O tradicional evento que reúne judocas de várias gerações da Usipa, o Encontro da Velha Guarda, será realizado na tarde deste sábado (25) no Ginásio Tokinaka Takahashi, na Usipa, em Ipatinga. O encontro terá a participação de mais de 100 atletas e ex-atletas que se destacaram pelos tatames do Brasil, representando o clube usipense. Às 15h os judocas participarão de um randori e em seguida de uma confraternização no Recanto Ideal Clube, unidade II da Usipa. Segundo Hevilmar Rocha, coordenador de Judô da Usipa e organizador do evento, essa é uma oportunidade de reunir todos que fizeram história no judô usipense.
sexta-feira, 24 de março de 2023
Minas Gerais: Encontro da velha guarda do judô será realizado neste sábado, na Usipa
O tradicional evento que reúne judocas de várias gerações da Usipa, o Encontro da Velha Guarda, será realizado na tarde deste sábado (25) no Ginásio Tokinaka Takahashi, na Usipa, em Ipatinga. O encontro terá a participação de mais de 100 atletas e ex-atletas que se destacaram pelos tatames do Brasil, representando o clube usipense. Às 15h os judocas participarão de um randori e em seguida de uma confraternização no Recanto Ideal Clube, unidade II da Usipa. Segundo Hevilmar Rocha, coordenador de Judô da Usipa e organizador do evento, essa é uma oportunidade de reunir todos que fizeram história no judô usipense.
Rafaela Silva e Jéssica Lima ficam em quinto lugar no Grand Slam de Tbilisi
AS algozes das brasileiras nas duas lutas que perderam foram, curiosamente, as mesmas adversárias. A italiana Veronica Toniolo, que venceu Rafaela nas quartas e superou Jéssica no bronze. E a canadense Jessica Klimkait, atual número um do mundo, que venceu Jéssica Lima nas quartas e Rafaela na outra disputa de bronze do peso leve feminino (57kg).
Com isso, o judô brasileiro fechou o dia com dois quintos lugares, melhores resultados da seleção nesta sexta.
Rafaela, que se prepara para defender seu título mundial daqui a um mês, em Doha, estreou com um ipponzaço sobre Gvantsa Mtchedlishvili, da Geórgia, e depois venceu Julia Kowalczyk, da Polônia em luta com placar cheio - wazaari para as duas e ippon para Rafa. Na repescagem, ela superou a britânica Nekoda Smythe-Davis com mais um belo ippon.
Jéssica, por outro lado, começou com vitória sobre Charisma Taylor, da Austrália, também com um ipponzaço. Nas oitavas, bateu Thauany Dias, brasileira naturalizada italiana. Na repescagem, ela passou pela alemã Pauline Starke com dois waza-ari (ippon).
Outros sete brasileiros também lutaram nesta sexta, mas não conseguiram avançar em suas chaves. Matheus Takaki (60kg) venceu Jumayev (TKM), mas perdeu para Khalmatov (UKR), nas oitavas. Diego Ismael (60kg) caiu para Seilkhan (KAZ), na primeira rodada. E Willian Lima (66kg) venceu Juan Hernandez, da Colômbia, mas perdeu para a grande surpresa do dia Aibek Uulu, do Quirguistão, que levou a medalha de ouro da categoria.
Nas chaves femininas, Amanda Lima (48kg) perdeu para Bavuudorj (MGL); Natasha Ferreira (48kg) parou em Assunta Scutto (ITA); e Yasmim Lima (52kg) não passou por Gultaj Mammadaliyeva (AZE).
O Grand Slam de Tbilisi continua neste sábado, com preliminares a partir das 2h30 e finais a partir das 10h (Brasília).
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Araras: Judocas da Associação Mercadante terminam treinamento no Kodokan
Durante essa semana, a delegação ararense do Projeto Kimono de Ouro participou do treinamento de campo dos atletas do ensino médio do Japão no Instituto Kodokan, berço do judô mundial.
O treinamento foi intenso, onde teve a participação de mais de 200 atletas japoneses, com isso, nossos judocas ararenses puderam aproveitar ao máximo toda essa estrutura humana presente.
Foram mais de 16 horas da melhor qualidade técnica do judô da base do Japão, reunidos em um único lugar.
“Após receber o convite do organizador e amigo Ohmori sensei, da Shutoku High School, tivemos o privilégio de participar deste treinamento que foi fundamental para o aperfeiçoamento técnico e tática dos judocas ararenses que compõe a delegação. Fico muito honrado mais uma vez, em poder proporcionar ao Projeto Kimono de Ouro toda essa oportunidade”, comenta o comendador e mestre kodansha Marcos Mercadante.
Por: Associação Mercadante de Araras
quinta-feira, 23 de março de 2023
Brasil disputa Grand Slam de Tbilisi a partir desta sexta-feira, 24
A seleção brasileira de judô retorna ao Circuito Mundial IJF para a disputa do Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia, que começa nesta sexta-feira, 24, e vai até domingo, 25. Para essa etapa, penúltima antes do Mundial, a CBJ levou 17 judocas, sendo 9 homens e 8 mulheres.
A equipe feminina contará com Amanda Lima (48kg), Natasha Ferreira (48kg), Yasmim Lima (52kg), Rafaela Silva (57kg), Jéssica Lima (57kg), Ketleyn Quadros (63kg), Gabriella Mantena (63kg) e Luana Carvalho (70kg).
Já o time masculino terá Matheus Takaki (60kg), Diego Ismael (60kg), Willian Lima (66kg), Eduardo Yudy Santos (81kg), Giovani Ferreira (90kg), Rafael Macedo (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg) e João Cesarino (+100kg).
Na sexta-feira, as preliminares começarão às 2h30 da manhã (de quinta para sexta) e as finais serão a partir das 10h, no horário de Brasília. Lutarão os judocas dos pesos 48kg, 52kg, 57kg, 60kg e 66kg.
No sábado, será a vez das categorias 63kg, 70kg, 73kg e 81kg. No domingo, fechando o evento, lutam os pesos 78kg, +78kg, 90kg, 100kg e +100kg.
Definição de quem vai ao Mundial
Nesta temporada, a CBJ estabeleceu uma meta de desempenho para os atletas garantirem as vagas antecipadamente ao Mundial, que acontecerá em Doha, nos Emirados Árabes, em maio. Os judocas que conquistarem, no mínimo, duas medalhas no Circuito neste ano garantem a vaga pro Mundial. O resultado do World Masters de 2022 também entra nessa conta.
Portanto, por esse critério, cinco atletas que lutarão em Tbilisi poderão carimbar o passaporte para Doha caso subam ao pódio na Geórgia: Natasha Ferreira (48kg), Gabriella Mantena (63kg), Giovani Ferreira (90kg), Rafael Macedo (90kg) e Leonardo Gonçalves (100kg). Todos eles já têm uma medalha na temporada, com exceção de Macedo, que medalhou no Masters.
A última chance será no Grand Slam de Antalya, na Turquia, no outro final de semana. Após essas duas competições, a CBJ anunciará a lista oficial de convocados para o Mundial de Doha.
Equipe Feminina
48kg — Natasha Ferreira (Sociedade Morgenau/F.PR.JUDÔ)
48kg — Amanda Lima (Minas Tênis Clube/FMJ)
52kg — Yasmim Lima (Instituto Reação/FJERJ)
57kg — Jéssica Lima (Sogipa/FGJ)
57kg — Rafaela Silva (C.R. Flamengo/FJERJ)
63kg — Gabriella Mantena (Minas Tênis Clube/FMJ)
63kg — Ketleyn Quadros (Sogipa/FGJ)
70kg — Luana Carvalho (Umbra-Vasco/FJERJ)
Equipe Masculina
60kg — Diego Ismael (Minas Tênis Clube/FMJ)
60kg — Matheus Takaki (Sogipa/FGJ)
66kg — Willian Lima (E.C. Pinheiros/FPJ)
81kg — Eduardo Yudy Santos (E.C. Pinheiros/FPJ)
90kg — Giovani Ferreira (E.C. Pinheiros/FPJ)
90kg — Rafael Macedo (Sogipa/FGJ)
100kg — Leonardo Gonçalves (Sogipa/FGJ)
100kg — Rafael Buzacarini (E.C. Pinheiros/FPJ)
+100kg — João Cesarino (Instituto Reação/FJERJ)
Comissão Técnica
Andrea Berti — Técnica
Antônio Carlos Pereira — Técnico
Douglas Potrich — Técnico
Rodrigo Gatti — Médico
Felipe Coutinho — Fisioterapeuta
Marcelo Theotônio — Chefe de delegação
Maicon Maia — Sub-chefe de delegação
AGENDA GRAND SLAM DE TBILISI 2023
Sexta-feira (24/03) — F: -48kg; -52kg; -57kg e M: -60kg; -66kg
Sábado (25/03) — F: -63kg; -70kg e M: -73kg; -81kg
Domingo (26/03) — F: -78kg; +78kg e M: -90kg; -100kg; +100kg
Horários:
Preliminares — 2h30 sexta / 3h sabado / 4h domingo
Finais — 10h (horário de Brasília)
Transmissão ao vivo:
Preliminares — Live IJF
Finais — Canal Olímpico do Brasil
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Maria Suelen Altheman despede-se da carreira de atleta e dá primeiros passos como treinadora
Após quase duas décadas defendendo a Seleção Brasileira de Judô, Maria Suelen Altheman decidiu encerrar oficialmente sua jornada como atleta de alto rendimento, aos 34 anos. A judoca escreveu uma brilhante história no judô mundial, firmando-se como um dos maiores nomes do peso pesado feminino (+78kg). Ao longo da carreira, foram três participações em Jogos Olímpicos, nove Campeonatos Mundiais, dois Jogos Pan-Americanos e dezenas de medalhas conquistadas no Circuito Mundial.
Em 2022, já recuperada da lesão, ela tentou retornar aos tatames e competiu nos Jogos Abertos de Santa Catarina, conquistando o ouro, tanto no peso pesado feminino, quanto no absoluto. Mas, foi ficando cada vez mais difícil voltar à alta performance e as prioridades foram mudando, como explica.
“Eu já vinha amadurecendo essa ideia de tirar o pé do acelerador depois da Olimpíada [de Tóquio]. Lá, eu acabei me machucando, cheguei no Brasil, fiz uma cirurgia de joelho e, no tempo de recuperação, amadureci ainda mais a ideia de parar. Eu não tinha tanta vontade de voltar a treinar e, conversando com alguns colegas que também passaram pelo processo, vi que realmente estava chegando a minha hora. Parecia que eu não tinha mais inspiração e motivos para voltar”, explicou.
Suelen é natural de Amparo, interior de São Paulo, e iniciou no judô aos dez anos de idade, em um projeto social perto de sua casa. Nos 24 anos de tatame, defendeu clubes como São Caetano, Associação Rogério Sampaio e, por fim, o Esporte Clube Pinheiros. Foi neste último que, a convite de Tiago Camilo e Leandro Guilheiro, iniciou o processo de transição da carreira de atleta para a de treinadora.
“Era uma coisa que eu tinha muita vontade de fazer: poder trabalhar com os atletas e estar do outro lado agora. É engraçado que os planos continuam os mesmos. É sempre medalha e resultados. Só que, agora, é com os atletas. É um prazer diferente, mas o objetivo é o mesmo. Se eles estão felizes, eu estou feliz. Se eles estão tristes, eu procuro uma forma de ajudar. Estou muito feliz com essa nova fase da minha vida”, expôs.
Vice-campeã mundial duas vezes, Suelen vem de uma das gerações mais vitoriosas do judô feminino brasileiro. Ao parar de competir, tenta seguir o mesmo caminho de suas contemporâneas Sarah Menezes e Erika Miranda, suas contemporâneas de seleção que também tornaram-se treinadoras. Enquanto Sarah atualmente lidera a Seleção Feminina Brasileira ao lado de Andrea Berti, Erika aceitou o convite da Federação Alemã para trabalhar com as judocas daquele país. Um grande passo para a modalidade, que a cada dia vem tendo a presença de mais mulheres técnicas no alto rendimento.
“É bem gratificante ver essa geração que era da mesma equipe se tornando treinadoras. Antes só tinha a Rosicleia Campos e a Andrea, que era da base e agora subiu pro sênior. Acabava que o judô era visto como um esporte masculino, apesar de ter a categoria feminina. É muito bom ver a mulherada ganhando cada vez mais espaço, porque a mulher tem muito a passar e tem muito conhecimento. E também tem essa parte que a mulher precisa de outra para conversar e ter uma troca. Eu acho que a evolução do judô feminino vem muito dessa união do grupo”.
Em 17 anos de Seleção Brasileira, Susu colecionou quase 60 medalhas em competições internacionais. Foram três em Mundiais (2 pratas e 1 bronze); e três em World Masters; 18 em Grand Slam; nove em Grand Prix, fora as conquistas continentais. Com certeza um legado gigantesco que deixará para o judô feminino brasileiro, especialmente, para as meninas mais novas da sua categoria. É o caso de Beatriz Souza, que no último ciclo disputou a vaga olímpica com Maria Suelen e, agora, é preparada pela mesma para os Jogos de Paris 2024.
“A minha disputa com a Bia foi muito saudável. Acho que uma cresceu com a outra. Ela me motivou muito a ir para a Olimpíada. Eu falo que ela foi meu combustível. Tinha uma disputa dentro do tatame, mas tinha uma amizade fora. Essa troca, poder ajudá-la e ver o tanto que ela evoluiu é muito prazeroso. Era a categoria que eu competia, então fico feliz de tê-la como representante”, ponderou.
Maria Suelen encerra sua carreira competitiva com a certeza de que não abandonará o judô nem tão cedo. Agora, ela inicia uma nova fase no esporte convicta de que, como atleta, viveu tudo o que tinha para viver e se sente realizada.
“Eu fui muito feliz na minha carreira. Independentemente de não ter conquistado a medalha olímpica, eu me realizei. Fiz muitos amigos e conheci grandes pessoas que vou levar para o resto da minha vida. O judô é uma família, porque a gente convive muito junto. Faltou a medalha olímpica, mas não é isso que vai me deixar triste. Eu fiz tudo o que poderia ter feito, aproveitei bastante tudo isso aqui”, refletiu.
FALA, SUSU:
Conquista mais marcante?
R: “Foi a disputa do bronze no Mundial de 2021, que foi onde eu ganhei da cubana [Idalys Ortiz]. Ela era, até então, a atleta que eu nunca tinha ganho”.
Adversária mais difícil?
R: “Ela!”
Melhor lembrança?
R: “As conquistas que a equipe teve no Mundial: 2013 com o feminino e depois em 2017, quando o feminino e o masculino passaram a lutar juntos. Competição por equipe marca muito”.
Momento mais difícil?
R: “Eu me lesionar na Olimpíada e não ter chance de voltar. Eu estava nas quartas de final e ali eu já estava me preparando para encerrar a carreira. E era uma Olimpíada que eu estava muito preparada psicologicamente e treinada também, sabe? Eu sabia que era a última, já que não tinha mais vontade de fazer outro ciclo”.
Uma luta inesquecível?
R: “Acho que com a Idalys, não tem como. Ela foi uma atleta que marcou muito minha carreira. Ganhar dela em uma disputa de bronze, no Campeonato Mundial, onde eu vinha de 16 derrotas, foi quebrar um tabu”.
Principais resultados
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Paraná: Judocas de Ponta Grossa se classificam para campeonato nacional
Araras: Judocas da Associação Mercadante inicia treinamento no Instituto Kodokan
A terceira etapa do estágio técnico internacional de judô no Japão do Projeto Kimono de Ouro, será realizada no Instituto Kodokan, berço do judô mundial.
Os treinamentos serão intensos durante esse período, pois será realizado o treinamento de campo com mais de 200 atletas que fazem parte do ensino médio do Japão.
“Nossos judocas estão bem adaptados a esse tipo de treinamento, uma vez que, passaram pela Universidade Budo e pela Shutoku High School. Tenho certeza que eles aproveitarão ao máximo essa última etapa do estágio”, comenta o sensei kodansha Marcos Mercadante.
Visita ao Instituto Kodokan
A delegação do Projeto Kimono de Ouro que está no Japão onde faz intercâmbio, aproveitou o tempo livre para conhecer todo o Instituto Kodokan, que é o berço do judô mundial.
Na oportunidade, visitou o departamento internacional, o museu, a estátua e a cadeira do fundador do judô, o mestre Jigoro Kano, além de conhecer todos os dojos do prédio que contém oito andares.
“É sempre uma satisfação poder estar no berço do judô mundial, onde foi aqui que tudo começou. Poder proporcionar isso a todos do Kimono de Ouro é muito gratificante para mim”, relata o mestre kodansha Marcos Mercadante.
Por: Associação Mercadante de Araras
quarta-feira, 22 de março de 2023
Seleção brasileira viaja à Alemanha para primeira competição sub-21 do ano
Chegou a hora da nova geração do judô brasileiro iniciar a temporada internacional em 2023. Neste final de semana, a seleção júnior participará dos torneios Sub-21 de Bremen e Bad Blankenburg, cidades na Alemanha que sediam uma das competições mais tradicionais das categorias de base do judô mundial.