quinta-feira, 4 de abril de 2024

No Verdão, Teresina vai sediar Brasileiro Região I de judô no final de semana


Neste final de semana Teresina será o pulmão do judô com a disputa do Campeonato Brasileiro Região I de judô entre os dias 6 até 7 de abril, com disputas acontecendo na Arena Verdão, centro-norte. No sábado (6) e no domingo (7) as lutas iniciam as 9 horas da manhã. 

O Regional terá representantes de seis estados da região Norte-Nordeste – Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará, Roraima e Piauí, só do nosso estado serão 130 atletas nos tatames brigando por pódio. 

O Campeonato Brasileiro Região I que será disputado em Teresina terá quase 600 atletas em dois dias de disputas. A briga do Piauí é para conseguir ficar como líder do quadro de medalhas em seus domínios. 

A competição ajudará a definir os selecionados para o Campeonato Brasileiro Fase final de cada um dos estados. 

VEJA QUANTIDADE DE INSCRITOS POR ESTADO: 

Amazonas: 74 inscrito(s)
Amapá: 102 inscrito(s)
Maranhão: 111 inscrito(s)
Pará: 116 inscrito(s)
Piauí:  129 inscrito(s)
Roraima: 17 inscrito(s)


Vascaínos disputam o Brasileiro Regional pelo RJ neste fim de semana


Campeão do Campeonato Brasileiro Regional desde 2010, o Time Judô Rio buscará manter a hegemonia do evento neste fim de semana, dias 6 e 7 de abril. E para conseguir este feito, a equipe contará não apenas com a força de seus 164 judocas, mas também com o fato de competir em casa, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico. A delegação do Rio de Janeiro será a maior do evento da chamada Região III, seguida em número de inscritos pelas equipes de Minas Gerais (147), Bahia (114) e Espírito Santo (102). Diretor Técnico da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, o sensei Leonardo Lara trouxe suas expectativas para a competição:

"Nunca perdemos no Campeonato Brasileiro Regional e a manutenção desta hegemonia é muito importante para nós. Devido ao número de vagas ofertadas na competição deste ano ser menor, acredito que seja difícil batermos o recorde total de medalhas, mas temos o objetivo de bater o recorde de medalhas de ouro. O Campeonato sendo dentro da nossa casa aumenta a responsabilidade por um bom resultado, mas temos certeza que nossos atletas estão muito bem preparados para colocar o Judô Rio no topo mais uma vez".

O recorde de total de medalhas foi estabelecido pelo Time Judô Rio na edição de 2023, com 156 láureas, enquanto o recorde de medalhas de ouro é de 2022, com 56. Para tentar quebrar as marcas, a equipe deste ano conta com judocas que têm representado o Brasil em competições internacionais desde a última temporada, como Beatriz Comanche (57Kg, Umbra – Club de Regatas Vasco da Gama), bronze no Campeonato Mundial Júnior de Odivelas, Giovanna Santos (+78Kg, Clube de Regatas do Flamengo), bronze no Grand Prix de Upper de 2023, e Gabriel Falcão (81Kg, Judô Comunitário Instituto Reação), ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago. O sensei Leonardo Lara comentou sobre a formação do Time Judô Rio:

"O alto nível das agremiações do Rio de Janeiro se reflete em competições muito fortes em nosso Estado, e, consequentemente, na alta capacidade das equipes que sempre enviamos às competições nacionais. Para se ter uma ideia, o Torneio de Abertura no último mês de março, que classificou para esta edição do Brasileiro Regional, foi de um nível técnico tão elevado que teve atleta de seleção brasileira da classe Sênior que não conseguiu a vaga".

O sensei Leonardo Lara concluiu destacando também a excelência da comissão técnica do Time Judô Rio para o Brasileiro Regional, formada pelos seguintes integrantes:

Sub-13: Arcelio Cruz (Botafogo Judô), Joyce Lima (Impacto Fight School), Luccas Ribeiro (The Union Escola de Artes Marciais) e Derides Rosa (Escola Municipal Noel de Carvalho).

Sub-15: Jorge Rocha (Associação Budokan Judo Karate Clube), Carolina Pereira (Judô Comunitário Instituto Reação), Fernando Lourenço (Clube de Regatas do Flamengo) e Antônio Moutella (Moutella Judo).

Sub-18: Raphael Hottis (Impacto Fight School), Rafael Barbosa (Instituto Santa Cruz de Esportes), Jomar Carneiro (Botafogo Judô) e Igor Marinho (Premier Judô)

Sub-21: Raquel Silva (Judô Comunitário Instituto Reação), Marcio Clement (Judô Clube Ren-Sei-Kan), Walter Matheus (Clube de Regatas do Flamengo) e Rafael Barbosa (Instituto Santa Cruz de Esportes).

Sênior: Walter Mateus (Clube de Regatas do Flamengo), Yuko Fuji (Judô Comunitário Instituto Reação), André Silva (Judô Comunitário Instituto Reação) e Fabrico Amorelli (Umbra – Club de Regatas Vasco da Gama).

Chefe delegação: Gabriel Cardozo (Botafogo Judô)


Por falta de passagens, delegação de Judô roraimense não irá para a seletiva regional

Kerlon Pessoa iria defender o bicampeonato no Piauí, mas ficou de fora da competição junto com o grupo de 20 atletas (Foto: Reprodução)

Cenas de atletas com cartazes pedindo ajuda nos semáforos da cidade ou promovendo bingos e feijoadas nas redes sociais sempre foram recorrentes devido à falta de apoio ao esporte por parte do poder público. Os discursos dos políticos nunca condizem com a prática. E foi assim que um grupo de 20 judocas sofreu um duro golpe, no início da semana, quando o governo estadual informou que não seria mais possível conceder passagens aéreas.

A delegação de Judô do Estado de Roraima está inscrita para uma competição que será realizada no próximo fim de semana em Teresina (PI), evento este que contará com a presença de judocas da Região 1 (Amazonas, Pará, Amapá, Piauí, Maranhão e Roraima), o qual serve como seletiva para as principais competições da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Sem passagens aéreas, os roraimenses ficarão de fora, um prejuízo incalculável para o grupo e o futuro desses jovens.

O problema maior é que, com antecedência, houve o pedido por parte da delegação de Judô, que recebeu a promessa de que os atletas teriam as passagens aéreas doadas pela Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), mas durante três meses não houve mais resposta e, na segunda-feira passada, dia 1º de abril, faltando menos de uma semana para a competição, foi repassada a informação de que não haveria mais a doação das passagens.

Já que havia o comprometimento por parte do governo de garantir as passagens aéreas, as famílias dos atletas promoveram rifas a fim de conseguir dinheiro para pagar estadia, alimentação e locomoção durante a competição. Agora, diante dessa  notícia, ficou impossível para os atletas comprarem passagens aéreas em cima da hora, não só pela questão de voos disponíveis, mas principalmente pelo alto preço das passagens, já que a maioria dos atletas é de baixa renda.

A justificativa que a delegação roraimense recebeu para que não fossem mais doadas as passagens é que o recurso público destinado ao programa de inclusão de atletas seria usado para trazer palestrantes de outros estados, representando um baque muito grande no sonho desses jovens atletas, como também um prejuízo para a preparação de futuros atletas, além da inclusão social, que sempre está nos discursos dos políticos, mas nunca na prática.

“Peço desculpas pela incapacidade de, pela primeira vez, não dar oportunidade a vocês de participarem de um evento nacional, o Campeonato Brasileiro de Judô – Região 1, representando com galhardia o nosso Estado tão sofrido por não ter representatividade no esporte. Corri muito através do conhecimento, inclusive com pessoas que não mediram esforços para ajudar o Judô Federado e oficial de Roraima”, escreveu o Sansei Paulo, na mensagem enviada aos atletas e seus familiares.

E ele complementou: “Infelizmente, não fomos ouvidos nem tão pouco atendidos por aqueles que detém a condição de nos apoiar e ajudar. Esse Sensei, bem como todos vocês, não mereciam estar passando por isso. Não fomos levados em consideração, nos tratam como nada, e esse tratamento vem de pessoas que se acham esportistas, defensores…”

Esse fato representa fielmente a realidade de quem batalha pelo esporte roraimense em geral, não só o Judô, mas de outras modalidades que precisam de apoio e de projetos voltados para futuros talentos. Há um desprezo total por parte dos políticos para investir no esporte como política pública, que pode contribuir não só para Roraima ter atletas de elite, mas principalmente para ajudar na desigualdade social e promover inclusão social nas camadas mais pobres da população.

E, agora, quem vai pagar pelo prejuízo desses jovens que, por ficarem de fora dessa seletiva pela primeira vez na história, também não poderão participar das principais competições nacionais?

Por: FolhaBV


Araras: Quatro judocas da Associação Mercadante disputam o Brasileiro Regional em Curitiba


Neste final de semana, quatro judocas do Projeto Kimono de Ouro disputarão o Campeonato Brasileiro Regional em Curitiba, uma das principais competições das categorias de base organizada pela Confederação Brasileira de Judô.


As atletas classificadas e integrantes da seleção paulista de judô são as judocas Amanda Lima, Ana Moraes, Letícia Camargo e Nicoly Nogueira. Além delas, o professor e mestre kodansha Marcos Mercadante foi convocado pela Federação Paulista de Judô como técnico da equipe sub-15 para representar o Estado de São Paulo.


As quatro atletas garantiram a vaga na fase classificatória que aconteceu no início de março em Mogi das Cruzes. A equipe ararense viaja para Curitiba na manhã de sexta-feira (05) junto com a delegação paulista.


“Esta é uma competição muito importante para nossas atletas, onde todas estão preparadas e com plenas condições de fazer excelentes lutas e buscar mais um resultado expressivo para Araras. Desejo boa sorte a nossa equipe”, diz o mestre kodansha Marcos Mercadante.


Por: Associação Mercadante de Araras

Atleta de Mato Grosso conquista ouro no Grand Prix de judô e encaminha vaga para Paris


A atleta mato-grossense Érika Zoaga conquistou o ouro no Grand Prix de judô paralímpico, disputado em Antalya, na Turquia, nesta terça-feira (03.04). Beneficiária do Olimpus, programa de bolsas da secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, a judoca também contribuiu para que Seleção Brasileira ficasse em terceiro lugar no quadro geral de medalhas.

Repetindo a colocação da primeira etapa do circuito na Alemanha, o Brasil ganhou oito medalhas, das quais duas foram de ouro, três de prata e três de bronze. A China foi a campeã do evento seguida pelo Uzbequistão.

Segundo Erika, esta medalha significa muito para ela conseguir vaga nas Paralimpíadas de Paris. “Desafio e superação, é o que posso dizer desse resultado. Estou muito feliz e emocionada por saber que o sonho de chegar em Paris está cada vez mais perto. Sigo cada vez mais focada, porque ainda tenho um caminho a percorrer antes disso”, afirmou a atleta, que maio participa de outra competição em Tiblisi, na Geórgia.

Para chegar ao topo do pódio, a atleta que é cega encarou uma chave com todas as adversárias à sua frente no ranking mundial. O secretário adjunto de Esporte da Secel, David Moura, comemora o resultado. “A Érika é uma atleta muito dedicada, uma gigante! Esse ouro é muito importante para essa corrida olímpica, traz mais confiança para buscar uma medalha olímpica. Orgulho para Mato Grosso”, comemorou.

O representante do Segmento das Pessoas com Deficiência do Conselho do Desporto de Mato Grosso (Consed), Alex Lili afirmou como funciona as classificatórias para os Jogos Paralímpicos. “A sexta colocação é justamente a última posição dentro da zona classificatória e, como no ano de Jogos todas as competições são classificatórias e dobram pontos, com essa medalha significa dizer que a Erika está, praticamente, pela primeira vez garantida em Paris”, explicou.

Por: SóNotícias


quarta-feira, 3 de abril de 2024

Definidos os valores das premiações por medalhas para atletas brasileiros nos Jogos de Paris-2024

Medalhas de prata, ouro e bronze que serão distribuídas nos Jogos de Paris-2024 
A cinco meses do início dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou a premiação que será dada aos brasileiros medalhistas no evento. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e ainda prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão R$ 250 mil por medalha, enquanto a prata renderá R$ 100 mil cada e o bronze, R$ 50 mil. Já as modalidades coletivas valerão um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Os valores representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

Para Paris, o CPB tem a expectativa de convocar cerca de 250 atletas. A delegação brasileira, até o momento, assegurou sua participação nas seguintes modalidades, com 150 atletas: atletismo, natação, vôlei sentado (masculino e feminino), goalball (masculino e feminino), futebol de cegos, ciclismo, hipismo, canoagem, remo, taekwondo, tiro esportivo, tiro com arco, bocha e tênis de mesa. A convocação final será feita em três partes: duas em junho e uma em julho. Na última edição, em Tóquio-2020, o Brasil fez a sua melhor campanha com 72 medalhas no total.

 Medalhas paralímpicas dos Jogos de Paris-2024 estarão em disputa a partir de agosto | Foto: Paris 2024 / Divulgação / CP

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) já havia definido no ano passado as premiações para os medalhistas dos Jogos Olímpicos de Paris. Os valores estão cerca de 40% mais altos se comparados ao último ano olímpico. Os atletas que levarem o ouro em provas individuais receberão R$ 350 mil por medalha, a prata renderá R$ 210 mil cada, enquanto o bronze valerá R$ 140 mil. Já nos esportes em grupo, o ouro receberá R$ 700 mil, a prata R$ 420 mil e o bronze R$ 280 mil. Nos esportes coletivos, o ouro renderá R$ 1,05 milhão, enquanto a prata R$ 630 mil e o bronze R$ 420 mil. Nas categorias em grupo e coletiva, os valores serão divididos entre os medalhistas de maneira igualitária, independentemente de serem titulares ou reservas.

Na Olimpíada, esportes coletivos são as práticas que envolvem um time, como o futebol e o vôlei, por exemplo. Já os esportes em grupos, são aqueles com até duas pessoas como a natação medley.

O Brasil subiu ao pódio 21 vezes nos Jogos de Tóquio-2020. Ao todo, foram sete de ouro, seis de prata e oito de bronze, finalizando na 12ª posição no quadro de medalhas.

Por: Correio do Povo

terça-feira, 2 de abril de 2024

Campeã olímpica, Rafaela Silva tem vaga para Paris 2024 ameaçada


Medalhista de ouro na Olimpíada do Rio de Janeiro e bicampeã mundial, Rafaela Silva ainda não está garantida em Paris 2024. A disputa interna com Jéssica Lima pela vaga brasileira para a categoria até 57kg se acirrou nos últimos meses.

A primeira edição do Panorama Olímpico aborda essa situação envolvendo duas brasileiras que ainda sonham com uma vaga no maior evento esportivo do mundo.

Neste momento, Rafaela Silva é a nona colocada no ranking olímpico da categoria até 57 kg. Após o vice-campeonato no Grand Slam de Antalya, na Turquia, Jéssica Lima pulou para a décima colocação. A diferença entre as duas é de apenas 207 pontos neste momento.

Escolha da confederação

Cada país só pode levar um atleta por categoria para os Jogos Olímpicos. No caso de dois atletas dentro da zona de classificação, a escolha cabe às confederações locais.

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) tende a privilegiar atletas que estejam em posição para entrar em Paris 2024 como cabeça de chave. É o caso de Rafaela Silva neste momento, já que uma das canadenses do top 8 não poderá competir.

O que pesa a favor de Jéssica Lima é o bom momento. A atleta da Sogipa foi medalhista de prata nos Grand Slams de Antalya e Tóquio. Rafaela Silva foi bronze em Tbilisi, quando foi derrotada pela própria Jéssica Lima nas fases iniciais.

Futuro

A não ser que uma das atletas tenha queda ou crescimento acentuado nos próximos meses, a CBJ terá uma importante decisão a tomar. Em situação parecida, a entidade levou Maria Suelen Altheman em detrimento de Beatriz Souza para Tóquio. O currículo mais recheado e a experiência pesaram na última decisão.

Até os Jogos Olímpicos de Paris, as atletas ainda vão disputar o Mundial de Judô nos Emirados Árabes Unidos. Ainda haverá outras etapas de Grand Slam. Títulos ou boas campanhas podem ser determinantes.

A escolha da CBJ tem que ser oficializada até junho, quando os atletas serão inscritos nos Jogos Olímpicos de Paris. O judô será disputado na Arena Campo de Marte, próximo à Torre Eiffel.

Por: CNN Brasil

CBDV: Brasil ganha duas pratas e um bronze no primeiro dia do GP da Turquia


O Brasil conquistou nesta segunda-feira (1) três medalhas no primeiro dia de competição do Grand Prix de Antalya, na Turquia, sendo duas pratas – Rosi Andrade, na categoria até 48 kg para atletas J1 (cegos totais) e Elielton Oliveira, na até 60 kg J1 – e um bronze, com Thiego Marques, da 60 kg para atletas J2 (baixa visão). Amanhã, outros oito brasileiros pisarão nos tatames do penúltimo qualificatório aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 – o derradeiro será em maio, na Geórgia. Todas as lutas estão sendo transmitidas pelo site da IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) NESTE LINK.


Atual líder do ranking mundial em sua categoria, a potiguar Rosi Andrade, de 26 anos, não havia participado da primeira etapa da temporada, em Heidelberg (ALE), em fevereiro. No retorno aos tatames, derrotou na estreia Larassati Novia, da Indonésia, nona colocada no ranking, e a alemã Anna Tabea Muller, sétima do mundo, na semifinal. Na disputa pelo ouro, acabou vencida pela turca Ecem Tasin Cavdar, quarta melhor judoca da categoria. "Mais um degrau, mais uma etapa. Não é o objetivo final, até porque estamos rumo a Paris, e é lá que vou buscar o ouro", disse a judoca.


Outro que está praticamente assegurado em Paris é o manauara Elielton Oliveira, de 27 anos, que repetiu o desempenho obtido em Heidelberg e foi prata novamente. "Seguimos pontuando para Paris, firmes, treinando. Quero agradecer à CBDV e a todos que estão nos apoiando nesta caminhada", falou o atleta, que perdeu o ouro para o indiano Kapil Parmar, melhor judoca do mundo nesta categoria. Antes, o brasileiro havia derrotado o cazaque Murat Madinov, 24º do ranking, o indonésio Junaedi, oitavo da lista, e o argelino Abdelkader Bouamer, 14º do mundo.


Por fim, o paraense Thiego Marques, de 25 anos, que se encontra atualmente no limite da zona classificatória para os Jogos Paralímpicos, obteve pontos preciosos com o bronze na Turquia. Oitavo colocado na lista classificatória a Paris – sete atletas desta categoria vão lutar na capital francesa –, ele bateu Vugar Shirinli, do Azerbaijão, 11º do mundo, na estreia, mas perdeu do ucraniano Davyd Khorava, terceiro do ranking, na semi. Na repescagem, precisou ganhar de Alikhan Dzhumagulov, do Quiguistão, 13º do mundo, e de Zurab Zurabiani, da Geórgia, décimo melhor atleta da categoria, para ficar com o terceiro lugar no pódio. "Esta é só a primeira de muitas!", prometeu o judoca.


Também lutaram no primeiro dia Lúcia Araújo (57 kg J2) e Harlley Arruda (73 kg J1), que não conseguiram avançar às disputas por medalhas. Nesta terça, outros oito brasileiros entrarão em ação no Grand Prix de Antalya:


ALANA MALDONADO (70 kg – J2)
BRENDA FREITAS (70 kg – J1)
ÉRIKA ZOAGA (+70 kg – J1)
LARISSA SILVA (57 kg – J1)
MARCELO CASANOVA (90 kg – J2)
REBECA SILVA (+70 kg – J2)
SÉRGIO FERNANDES JUNIOR (+90 kg – J2)
WILIANS SILVA DE ARAÚJO (+90 kg – J1)
 
Vale lembrar que todos os torneios do último ano do ciclo paralímpico, ou seja, entre junho de 2023 e junho de 2024, valem o dobro de pontos. Na etapa de Heidelberg, o Brasil conquistou seis medalhas ao todo, sendo dois ouros, três pratas e um bronze, e ficou em terceiro na classificação geral, atrás de China e Ucrânia. O judô paralímpico é uma das modalidades que mais rendeu medalhas ao país na história das Paralimpíadas: foram 25 ao todo, sendo cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes.


segunda-feira, 1 de abril de 2024

Judocas de Toledo alcançam a tão sonhada faixa preta em cerimônia especial


No último sábado, 23, a região Oeste do Paraná foi palco de um evento emocionante: a entrega de faixas de judô, organizada pela Federação Paranaense de Judô (FPRJUDO) e Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Entre os agraciados estavam quatro judocas da Associação Judô Ricardo Santos, de Toledo, que conquistaram a tão sonhada faixa preta.

A cerimônia, realizada nas dependências do Centro Universitário Assis Gurgacz (FAG), em Cascavel, contou com a presença do presidente estadual da federação, Helder Fagion, e autoridades do judô paranaense. Para o sensei Ricardo Santos, foi um momento de imensa alegria ver seus alunos alcançando esse marco tão importante.

O destaque da noite foi Enzo, filho caçula do sensei Ricardo Santos e também professor na associação de judô local. Enzo, aos 17 anos, conquistou sua faixa preta no ano passado e neste sábado recebeu oficialmente seu reconhecimento.

Além de Enzo, outros três judocas foram graduados: Paulo Henrique Muniz, advogado com mais de 27 anos de prática, alcançou o segundo Dan. Airton Moura, empresário e engenheiro agrônomo, e Mark Elias Vogado, engenheiro de produção e empresário, completaram o grupo de novos graduados.

Todos esses judocas têm em comum uma longa dedicação à modalidade, treinando e praticando por muitos anos. Agora, com suas faixas pretas, estão prontos para compartilhar suas experiências e ensinamentos com os novos praticantes da modalidade.

Emocionado, o técnico Ricardinho destacou a importância desse momento para a Associação e expressou sua felicidade em ver seus alunos alcançando seus sonhos e contribuindo para o judô em Toledo.





Porto Ferreira: Celebrando a Essência Filosófica do Judô no Projeto Social Judô Para Todos


O judô, uma arte marcial nascida no Japão criada pelo mestre Jigoro Kano, não apenas representa um conjunto de técnicas de luta, mas também incorpora uma filosofia de disciplina e respeito mútuo. 

Durante o mês de março os alunos do Projeto Judô para Todos tiveram a oportunidade de conhecer com a Sensei Keli Cadine toda a história sobre a origem e a disciplina do Judô e na última semana de março contaram com a participação do Sensei Kodansha Wilson Ferreira, Sensei Epitacio e Sensei Victoria que enriqueceram ainda mais a experiência dos alunos, trazendo consigo décadas de conhecimento e prática para fortalecer e enriquecer o aspecto físico e filosófico dessa nobre arte marcial.

Ao final os alunos foram agraciados com uma doce surpresa em celebração à Páscoa. Em um gesto de carinho, cada aluno recebeu uma lembrança especial, simbolizando os valores de generosidade e união que permeiam a prática do judô. Essa pequena lembrança não apenas trouxe alegria aos praticantes, mas também reforçou o espírito de comunidade e amizade dentro do tatame, fortalecendo os laços entre instrutores e alunos.

O Projeto Social Judô Para Todos está inserido no Porto Ferreira Futebol Clube, atendendo 70 crianças de 05 a 12 anos.

Por: Projeto Social Judô Para Todos


Bronze escapa de Leonardo Gonçalves e Rafael Silva no último dia do Grand Slam de Antalya


Os judocas brasileiros Leonardo Gonçalves (100kg) e Rafael Silva Baby (+100kg) chegaram muito perto de conquistar medalhas de bronze, neste domingo, 31, no Grand Slam de Antalya, mas os pódios escaparam na última luta. Leo foi projetado por Gonchigsuren Batkhuyag, da Mongólia, e Baby caiu para o russo Valeriy Endovitskiy, ambos nas disputas de bronze. 

Com isso, o Brasil encerrou sua participação no Grand Slam turco com a prata de Jéssica Lima (57kg) e o bronze de Guilherme Schimidt (81kg). 


Léo teve como destaque vitória sobre campeão olímpico, Aaron Wolf, do Japão 


Léo estreou com vitória por ippon com chave de braço sobre o cazaque Adilet Spargaliyev e foi às oitavas, onde bateu Dzhakhongir Madzhidov, do Tadjiquistão, nas punições (3-1). 


Nas quartas-de-final, Leonardo encarou o atual campeão olímpico, Aaron Wolf, do Japão, e conquistou sua maior vitória no torneio, projetando o japonês a menos de um minuto do fim da luta e vencendo-o por waza-ari.


Na semifinal, contudo, Léo caiu no ippon do canadense Shady Elnahas e foi à disputa do bronze com Gonchigsuren Batkhuyag, da Mongólia. 


O brasileiro conseguiu impor duas punições ao adversária, estava bem na disputa e acabou surpreendido pelo mongol, que conseguiu uma projeção a poucos segundos do fim do combate para ficar com a medalha. 


Baby tem melhor resultado da temporada e mostra evolução rumo à sua quarta olimpíada


Depois de uma derrota frustrante na primeira luta do Grand Slam de Tbilisi, na semana passada, Baby iniciou sua caminhada na Turquia com ipponzaço sobre Anton Dubreta, de Montenegro. Nas oitavas, projetou Karl Priilin Turk, da Estônia, por waza-ari. No fim, o estoniano foi desclassificado por head-dive e Baby avançou às quartas, onde enfrentou o multimedalhista mundial e olímpico, Teddy Riner, da França.


Em luta equilibrada, ambos foram punidos duas vezes, mas o francês conseguiu forçar uma terceira punição e bateu o brasileiro. No fim, Riner bateu Tatsuru Saito e foi campeão. 


Na repescagem, Rafael Silva dominou o campeão do Masters, Martti Puumalainen, da Finlândia, e venceu nas punições para chegar à disputa pelo bronze com o russo Valeriy Endovitskiy, campeão do Grand Slam de Baku deste ano. Nos segundos finais, Endovitskiy conseguiu derrubar o gigante brasileiro e venceu o combate por ippon. 


Rafael Macedo também se destacou neste domingo, chegando ao top 8 da sua categoria. Ele venceu Martin Matijass, da Alemanha, e Sami Chouchi, da Bélgica, por ippon, mas caiu para Davlat Bobonov (UZB), nas quartas, e para Peter Safrany (HUN), na repescagem. 


RESULTADOS COMPLETOS


CONVOCAÇÃO OLÍMPICA - PARIS 2024 


Após o Grand Slam de Antalya, a Confederação Brasileira de Judô anunciará os primeiros nomes selecionados para representar o judô brasileiro nos Jogos Olímpicos Paris 2024. O anúncio será na próxima quinta-feira, 04, pela comissão técnica da seleção brasileira em evento no Centro de Treinamento do Time Brasil, no Rio de Janeiro.  



Guilherme Schimidt bate italiano e conquista bronze no Grand Slam de Antalya


O brasileiro Guilherme Schimidt conquistou a medalha de bronze no Grand Slam de Antalya, na Turquia, neste sábado, 30, ao bater o italiano Antonio Esposito, por ippon (2 waza-ari), na categoria meio-médio masculina (81kg). Foi a segunda medalha brasileira na competição. Na sexta, Jéssica Lima havia conquistado a prata no peso leve feminino (57kg).

“Agradeço a todos pela torcida. Hoje, conquistei minha medalha de bronze no Grand Slam de Antalya. Aqui é um lugar muito especial, pois foi onde ganhei meu primeiro Grand Slam. E estar retornando aqui, conquistando essa medalha num ano olímpico me motiva muito para chegar nos Jogos Olímpicos na minha melhor versão”, comemorou Guilherme Schimidt. 


Campanha 


Schimidt, que é o atual número 4 do mundo no 81kg, chegou à Antalya como cabeça-de-chave número um da categoria e só caiu nas quartas-de-final para o russo David Karapetyan. 


Ele estreou com vitória nas punições sobre o jamaicano Max Stewart. Nas oitavas, projetou Medickson Del Orbe Cortorreal, da República Dominicana, por waza-ari, e finalizou o adversário com estrangulamento para avançar às quartas. 


Nessa fase, Schimidt teve dificuldades com o russo Karapetyan, que marcou um waza-ari e defendeu-se bem para ficar com a vitória. 


Mas, o brasileiro voltou focado na repescagem e impôs seu judô diante do turco Vedat Albayrak, vencendo-os nas punições. 


Na luta pelo bronze, Schimidt dominou as ações do combate e não foi ameaçado por Esposito em nenhum momento. Marcou um waza-ari no primeiro minuto, controlou o adversário na pegada e aproveitou uma oportunidade no solo para imobilizá-lo por 10 segundos para conquistar a medalha, sua primeira na temporada 2024. 



Luana Carvalho (70kg) fica em sétimo lugar


A outra brasileira a alcançar o Top 8 nas disputas deste sábado foi Luana Carvalho, que foi até a repescagem do peso médio feminino (70kg). Ela estreou com vitória por ippon ao imobilizar Sila Korkamaz, da Turquia, e avançou à oitavas-de-final, onde bateu Elvismar Rodriguez, da Venezuela, nas punições. 


Nas quartas-de-final, Luana parou na australiana Aoife Coughlan, também nas punições, e não conseguiu passar pela experiente Kim Polling, da Holanda, na repescagem, sofrendo, de novo, nas punições. 


O 7º lugar foi o melhor resultado de Luana na temporada. Aos 22 anos, ela segue buscando entrar na zona de ranqueamento olímpico e os pontos conquistados em Antalya podem ajudá-la a se aproximar ainda mais da classificação direta. 


Outros resultados


O Brasil teve mais quatro brasileiras no tatame neste sábado, mas não avançaram ao bloco final. 


Nos 70kg, Kaillany Cardoso perdeu na primeira luta para Nyam-Erdene Baatsuri, da Mongólia; Ketleyn Quadros (63kg) venceu Natalia Kropska (POL), mas caiu para Dali Liluashvili (AIN); Nauana Silva (63kg) venceu Ezgi Karademir (TUR), mas caiu para Miku Takaichi (JPN); e Pedro Medeiros (81kg) bateu Jarne Duick (BEL), mas caiu para Musa Simsek (TUR). 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Jéssica Lima repete Tóquio e conquista prata na Turquia


O Brasil abriu o Grand Slam de Antalya, na Turquia, nesta sexta-feira, 29, com um grande resultado de Jéssica Lima na categoria leve (57kg) feminina. Menos de quatro meses depois de uma final histórica no Grand Slam de Tóquio, Jéssica repetiu a dose e foi à final do Grand Slam de Antalya, na Turquia, batendo de frente, novamente, com sua algoz do Japão, Christa Deguchi, que superou a brasileira para ficar com o ouro mais uma vez. 


Apesar da derrota, a luta foi marcada por uma boa apresentação de Jéssica, que pressionou a campeã mundial até colocar duas punições contra uma no placar. Mas, ao sofrer a segunda punição, Jéssica ficou pressionada também e precisou abrir ainda mais os golpes para buscar o ponto no golden score, expondo-se ao contra-ataque da habilidosa canadense, que conseguiu a projeção perfeita da brasileira ao solo. 


“Queria agradecer a todos os brasileiros pela torcida no dia de hoje. Senti a energia daqui. Estou feliz com meu desempenho de hoje, mas não satisfeita. Foi minha segunda final em Grand Slam e acredito que estou no caminho certo para conquistar futuros ouros”, projetou. 


Com a prata, Jéssica conquista mais 700 pontos no ranking mundial. Ela é a atual número 11 do mundo na categoria 57kg, em que o Brasil tem também Rafaela Silva, como número 9. A lista deve ser atualizada ao final da competição com as pontuações deste final de semana. 


Campanha 


A caminhada de Jéssica na Turquia começou com uma vitória por ippon sobre a panamenha Kristine Jimenez. Nas oitavas, a adversária ítalo-brasileira, Thauany Capanni Dias, projetou-se ao solo de cabeça e foi punida por isso com a desclassificação direta. 


Jéssica, então, avançou às quartas-de-final e o filme repetiu-se no duelo com a alemã Seija Ballhaus. A brasileira estava melhor na luta, com bom volume de ataques, mas o placar estava empatado em duas punições para cada, quando Ballhaus projetou Jéssica e a arbitragem marcou o waza-ari para a alemã. Porém, a revisão de vídeo mostrou o toque da cabeça da alemã no chão e ela foi desclassificada. 


Na semifinal, Jéssica Lima projetou a chinesa Qi Cai para marcar um waza-ari e administrou a vantagem até o final do tempo de luta para chegar à mais uma final de Grand Slam - ele foi prata em Tóquio, no ano passado. 


A decisão foi com a canadense Christa Deguchi, atual campeã mundial da categoria, que já havia vencido Jéssica nas últimas três vezes em que lutaram. 


Natasha Ferreira conquista melhor resultado do ano e pontos importantes no 48kg 


Quem também se destacou nesta sexta na Turquia foi a peso ligeiro Natasha Ferreira, que chegou à disputa pelo bronze, mas foi superada por Narantsetseg Ganbaatar, da Mongólia, e ficou em quinto lugar, seu melhor resultado no ano. 


Natasha começou o dia com vitória por ippon sobre a colombiana Erika Lasso e, nas oitavas, bateu a espanhola Mireia Lapuerta Comas, também por ippon. Nas quartas, a brasileira parou na tricampeã mundial Natsumi Tsunoda, que foi campeã da categoria. 


A brasileira recuperou-se na repescagem com vitória nas punições sobre Maria Celia Laborde, dos Estados Unidos, e foi à disputa pelo bronze com Ganbaatar. 


Se os Jogos de Paris fossem hoje, Natasha estaria classificada pela cota continental. Com os 360 pontos do 5º lugar em Antalya, ela deve subir algumas posições no ranking e pode se aproximar da classificação direta, sem cota. 


Outros resultados


O Brasil teve mais quatro brasileiras no tatame nesta sexta, mas não avançaram ao bloco final. 


Jéssica Pereira (52kg) venceu Yerin Yung, da Coreia do Sul, por ippon, e fez boa luta com a britânica Chelsie Giles. Começou perdendo por um waza-ari, mas conseguiu empatar e até imobilizar Giles até o ippon. Mas, no vídeo, a arbitragem retirou o ponto da imobilização de Jéssica e Giles conseguiu mais um waza-ari para vencer o combate. 


Na mesma categoria, Larissa Pimenta (52kg) parou na mexicana Paulina Martinez, nas punições, na primeira luta. 


No 48kg, Amanda Lima não passou por Merve Azak, da Turquia. 


Por fim, Rafaela Silva (57kg), que foi bronze na Geórgia há uma semana, levou a pior logo na estreia diante da croata Tihea Topovolec, que venceu por ippon ao imobilizar Rafaela. 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


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