quinta-feira, 19 de julho de 2012

Rio Grande do Sul: Judoca sogipano lidera ranking gaúcho e está invicto em 2012


Só dois judocas da equipe Oi/Sogipa estão invictos em 2012. Mayra, Aguiar, 20 anos, vice-campeã mundial, campeã pan-americana, medalhista em Grand Slams e Copas do Mundo e uma das representantes sogipanas nos Jogos Olímpicos de Londres é uma delas. O outro – menos “conhecido” – é Gabriel Barros.

O judoca de 14 anos luta desde os quatro. Fã do esporte, não se interessa pelas modalidades comuns para idade: futebol, basquete, vôlei etc. Em 2012, ele venceu tudo o que disputou. No último final de semana, 14 e 15 de julho, Gabriel conquistou mais uma medalha para a sua coleção, foi campeão da Copa Minas. De quebra, continuou invicto no ano e líder do ranking da Federação Gaúcha de Judô na categoria sub-13.

Tudo isto já faz Gabriel ser diferenciado. Não bastasse as dificuldades que os adversários lhe impõe durante as lutas, ele conta com um obstáculo a mais para vencer os seus embates. O jovem atleta tem miopia, astigmatismo e nistagmo (oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos). Nada que o desanime, afinal, ele sonha em, um dia, ser medalha de ouro em uma edição das Olimpíadas. Pior para os adversários.

Como foi que tu começou no judô? 
Um professor apresentou o esporte no meu colégio. Eu tinha quatro anos. Me interessei e fui atrás. Desde lá, nunca larguei o judô.

O que mais te atrai nesse esporte? Por que não o futebol, basquete, vôlei, que é o que o pessoal da tua idade faz?
Eu não gosto de futebol. Os outros esportes comuns, que o pessoal da minha idade pratica, não me atraem. Eu gosto de lutar, de vencer. Os meus colegas e amigos dizem que eu sou agressivo por fazer judô. Já trouxe alguns aqui para a Sogipa, para eles verem como é, e tirarem essa ideia errada.

Quem é o teu ídolo no judô? 
Tenho dois, o Flávio Canto e o João Derly. Mas se fosse para escolher um só seria o Canto. Gosto muito mais do estilo de luta dele.

Qual é a importância de ter o João Derly, teu ídolo, perto de ti, aqui na Sogipa?
É legal. Eu treino com ele, ajudo e faço brincadeiras. É, no mínimo, diferente tu ver um ídolo teu compartilhando o mesmo espaço que tu.

Tu luta de óculos? Qual é a maior dificuldade de ter esse problema de visão?
Não. Eu não enxergo nada que fique a mais de dois metros de mim. No judô, não é um problema, afinal, o adversário sempre fica bem próximo a ti. A única coisa ruim é o placar, eu acabo não enxergando-o. Mas aí, quando eu estou perdendo, o meu técnico (Daniel Pires) ou a minha mãe (Tânia Barros) gritam o placar para mim. Se eles não gritam, sei que estou ganhando. (risos)

Tu te sente em desvantagem quando luta com alguém que não usa óculos?
Não. Não acho que isso influencie. Luto como qualquer outro.

Como está sendo o teu desempenho em 2012? É verdade que venceu todas as lutas que disputou? 
Sim, é (risos).

Sabia que a única judoca da Sogipa que ainda não perdeu esse ano foi a Mayra Aguiar?
Não, não sabia. É uma coincidência legal, né? Ela ta indo para as Olimpíadas... (risos) Tomara que um dia seja eu.

Vai acompanhar o desempenho dos judocas nas Olimpíadas? Se tu pudesse dizer algo pra eles o que tu diria?
Claro que vou. Acompanho eles todos os dias, como não vou acompanhar nas Olimpíadas? Se eu tivesse que dizer algo, diria para eles fazerem o que fazem todos os dias ali nos treinos. Lutar forte e vencer.

Sonha em seguir a carreira profissional de atleta?
Quero seguir a carreira de atleta sim. Acho que posso. Sonho em, um dia ser medalha de ouro em uma edição dos Jogos Olímpicos.

Por: Raphael Gomes - SOGIPA
Foto: Raphael Gomes

Judô brasileiro aposta em mãos austríacas


Um sujeito passa quase à margem no contingente do judô brasileiro que se prepara para a Olimpíada, em Sheffield. Reservado, ele observa o treino dos 14 judocas do país que competirão em Londres, preocupado com as respostas corporais de cada um deles.

Hans-Peter Strubreiter, de 32 anos, integra a equipe técnica nacional como massoterapeuta, mas sua história vai muito além do atendimento médico. O austríaco, ex-judoca da seleção de seu país na categoria meio-leve (até 66kg), tem um caso de amor com o Brasil.

Strubreiter virou “cidadão honorário” depois que casou com a judoca brasileira Fabiane Hukuda, em 2007. Ambos se separaram há pouco tempo, mas o relacionamento dele com o Brasil só aumentou.

Baseado em São Vicente (SP), o austríaco era “vizinho” do santista Leandro Guilheiro, dono de dois bronzes olímpicos e maior astro da delegação nacional. Como vinha de histórico de lesões e conhecia a formação de Strubreiter, Guilheiro passou a receber atendimento do estrangeiro e o indicou à Seleção.

E, desde janeiro de 2011, o europeu passou a servir o time brazuca como massoterapeuta. Até para o Rio de Janeiro, sede da Confederação Brasileira (CBJ), ele se mudou.

Com participações em Grand Slams e no Mundial de Paris-2011, Strubreiter saciou a ambição ser um judoca de sucesso – algo que uma lesão nos ligamentos do joelho o impediu de conseguir.

– Eu me lesionei e tive de abandonar o judô em 2004. Mas toda coisa ruim tem um lado bom. E esse é poder estar em uma Olimpíada.


Sheffield já veste as cores do judô brasileiro


Os 48 integrantes da delegação olímpica de judô do Brasil já estão em Sheffield, cidade ao norte da Inglaterra que será a casa dos judocas do país até o final dos Jogos Olímpicos de Londres. A comissão técnica chegou no dia 17 de julho, enquanto os atletas e o restante da comissão técnica desembarcaram no dia 18.

A equipe está instalada no Kenwood Hall Hotel, que dedicou uma ala inteira aos brasileiros. Além dos quartos, estão à disposição do Brasil uma sala de reunião, uma sala de jogos feita especialmente para a ocasião e uma sala de fisioterapia. No cardápio, muito arroz com feijão! Quem deu o tempero da comidinha brasileira foi o chef Rubens, que veio da vizinha Manchester para a ocasião. O tema mereceu reportagem da emissora BBC Sheffield.

No primeiro treino dos 14 atletas olímpicos e 18 judocas de apoio na Sheffield Hallam University, não faltaram disposição e alto astral durante as quase duas horas de atividade. A sessão de treinamento técnico/tático acontecerá diariamente às 9:30 (local), mesmo horário do início das competições durante os Jogos Olímpicos em Londres. A parte da tarde é dedicada aos treinos físicos.

Na manhã desta quarta-feira, cerca de 20 jornalistas nacionais e estrangeiros acompanharam a movimentação da equipe olímpica de judô, que também recebeu visita de crianças do colégio vizinho.

Manoela Penna, de Sheffield - CBJ

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Rogério Sampaio fala sobre o judô brasileiro nos Jogos de Londres



O ex-lutador e comentarista conta um pouco mais do esporte, que é uma das apostas da delegação brasileira para trazer medalhas da Inglaterra.


Por: R7

Umuarama: Sete vezes Mirelle no Judô do Paraná


Com a conquista do Campeonato Paranaense de Judô Sub 23 na categoria Ligeiro (até 48 kg), no dia 7 de julho em Maringá, a judoca Mirelly Thaisa Santos chegou ao sétimo título estadual da carreira, alcançando uma marca que dificilmente será batida e consolidando-se como a atleta com maior número de títulos estaduais, em todas as modalidades, competindo por Umuarama.

Atleta da Academia Prosport, Mirelly compete com patrocínio da Universidade Paranaense (Unipar) e apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.
Ela tem 19 anos, é faixa marron e iniciou no esporte com o sensei Marco Suguimati em 2005. Cursando o segundo ano de Educação Física na Unipar, Mirelly também é monitora na própria Prosport e acaba de iniciar um trabalho com o Judô na Escola Municipal Zilda Arns.

Brasileiro
O título estadual garantiu a Mirelly uma vaga na Seleção do Paraná para o seu sexto Campeonato Brasileiro, que será disputado nos dias 25 e 26 de agosto em Cuiabá (MT). Sua melhor classificação até aqui no Brasileiro é o quinto lugar, conquistado por duas vezes: em 2010 também em Cuiabá e em 2011em Curitiba.

Competindo em alto nível desde 2007, além dos campeonatos paranaenses Mirelly acumula inúmeras conquistas em competições regionais, como testemunham as medalhas guardadas com muito carinho. Mas a maior conquista da carreira da jovem judoca veio em 2010, quando foi campeã Sul-Brasileira Sub-20, depois de vencer a Seletiva Paranaense da categoria.

Expectativa
Mirelly considera que este é o Campeonato Brasileiro em que chegará em melhores condições, já que está tendo condições de realizar um programa de treinamento específico, especialmente por causa das férias escolares. “No ano passado, por exemplo, eu praticamente não treinei e lá (no Brasileiro) o nível é muito forte, porque você compete só com as campeãs, muitas delas com títulos mundiais, e tem de estar bem preparada”, diz a judoca.
Desde a última semana Mirelly tem treinado diariamente sob a orientação do treinador Marco Suguimati e inclusive se prepara para, de 16 a 20 de julho, participar de um treinamento intensivo na Sociedade Morgenau, em Curitiba, como parte de sua preparação para o Brasileiro.

Sonho olímpico
“A Mirelly é a maior atleta do Judô na história de Umuarama e também a que tem maiores conquistas entre todas as modalidades, porque é uma menina de um talento indiscutível, com muita técnica e uma agilidade que a diferencia em sua categoria no Paraná, onde ela é, há vários anos, o nome a ser batido pelas adversárias. E como ela está com apenas 19 anos, tenho certeza de que ainda vamos comemorar muitas conquistas com essa jóia do nosso Judô”, diz Marco Suguimati. 

Focada na necessidade de se preparar e evoluir sempre, Mirelly sabe que vive um bom momento e está disposta a aproveitá-lo. Afinal, a partir do Brasileiro deste ano, se inicia uma nova etapa de preparação do Judô brasileiro pensando nas Olimpíadas de 2016. A campeã Sub-20 e Sub-23 em Cuiabá estarão automaticamente classificadas para uma seletiva pré-Olimpíca, que é a porta de entrada para buscar uma vaga na equipe que vai representar o Brasil nos Jogos do Rio de Janeiro.

O objetivo inicial é conquistar uma medalha no Brasileiro, que já seria um grande feito, mas Mirelly não deixa de sonhar. “Está começando um novo ciclo olímpico e não tem como não pensar nessa possibilidade. Não é fácil, mas o sonho existe sim”, revela a judoca, que elege a persistência como a sua principal qualidade.

Medalhas da Prosport em Maringá

O Campeoanto Paranaense de Judô Sub 23 foi disputado no dia 7 de julho nas instalações do Parque do Japão, em Maringá. Para chegar ao título Mirelly venceu três lutas. Passou por Ana Ferreira (Curitiba) e Camila Almeida (Campo Mourão) com vitórias por ippon (equivalente a um nocaute técnico) e, na luta final, venceu a curitibana Paula Nunes por um wazari, que é a maior pontuação possível antes do ippon.

Prata para Juan
Outro atleta da Prosport/Umuarama que competiu no Paranaense Sub 23 foi Juan Cláudio Gimenez da Silva, medalha de Prata na categoria Meio-pesado, para judocas até 81 quilos.

Com o Ouro de Mirelly e a Prata de Juan, a Prosport ficou em sétima na classificação geral entre as 27 equipes que participaram do Paranaense em Maringá.

As Conquistas Estaduais
2008
- Campeão Paranaense Sub 17
2009
- Bicampeã Paranaense Sub 17
- Campeã Paranaense Sub 20
2010
- Bicampeã Paranaense Sub 20
- Campeã da Seletiva Paranaense Sub 20 para o Sul-Brasileiro
2011
- Campeã Paranaense Sênior (19 a 30 anos)
2012
- Campeã Paranaense Sub-23


Feras do judô cortam internet e mergulham nos livros às vésperas da Olimpíada


A delegação brasileira de judô começou a chegar nesta segunda-feira (16) à Inglaterra, dez dias antes da cerimônia de abertura. Como não há muito mais o que treinar, os atletas precisam arrumar passatempos antes da competição. A internet seria uma ótima opção, mas Leandro Guilheiro e Tiago Camilo pretendem evitar ao máximo o acesso à rede mundial de computadores.

Líder do ranking mundial da categoria meio-médio (até 81 kg), Guilheiro é um dos principais favoritos à medalha de ouro, assim como Camilo, que luta entre os médios (até 90 kg), e possui uma prata e um bronze olímpicos na carreira. A ideia de ambos é se isolar para evitar que interferências externas atrapalhem ainda mais o foco, conta Leandro:

— Daqui pra frente eu vou me fechar muito com relação à Internet, vou procurar não ler muita coisa, não acessar muito e-mail e nada de mídia social. Quero não ter nenhum tipo de interferência externa e a Internet é o melhor meio que existe para isso (risos).

A solução então é apelar para conversas com companheiros de time, música e, principalmente, leitura. Tiago, por exemplo, estava com o seu livro na bagagem:

— Gosto bastante de biografias e estou levando agora um livro que chama “Invencível”. É a história de um corredor de atletismo que lutou na guerra como piloto, todo um enredo…

Guilheiro também optou por uma biografia:

— Encontrei a do Evander Hollyfield (boxeador) em uma livraria do Rio e comprei porque achei bem legal. Mas é uma coincidência ser um livro sobre lutador. Acabei de ler a biografia do Agassi (tenista), que é bem bacana, serve para muita gente, não só para atleta. Mas se alguém aparecer com outro livro que me interesse, que seja um clássico da literatura, eu vou ler também.

No isolamento, porém, Camilo e Leandro possuem uma diferença fundamental: enquanto o primeiro diz gostar ficar mentalizando o que fará no dia da luta, os combates e o pódio, o segundo prefere pensar em judô apenas na hora dos treinos e dos estudos sobre os adversários – as chaves de Londres 2012 serão sorteadas no dia 26:

— O foco não é uma coisa que a gente consegue manter por muito tempo, então é perigoso você ficar pensando muito na Olimpíada duas semanas antes porque cansa, gera ansiedade e alguns sentimentos não muito bons.

Segundo ele, treinos agora servem apenas para a manutenção do trabalho já feito:

— Quem tinha que treinar, já treinou. Quem não treinou, só para o Rio 2016.

Bronze em Atenas 2004 e Pequim 2008, Guilheiro compete em 31 de julho, enquanto Camilo entra no tatame no dia seguinte.

Por: Carolina Canossa - R7

Resende: Os irmãos Capri do judô são os novos campeões estaduais


Os irmãos gêmeos resendenses, Gabriel e Renata Capri, da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ) tem continuado com treinamento pesado e participando de diversos torneios, o último foi no domingo.

Mas os atletas participaram anteriormente do Torneio Interregional de Judô da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ), Circuito de Alto Rendimento (em 07 julho), Classe Sub 15, e obtiveram 3º e 1º lugares, respectivamente.

No domingo, 15 julho, estiveram no Maracanazinho, participando das Olimpíadas Escolares 2012 - fase regional, eles representaram o Colégio Afirmativo. Gabriel e Renata foram campeões estaduais. Para o Gabriel, foi mais difícil, pois teve que enfrentar quatro adversários, e venceu as quatro lutas consecutivamente, inclusive superando um adversário que o venceu nos dois últimos torneios da FJERJ (Interregional e Carioca).

Agora, a próxima etapa serão as Olimpíadas Escolares Nacional, em setembro, em Poços de Caldas - MG. Os irmãos Capri são treinados na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), pelo professor Orgélio André Correia.

Lúcio Capri, pai dos atletas, informou que a Federação de Judô não contribui com as despesas referentes ao deslocamento e demais gastos dos atletas e sua equipe técnica, de modo que, ficar sem patrocínio não é uma tarefa fácil, já que ele tem dois filhos participando do evento.

Os irmãos Capri estão há dois anos no Circuito de Alto Rendimento.Para as empresas que desejam patrocinar devem entrar em contato com os pais dos atletas pelo telefone: (24) 8819-0059.


Tradição brasileira, judô deve trazer muitas medalhas de Londres


Ontem parte da seleçao olímpica de judô embarcou para Londres, mais precisamente para Sheffild. Esta foi a cidade escolhida pela comissão técnica da Confederação Brasileira de judô para fazer a aclimatação dos atletas antes dos Jogos Olímpicos.

A comissão técnica optou em não ficar na Vila Olímpica por achar uma lugar com muitas distrações que podem tirar o foco dos atletas. Portanto dois dias antes da luta de cada um eles viajarão três horas de trem para chegar em Londres.

Em Atlanta também tivemos o mesmo tratamento Eu particularmente não gostei, pois chegava na Vila sem sentir o clima da maior competição esportiva do planeta e passava a noite em um lugar que você não esta acostumado a dormir. Em Athenas foi diferente, ficamos na Vila dez dias antes de lutar e foi muito melhor, porque tivemos tempo para nos adaptarmos aquela situação.

Com relação as diversões que tem na Vila, é obvio que existem, mas acho muito improvável que esses atletas que passaram quatro anos se dedicando a um objetivo muito grande que é conquistar uma medalha olímpica, se deixem levar por coisas que podem prejudicar o rendimento deles na competição.

Quanto as tentações gastronômicas, realmente se não tomar cuidado fica difícil ter uma alimentação balanceada, porque tem comida saudável, mas também tem muitos doces, sorvetes, sanduíches, pizza, etc… Aliás a maior fila do restaurante da Vila Olímpica é no Mc Donald's, então nesta questão as nutricionista da CBJ acertaram em cheio. Melhor prevenir do que remediar.

Acho que a CBJ acertou nesta questão da alimentação, mas por outro lado dividiu o grupo no momento mais importante que é o dia da competição. Os primeiros atletas a lutarem não terão o apoio dos seus companheiros de equipe, pois estarão em Sheffild. E mesmo os que forem chegando à Vila próximo ao dia de lutar, normalmente não gostam de ir ao ginásio na véspera da competição. Enfim essa é uma questão que nunca vai agradar a todos e divide muito a opinião dos próprios atletas.

Embarcaram ontem Leandro Guilheiro, Tiago Camilo, Rafael Silva e toda comissão técnica. Hoje embarcam Sarah Menezes, Erika Miranda, Rafaela Silva, Mariana Silva, Maria Portela, Mayra Aguiar, Suelen Altheman, Felipe Kitadai, Leandro Cunha, Bruno Mendonça e Luciano Corrêa.

O judô, ao lado do atletismo e iatismo, é a modalidade que mais traz medalhas olímpicas para o Brasil. Há sete Jogos Olímpicos consecutivos que subimos no pódio, de Los Angeles até Pequim. Uma marca espetacular que vai ser mantida sem duvida nenhuma, porque pelo retrospecto deste ciclo Olimpico, esta é a equipe mais homogênea que o Brasil já teve. Eu acredito que o Brasil vai conquistar quatro medalhas, inclusive uma de ouro para quebrar um jejum de 20 anos. O último judoca que foi campeão olímpico foi o santista Rogério Sampaio, em Barcelona 1992. Aurélio Miguel conquistou a primeira medalha de ouro do judô brasileiro em Seoul 1988.

Então como diz a técnica da Seleçao feminina: "missão dada, missão cumprida"!

A nossa "tropa de elite" já foi para batalha, então vamos torcer, porque muita coisa boa vem por aí. Eu acredito que esta equipe tem tudo para fazer um resultado histórico.


 

terça-feira, 17 de julho de 2012

8ª Copa Minas Tênis Clube 2012: José Jantália disponibilizou fotos da competição

Confira as fotos da 8ª Copa Minas Tênis Clube, realizada no último final de semana, 14 e 15 de julho, em Belo Horizonte - MG.

Clique aqui e confira a documentação fotográfica da competição.


Palmeiras-Mogi é campeão geral da Copa Minas Tênis Clube


A equipe do Palmeira-Mogi conquista a Copa Minas Tênis Clube com seis troféus de campeão, nos dois dias de competição.

Realizada neste último final de semana, nos dias 14 e 15 de julho, a copa Minas Tênis Clube reuniu 1400 atletas de vários Estados do Brasil, numa competição de alto nível.

Com os resultados de campeão nas classes Sub 13, 15, 20 e sênior, a equipe do Palmeiras-Mogi sagrou-se campeão geral da competição e levou para São Paulo o troféu de campeão geral e o de posse transitória.

"Foi um desempenho fantástico da equipe, depois de uma bateria de competições oficiais importantes a equipe demonstrou uma maturidade incrível na conquista desse título. Com esse resultado mantemos a invencibilidade em classificação geral em competições há 1027 dias. Parabéns a todos atletas, comissão técnica e agradecimentos especiais ao nosso diretor Osimar Morais que vem nos dando um grande apoio e desenvolvendo um belo trabalho à frente dos esportes olímpicos do Palmeiras", comentou o diretor de judô Edson Puglia.

Por: S.E. Palmeiras

Sorocaba: Projeto Judô na Faixa realiza festival


O Projeto Social Judô na Faixa realizou este domingo 15 o seu 2º festival interno de judô, na  própria sede, localizada na Vila barão.  Participaram  330 atletas do projeto, com diade entre 5 e 30 anos,  no feminino e no masculino.

O objetivo é a integração ao esporte e o incentivo à prática do judô. Cada aluno disputou 2 lutas  e todos receberam medalha de participação.
          
“É um evento maravilhoso, pois podemos aproximar a família dos alunos dentro da nossa própria academia, já que temos um número significativo de judocas. Mais uma vez realizamos um grande evento como um festival, onde os alunos puderam por em prática  aquilo que aprenderam durante as aulas. Também foi uma oportunidade de aprimoramento para os atletas de representação, que se preparam para as competições oficiais da federação,” comemora Vlamir Dias, fundador do Projeto Social Judô na Faixa, que completa 5 anos em novembro.

Por: Projeto Judô Na Faixa - Sorocaba

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Bahia: Centro Panamericano de Judô será lançado nesta quinta (19)


Antigo kartódromo dará lugar ao Centro Panamericano de Judô, em Lauro de Freitas - BA

Em ato público marcado para esta quinta-feira, 19, às 9:30h, o Governo da Bahia e a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) lançam o marco inicial das futuras instalações do Centro Panamericano de Judô, a ser instalado no município de Lauro de Freitas, na área do antigo kartódromo. Na oportunidade, será apresentada a maquete do equipamento, que terá capacidade para 1.900 pessoas e será o principal espaço para a prática do judô da América Latina.

PARCERIA - A construção do Centro Pan-Americano de Judô (CPJ) é uma realização do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) em parceria com o Ministério do Esporte, a Confederação Pan-Americana de Judô e a prefeitura de Lauro de Freitas. O equipamento esportivo será um dos mais modernos das Américas e já servirá de palco para a preparação e aclimatação dos atletas de judô dos países Pan-Americanos que estarão presentes nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Relógio contagem regressiva 100 dias
Logo após a cerimônia em Lauro de Freitas, atletas e autoridades dirigem-se à Av. Paralela para acionamento do relógio digital que fará a contagem regressiva dos 100 dias que faltam para realização do Campeonato Mundial de Judô, que acontecerá em outubro, em Salvador, em arena que será montada no Hotel Catussaba, em Stela Mares. O relógio será montado no canteiro central onde foi instalada a cruz da campanha “Paz no Trânsito”.

SERVIÇO:

Local: Praia de Ipitanga, s/nº, Lauro de Freitas
Endereço: (antigo Kartódromo Ayrton Senna)
Data: 19 de julho de 2012
Horário: 9:30h


Canto e Honorato dão conselhos para sucesso em Londres


Às vésperas dos Jogos de Londres, o treino físico dos judocas brasileiros diminui gradativamente de intensidade, enquanto o psicológico ganha ainda mais importância. Neste panorama, dois históricos nomes do judô nacional mostram um valor imensurável.

Carlos Honorato viveu seu auge nos Jogos de Sydney, em 2000, quando venceu o japonês Hidehiko Yoshido - campeão olímpico em Barcelona, 1992 - e acabou por conquistar a medalha de prata. Hoje Honorato auxilia nos treinamentos técnicos e físicos como aconselha os brasileiros que subirão no tatame londrino.

"Tento passar para o atleta que ele vai para a Olimpíada por um trabalho que ele fez nos últimos anos, não um trabalho de momento, e assim fortalecer o pensamento de acreditar que a medalha pode chegar", disse o também medalhista mundial e pan-americano.

Assim como Honorato, Flávio Canto também já sentiu o sabor de ser laureado em uma Olimpíada. Foi no ano de 2004, em Atenas, quando venceu cinco de seis combates e terminou com o bronze. Poucos são os judocas no mundo que possuem um conhecimento de luta no chão semelhante ao seu. Além de se dedicar de corpo e alma para passar este conhecimento aos que representarão o Brasil em Londres, Canto ainda os "empresta" seus ouvidos e palavras.

"Conversamos bastante sobre adversários, estratégias, ansiedade e, certamente, a experiência de ter vivido tudo o que eles estão vivendo agora me legitima como um bom ouvinte e conselheiro. Eu sei o que eles estão enfrentando e eles sabem que eu sei, o que torna a conversa mais genuína", disse o três vezes medalhista pan-americano, para completar: "Não tenho com eles uma relação de treinador e atleta, mas uma relação de amizade, de família. Muitos deles são meus melhores amigos".

Por: In Press Media Guide - CBJ

domingo, 15 de julho de 2012

Bruno Mendonça comenta as chances do judô brasileiro nas Olimpíadas de Londres



No dia 21 de junho o judoca Bruno Mendonça foi entrevistado no programa Esporte Record News. Além de Bruno, o narrador Eduardo Vaz e o comentarista e campeão olímpico Rogério Sampaio também participam deste bate papo com a apresentadora Janice de Castro.


sábado, 14 de julho de 2012

Exame de Graduação da FPJ e CBJ: Fotos do exame e da troca de faixas disponíveis

Realizado hoje, 14 de julho, na Arena Olímpica do Ibirapuera, o exame de Graduação de Faixas reuniu 20 judocas candidatos a graduação de faixas pretas. Logo pela manhã os candidatos participaram do curso "História e Filosofia do Judô", ministrado pelo professor Francisco Aguiar Garcia, de Ribeirão Preto. 

Na sequência foi realizada a cerimônia de abertura, que contou com a presença dos representantes da CBJ, os professores Odair Borges e Yoshihiro Okano, do presidente da FPJ, Francisco de Carvalho Filho, do vice presidente Alessandro Puglia, do assessor parlamentar do vereador paulista e campeão olímpico Aurélio Miguel, o Sr Mausler    Paulinetti, do árbitro que representará o Brasil nas Olimpíadas de Londres, o profesor Edson Minakawa, do coordenador de arbitragem, professor Dante Kanayama, além dos professores que participaram nas bancas julgadoras.

Após a abertura e juramento do judoca, os candidatos realizaram a prova escrita, para depois serem avaliados no kata e no gokyo. Todos os candidatos foram aprovados nos exames, que graduou um faixa preta 4º dan, três faixas pretas 3º dan, dois faixas pretas 2º dan e quatorze faixas pretas 1º dan.

No final do exame, o professor Mario Luiz Miranda proferiu a palestra "Ser um Faixa Preta" e ao término da palestra, foi realizada a cerimônia de entrega e troca das faixas. O presidente Francisco de Carvalho Filho antes da entrega das faixas, inforou os presentes sobre a alteração nos procedimentos da CBJ na questão dos diplomas de Faixas pretas expedidos pela entidade, que agora só serão enviadas após a FPJ encaminhar a lista de aprovados. Desta forma, foram entregues certificados da FPJ, porém Carvalho Filho deixou bem claro que para efeitos oficiais o diploma de faixa preta é o que é expedido pela CBJ.

O ponto máximo da cerimônia foi o momento que os judocas aprovados realizaram, todos juntos, a troca das faixas.

O evento teve cobertura fotográfica e transmissão on line em tempo real pelo boletim OSOTOGARI.

O próximo exame de graduação será realizado no final do ano.

Clique aqui e confira as fotos dos exames realizados e da troca de faixas.

Por: Boletim OSOTOGARI - FPJ

Exame de Graduação da FPJ e CBJ: Fotos da abertura do evento disponíveis


Confira as fotos da abertura do Exame de Graduação de Faixas da FPJ/CBJ do primeiro semestre, realizado em 14 de julho, sábado, na Arena Olímpica do Ibirapuera, na capital paulista.

Clique aqui e confira a documentação fotográfica dos promovidos.

Por: Boletim OSOTOGARI / FPJ

Exame de Graduação da FPJ e CBJ: Fotos dos promovidos disponíveis.

Confira as fotos dos judocas promovidos hoje, 14 de julho, no Exame de Graduação de Faixas da FPJ / CBJ. O evento foi realizado na Arena Olímpica do Ibirapuera, na capital paulista.

Clique aqui e confira a documentação fotográfica dos promovidos.

Por: Boletim OSOTOGARI / FPJ

Transmissão Encerrada: Exame de graduação da FPJ/CBJ - Direto da Arena Olímpica - Ibirapuera

Watch live video from b_osotogari1 on www.justin.tv

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sábado tem Exame de Graduação da FPJ/CBJ com transmissão do boletim OSOTOGARI

Clique na imagem para  ampliar

Federação Paulista de Judô publica mensagem de sucesso à seleção olímpica

A Federação Paulista de Judô publicou em seu site uma mensagem de incentivo e apoio aos judocas da seleção olímpica que embarcam no próximo dia 16 para Londres.

Clique aqui e confira a matéria.


Atletas olímpicos do Minas falam sobre as chances de medalha em Londres'2012


O Minas Tênis Clube reuniu alguns atletas que representarão a equipe nos Jogos Olímpicos de Londres para conversar com a imprensa. O encontro ocorreu na tarde desta quinta, na sede minas-tenista na capital, e contou com quatro esportistas que estarão na Olimpíada: Patrícia Molina e Nicolas Oliveira (natação), Luciano Corrêa (judô) e Marcelo Melo (tênis – militante do clube).

Além dos representantes que estiveram presentes, o Minas tem mais quatro integrantes confirmados nos Jogos. Felipe Lima e Juan Pereyra (natação), André Sá e Bruno Soares (tênis). Porém, este número pode aumentar, pois o argentino Quiroga deve ser convocado para a seleção de vôlei de seu país. 

O judoca Luciano Corrêa acredita que a parte psicológica será essencial para ter êxito no tatame. “O judô é um esporte muito rápido. Qualquer vacilo, você toma um ippon. Ao contrário da última olimpíada, estou vindo de uma situação adversa, sem estar entre os cabeças de chave. Tenho que ter confiança e prestar atenção nos grupos em que eu posso cair”, disse. 

Presente em sua terceira olimpíada, a nadadora Fabíola Molina espera que o nível equilibrado entre as competidoras lhe dê chances de subir ao pódio. “A gente tem que dar um passo de cada vez. Como tem as eliminatórias, não adianta pensar na final sem estar nela. Mas todas as atletas são muito próximos nas provas de 50 e 100 metros e a diferença é em centésimos. Primeiro tem que brigar para estar entre as oito finalistas, para depois sonhar com algo maior”, afirmou Patrícia, que representará o Brasil nos 100 metros costas.

Nicolas Oliveira cita dois atletas entre os favoritos nos 100 metros livres e vê a disputa pelas outras vagas da natação em aberto. “Tem dois caras que estão acima da média: o meu companheiro de treino, Cesar Cielo, e o australiano James Magnussen, que está 'voando'. No mais, estão todos iguais e quem tiver mais calma vai ter chance”, revelou.

Com situação diferente dos demais, o tenista Marcelo Melo não é representante efetivo do Minas em 2012, porque o clube só tem o esporte até a categoria infanto-juvenil, de 18 anos. Depois que os atletas completam essa idade, eles atuam sem vínculo com a equipe. Melo, que é militante do Minas, crê que o entrosamento com Bruno Soares, parceiro nas duplas em Londres, pode ser o diferencial na competição.

“Eu já conheço o Bruno há muito tempo. Jogamos juntos por dois anos e teremos uma semana juntos para ajustar os detalhes antes dos Jogos. Isso pode ajudar no desempenho e na chance de medalhas”, frisou.

Luiz Martini - Superesportes

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