terça-feira, 24 de outubro de 2023

Brasil no Abu Dhabi World Championships Kata 2023: Destaques e Expectativas

Roberto Carlos Pereira e Nadia Hissako Hori

O Abu Dhabi World Championships Kata 2023 está prestes a tomar o palco internacional do judô nos dias 28 e 29 de outubro, e o Brasil terá um papel significativo nesse evento de prestígio. Sob a liderança do renomado professor Rioiti Uchida, Coordenador Nacional de Kata da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), a equipe brasileira entrará na competição com força total.

Professor Rioiti Uchida, Coordenador Nacional de Kata da CBJ

Nesta primeira reportagem sobre o evento, destacamos a dupla de competidores que representará o Brasil na disputa do Ju No Kata Misto. Essa categoria é notória por sua complexidade e exigência técnica, e o país está enviando dois judocas de renome para brilhar no palco mundial. Roberto Carlos Pereira, um faixa preta de 3º dan, e Nadia Hissako Hori, com um impressionante 4º dan, são os escolhidos para essa tarefa desafiadora.

Roberto Carlos Pereira, da cidade de São Paulo, SP, representa a Associação de Judô Shinohara/Vila Sônia e traz consigo a experiência de vários anos competindo, enquanto Nadia Hissako Hori, também de São Paulo, SP, traz também uma grande bagagem em competições e compartilha a mesma filiação ao clube. Essa dupla promete representar o país com habilidade e destreza notáveis na competição.

Professor Bruno Ramos, avaliador de Kata no 
Abu Dhabi World Championships Kata 2023 

Além dos competidores, o Brasil também brilha na comissão avaliadora do kata com a presença do professor Bruno Ramos, um Kôdansha 6º dan que reside em Brasília, DF. Sua vasta experiência no mundo do judô se reflete em seu status como árbitro internacional FIJ A. Ele tem um impressionante histórico de títulos, incluindo os de Campeão Pan-americano e Campeão Sul-americano, demonstrando sua profunda compreensão da modalidade.

Em resumo, o Abu Dhabi World Championships Kata 2023 promete ser uma competição empolgante, com o Brasil enviando uma equipe de destaque para brilhar na categoria de kata, liderada pelo professor Rioiti Uchida. Além disso, o país se orgulha de ter um renomado árbitro internacional, Bruno Ramos, na comissão avaliadora. Tudo isso demonstra o compromisso contínuo do Brasil com a excelência no judô e a representação internacional. O país aguarda ansiosamente por esse evento para testemunhar a excelência técnica e a paixão que seus atletas e avaliadores trarão ao palco mundial do judô.

Por: Boletim OSOTOGARI


segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Brasil é prata no World Combat Games 2023


A Seleção Brasileira de Judô faturou a medalha de prata no World Combat Games, nesta segunda-feira (23), em Riyadh. O triunfo aconteceu após vitórias maiúsculas em cima da Geórgia, Alemanha e Japão, com o único revés vindo na grande final contra o Uzbequistão.


+CONFIRA AS CHAVES


O World Combat Games é um evento multiesportivo que reúne diversas artes marciais e, em 2023, chegou para sua terceira edição. No judô, cerca de 83 competidores de 14 países participaram da competição por equipes mistas, colocando em jogo um alto nível técnico e físico.


O Brasil estreou vencendo a Geórgia por 4-2 e, nas quartas de final, pelo mesmo placar, passou pela Alemanha. Na semifinal, mandou o Japão para disputa de bronze (4-1), com vitórias de Marcelo Gomes (-90kg), Giovanna Santos (+70kg), Juscelino Nascimento (+90kg) e Bianca Reis (-57kg).


Já na luta pelo ouro, o país começou abrindo vantagem com a vitória de Kaillany Cardoso (-70kg) por fusen-gachi, mas viu o placar ser virado para 3-1 nos próximos combates. Bianca Reis diminuiu a diferença para 3-2 ao vencer Nilufar Ermaganbetova com uma bela chave-de-braço, mas na busca pelo empate, Michael Marcelino (-73kg) foi imobilizado por Obidkhon Nomanov.


Parte da equipe que participou do World Combat Games viajará direto para os Emirados Árabes Unidos, para o Grand Slam de Abu Dhabi, que acontece de 24 a 26 de outubro e distribui pontos para o ranking olímpico.


+CONFIRA O CHAVEAMENTO DO GS DE ABU DHABI


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Clube do Remo é campeão do Open Pará de Judô


Atletas de seis municípios paraenses participaram no ginásio do Colégio Avertano Rocha, em Icoaraci, distrito de Belém, do Open Pará de Judô, promovido pela Federação Paraense de Judô (FPAJU).

A competição contemplou diversas categorias, desde a disputa infantil 9/10 anos até veteranos. Ao todo, 250 atletas competiram em busca de medalhas no individual geral.

Na disputa por equipes, o Clube do Remo acabou sendo o grande vencedor com 19 medalhas conquistadas, sendo 14 de ouro; três de prata e 2 de bronze.

“Essa competição é muito importante para esses atletas que estão no topo do ranking, e essas competições dão oportunidade para subir ainda mais na pontuação e buscar benefícios como bolsa atleta, além do posicionamento da equipe como destaque do ano. Estou muito feliz pelo grupo ter conquistado esse troféu, que representa tudo que a gente faz por essa garotada”, disse o técnico do Remo, Fabiano Gama.

Adaelson Santos, presidente da FPAJU, ressalta a importância desta competição no calendário de atividades da entidade.

“O sentimento é de gratidão por mais um evento de alto nível, no estado do Pará, e a Federação vem cumprindo o seu dever nas realizações dos eventos estaduais, e nacionais, o Open Pará de Judô, é o penúltimo evento do ano, que ainda temos para finalizar o calendário com o 4º Circuito Paraense de Judô”, finaliza.

Por: Dol


CBJ lança Guia do Judô no Pan Santiago 2023


A Confederação Brasileira de Judô preparou, para fãs e jornalistas, um guia completo sobre o Judô nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023. O material, que é produzido pela Comunicação da CBJ em todas as edições de Jogos e Mundiais, reúne informações relevantes para apoiar a cobertura da imprensa durante os quatro dias de competição da modalidade, como perfis completos dos atletas brasileiros, agenda de lutas, canais de comunicação da CBJ e o histórico do judô no Pan com a lista de todos os medalhistas pan-americanos. 


Além disso, o Guia conta também com conteúdo introdutório e didático voltado para quem está tendo o primeiro contato com o esporte. Por exemplo, uma lista de vocabulário básico do judô com a tradução das palavras (japonês-português), detalhes sobre as regras de competição e explicação resumida sobre o sistema de disputa


Por fim, o leitor ou leitora pode testar seus conhecimentos respondendo um QUIZ sobre a modalidade. 


ACESSE AQUI O GUIA DO JUDÔ NO PAN SANTIAGO 2023 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


domingo, 22 de outubro de 2023

Mundial de Veteranos 2023: Paraenses prontos para competir em Abu Dhabi


O Brasil se prepara para brilhar no Abu Dhabi World Championships Veterans 2023, e cinquenta destemidos judocas veteranos representarão o país nesse evento de prestígio internacional, marcado para o dia 31 de outubro. Entre eles, histórias notáveis e exemplos de dedicação e superação se destacam, como a da Família Ferreira, composta por um pai e dois filhos, todos de São Paulo, além dos inspiradores "The Judo Doctors", três irmãos médicos de São Luiz, Maranhão, que estão prestes a embarcar para Abu Dhabi levando consigo coragem e uma bagagem repleta de histórias emocionantes.

Hoje, direcionamos nossos holofotes para os judocas veteranos do Pará, um grupo de atletas que demonstra perseverança notável. Cinco deles vêm da capital Belém, e um de Canaã dos Carajás. Vamos conhecer um pouco mais sobre esses heróis da modalidade que representarão o Brasil com honra e orgulho.


Alam Saraiva
, um judoca de respeitável Kôdansha 6° Dan, atuará na categoria M6 -81kg. Natural de Belém, Pará, ele defende as cores do Clube Caeté e carrega em seu currículo um Bronze no Campeonato Mundial de 2021, além de ser Bicampeão Sul-americano. Destaca-se por sua incrível dedicação, pois esta será sua nona participação em Campeonatos Mundiais.


Milton Rafael
, com uma respeitável faixa preta 2° Dan, competirá na categoria M1 -100kg. Também de Belém, ele representa os clubes Caeté (PA) e Mazzili (MA). Com um título de Vice-campeão Mundial em 2022, Milton é um campeão Pan-americano e Bicampeão Sul-americano, mostrando que ainda compete em alto nível no sênior.


Elder Jaffe
, que possui a faixa preta 1° Dan, competirá na categoria M2 -90kg. Assim como seus companheiros, ele é de Belém, representa o Clube Caeté e ostenta títulos como Campeão Pan-americano e Bicampeão Sul-americano. Esta será a sua terceira participação em um Campeonato Mundial.


O Brasil não seria completo sem suas judocas veteranas de destaque, como Rosângela Ribeiro, com uma respeitável faixa preta 3° Dan, competindo na categoria F4 -63kg. De Belém, Pará, e representando o Clube Caeté, Rosângela é uma verdadeira lenda, com conquistas que incluem ser Bicampeã Mundial, Tricampeã Pan-americana e Tetracampeã Sul-americana. Além disso, ela se destaca por sua dedicação contínua ao esporte, planejando participar da próxima edição do Troféu Brasil. Uma curiosidade emocionante é que ela é casada com seu treinador Alam Saraiva, e competirá no segundo Campeonato Mundial ao lado de seu marido e de seu sobrinho, Milton Rafael.


Rafael Santos
, com a faixa preta 1° Dan, competirá na categoria M2 -81kg. Natural de Belém e representando o Pará Clube, ele já é um campeão Open Pan-americano e ficou em terceiro lugar no Sul-americano. Esta será a sua segunda participação em um Campeonato Mundial, prometendo representar com determinação e paixão.


Por fim, temos Kaike Albuquerque, com a faixa preta  1° Dan, que competirá na categoria M2 -66kg. Natural de Goiânia e residente em Canaã dos Carajás, Pará, ele defende o Clube Itakira. A história de Kaike é notável, pois depois de anos afastado dos tatames para se concentrar em sua carreira profissional como Engenheiro Químico em uma grande empresa de mineração, ele decidiu retornar à competição em 2021, obtendo o Bronze no Campeonato Mundial do mesmo ano. Superando lesões e desafios, ele conquistou o título de Campeão Sul-americano e Pan-americano em 2023 e finalizou seu mestrado na área de engenharia pela UFOP, defendendo sua dissertação no dia 20 de outubro. Agora, ele está focado e forte para mais um Mundial, competindo na categoria -66kg.

Essas histórias são testemunho do espírito e determinação dos judocas veteranos do Pará, que irão representar o Brasil com dedicação no Abu Dhabi World Championships Veterans 2023. Eles são exemplos de como a paixão pelo judô e a perseverança podem superar desafios e alcançar o sucesso no cenário mundial. Desejamos a todos esses atletas muito sucesso e que possam escrever mais capítulos do judô em suas carreiras esportivas.

Por: Boletim OSOTOGARI


Judô de Chapecó conquista 20 medalhas em Campeonato Estadual


Neste sábado, (21), atletas da Acha Judô trouxeram 20 medalhas para Chapecó, do Campeonato Estadual, Troféu Santa Catarina para Menores, em Itapema, litoral Catarinense.

A competição iniciou por volta das 09h. O campeonato era para ter sido realizado no dia 07 de outubro, mas, devido as fortes chuvas e temporais que atingiram Santa Catarina, foi adiado e realizado neste sábado, (21).

O campeonato classificou os medalhistas para o Meeting Interestadual, que será na Arena Marejada, em Itajaí. O professor da equipe Acha Judô, Carlos Konishi, está feliz com o resultado positivo, afinal, foram 21 atletas, 20 medalhas conquistadas, 14 medalhas de ouro para Chapecó.

“Podemos considerar o resultado excelente, haja em vista ser uma competição estadual, nossos atletas superaram todas as expectativas, conquistaram além de muitas medalhas de campeões, ainda garantiram classificação para representar o estado de Santa Catarina no Meeting Sul brasileiro que contará com os 4 melhores atletas de SP, PR, RS e SC“. Disse, Konishi.

Confira o resultado da equipe:

Ouro
Guilherme Tomaz 
Emanuela Ristow 
Emilly Biazebetti 
Milena Hubner 
Ana Letícia da Silva 
Franciele Garcia 
Gabrieli Inácio 
Yago Franzen Ramos 
Lorenzo Dalla Rosa
Rafael Kappel 
Miguel Hubner 
Gabriel Valmorbida 
Matheus Marcante Campos 
Adryan Sagaz 
Enzo Gabriel da Silva 
Prata
Angelo Antonini 
Erick da Silva 
Gabriel Cibulski 
Bronze
Luís Vicente dos Reis 
Isabelly Pereira 

Por: ClicRDC

sábado, 21 de outubro de 2023

Maria Luiza Honorato brilha em Festival de Judô da FME de Criciúma


O Terceiro Festival de Judô da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Criciúma, realizado no dia 21 de outubro, foi marcado por uma conquista que surpreendeu a todos os presentes. Maria Luiza Honorato, renomada atleta de Jiu Jitsu, representando o projeto social Amigos da Esperança, demonstrou resiliência ao competir no judô e sair vitoriosa invicta, vencendo quatro lutas.

O feito tornou-se ainda mais notável considerando que Maria Luiza derrotou adversárias que ostentavam graduações mais elevadas (faixas) do que a sua. Seu desempenho excepcional lhe rendeu a medalha de ouro no Festival de Judô FME, solidificando seu lugar como atleta de destaque em ambas as modalidades.

Após a vitória, o pai de Maria Luiza, que também atua como seu treinador, admitiu que está considerando a possibilidade de direcionar a atleta para o judô, com o objetivo de competir nas Olimpíadas em um futuro próximo. Além disso, Maria Luiza está prestes a embarcar em um desafio internacional, competindo no Mundial de Jiu Jitsu em Abu Dhabi, em apenas quatro dias. Em dezembro, ela seguirá para o Circuito Europeu, destacando sua dedicação e ambição de sucesso em diversas disciplinas esportivas.


sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Do Maranhão para o Mundo: A Saga dos Irmãos Médicos do Judô em Abu Dhabi

Marcio, José Bonifácio e Marcelo. Os irmãos médicos que disputarão o 
Mundial de Judô Veteranos em Abu Dhabi

Numa história bacana e repleta de curiosidades, três irmãos unem forças e coragem para enfrentar um desafio que transcende o judô, que vai além da medicina, que se desdobra nos corredores de uma paixão compartilhada. Três médicos de São Luís, no calor do Maranhão, preparam-se para uma jornada inesquecível, uma disputa que marcará suas vidas e a história da família.

Os irmãos Marcelo, Márcio e José Bonifácio têm uma conexão que vai além dos laços de sangue; é a paixão pelo judô que os une desde a infância. No entanto, a vida os conduziu por caminhos diversos, afastando-os dos tatames por um longo período. O destino, no entanto, reservou-lhes uma surpresa emocionante e desafiadora: o Campeonato Mundial de Judô Veteranos, em Abu Dhabi.

No Maranhão, o sol brilha com intensidade, mas nada se compara ao brilho nos olhos destes irmãos judocas. 


Marcelo, com sua faixa preta de primeiro dan, enfrentou uma jornada repleta de obstáculos e reviravoltas. Após uma pausa forçada de anos, ele retornou com determinação em seu coração. Lesões e cirurgias não o detiveram. Hoje, ele se prepara para seu quinto mundial.

"Comecei o judô aos 7 anos e lutei e competi até os 19 anos quando não consegui mais conciliar os treinos com a faculdade de medicina . Fiquei afastado até 2005 quando retornei fazendo treinos esporádicos. Depois me afastei por mais 12 anos e em 2017 voltei a treinar com regularidade e retornei às competições. O retorno não foi simples: em 2018 sofri fratura no punho, tive que operar e ficar 4 meses fora das atividades. Em 2019, uma lesão no joelho dificultou o desempenho nos campeonatos Pan e Sul americanos e para completar, no mundial do mesmo ano em Marrakech sofri fratura no úmero. Mais 6 meses sem treinar. Agora, totalmente recuperado vou para o quinto mundial", contou Marcelo, Campeão Brasileiro 2019, Terceiro lugar no Sul-americano e Pan Americano 2019, Campeão Pan-americano e da copa Jalisco 2023.


Márcio, também faixa preta, trilhou um caminho semelhante, com um retorno ao judô após duas décadas afastado do esporte. Uma batalha contra a balança o transformou de meio-médio em meio-leve. As conquistas vieram, e o amor pelas competições se reacendeu com força.

"Comecei o judô aos 6 anos e lutei e competi até os 22 anos quando entrei na faculdade de medicina . Parei cerca de 20 anos com o esporte e voltei em 2013 já na classe veteranos daí a paixão pelas competições voltaram com força . Entretanto depois de tanto tempo parado acabei voltando para as competições na categoria meio médio ( até 81kg) . Foi necessário um duro processo de perda de peso até conseguir lutar no meio leve ( até 66kg) e nessa categoria consegui as minhas maiores conquistas", disse Marcio, Bi campeão mundial , Tricampeão sul-americano e Bi campeão Pan-americano.


José Bonifácio Junior, o terceiro irmão nessa incrível jornada, enfrentou sua parcela de desafios, incluindo uma lesão no joelho que o forçou a passar por cirurgia e a enfrentar oito longos meses de recuperação. Mas ele não desistiu e, desde seu retorno em 2021, sua paixão e dedicação ao judô só cresceram.

"Comecei o judô aos 6 anos e lutei e competi até os 20 anos quando entrei na faculdade de medicina . Parei cerca de 20 anos com o esporte e voltei em 2018. Entretanto ao retornar aos treinos sofri uma lesão no joelho que foi necessário a realização de uma cirurgia que me deixou mais 8 meses afastado dos tatames. Retornei em 2021 e desde então não parei mais de treinar e competir", contou José Bonifácio, terceiro colocado no Sul-americano de 2022 e campeão sul-americano de 2023.

É uma história que nos lembra que, independentemente dos obstáculos, a força interior pode superar qualquer adversidade. Os três irmãos de São Luís estão prontos para enfrentar o mundo, mostrando que a perseverança, a resiliência e o amor por aquilo que fazemos são os ingredientes que moldam os verdadeiros campeões.

Agora, com Abu Dhabi no horizonte, eles se preparam para escrever mais um capítulo épico em suas vidas, onde a busca por medalhas representa não apenas a vitória no tatame, mas a celebração da união familiar e da paixão pelo judô. E, em outubro de 2023, o mundo conhecerá a determinação inabalável dos irmãos Mesquita Barbosa.

Por: Boletim OSOTOGARI



Com mais de 600 atletas, Copa Moura de Judô movimenta o Guanandizão neste fim de semana


O Ginásio Poliesportivo Avelino dos Reis, o Guanandizão, em Campo Grande, recebe a Copa Moura de Judô, com lutas nesta sexta-feira (20) e sábado (21). A tradicional competição do calendário estadual da modalidade chega à sua 19ª edição e contará com a participação de judocas de diferentes idades e níveis de experiência. A entrada é gratuita ao público.

Promovido pela Associação Desportiva Moura, o campeonato é realizado pela FJMS (Federação de Judô de Mato Grosso do Sul) e tem apoio do Governo de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania). 

A competição terá, ao todo, 614 judocas (249 no feminino e 365 no masculino) em ação, de 35 clubes, nas classes judoquinha (crianças de quatro a oito anos), sub-11, sub-13, sub-15, sub-18, sub-21, sênior e dangai. As lutas serão nas categorias de peso superligeiro, ligeiro, meio-leve, leve, meio-médio, médio, meio-pesado, pesado e superpesado. 

Além de Mato Grosso do Sul, agremiações dos estados Goiás, Mato Grosso e Tocantins serão representadas nos tatames do Guanandizão. Foram convidadas também equipes paraguaias e argentinas. “A expectativa é a melhor possível, nós estamos confiantes em fazer uma grande festa e muito feliz também. Chegamos a 614 atletas inscritos e mais 130 judoquinhas. É um número grande de atletas e de estados que irão participar. Teremos sete clubes de Tocantins, três de Mato Grosso e um de Goiás, além de mais de 20 equipes daqui de Mato Grosso do Sul”, destaca Marco Moura, presidente da Associação Desportiva Moura. 

Para Moura, a introdução da classe judoquinha proporciona uma série de vantagens às crianças, não apenas para o desenvolvimento esportivo, mas também para o aprimoramento das habilidades físicas e incentivo para seguir na modalidade. “A importância dos judoquinhas participarem é total, porque eles são o futuro do judô no estado e no Brasil. Apesar de ser um festival em que todos eles ganham medalhas, é o começo de todo atleta na modalidade”. 

“Esta competição é um verdadeiro símbolo da tradição e do compromisso da comunidade do judô sul-mato-grossense. Além de promover o esporte e a competição saudável, é mais um campeonato que reforça os valores fundamentais do judô, como a disciplina, o respeito e a superação”, enfatiza o diretor-presidente da Fundesporte, Herculano Borges. 

As lutas vão começar nesta sexta-feira (20), às 18h30, com a classe judoquinha. As disputas das categorias principais acontecerão no sábado (21), com programação das 8 às 20 horas

Sexta-feira – 20/10
18h30 às 20h: festival infantil (judoquinhas)

Sábado – 21/10
8h: início da classe sub-18
9h30: classe sub-15
10h30: classe sub-21
13h30: cerimônia oficial de abertura
14h30: classe sub-11
16h00: classe sub-13
17h: classe sênior e dangai

Serviço
19ª Copa Moura de Judô
Data: 20 e 21 de outubro de 2023
Local: Ginásio Guanandizão – Travessa do Touro, 130, Jardim Nhanhá – Campo Grande (MS)
Horário: a partir de 18h30 desta sexta-feira (20); sábado (21) das 8h às 20h
Entrada gratuita

Lucas Castro, da Fundesporte
João Pedro Flores, do Programa de Estágio Supervisionado
Foto: Bruno Rezende

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Legado de Família: Pai e Filhos Unidos no Campeonato Mundial de Judô Veteranos em Abu Dhabi 2023


No horizonte esportivo, um acontecimento notável está prestes a ocorrer, algo talvez inédito e, com certeza, inspirador. O Abu Dhabi World Championships Veterans 2023, marcado para o dia 31 de outubro nos Emirados Árabes Unidos, traz consigo uma história que desafia os limites familiares e inspira gerações. Nessa competição de prestígio, pai e filhos compartilharão o tatame, demonstrando que o vínculo do judô vai muito além da faixa e do dojô.

Esta é a saga da Família Ferreira, composta por Paulo da Silva Ferreira, Otávio Hossepian Ferreira e Ricardo Hossepian Ferreira, todos eles judocas de coração, que iniciaram sua jornada no judô desde tenra idade. A paixão pelo esporte fluía em suas veias, mas a vida os levou por caminhos diversos, afastando-os do tatame temporariamente.

Paulo, o patriarca, deu seus primeiros passos no judô aos oito anos e, com dedicação incansável, conquistou a faixa preta aos 18. Porém, sua carreira o levou para a academia da polícia, afastando-o das competições. Anos mais tarde, seus filhos, Ricardo, Otávio e Vitor, entraram no mundo do judô. A família encontrou em conjunto uma nova paixão e uma oportunidade de compartilhar momentos especiais enquanto treinavam e competiam lado a lado.

Na esteira do entusiasmo dos filhos, Paulo redescobriu sua paixão pelo judô. Juntos, os quatro viveram uma vida repleta de treinamentos e competições. Paulo, agora um veterano, competiu com destemor, e, com o tempo, dois de seus filhos, Ricardo e Otávio, também se juntaram à classe de veteranos, com mais de trinta anos nas costas. O inusitado tornou-se rotina, à medida que essa família singular não só treinava e competia, mas também formava equipes em competições por equipes na mesma classe.

A história de Paulo é uma prova viva de que o judô salvou sua vida, oferecendo estrutura e disciplina em um período caótico de sua carreira policial. Ao retornar ao judô, ele buscou no trabalho policial algo que lhe permitisse continuar treinando e cuidando de sua saúde. Hoje, aos 65 anos, com saúde, ele continua a lutar e tem a alegria de compartilhar a paixão pelo judô com seus filhos.


Paulo da Silva Ferreira, com sua faixa preta Shodan, representará no Mundial Veteranos a Família Ferreira na classe M8 meio-médio 81kg. Sua trajetória é marcada por inúmeros títulos, incluindo penta campeão brasileiro, hexa campeão paulista e conquistas na Copa São Paulo, além do título de Campeão Mundial das Polícias.


Otávio Hossepian Ferreira, faixa marrom, compete na classe M3 na categoria -100kg. Sua dedicação e talento renderam o título de Campeão Metropolitano e uma respeitável terceira colocação no Paulistano.


Ricardo Hossepian Ferreira, ostentando a faixa preta, brilha na classe M3 na categoria +100kg. Seu currículo é adornado com títulos como Campeão da Copa São Paulo, Campeão Paulista Peso/Absoluto e a honra de ser Vice-Campeão Brasileiro.

Uma nota curiosa na trajetória de Ricardo: após um afastamento de dez anos devido a lesões, o Sensei Bahjet do Instituto Camaradas Incansáveis (ICI) recomendou o renomado Renato Fiori para sua recuperação no ICI. Graças a um árduo trabalho de reabilitação e preparação física, Ricardo retornou ao judô. Sua inspiração veio ao assistir aos treinos de seu pai e irmãos, e rapidamente ele se encontrava novamente competindo.

A história da Família Ferreira traz o judô como um veículo de superação e laços familiares inquebráveis. No Campeonato Mundial de Veteranos em Abu Dhabi 2023, essa família excepcional se prepara para mais um capítulo memorável em sua jornada, demonstrando que a paixão pelo judô transcende gerações e unifica corações, comoventemente consolidando o judô como um modo de vida e um legado que perdurará por gerações vindouras.

Por: Boletim OSOTOGARI


Projeto Olhar Futuro de São José dos Campos: 23 Anos de Determinação e Superação


Os 23 anos do Projeto Olhar Futuro de São José dos Campos são uma jornada de resiliência, determinação e superação que merece destaque. Em meio a limitações financeiras e em uma área menos urbanizada, o projeto floresceu, transformando-se em um farol de esperança para inúmeras vidas.

Desde o seu humilde início, em 16 de Outubro de 2000, quando um grupo de colegas e vizinhos se aventurou em uma brincadeira que rapidamente se tornou um chamado para a grandeza, a trajetória do Projeto Olhar Futuro tem sido marcada por um comprometimento incansável. Com o passar dos dias, o número de jovens ávidos por participar dessa iniciativa cresceu, e a pergunta que ecoou foi simples, mas revolucionária: "Por que não criar uma academia filiada à FPJ?".

Nesse momento, um novo horizonte surgiu, tanto para o dedicado professor como para os jovens que se aventuraram nessa jornada. No entanto, as condições financeiras precárias, comuns em áreas menos urbanizadas, logo se tornaram obstáculos aparentemente intransponíveis. Mas a força de vontade, a crença inabalável e o espírito de não desistir prevaleceram.

Graças ao esforço conjunto de todos os envolvidos, o Projeto Olhar Futuro conseguiu construir um trampolim para os jovens, oferecendo-lhes uma oportunidade única de crescimento e desenvolvimento. Esta academia tornou-se mais do que um local para praticar Judô; ela se transformou em um refúgio para a construção de valores fundamentais, como respeito, disciplina e perseverança. Aqui, os alunos não apenas aprimoram suas habilidades atléticas, mas também se tornam pessoas melhores, prontas para enfrentar os desafios da vida com coragem e determinação.

Ao completar 23 anos, o Projeto Olhar Futuro celebra um legado de luta, conquistas notáveis e algumas derrotas, que serviram como lições preciosas no caminho. Com um compromisso inabalável de avançar sempre, essa academia está conquistando espaços que, antes, pareciam reservados apenas para a elite da sociedade, para aqueles que desfrutam de padrões de vida mais elevados. É uma história inspiradora de inclusão social e de como a perseverança pode transformar vidas e abrir portas para um futuro brilhante, independentemente de onde você comece.

Neste vigésimo terceiro aniversário, o Projeto Olhar Futuro de São José dos Campos nos lembra que os sonhos, quando alimentados pela determinação e apoio mútuo, têm o poder de superar todas as adversidades. Que essa história de resiliência continue a inspirar gerações futuras a abraçar desafios, acreditar em si mesmas e alcançar grandeza, não importa quão inacessíveis possam parecer os seus objetivos. Este é um lembrete de que o futuro é moldado pelas ações corajosas do presente, e o Projeto Olhar Futuro é um farol de esperança que ilumina o caminho para um amanhã mais promissor.

Por: Boletim OSOTOGARI


quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Mundial de Veteranos: 50 Heróis do Judô Rumo à Abu Dhabi 2023


As expectativas estão em alta, pois o Brasil se prepara para participar do Abu Dhabi World Championships Veterans 2023, que acontecerá nos Emirados Árabes Unidos em 31 de outubro de 2023. O coordenador nacional de veteranos da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Cristian Cezário, compartilhou uma informação importante: o Brasil será representado por um impressionante contingente de 50 atletas em diversas categorias de peso e faixas etárias.

Neste campeonato, os judocas brasileiros competirão em diferentes classes e categorias:

Classe M1:
1. -66 kg masculino: Wellmington Antoneli
2. -66 kg masculino: Rogerio Batista
3. -81 kg masculino: Stanley Torres
4. -90 kg masculino: Ricardo Jesus
5. -100 kg masculino: Hafner Duarte
6. -100 kg masculino: Milton Miranda
7. +100 kg masculino: Felipe Martin

Classe M2:
1. -66 kg masculino: Kaike Albuquerque
2. -81 kg masculino: Cristiano Mori
3. -90 kg masculino: Elder Araújo
4. -100 kg masculino: Leonardo Kubo

Classe F2:

1. -57 kg feminino: Jessilene Silva

Classe M3:
1. -60 kg masculino: Cristian Cezario
2. -81 kg masculino: Mauricio Luz
3. -90 kg masculino: Leandro Hanazono
4. -90 kg masculino: Leonardo Marin
5. -90 kg masculino: Arnaldo Junior
6. -100 kg masculino: Otavio Ferreira
7. -100 kg masculino: Humberto Alonso
8. -100 kg masculino: Tiago Leite
9. +100 kg masculino: Antonio Carlos Peinado
10. +100 kg masculino: Ricardo Ferreira

Classe M4:
1. -66 kg masculino: Jose Junior
2. -73 kg masculino: Bahjet Hayek
3. -73 kg masculino: Marcelo Barbosa
4. -81 kg masculino: Jose Goes
5. -100 kg masculino: Adriano Kashiura
6. -100 kg masculino: Luciano Francisco

Classe F4:
1. -63 kg feminino: Rosangela Soares Ribeiro
2. -78 kg feminino: Ana Lucia Alvim

Classe M5:
1. -66 kg masculino: Marcio Barbosa
2. -73 kg masculino: Vladis Anjos
3. -73 kg masculino: Lus Fernando Lanna
4. -81 kg masculino: Marcelo Abreu
5. -90 kg masculino: Marcello Cavaliere
6. -100 kg masculino: Glauber Aragao

Classe F5:
1. -63 kg feminino: Varneilda Rodrigues
2. +78 kg feminino: Rogeria Silva

Classe M6:
1. -66 kg masculino: Claudio Cardoso
2. -66 kg masculino: Jose Mauricio De Andrade
3. -81 kg masculino: Jefferson Delgado
4. -81 kg masculino: Alan Saraiva
5. -90 kg masculino: Aldair Junior

Classe M7:
1. -66 kg masculino: Silvio Uehara
2. -73 kg masculino: Joao Velloza
3. -81 kg masculino: Mauricio Neder

Classe F7:
1. -63 kg feminino: Fatima Camargo
2. -70 kg feminino: Maria Gama

Classe M8:
1. -81 kg masculino: Paulo Ferreira

Classe M9:
1. -66 kg masculino: Jose Araujo

A diversidade de faixas etárias e categorias de peso demonstra o compromisso e a dedicação desses atletas à prática do judô ao longo dos anos. Com seus treinadores e entusiastas do judô apoiando-os, a equipe brasileira está pronta para enfrentar os desafios do Abu Dhabi World Championships Veterans 2023 e representar o país com orgulho. Estamos ansiosos para testemunhar as performances excepcionais e torcer pelo sucesso dos judocas brasileiros neste prestigioso evento esportivo internacional. Boa sorte a todos os atletas do Brasil!

Por: Boletim OSOTOGARI


terça-feira, 17 de outubro de 2023

Nascida para vencer: atleta de Taguatinga celebra conquistas

Com sorriso de campeã, Sophia exibe algumas das medalhas obtidas na vitoriosa temporada - (crédito: Fotos: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O sorriso carismático no rosto e uma dezena de medalhas penduradas no pescoço, que complementavam o quimono branco e a faixa marrom, entregavam exatamente a personalidade madura da judoca Sophia Câmara. "Fala aí! Tudo bem?", disse, com uma das condecorações nas mãos.

A brasiliense, natural da região de Taguatinga, apesar da precoce idade de 16 anos, coloca a força mental e a determinação dos pais no apoio como os grandes trunfos para o sucesso alcançado. Afinal, de acordo com ela, as conquistas do Brasileiro sub-21, na Bahia, e do vice-campeonato mundial sub-18, na Croácia (Zagreb), ambos em agosto, não teriam sido alcançadas sem esses suportes.

Desenvolvida na mesma academia da medalhista olímpica Ketleyn Quadros, a representante do DF no judô explica ao Correio Braziliense como começou na modalidade, a importância do fortalecimento mental nos tatames e o segredo para lidar com a vitoriosa carreira ao lado da família.

Por meio de uma brincadeira despretensiosa, o judô entrou na vida de Sophia muito cedo, aos dois anos de idade. Após ver uma amiga, ainda na creche, vestida com um quimono rosa, a hoje judoca ouviu da mãe, Rosaine Brito, que só poderia usar um igual caso entrasse para o judô.

Com o quimono comprado, Sophia começou as aulas. Junto de outras crianças, fazia os primeiros treinos, mas ainda sem muita pretensão. Porém, ao ouvir de um professor que tinha talento, não parou mais. O que era, de início, apenas uma prática esportiva, tornou-se algo cada vez mais frequente e enlaçado com a rotina da menina. Hoje, na Academia Espaço Marques Guinness, em Taguatinga Sul, por meio de toda uma rotina de preparo físico, com atividades noturnas, ela enxerga uma morada.

"Eu me sinto em casa. Sinto que o tatame é o meu lugar. Esse é o meu espaço, onde faço o que eu amo. É como se fosse uma fuga da realidade, principalmente quando viajo. Ali, só existe aquele momento. Nada mais importa", filosofa.

Para a medalhista mundial sub-18, o preparo psicológico não fica atrás na fila em questão de relevância. O desenvolvimento mental, aliás, possui nome e sobrenome. Daniel Câmara e Rosaine Brito são, além de pais de Sophia, os grandes responsáveis pelo fortalecimento mental da judoca. De acordo com a dona do quimono, a contadora e o dono de uma clínica de próteses dentárias, por meio das formações de ambos em coaching, trabalham a mente da filha desde pequena.

"A maioria dos atletas pensa que é só treinar. Costumo dizer que, no treino, as coisas se dividem em 80% corpo, 20% mente. Na hora da competição, é o contrário. A mente trava o atleta. Se ela não for trabalhada, as coisas não engrenam", discursa Rosaine. "Então, trabalhamos muito forte essa questão, além da manutenção da humildade. A primeira pessoa que a Sophia precisa vencer é ela mesma. Ganhando dela, ganha de qualquer um", complementa a mãe da competidora.


Fé e família como suportes


Sophia conta com a orientação da mãe e do pai na preparação psicológica
(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Em decorrência dos altos e baixos do judô, segundo descreve a atleta, a necessidade por acompanhamento é essencial. Devido aos ciclos na modalidade, na qual se é campeã em um momento e, no outro, luta-se para voltar à melhor forma, Daniel e Rosaine enxergaram a necessidade de acompanhar a filha de perto o máximo possível. Para isso, a mãe, inclusive, escanteou o emprego como contadora.

"A Sophia não sente medo diante das situações. Este ano mesmo, por uma derrota, ficou abalada, chorou no meu colo. Mas se levantou, foi lá e venceu. Então, sempre fazemos esse esforço para que ela também acredite nela e, principalmente, na palavra de Deus", descreve Daniel.

O aspecto religioso é outro dos mais importantes fundamentos elencados pela família. A presença de Deus nos processos de encorajamento é o grande diferencial no mecanismo da inspiração. Feito por meio de histórias dos personagens bíblicos, o segredo para o fortalecimento nos treinos e competições, segundo Rosaine, se resume em uma palavra: fé. "Gosto de usar os personagens da Bíblia, pois é bom mostrar que muitas coisas não mudaram. As pessoas têm os mesmos medos e posicionamentos. Tudo se encaixa. Isso é uma metodologia nossa", explica.

O horizonte no esporte, contudo, apresenta os próximos passos a serem trilhados. Apesar da concentração e da serenidade trazidas desde a primeira infância, segundo a própria atleta, ela se permite sonhar o mais alto possível. "Sonho ser campeã olímpica. Sonhava conquistar medalhas no Mundial e no Brasileiro. Graças a Deus, consegui neste ano. Apesar disso, ainda tem muitas coisas a serem alcançadas. Sempre coloco Deus acima de tudo e, ao mesmo tempo, ao meu lado. Minha mãe, por exemplo, costuma me chamar de Gadita, quando vou competir. Isso é o guerreiro de Deus, com cara de leão e agilidade de corça. Quando ouço isso, lembro do meu propósito dentro do tatame", finaliza Sophia.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Pesquisa personalizada