provar, muita coisa pra ganhar e campeonato pra disputar. Só que agora não depende mais de mim, depende do coronavírus deixar. Espero ganhar pelo menos mais um título brasileiro no ano que vem, porque provavelmente esse ano não haverá mais competições. Espero que até o ano que vem tudo esteja normalizado pra eu estar voltando a brilhar nos tatames”, estimou.

Enquanto isso, os livros ditam parte da rotina do atleta e estudante. Atualmente cursando Odontologia, cinco horas são reservadas todos dias para encarar os estudos. Se destacar com o quimono não é suficiente e Leonardo aspira se sobressair com o jaleco, depois que realizar o sonho de cursar Medicina e se tornar ortopedista. Porém, ele enfatiza que o foco em primeiro plano reside no tatame. “Meu foco principal é o retorno ao esporte, ainda tem muita coisa para acontecer”, avaliou.

Logo depois do tricampeonato dos Jogos Escolares em 2018, o judoca alçou a meta de ir às Olímpiadas e estabeleceu Paris-2024 como destino, justificando que era “novo demais” para Tóquio-2020. Por pouco, entretanto, viu a ida ‘antecipada' ao evento se tornar realidade. Agora, reconhecendo a dificuldade de classificação no momento, ele novamente projeta alcançar o ápice da carreira esportiva na Olímpiada subsequente, quando pode estar no auge técnico. “Em 2018, quando foi a última seletiva olímpica, eu fui convocado. Só que, semanas antes, acabei me lesionando. Eu competi os Jogos Escolares, na minha última edição, já lesionado e daí, logo em seguida, veio a seletiva olímpica. Depois dos Jogos Escolares não tinha como disputar nada. Mas a meta é Paris 2024”, designou o atleta.

Por: Folhape

Cuiabá: Criação de Projeto Social como forma de retribuição


Há oito anos, o mato-grossense David Moura, 32, filho do judoca Fenelon Oscar Muller, medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 1975, foi ao morro da Rocinha para treinar no Instituto Reação. Queria aprender com o medalhista olímpico Flávio Canto a lutar melhor no chão.

O programa social fundado por Canto em 2004 atende a 1.750 crianças e adolescentes no Rio de Janeiro – desses, 37% estão abaixo da linha da pobreza. Foi onde Rafaela Silva, campeã olímpica em 2016, começou a praticar o esporte.

O lutador da categoria acima de 100 kg passou a ir para o Rio de Janeiro com frequência a partir de 2012. Quando não dava, treinava na escola construída em Cuiabá pelo pai, a sua maior inspiração.

“Eu nunca quis sair daqui. Temos hoje na academia sete bons atletas no peso-pesado, o que é difícil de reunir nessa categoria. São atletas do interior, de São Paulo, de Minas Gerais, querendo o seu espaço. Isso deixa o treino mais bruto”, afirmou Moura.

Campeão pan-americano em 2015, em Toronto, o cuiabano voltou para o Brasil após aquela conquista com a sensação de estar em dívida com a população desassistida. “O Reação mudou a minha maneira de ver a vida e o judô", explica.

Inicialmente sem um patrocinador ou benefícios com a lei de incentivo ao esporte, Moura deu início ao seu projeto social em um tatame improvisado numa igreja, no bairro de Cidade Alta. Para manter a atividade, o lutador contou com a ajuda dos pais e familiares, que contribuíam com dinheiro, refeições e quimonos.

Após visitá-lo, Canto demonstrou interesse em abrir uma unidade do Reação na capital mato-grossense. 

O Reação na cidade de Cuiabá, inaugurado oficialmente no início de março de 2020, já tem 250 crianças e adolescentes matriculados.

A prefeitura cedeu espaço em uma escola municipal no bairro de Três Barras, periferia de Cuiabá, e vai arcar com despesas mensais de água e de luz. Um banco de investimentos que já patrocina o judoca e o instituto fará um aporte de R$ 800 mil por ano.

Clique aqui e confira a matéria completa de Carlos Petrocilo para a Folha de São Paulo.

Foto: Divulgação



Quinta tem live com duas vidas dedicadas ao esporte e à medicina. Imperdível!


Um bate-papo sobre "Esporte, Medicina e Transição de Carreira" com dois grandes médicos e atletas de esportes de combate, os doutores Wagnes Castropil e Caio D´Elia. A live apresentará assuntos pertinentes à carreira desses dois atletas, que tem muita história e experiência para compartilhar.

Wagner Castropil

Judoca, venceu campeonatos brasileiros, sul-americanos, pan-americanos, mundiais e defendeu o Brasil nas Olimpíadas de Barcelona.
Ortopedista, especializado em Medicina Esportiva e Cirurgia de Joelho e Ombro.

Caio D´Elia

Karateka, defendeu a seleção brasileira, foi tetracampeão paulista, campeão brasileiro e pan-americano.

Ortopedista, especializado em Medicina Esportiva e Cirurgia de Joelho e Ombro.

Dia 14 de maio, a partir das 19h, em www.vita.org.br

Por: Boletim OSOTOGARI



segunda-feira, 11 de maio de 2020

Máscaras dos "Power Rangers" solucionariam o problema de contágio em treinos de judô?


Em uma matéria publicada em maio de 2014, no Globo Esporte, as judocas da Seleção Brasileira Feminino, Sarah Menezes, Erika Miranda, Ketleyn Quadros, Maria Portela e Rochele Nunes, durante um treinamento de campo no Japão, incorporaram os "Power Rangers" e, com máscaras coloridas, posaram para fotos para a técnica Rosicleia Campos: "Só sendo super-heroínas para aguentar esse treinamento no Japão", disse a técnica.

Elas estavam em maio de 2014 no Japão para os treinamento com a seleção japonesa. elas estavam pegando pesado com duas sessões de atividades diárias. Tudo isso de olho no Mundial Chelyabinsk, na Rússia, que iria acontecer então de 25 a 31 de agosto daquele ano. Apesar dos fortes treinos, a equipe encontrou uma brecha para a descontração.


As meninas da seleção fizeram poses com toucas coloridas e numeradas: Érika Miranda, de vermelho e número 1; Sarah Menezes, de azul e número 2; Maria Portela, de amarelo e número 3; Ketleyn Quadros, de verde e número 4; e Rochele Nunes, de rosa e número 5. Nesse caso, as atletas haviam feito 15 randoris (simulação de luta) de seis minutos com intervalo de apenas 25 segundos de descanso entre eles. A imagem, na época, rendeu uma montagem na página Judoka Italiani, nas redes sociais: “Judocas Brasileiras Power Rangers”.


Seria uma solução para os atuais problemas de contaminação pelo covid-19 nos tempos atuais? Valeu meninas, pelo menos a ideia foi original!

Clique aqui e veja a matéria na íntegra, no Globo Esporte!

Por: boletim OSOTOGARI
Fotos: Divulgação do facebook





Federação Internacional de Judô sugere protocolo para prática segura de Judô no contexto da pandemia de COVID-19


A Federação Internacional de Judô publicou nesta segunda-feira, 11, documento com sugestões de protocolos sanitários para a prática segura do Judô em clubes e academias no contexto da pandemia de COVID-19. O guia foi produzido pela Comissão Médica da IJF com apoio da Federação Francesa de Judô, da Federação de Judô de Portugal e da Comissão Médica da União Europeia de Judô.  
“O principal requisito para implementar essas diretrizes é que as autoridades locais retirem as medidas de isolamento social ou lockdown e que as pessoas possam sair de casa e se reunir sob certas condições”, ressalta a FIJ. “O objetivo dessas diretrizes é mitigar o risco de infecção pelo Covid-19 o máximo possível no nível do clube, pois o perigo não pode ser completamente eliminado sem um programa de vacinação ou teste do Covid-19 eficaz e abrangente.” 
A Federação Internacional entende que cada país está em um nível diferente de infecção e que não há uma regra única para todos. As fases sugeridas no protocolo são, portanto, baseadas em cenários hipotéticos numa ordem gradual de vigilância que pode mudar de acordo com a realidade local de clubes e Confederações que optem por seguir essas diretrizes.  
Entre as medidas propostas no documento estão, por exemplo, o uso de máscaras durante o treinamento, a limitação no número de praticantes no dojô, o distanciamento social, boas práticas de desinfecção e limpeza do tatame, entre outras.  
CONFIRA AQUI o documento completo. 
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Rio Grande do Sul: Doze judocas retomam treinos na Sogipa


Após autorização da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o primeiro grupo de atletas da Sogipa volta a treinar nesta quarta-feira. Doze atletas do judô, divididos em três grupos de quatro atletas, começarão uma rotina de exercícios físicos cumprindo um criterioso protocolo de cuidados formulado com base na orientação das autoridades de saúde.
Os grupos de judocas não se encontrarão no clube. Por isso, os treinos foram marcados para horários diferentes. Além disso, as sessões de trabalho ocorrem com grande intervalo entre uma e outra, permitindo a higienização das instalações. Nenhuma outra área do clube, nem mesmo os vestiários, será usada.
Os atletas da Sogipa estavam treinando em suas residências há seis semanas, desde que o clube teve as atividades completamente interrompidas por ordem das autoridades. Daqui a duas semanas, outro grupo de 12 judocas também volta a treinar, obedecendo os mesmos critérios, orientações e cuidados.
Os 24 atletas que começarão a treinar são da equipe principal do clube, que se prepara para os Jogos Olímpicos de Tóquio e para outras competições do circuito mundial. Eles treinarão sob orientação da comissão técnica, comandada pelo técnico Antônio Carlos Pereira, o Kiko, e o preparador físico Wagner Zaccani.
Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô
Foto: Divulgação


Bom para o karatê, bom para o judô: Bicampeão mundial de karatê aproveita quarentena para criar programa de treinamento.


São Paulo, maio de 2020 – Duas vezes campeão mundial de karatê na categoria kumite até 60 kg, Douglas Brose vai revelar segredos e detalhes dos treinamentos que o levaram a essas conquistas. Com a paralisação do calendário internacional de competições provocada pela pandemia de Covid-19, o atleta do Time Ajinomoto está transformando um antigo projeto em realidade e lançará em breve um programa próprio de treinamento.  

A data de lançamento ainda não está definida, mas o projeto está adiantado. Serão módulos de treinamento em formato de vídeo sobre vários aspectos do karatê. “A ideia é pautar mais as partes técnica, tática e estratégia de luta, mas vamos falar de preparação física também. Talvez eu possa evitar que outros atletas sofram o que eu sofri para ter acesso às informações e ao que acontece nos níveis técnicos fora do país”, explica Brose, campeão mundial em 2014 e 2010.

O conteúdo é elaborado pelo próprio carateca com a colaboração de sua mulher Lucélia Ribeiro, tetracampeã pan-americana e técnica da modalidade. Os vídeos serão quinzenais e estruturados em um sistema evolutivo contínuo para que o aluno possa adquirir as informações, aplicá-las em seus treinos na academia e perceber a diferença em sua evolução. “Queremos que seja uma construção de técnicas e táticas bacana para o aluno ter o fundamento do que a gente tem a transmitir. Tudo está baseado no que fizemos para chegar onde chegamos. É usar nossa experiência para ajudar e dar um norte a outras pessoas”, resume o carateca.  

Estão previstos também alguns bônus para os alunos do sistema. Entre eles, análise particular de vídeo, aulas pessoais e transmissões online permitindo treinar ao mesmo tempo que Brose.

Programação pós-pandemia

Apesar da quarentena esportiva mundial, Brose tem buscado maneiras de se manter em alto nível. A rotina inclui treinos diários, graças a um tatame adaptado na casa da mãe e com Lucélia como parceira. No último dia 22, as academias de ginástica de Florianópolis, onde moram, puderam reabrir sob normas especiais de higiene, e o trabalho de força pode ser retomado pelo carateca. Os treinos em grupo, porém, parte importante na preparação do atleta, continuam suspensos. “Consigo manter alguns treinamentos do aspecto técnico, mas não posso manter outros de luta e competição”, ressalta.

Para tentar lidar com essa dificuldade, Brose lança mão da tecnologia. “Criei um grupo com meus colegas de seleção para ver quem está interessado e a gente fazer um treinamento online, todos juntos. Tenho buscado formas de unir o pessoal da seleção brasileira para a gente se manter motivado porque, às vezes, é difícil até se motivar a fazer um treino sozinho em casa, socando o vento”, revela.  

Brose almeja vaga na categoria kumite até 75 kg nos Jogos de Tóquio, duas acima da que compete normalmente. Com o adiamento do evento para 2021, o Pré-Olímpico Mundial, onde tentará a classificação, ficou para o ano que vem e a retomada de competições internacionais segue indefinida.  “Tenho estudado bastante a categoria. A princípio, o Pré-Olímpico vai ser em junho, mas até lá muita coisa pode acontecer. Estamos esperando para fazer um plano mais específico”, finaliza.

Time Ajinomoto
O Time Ajinomoto faz parte do Projeto Vitória, iniciativa criada pela empresa em 2003, no Japão, e que chegou no ano passado ao Brasil com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do esporte nacional. Por meio dele, os mais de 20 atletas e paratletas que compõem o grupo recebem suporte relativo à nutrição e aos benefícios da ingestão de aminoácidos por esportistas de alto rendimento.

Sobre a Ajinomoto do Brasil
Presente no Brasil desde 1956, a Ajinomoto do Brasil se empenha em oferecer produtos de qualidade tanto para o consumidor como insumos para as indústrias alimentícia, cosmética, esportiva, farmacêutica, de nutrição animal e agronegócios. Atualmente, a unidade brasileira é a terceira mais importante do Grupo Ajinomoto fora do Japão, atrás apenas da Tailândia e dos Estados Unidos. A linha de produtos da empresa voltada ao consumidor é composta pelo tempero umami AJI-NO-MOTO®, AJI-SAL®, Tempero SAZÓN®, Caldo SAZÓN®, RECEITA DE CASA™, HONDASHI® e SABOR A MI®, além das sopas individuais VONO® e da linha de sopas cremosas e claras VONO® Chef. Também se destacam os refrescos em pó MID® e FIT Zero Açúcar, o azeite de oliva extra virgem TERRANO™ e o azeite de oliva tipo único TERRANO™, os produtos da marca Satis!®, que incluem molho shoyu e as linhas Tempera e Empana, Tempera e Dá Molho e Tempera e Dá Liga, além de aminoVITAL® GOLD, produto composto por nove aminoácidos essenciais para a recuperação de atletas e entusiastas do esporte. No Brasil, a companhia também atua no segmento de food service (alimentação fora do lar). Com quatro unidades fabris, localizadas no estado de São Paulo, nas cidades de Limeira, Laranjal Paulista, Valparaíso e Pederneiras, e sede administrativa na capital, emprega cerca de 3 mil funcionários e atende tanto ao mercado interno como ao externo. A Ajinomoto, multinacional japonesa com sede em Tóquio, é líder mundial em aminoácidos. O Grupo Ajinomoto obteve um faturamento global de US$ 10,1 bilhões e nacional de R$ 2,2 bilhões no ano fiscal de 2018. Atualmente, está presente em 35 países, possui 121 fábricas e cerca de 34 mil funcionários em todo o mundo. Para saber mais, acesse www.ajinomoto.com.br.

Por: Assessoria de Imprensa da Ajinomoto do Brasil

domingo, 10 de maio de 2020

Boletim OSOTOGARI Opinião: Dia das mães "diferentão"


Nossa edição especial comemorativa ao dia das mães. Este ano, bem "diferentão".

Homenagem que ocorre sempre no segundo domingo de maio, este ano acontecendo em 10 de maio de 2020.

Não dá para deixar de comentar sobre a atual situação, que ficará registrado nos livros de história em breve. Uma data importante, mas sabemos que é uma data criada pelo comércio, para alavancar vendas neste período. 

Sim, a homenagem é justa, mas bem peculiar em 2020. O comércio está fechado, grande parte da população sem renda. Tudo em nome da saúde. E para isso, as autoridades governamentais prorrogaram o isolamento social por mais três semanas. Vamos lá, manda quem pode, obedece quem tem juízo, em uma situação de acato sem rebeldia.

Mamães recebem seus cumprimentos nesse dia, por meios digitais, porque visita dos filhos que não moram juntos não pode não. O presentinho, ah, assim que tudo voltar ao normal, a gente compra, se a situação econômica permitir. A data de 2020 já ficou na lembrança mesmo sem ele.

E a história do coronavírus, quem sabe um dia será contada de cara limpa, uma história que irá separar o joio do trigo e dividir em várias partes. As partes do contágio, da letalidade, da corrupção, da manipulação de dados em detrimento de benefícios, tanto para o bem da comunidade como para benefícios próprios, a parte em que se luta por vidas e partes que se luta para manter a vantagem sobre tudo e a qualquer custo. Porque, como diz um velho ditado, enquanto uns choram, outros vendem lenço.

Será que toda a verdade virá a tona um dia? Será?

A situação no momento é de total divisão. Os que querem ficar em casa e os que não querem.  Tudo isso regado a intolerâncias excessivas de ambos lados. Quem está certo? Todos! E por isso todos precisam ser respeitados. E de qualquer forma, a palavra final fica por conta das autoridades. Quer queira ou não.

Mas voltando à homenagem do dia das mães, tema deste post, apesar da atual situação, desejamos a todas as mães que curtam o seu dia, da melhor forma possível. Distantes ou não, o importante é manter a fé, esperança e a família.

PODCAST

Esse tema será discutido no episódio #02 do BOLECAST, o podcast do Boletim OSOTOGARI, que será publicado quinzenalmente nas principais plataformas de podcast e aqui no blog do boletim OSOTOGARI.

Por: Everton Monteiro - Boletim OSOTOGARI
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sábado, 9 de maio de 2020

Confira a Live "Capacitação Técnica para Coordenação de Veteranos"


Em evento organizado pelo coordenador de veteranos da CBJ o Incansável Cristian Cezário, acontece neste momento a super live "Capacitação Técnica para Coordenação de Veteranos", com mediação de João Neto.

Evento preparado para capacitar coordenadores estaduais de veteranos e demais atletas e dirigentes interessados, que contará com a participação, em horários distintos:

14h00 -  Dr. Ítalo Rachid com o tema "Longevidade Saudável" 
14h30 -  Dr. Felipe Donatto com o tema "Nutrição Esportiva para Veteranos"
15h00 - Toni Martins com o tema "Preparação Física para Veteranos"
15h30 - Renato Fiori com o tema "Fisioterapia Esportiva"
16h00 - Cristian Cezário com o tema "Coordenação de Veteranos"

Live na plataforma zoom, com transmissão pelo youtube.

Por: ASCOM ICI


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