domingo, 11 de julho de 2021

Primeiro grupo do Time Brasil Judô chegou ao Japão e inicia trabalhos de aclimatação


O primeiro grupo do Time Brasil Judô chega na cidade de Hamamatsu, a capital brasileira do Japão, e inicia os trabalhos de aclimatação na terra do sol nascente.


O grupo saiu de São Paulo dia 08, fizeram uma parada em Frankfurt, na Alemanha, antes de seguirem ao destino final. Eles desembarcaram no Aeroporto de Haneda no sábado, 10, por volta do meio-dia (horário local). De lá, seguiram de ônibus até a base de treinamentos do COB na cidade Hamamatsu. 


Eric Takabatake (60kg), Daniel Cargnin (66kg), Eduardo Katsuhiro Barbosa (73kg), Rafael Silva (+100kg), Gabriela Chibana (48kg) e Larissa Pimenta (52kg), acompanhados por membros da comissão técnica e por atletas de apoio num grupo composto por 26 pessoas ao todo, já se encontram no Centro de treinamento de Hamamatsu e iniciaram neste domingo, 11, sob comando dos técnicos da equipe os primeiros trabalhos regenerativos para tirar o "jetleg" da viagem.


O período de aclimatação do Brasil em Hamamatsu já se iniciou e vai até 28 de julho, quando os últimos atletas deixarão a cidade rumo à Vila Olímpica. As saídas serão escalonadas, de acordo com a agenda de competição de cada judoca. A estratégia de ficar fora da Vila Olímpica é adotada pela CBJ desde 2012 e tem como objetivo oferecer um local mais tranquilo e exclusivo para a reta final de preparação dos judocas. A competição de Judô em Tóquio será no período de 24 a 31 de julho.



Com informações da Assessoria de Imprensa da CBJ

Por: Boletim OSOTOGARI
Fotos: CBJ


CBJ apresenta o Centro de Treinamento do Time Brasil no Japão

Estrutura montada para os judocas do Time Brasil

A CBJ apresentou fotos do centro de treinamento da seleção brasileira de judô na Olimpíada Tóquio 2020 será em Hamamatsu e está prontinho para receber os judocas.

Tudo foi pensado para manter a equipe pronta para a competição

Seis dos 13 judocas convocados para Tóquio 2020 embarcaram para o Japão nesta quinta-feira, 08, à noite: Eric Takabatake (60kg), Daniel Cargnin (66kg), Eduardo Katsuhiro Barbosa (73kg), Rafael Silva (+100kg), Gabriela Chibana (48kg) e Larissa Pimenta (52kg). Eles estão acompanhados ainda por membros da comissão técnica e por atletas de apoio num grupo composto por 26 pessoas ao todo. Todos os integrantes do primeiro grupo foram aprovados nos protocolos de saúde pré-viagem estabelecidos pelo Comitê Olímpico do Brasil e pelo Comitê Organizador Tóquio 2020. Os demais atletas viajarão na próxima terça-feira, 13.  

Parte da equipe já se encontra em Hamamamtsu e já estão utilizando o equipamento

A cidade de Hamamatsu

Hamamatsu é uma cidade costeira em Honshu, a ilha principal do Japão, localizada na província de Shizuoka.

Em 1 de março de 2018, a cidade tinha uma população estimada em 806.435 habitantes, sendo cerca de 12 mil brasileiros, fazendo com que a cidade tenha a maior concentração de brasileiros per capita do Japão. Desta forma, os judocas brasileiros se sentirão em casa!

A área que agora é a cidade de Hamamatsu é ocupada desde tempos pré-históricos, com vários vestígios arqueológicos do Período Jōmon e do Período Kofun descobertos, incluindo o Sítio Arqueológico de Shijimizuka com seus sambaquis e o antigo túmulo Akamonue Kofun. No Período Nara, se tornou a capital da Província de Tōtōmi. Durante o Período Sengoku, o Castelo de Hamamatsu foi o lar do futuro xogum Ieyasu Tokugawa. Hamamatsu floresceu durante o Período Edo sob uma sucessão de governantes daimiôs como uma cidade castelo, e uma cidade postal da Tōkaidō. Após a Restauração Meiji, Hamamatsu se tornou uma prefeitura entre 1871 e 1876, sendo depois unida à Prefeitura de Shizuoka. A Estação de Hamamatsu abriu na Linha Principal Tōkaidō em 1889. No mesmo ano, em uma reforma cadastral no Japão, Hamamatsu se tornou uma vila.

Act City Hamamatsu, Akihasan Hongū Akiha Jinja, Linha Férrea Enshu, 
Hamana Ōhasi e  Castelo de Hamamatsu

Atrações da cidade

As Nakatajima Sand Dunes são uma zona de reprodução de tartarugas-comuns que se estende pela linha da costa. Junto ao arranha-céus Act Tower, concebido para se assemelhar a uma harmónica, encontram-se as exposições globais do museu Hamamatsu Museum of Musical Instruments. O Castelo de Hamamatsu do século XVI foi reconstruído e tem mais de 400 cerejeiras e um observatório com vistas para o Oceano Pacífico.

Hamamatsu é considerada a Capital Brasileira no Japão

Desejamos sucesso aos judocas e que representem o País nesta olimpíada com honra e sabedoria. Medalhas serão consequências e serão muito bem vindas!

Por: Boletim OSOTOGARI


FIJ: Descrição por categoria -52kg


Em 2016, Majlinda Kelmendi provou que as mulheres podem se sair melhor do que os homens. Em 2016, Kosovo deixou de ser a primeira página regular dos jornais convencionais e assumiu uma posição de liderança nas publicações esportivas porque Kelmendi ganhou o primeiro ouro olímpico da história de seu país. Era um título lógico dado o punho de ferro que ela exercia em sua categoria. Aos 30 anos, Kelmendi é um Stakhanovista do judô e por três anos ninguém foi capaz de ofuscar o Kosovo. Todas foram vitórias e homenagens, uma vida de vinho e rosas que muitos acreditavam que seria eterna, até que o vento mudou.


Justamente quando Kelmendi buscava o título do terceiro mundo, uma joia do judô apareceu: Abe Uta, de 20 anos. Quem conhece esse negócio diz que a lutadora japonesa é a versão feminina de Ono Shohei, porque ela sabe fazer de tudo, atacando dos dois lados, é excelente no ne-waza e em suma, tem uma vasta panóplia ofensiva para vencer no qualquer circunstância e contra qualquer rival. Abe conquistou o título mundial ao derrotar Kelmendi nas semifinais. Desde então, enquanto um estabeleceu seu domínio, o outro relutantemente desistiu de seu trono, mas não desistiu. 

Abe Uta

Assim que os fãs começaram a se deliciar com os possíveis duelos entre os dois, surgiu o terceiro em disputa; Amandine Buchard, a meio caminho entre Kelmendi e Abe com seus 25 anos. Sem estardalhaço, sem levantar a voz, não é que a francesa tenha se esgueirado entre os dois; é que ela passou a liderar o ranking mundial. 

Portanto, tínhamos um trio de ases indo para as Olimpíadas e, quando todas as conversas pareciam triplas, uma italiana interrompeu o debate. Odette Giuffrida tem 26 anos, mas compete entre as melhores há mais de sete. Há um ano ela dá a impressão de ter atingido a maturidade plena porque vence e convence. Não é mais um trio de favoritos, mas um pôquer de campeões. Entre os quatro somam 64 títulos que vão desde campeonatos continentais até jogos olímpicos, passando pelo Circuito Mundial de Judô. 

Amandine Buchard em judogi branco

Ninguém concebe uma medalha de ouro em –52kg sem introduzir os nomes de pelo menos duas dessas quatro mulheres em todas as equações. Bem, vamos complicar um pouco mais, oferecendo outras possibilidades como, por exemplo, Ana Pérez Box. A judoca espanhola foi vice-campeã mundial em Budapeste e aparece no pool de medalhas porque chega ao evento olímpico com a moral em alta. Ou a belga Charlene Van Snick, quase nunca vencedora, mas sempre bem colocada, sem esquecer a opção britânica Chelsea Giles, vencedora em Tel Aviv e segunda em Tbilisi. 

O saque terá que ser dividido, mas primeiro eles terão que evitar tropeços e não cometer erros porque nesta categoria há de tudo, desde campeões a caçadores de campeões, antigos, atuais e futuros campeões e tudo isso ao mesmo tempo. Vamos ver quem se atreve a fazer previsões. 

Odette Giuffrida


Fotos: Gabriela Sabau, Marina Mayorova e Emanuele Di Feliciantonio


sábado, 10 de julho de 2021

CBDV envia 30 atletas a Tóquio


Após um ciclo atípico que contou com um ano além do previsto por conta da pandemia, os Jogos Paralímpicos de Tóquio passam a ser nesta terça-feira (6) realidade para 30 atletas da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) convocados para representar o Brasil a partir do dia 24 de agosto. Eles se unem a um time composto por mais de 250 competidores que buscarão manter o país entre as dez maiores potências paralímpicas do planeta.

"Estamos enviando ao Japão o que temos de melhor nas três modalidades. Temos totais condições de trazer medalhas em todas elas e manter a tradição de ser uma Confederação vencedora no evento mais esperado de todos", diz o presidente da CBDV, José Antônio Freire.

Da relação de 30 nomes, nove disputarão pela primeira vez uma edição de Paralimpíada. Já o mais experiente será o judoca Antônio Tenório, com seis participações até hoje – é também o mais premiado, com seis medalhas (quatro ouros, uma prata e um bronze). Ao todo, esta delegação embarcará com o peso de 34 medalhas conquistadas na história do evento: 16 por atletas do futebol de 5, dez com o judô e oito do goalball.

Confira a relação de convocados do judô:

JUDÔ PARALÍMPICO

ALANA MARTINS MALDONADO (-70 kg): Amei/SP
Participações: 1 (Rio 2016)
Medalhas: 1 prata

ANTÔNIO TENÓRIO DA SILVA (-100 kg): Cesec/SP
Participações: 6 (Rio 2016, Londres 2012, Pequim 2008, Atenas 2004, Sydney 2000 e Atlanta 1996)
Medalhas: 4 ouros, 1 prata e 1 bronze

ARTHUR CAVALCANTI DA SILVA (-90 kg): Adevirn/RN
Participações: 2 (Rio 2016 e Londres 2012)
Medalhas: 0

HARLLEY DAMIÃO PEREIRA ARRUDA (-81 kg): Cesec/SP
Participações: 2 (Rio 2016 e Londres 2012)
Medalhas: 0

LÚCIA DA SILVA TEIXEIRA ARAÚJO (-57 kg): Cesec/SP
Participações: 3 (Rio 2016, Londres 2012 e Pequim 2008)
Medalhas: 2 pratas

MEG RODRIGUES VITORINO EMMERICH (+70 kg): IRM/PR
Participações: 0

THIEGO MARQUES DA SILVA (-60 kg): Aepa/PA
Participações: 0

WILIANS SILVA DE ARAÚJO (+100 kg): Ceibc/RJ
Participações: 2 (Rio 2016 e Londres 2012)
Medalhas: 1 prata

*Observação: o judô ainda busca mais três vagas via convite.

"Conseguimos classificar oito categorias de peso. O judô paralímpico mundial está cada vez mais competitivo e atletas com grande potencial ficaram de fora. Temos judocas com grande experiência, como Tenório, Alana e Lúcia, que terminaram como cabeças de chave em suas categorias. Temos ainda o Wilians, Arthur e Harlley, que estão se preparando para ótimos resultados. Por fim, dessa safra mais jovem, o Thiego fará sua primeira participação em Paralimpíadas e possui grande potencial." – JAIME BRAGANÇA, treinador.

Por: Renan Cacioli - Comunicação CBDV


Portal Anna Ramalho destaca o livro Jornadas Heroicas: Valores do esporte como estratégia de vida


Com a experiência de uma vida dedicada ao judô, o atleta veterano Rodrigo Guimarães Motta e o ex-atleta olímpico Wagner Castropil uniram seus conhecimentos e estão lançando o livro “Jornadas Heroicas – o esportismo como instrumento de aprendizagem na prática” pela Alta Books Editora. A obra, escrita pelo jornalista Wagner Hilário, mostra por meio de relatos do medalhista olímpico Flavio Canto, do técnico de vôlei José Carlos Brunoro e de outros personagens que estão no livro, além de histórias vivenciadas pelos próprios autores, como alguns valores do esporte como atitude, visão, estratégia, execução e trabalho em equipe são fundamentais para uma trajetória de sucesso muito além do esporte. Estes cinco valores, segundo Motta e Castropil, formam a teoria do esportismo e foram fundamentais para as suas trajetórias de executivo de multinacionais e empresário, e como ortopedista e gestor de saúde, respectivamente.

Adquira seu exemplar na Amazon

Anna Ramalho

O nome por trás do site. A história por trás do nome.

Em 2009, paralelamente ao seu trabalho no Jornal do BrasilAnna Ramalho criou seu próprio site de notícias, trazendo para o meio digital uma experiência longa e vitoriosa na mídia impressa como colunista dos jornais O GloboO Dia Jornal do Brasil.

É jornalista desde 1971, nos primeiros tempos, nas revistas Manchete Pais & Filhos, na sucursal carioca do Estado de São Paulo, e teve uma passagem de quatro anos pelo mundo da publicidade, quando trabalhou na JMM.

Em 1977, entrou no jornal O Globo para trabalhar como repórter de Fernando Zerlottini Carlos Leonam, editores da Coluna Carlos Swann. Ali continuou, quando assumiu Ricardo Boechat e de lá só saiu, em 1990, para escrever a coluna das segundas-feiras do colunista Zózimo Barrozo do Amaral no Jornal do Brasil. Ele e Ibrahim Sued, o papa de todos, com quem Anna trabalhou na produção do livro 30 Anos de Reportagem.

Em 1992, ao lado de Fred Suter, tomou o rumo do jornal O Dia, o de maior circulação e vendagem na época. Lá, além de ser a interina de Suter, assinava uma coluna social aos sábados, Balaio. Ao longo de todos esses anos, foram inúmeros os furos e notícias de primeira mão que deu. Finalmente, em 2000, volta ao Jornal do Brasil.

Portal Anna Ramalho


FIJ: Descrição por Categoria -60kg


Quando falamos de –60kg temos que olhar para o maior país do mundo. Na imensidão da Rússia há um homem que deseja honrar um legado muito pesado. Seu nome é Robert Mshvidobadze, ele tem 31 anos e nos últimos dez anos construiu uma coleção impressionante de títulos. No entanto, sua sala de troféus está perdendo uma medalha olímpica.


Quanto ao legado, Mshvidobadze é herdeiro de Galstyan e Mudranov, campeões olímpicos em Londres e no Rio. A categoria mais leve do judô masculino fala russo há nove anos e Mshvidobadze não quer entregar as chaves do panteão que cobre a Federação de glória. Ele é o número três do mundo, mas um jovem o ultrapassou em velocidade supersônica. Yago Abuladze foi proclamado campeão mundial em Budapeste, tornou-se o número dois do ranking e, pela força, teve que fazer os líderes da Federação Russa duvidarem na escolha. No final, o plano continua o mesmo, Mshvidobadze em Tóquio e Abuladze em Paris. 

Há um grande problema para Mshvidobadze: Takato Naohisa. O judoca japonês é tricampeão mundial e tem um bronze carioca, mas acima de tudo é a fera negra de Mshvidobadze. Takato também se beneficiou dos desígnios de sua federação nacional, já que será ele e não o número um do mundo, Nagayama Ryuju, que participará dos Jogos. Mshvidobadze será a primeira semente, Takato a segunda, o que significa que só se encontraram na final. Até agora, Takato venceu todas as suas lutas contra Mshvidobadze, razão pela qual o legado russo é tão pesado de carregar e tão difícil de continuar; por isso e porque Takato não é o único perigo. 

Takato Naohisa em judogi branco

Qualquer país parece minúsculo quando comparado ao maior. No entanto, em termos de valor e resistência, poucos podem se juntar à Geórgia. É daí que vem Lukhumi Chkvimiani; pequeno, compacto e muito móvel. Ele possui todas as armas necessárias para ser vitorioso em qualquer luta. Em 2019 foi campeão mundial e embora já ocupe a décima posição no ranking, se recuperar o nível de dois anos atrás, será um claro candidato ao título. 

Mais a leste, há outro contendor. Além disso, seu estilo é atacar a todo custo. O uzbeque Sharafuddin Lutfillaev foi vítima da fúria de Chkvimiani na final do campeonato mundial há dois anos. É também o rival típico que ninguém quer ter pela frente, como o Chkvimiani. 

Yeldos Smetov

Ainda mais a leste está outro campeão mundial, o campeão de 2015. O Cazaquistão tem um judoca muito afiado. Uma de suas bandeiras é Yeldos Smetov, com uma prata carioca. Há um ano oscila entre o segundo e o quinto lugar nos torneios que disputa, mas tudo cheira a preparação olímpica. 

Você vê, os quatro primeiros favoritos foram campeões mundiais ou quase todos são medalhistas olímpicos. Só falta ouro. 

Faltam alguns VIPs na lista de convidados, como está escrito até agora, mas vão bater à porta da festa, por exemplo, Francisco Garrigós, campeão europeu e medalhista de bronze em Budapeste; um espanhol sério e silencioso em plena ascensão. 

Que tal o experiente Kim Won Jin, o coreano com duas medalhas em campeonatos mundiais? Por que não Yang Yung Wei, o melhor judoca da história de Taipei?

Francisco Garrigós em Judogi Azul

Em suma, se assumirmos que Takato começa como principal favorito, devemos também levar em consideração a enorme pressão que terá de suportar, não tanto pelo seu estado físico, mas porque está lutando em casa. O que não muda é a oposição entre antiguidade e juventude; é a lei da vida. 

Veja também:

Fotos: Gabriela Sabau, Marina Mayorova e Emanuele Di Feliciantonio

sexta-feira, 9 de julho de 2021

No Jornal Nacional: Mayra, Tiago, Mário e Umakakeba são destaques do judô na Série Olímpica.


O Jornal Nacional desta sexta-feira, 09 de julho, apresentou uma reportagem de Tino Marcos na série olímpica, sobre o Judô. 

E foi em Bastos. E teve Mayra Aguiar, Tiago Camilo, Mário Tsutsui e sensei Uichiro Umakakeba.

Clique aqui e assista a matéria que ficou muito, mas muito bacana! Homenagem merecida ao Judô, à Mayra, ao Tiago, ao Mário e ao sensei Umakakeba.

Por: Boletim OSOTOGARI
Foto: Reprodução da reportagem


O que os Jogos Olímpicos e os Valores Olímpicos significam para você?


“O olimpismo é uma filosofia de vida, exaltando e combinando em um todo equilibrado as qualidades do corpo, da vontade e da mente. Combinando esporte com cultura e educação, o olimpismo busca criar um estilo de vida baseado na alegria do esforço, no valor educacional do bom exemplo, na responsabilidade social e no respeito aos princípios éticos fundamentais universais. ” ~ Pierre De Coubertin, fundador do Movimento Olímpico moderno.

Então, o que tudo isso significa para você? Ouvimos muitas frases com frequência cada vez maior à medida que cada Jogos Olímpicos chega e vai embora. Fala-se de sonhos olímpicos, da realização de ambições de toda a vida, do orgulho de representar nossos países no mais alto nível de excelência esportiva. Também ouvimos muito sobre o esforço necessário para chegar lá, o sacrifício, as escolhas difíceis, os contratempos, as lesões e, ainda assim, muitos milhares de atletas optam por mirar nos Jogos Olímpicos, por mais desafiador que seja o caminho.

Voluntários e organizadores vão desenraizar suas vidas por dias ou até meses, para fazer parte do ambiente olímpico, para contribuir e ser capaz de digerir as memórias e novas amizades. Por quê? 

O que os Jogos Olímpicos e os valores olímpicos de excelência, respeito e amizade significam para nós? 

Elisabetta Fratini: Equipe de TI da IJF -

Elisabetta (R) nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, 2016

“Eu amo os Jogos Olímpicos desde sempre! Eles estão em meus sonhos desde que eu era criança. Estou animado por fazer parte do evento. Tive a chance de acompanhar os atletas ao longo de sua jornada até Tóquio, sentindo suas esperanças, vendo seus bons e maus momentos. 

Os valores olímpicos fazem parte do meu DNA. Em nossas crises compartilhadas, ele se torna ainda mais especial. Tornou-se um objetivo fantástico focar durante a pandemia.

Por outro lado, é interessante saber como funciona a grande máquina, nos bastidores. É uma parte que a maioria das pessoas nem consegue imaginar, por isso é ótimo ver e entender tantos aspectos diferentes dela. ”

Tamerlan Bashaev (RJF): campeão europeu, estreia nos Jogos Olímpicos em Tóquio - 

Tamerlan Bashaev a caminho do pódio do Campeonato Mundial de 2021

“Eu acho que é um festival internacional de esporte, dando uma das coisas mais importantes para as pessoas: esperança! Gosto de ter a chance de dar esperança e alegria a todos os fãs de judô. Os Jogos Olímpicos eram o meu objetivo há mais tempo e finalmente se concretizaram, então vou aproveitar ao máximo esta competição e tentar me divertir! ”

Pedro Lasuen: IJF Media Team - 

Pedro Lasuen (E) com colegas da Equipe de Mídia da IJF

“É uma pergunta interessante porque, no meu caso, os Jogos nem sempre foram sinônimo de alegria. Por muitos anos, tive que cobrir as Olimpíadas para uma rede de notícias, como chefe de esportes. Essas três semanas de verão ou inverno significaram uma montanha de trabalho, muito estresse, poucas horas de sono e uma folha de pagamento apenas para pagar as contas.

As melhores lembranças são as mais antigas, de quando eu era criança. Os Jogos Olímpicos eram a garantia de ver coisas novas, esportes desconhecidos e, como entendi mais tarde, de fazer do esporte um exercício patriótico fora de qualquer ideologia. Hoje eu diria que eles são uma mistura de entretenimento e trabalho profissional. É um bom equilíbrio.

Quando se trata de valores, a teoria é sempre mais consistente do que a prática. São valores que compartilho e procuro aplicar, mas não é fácil, muito menos neste mundo. Há muito que fazer e muito a melhorar. Se os Jogos contribuem nesse sentido, tanto melhor. Do contrário, fico com a paixão e a felicidade dos atletas que participam e a sinceridade de suas lágrimas quando ganham e principalmente quando perdem.

Então, sim, eu acredito que os Jogos Olímpicos são necessários, mas tem que ser mais do que esporte. Tem que fazer parte de um sistema educacional para fazer deste mundo um lugar melhor, caso contrário, não faz sentido ter valores. ”

Neil Adams (GBR): campeão mundial, medalhista olímpico, comentador IJF e supervisor de arbitragem -

Neil Adams no trabalho

“Para mim, os valores olímpicos de excelência, amizade e respeito são os elementos-chave do movimento olímpico. Ele reúne culturas de todo o mundo, buscando a excelência esportiva e cria amizades para a vida toda. "

Fabio Basile (ITA): campeão olímpico Rio 2016 -

Fabio Basile aproveitando os momentos após se tornar campeão olímpico em 2016

“As Olimpíadas, para mim, são cada sacrifício, cada gota de suor, cada dor que tive desde pequeno; é tudo! Os jogos são tudo para mim. É tão claro que o esporte melhora o mundo e salva vidas. ”

Evgeny Rakhlin (RUS): árbitro olímpico - 

Evgeny Rakhlin em Budapeste

"Os valores do judô e os valores olímpicos estão muito próximos e entre eles o respeito é o mais importante para mim. Neste momento os Jogos Olímpicos são a maior montanha que se pode escalar, por isso estou feliz por estar entre as pessoas mais fortes do mundo!"

Robert Eriksson (SWE): Treinador Chefe de Judô da Suécia - 

Robert Eriksson e sua equipe

"Para mim, os Jogos Olímpicos têm a ver com a jornada, como algo começa com um sonho e com toda a motivação, trabalho árduo e resultados, você finalmente terá a chance de se provar contra os melhores do mundo, de representar seu país no maior evento no mundo. 

É o catalisador que nos impulsiona a trabalhar juntos por algo por muito tempo e a buscar sempre nos tornarmos melhores, tanto no esporte quanto na vida. ”

Maria Portela (BRA): em breve na sua terceira participação olímpica -


“Os Jogos Olímpicos, neste momento, significam esperança para mim, depois de alguns momentos realmente desafiadores durante a pandemia. Ter a oportunidade de fazer o que amo e alcançar meus objetivos é muito especial. Agradeço a todos os envolvidos por me permitirem a experiência este espírito olímpico novamente. "

Nuno Delgado (POR): medalhista olímpico de bronze em Sydney 2000 -

Nuno Delgado com bronze olímpico em Sydney

“Os Jogos Olímpicos são um sonho tornado realidade porque é um evento competitivo e social que reúne os melhores do mundo para celebrar a paz! Os valores da amizade, da excelência e do respeito falam por si e são um exemplo da forma como o desporto ensina para a vida, não apenas para uma carreira esportiva. ”

Membros da equipe organizadora, atletas, árbitros, comentaristas, treinadores, campeões olímpicos, todos estão de acordo, sem exceção. Pierre de Coubertin disse isso de forma sucinta 125 anos atrás, no renascimento das Olimpíadas, e suas palavras não têm menos significado hoje; na verdade, eles estão tão intimamente ligados aos valores fundamentais do judô, que para nós, para a comunidade do judô, os Jogos Olímpicos representam a essência mais fina e concentrada do que tentamos alcançar ao longo de nossas vidas, muito além das Olimpíadas.

Fotos: Gabriela Sabau, Marina Mayorova e Emanuele Di Feliciantonio

Live "A Arte do Branding na Cultura Esportiva" com Patrícia Dalpra




Se você quer saber mais sobre como potencializar suas habilidades e também sobre novas perspectivas profissionais, não percam o bate papo com Patrícia Dalpra, fundadora da PD Imagem e Carreira, que surgiu da vontade de contribuir com as conquistas de pessoas e empresas através do desenvolvimento de uma estrutura que possa fundamentar e organizar uma marca. Planejar uma carreira com base em seu DNA, preservando e valorizando sua essência para alcançar as melhores relações com a sociedade e o mercado.

Se interessou pelo assunto? Então marque em sua agenda.

Serviço:
Live com Patricia Dalpra
Dia: 12 de julho
Horário: 20h

FIJ: Descrição por categoria -48kg


Por anos -48kg foi o campo de caça privado dos japoneses, uma espécie de jardim fechado para outros. O primeiro dia de qualquer torneio costumava terminar com o hino japonês. Ainda acontece, mas com menos frequência. Agora há mais diversidade e em Tóquio a candidata japonesa ao título, Tonaki Funa, enfrentará inúmeras ameaças, a maioria da Europa, mas não todas.


Para começar, a defensora do título vem do outro extremo do planeta. Paula Pareto colocou a Argentina no mapa do judô em uma tarde de julho de 2016. Desde então, ela nunca brilhou no mesmo nível, mas nos Jogos todos esperam ver uma versão mais polida e experiente que possa ter um grande desempenho. 

Existem sete europeias com credenciais muito sérias. Falaremos sobre a sétima mais tarde. Em primeiro lugar, há Distria Krasniqi. É a aposta mais segura do Kosovo porque é a número um do mundo e acaba de completar um ano e meio de ciclo excelente, com quatro títulos no Circuito Mundial de Judô. Seu quinto lugar no Campeonato Mundial em Budapeste não deve ser enganoso porque Krasniqi foi para a Hungria para se preparar melhor para as Olimpíadas. Em Tóquio, é mais do que provável que ela vá competir no seu melhor. Quanto a Tonaki, Krasniqi a derrotou em janeiro. 

Distria Krasniqi em judogi branco

A Espanha foi uma das delegações com dúvidas até o último torneio. Julia Figueroa teve que lutar até junho para descartar Laura Martínez Abelenda, em um dos duelos fratricidas mais intensos e mais longos dos últimos anos. Figueroa viaja para o Japão com o impulso psicológico de uma medalha de bronze em Budapeste e sentimentos muito bons. Lá ela confessou seu desejo de mudar a cor da medalha porque acumula muitos bronzes. Tóquio seria o cenário perfeito.

Tão apaixonada e determinada como Figueroa é Catarina Costa. A judoca portuguesa não está entre as favoritas, mas os Jogos sempre reservaram surpresas monumentais. Os pontos fortes de Costa são a rapidez e a técnica apurada. Talvez, no calor da batalha entre os grandes candidatos ao título, os portugueses tenham uma oportunidade de chegar às meias-finais. 

Catarina Costa

O mesmo pode ser dito de Irina Dolgova (RJF). Aos 25 anos a russa já tem a experiência necessária ao mais alto nível porque, no total, tem 17 medalhas no WJT. Uma prata em Kazan e um quinto lugar no Campeonato Europeu mais recente oferecem esperança de medalha. 

Shirine Boukli é um caso separado. Aos 22 anos, a francesa fez uma grande descoberta entre os profissionais titulares. Boukli venceu três torneios, incluindo o Campeonato Europeu, mas acima de tudo ela bateu os melhores e o fez em apenas um ano. Ela é assustadora e já foi revelada. Sua juventude representa uma corrente de ar fresco em um time francês em plena conversão, misturando experiência e novos rostos e possuindo um fabuloso poder de fogo. Boukli será a primeira linha de uma equipe com grandes ambições. 

Marusa Stangar também faz parte daquela geração que aspira a despedir os majores. Além disso, a Eslovênia já tem uma campeã olímpica, Tina Trstenjak (-63kg), mas certamente Stangar não se importaria em receber os holofotes de sua compatriota. Vencer será difícil, mas não impossível. 

Irina Dolgova em judogi branco

Da Mongólia, longe da Europa, vem outro osso duro de roer. Munkhbat Urantsetseg é uma das veteranas que as mulheres mais jovens desejam aposentar. Munkhbat já ganhou quase tudo e, aos 31 anos, ainda está entre as cinco primeiras do mundo. Se ela tiver um bom dia, é provável que chegue, pelo menos, às semifinais. Sua única mancha em um currículo brilhante é a ausência de medalhas olímpicas. Tóquio surge como a última chance de dar o toque final a uma carreira deslumbrante. 

No entanto, todos esses candidatos a ouro, prata e bronze terão que levar em conta uma mulher da qual ainda não falamos, a famosa sétima judoca da Europa e ela certamente será a ameaça mais perigosa. 

Munkhbat Urantsetseg em judogi branco

Daria Bilodid ainda é um mistério. Bicampeã mundial e invicta há dois anos, além de um pontinho no Mundial de Judô em janeiro, a ucraniana parecia destinada a um reinado longo e próspero, até que a pandemia chegou. Por razões desconhecidas, Bilodid parou de vencer após o   Grand Slam de Paris de 2020 e desde então acumulou decepções porque as duas pratas e os dois bronzes obtidos nos quatro torneios que ela participou não são do seu agrado. Ela quer ganhar mais do que os outros e, quando não o faz, desmaia e solta gritos inconsoláveis. 

Pouco ou nada se sabe sobre ela desde abril. Sua forma é uma incógnita, mas o que sabemos é que se ela chegar a Tóquio com 100% de seu potencial total, o ouro não ficará muito atrás e os outros saberão disso. 

Daria Bilodid

Fotos: Gabriela Sabau, Marina Mayorova e Emanuele Di Feliciantonio

ICI: Ouça o PodCast "Jornadas Heroicas" com Jony Grin, fundador da Roots to Go


Segundo a teoria do Esportismo, há cinco competências que você pode desenvolver no esporte e aplicar de forma bem sucedida na vida profissional: atitude, visão, estratégia, execução e trabalho em equipe.

Jornadas Heroicas é o segundo volume da pesquisa, que começou com Esportismo em 2010. Antes do lançamento da obra, realizou-se conversas com ícones da gestão e do esporte sobre uma competência onde ele é referência.

Essa conversa é com fundador da Roots to Go, empreendedor Incansável Jonathan Grin sobre estratégia!

E quem quiser adquirir o livro, ele está disponível na Amazon e nas melhores livrarias.

Acesse também o canal do YouTube e compartilhe. 

Clique aqui e ouça o podcast

Por: ASCOM ICI

Confira a live com as judocas Ana Alvim e Carolina Brandão sobre o judô feminino e o movimento RenovaJudô


Em 06 de julho, reafirmando o protagonismo e importância que o movimento RenovaJudô dá ao judô feminino, foi realizada uma live muito especial com as judocas Ana Alvim e Carolina Brandão.

As judocas conversaram sobre o judô feminino e o movimento RenovaJudô. 

Clique aqui e assista a gravação da live.

Por: ASCOM RenovaJudô


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Pesquisa personalizada