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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Judô valinhense em luto: Faleceu o professor Bartolomeu Ramos de Andrade.

Professor Bartolomeu ladeado pelo filho Márcio, esposa Dona Sebastiana, da nora Lucia, do neto Lucas, de Everton Monteiro e mestre Milton Trajano da Silva que foram seus alunos, durante a cerimônia de entrega de faixas no Country Club Valinhos em 2008, onde o professor Bartô foi homenageado.

É com tristeza e pesar que recebemos hoje a notícia do falecimento, aos 70 anos de idade, do professor Bartolomeu Ramos de Andrade, o Bartô, o pioneiro do judô na cidade de Valinhos. Bartô faleceu no último domingo, dia 23 de janeiro.

Bartolomeu inaugurou em 1970 a primeira academia de judô na cidade e em 2010 foi comemorado, timidamente, o aniversário de 40 anos da modalidade na cidade. No dia 11 de novembro de 2010, concedeu uma entrevista ao boletim OSOTOGARI, deixando registrada a história do judô da cidade para a posteridade.

À sua esposa, dona Sebastiana, aos filhos Marcelo, Marcio e Luciana, à nora Lucia, ao genro Paulo e aos seus netos Lucas, Gabrieli, Julia e Caio, nossas condolências. Valinhos perdeu um grande cidadão.

Abaixo, transcrevemos o comunicado do seu filho Márcio:

Everton,

Bom dia, infelizmente tenho a triste notícia de informar que o Grande Mestre do Judô faleceu em 23/01/2011. Gostaria de agradecer a todos que estiveram juntos a ele, a todos os seus alunos e principalmente a você Everton que deu a ele a oportunidade de expressar o seu grande amor por esta arte que o fez um grande campeão no esporte, na vida, mas principalmente com sua família onde ele sempre foi o medalha de ouro.

Um grande abraço e obrigado pelo presente que você deu a meu Pai e a todos nós.

Obrigado.

A história do Judô de Valinhos se inicia com um grande homem chamado Bartolomeu Ramos de Andrade.


Clique aqui e leia a entrevista do professor Bartolomeu Ramos de Andrade.

domingo, 7 de novembro de 2010

Entrevista: Bartolomeu Ramos de Andrade

Nascido em Passos, Minas Gerais, em 17 de março de 1940, mudou-se com sua família para Campinas em 1952, então com 12 anos. Em 1953, aos 13 anos, teve seu primeiro contato com o judô, iniciando seu aprendizado com o professor Motoyuke Murayama, no Clube Atlético, então situada na rua Ferreira Penteado, em Campinas.

Ainda em Campinas, formou-se em Técnico em Segurança do trabalho e enfermeiro. Trabalhou em farmácia, pronto socorro e na Casa da Saúde. Casou-se com dona Sebastiana Arantes de Andrade e em 1967, recebeu um convite para trabalhar na Gessy Lever (atual Unilever), como enfermeiro, e então, mudou-se para Valinhos com dona Sebastiana e o filho primogênito Marcelo, com três meses de idade. Mas sempre continuou a treinar judô com o professor Murayama.

Este é o início, bem resumido, da história de Bartolomeu Ramos de Andrade, 70 anos, o pioneiro do judô na cidade de Valinhos, cuja modalidade completa 40 anos em 2010. Em homenagem a essa importante data, fomos visitar o professor Bartô em sua casa para fazermos a entrevista “uchikomi” desta semana.

B.O.: Em 1970, no Clube Atlético Valinhense, no centro de Valinhos, onde hoje está localizada a rodoviária, o senhor inaugurou a primeira academia de judô de Valinhos. Esse é o berço do judô de nossa cidade e, passados 40 anos, Valinhos conta hoje com 04 importantes escolas de judô: Trajano Center, Esporte Clube Castelo, Country Club Valinhos e Secretaria de Esportes de Valinhos. Todos os professores dessas escolas, direta ou indiretamente, pertencem a essa "linhagem" do judô. Naquela época quais foram as dificuldades e quem apoiou essa iniciativa?
Bartô: Quando me mudei para Valinhos, estava trabalhando na Gessy Lever (Unilever). Por incentivo dos amigos valinhenses que sabiam que eu já treinava judô há tempos, resolvi montar uma academia de judô em Valinhos. No começo foi muito difícil, pois tive que bancar tudo sozinho: espaço para montar o dojô, compra de tatames, kimonos, medalhas. Todo esse material só era vendido na capital. Mas consegui montar a academia!

B.O.: Qual foi a trajetória da academia?
Bartô: O primeiro local onde montei o dojô foi no Clube Atlético Valinhense, em 1970, num galpão que ficava atrás do campo de futebol. O clube não fica mais lá, mudou-se para outro endereço. Hoje, é a rodoviária de Valinhos, cuja lembrança do clube está na arquibancada do campo que permanece no local. Do Valinhense, mudamos para o antigo Valinhos Clube e posteriormente para o Sindicato dos Químicos, na sobreloja da antiga sapataria Borin, na esquina da rua Sete de Setembro com a rua Antonio Carlos. Em 1976 mudamos definitivamente para o Centro Social Gessy Lever, na rua Campos Sales e lá permanecemos até 1984, quando então fui trabalhar na Eletrometal e então encerrei as atividades com o judô. Mas nunca deixei de acompanhar a evolução da modalidade!

B.O.: Quais judocas passaram pela sua academia?
Bartô: Olha, vou exercitar um pouco minha memória. Lembro de muitos alunos, que passaram pela academia: Ariovaldo Antonio Bucatte, Milton Trajano da Silva, José Carlos da Silva, Carlos Alberto da Silva (Nenê), João Zanivan, José Luiz (Esquerdinha), Almeida, Marinângelo, Everton Monteiro, Ednei Monteiro, João Generoso, Celso Verdó, Paulo Tomazziero, André Tomazziero, Joel e Diógenes, Roberto De La Negra, Celso Garrute de Oliveira, Clorinda Garrute de Oliveira, Ema Garrute de Oliveira, e tantos outros judocas que iniciaram o judô comigo mas que não me recordo no momento.

B.O.: O senhor também teve uma rápida passagem pela política. Conte-nos como foi essa experiência:
Bartô: Sim, sou tímido e avesso a falar em público, fugia de um microfone. Mas mesmo sem experiência nenhuma em política, aceitei o desafio e fui candidato a prefeito de Valinhos pelo PL! Concorri com candidatos mais experientes naquela época, mas quando aceitei o desafio, fui estudar tudo o que pude para entender de política. Mas não venci. Essa foi minha única experiência com política.

B.O.: Casado com dona Sebastiana Arantes de Andrade há 45 anos, quantos filhos e netos possui?
Bartô: Temos três filhos: Marcelo, Marcio e Luciana. Hoje, todos casados. Temos três netos e mais um a caminho...

B.O.: Para encerrarmos nosso “uchikomi”, que recado o professor Bartolomeu deixa para os judocas que estão começando na modalidade?
Bartô: Nunca desistam. Saibam aproveitar as oportunidades que são dadas. Vejam como exemplo o professor Milton Trajano. Participem de todos os eventos de judô, que é muito importante para sua formação.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

40 anos de judô em Valinhos

No destaque, mestre Mercval Damineli, Milton Trajano Junior, Everton Monteiro, Bartolomeu Ramos de Andrade e Mestre Milton Trajano da Silva. Três gerações do judô Valinhense reunidos.

O judô valinhense comemora este ano 40 anos de existência. Em 1970, o professor Bartolomeu
Ramos de Andrade inaugura a primeira academia de judô de Valinhos. Uma semente que cresceu e frutificou. Hoje existem várias escolas de judô em clubes, academias e escolas da cidade. E o mais interessante é que todas as academias de judô da cidade são oriundas deste berço. São inúmeras as pessoas que já freqüentaram aulas de judô na cidade, uns de forma recreativa, outros procurando melhorar o condicionamento físico e outros seguiram carreira na modalidade
competindo e ministrando aulas. O judô é muito representativo em Valinhos e os 40 anos justificam essa popularidade. No decorrer do ano, inúmeras atividades marcarão as comemorações desta data, afinal, histórias destes 40 anos é que não vão faltar! Estamos trabalhando para resgatar pelo menos parte desta história e assim que tivermos o material, vamos compilar e formatar para compartilhar com todos os interessados pela história do judô de Valinhos.
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