A CBJ convida toda a comunidade de Professores de Educação Física e alunos do curso para dois eventos online da CBJ. São eles:
sexta-feira, 11 de junho de 2021
CBJ realizará dois workshops online gratuitos para Professores de Educação Física e alunos do curso. Confira!
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MUNDIAL 2021 - Mayra e Buzacarini param nas oitavas no sexto dia de Mundial em Budapeste
A Holanda foi a pedra no sapato do Brasil nesta sexta-feira, 11, sexto dia de disputas do Campeonato Mundial de Budapeste. Depois de estrearem com vitórias, Mayra Aguiar e Rafael Buzacarini, caíram nas oitavas-de-final, para Marhinde Verkerk e Michael Korrel, respectivamente. Com isso, o Brasil ficou sem representantes nas disputas do bloco final no penúltimo dia de competição individual. Leonardo Gonçalves (100kg) também lutou nesta quinta e ficou na primeira luta ao cair de ippon para Otto Imala, da Estônia.
A competição, última antes dos Jogos Olímpicos, marcou o retorno de Mayra aos tatames após oito meses de cirurgia no joelho. Maior medalhista do Brasil na história dos Mundiais, com dois títulos no currículo, Mayra buscava, nesta edição, do ponto de vista técnico, recuperar o ritmo de competição e ganhar confiança antes de entrar para a disputa olímpica daqui a um mês. Além disso, experimentou pela primeira vez também os novos protocolos pré-competitivos no contexto da pandemia, como a quarentena no quarto e os inúmeros testes pré-luta.
No tatame, ela demonstrou estar inteira fisicamente e com o joelho bem recuperado. Na primeira luta, entrou golpes de perna com segurança e controlou o combate para vencer Sophie Berger, da Bélgica, com duas quedas (waza-ari-awazete-ippon).
O desafio maior ficou para a segunda luta, contra a experiente holandesa Marhinde Verkerk, dona de quatro medalhas mundiais e adversária de Mayra na disputa de bronze em Londres 2012. A luta começou com muita disputa pela melhor pegada e sem muitos ataques de ambas atletas, o que resultou em punições às duas por falta de combatividade. Com mais uma punição para cada no placar o combate ficou aberto e a holandesa buscou maior movimentação, o que obrigou Mayra a se arriscar em ataques para não levar o terceiro shido. Em uma tentativa falha de buscar o golpe, a brasileira acabou sendo punida por falso ataque e se despediu do Mundial.
Esse foi o décimo Mundial da carreira de Mayra Aguiar. Ao todo, ela tem dois ouros, uma prata e três bronzes. Ficou fora do pódio em apenas quatro edições (2009, 2015, 2018 e 2021).
A final da categoria de Mayra Aguiar terá a francesa Madeleine Malonga defendendo o título e a alemã Ana Maria Wagner, buscando seu primeiro ouro mundial. Nos bronzes, disputas entre Turchyn (UKR) e Umeki (JPN) e Verkerk (NED) e Steenhuis (NED).
Buzacarini estreia bem, mas para em número 3 do mundo
Na chave masculina do meio-pesado o melhor resultado foi de Rafael Buzacarini. Ele estreou contra o judoca da Estônia, Grigori Minaskin, e anotou um dos ippon mais bonitos do dia na Laszlo Papp Arena. O bom desempenho na primeira luta motivou o judoca brasileiro e ele foi com bastante agressividade para cima do holandês Michael Korrel, bronze no último Mundial, em Tóquio 2019. No entanto, em um lance de muita agilidade, Korrel encaixou a técnica perfeita e frustrou os planos do brasileiro de avançar às quartas-de-final.
No mesmo peso, Leonardo Gonçalves estreou contra outro atleta da Estônia, Otto Imala, e não conseguiu impor seu melhor judô, caindo de ippon para o adversário.
A final do meio-pesado masculino ficou entre o português Jorge Fonseca, atual campeão mundial, e o sérvio Aleksander Kukolj. No bronze, se enfrentarão Korrel e Liparteliani (GEO), Sulamanidze (GEO) e Elnahas (CAN).
Pesados lutam no último dia dia por vagas olímpicas e por primeiros pódios do Brasil
Neste sábado, último dia de competição individual, o Brasil terá o quarteto de pesos pesados no tatame de Budapeste. Rafael Silva e David Moura lutam na chave masculina, enquanto Beatriz Souza e Maria Suelen Altheman estão na chave feminina. Eles disputam internamente as duas vagas olímpicas - uma por gênero - do Brasil e carregam as últimas chances de medalhas do país na competição individual.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
FIJ: A bela aventura!
Rémi Feuillet se lembrará por muito tempo da quinta-feira, 10 de junho de 2021; um dia como outro qualquer para muitos, mas muito especial para ele. Envolvido no Campeonato Mundial de Judô da Hungria 2021, ele apresentou o melhor desempenho de sua jovem carreira no circuito mundial. O mauriciano terminou com um honroso sétimo lugar, resultado que pode abrir-lhe horizontes.
FIJ: Detalhes nunca são perdidos
Os grandes torneios são sempre pensados ao último detalhe e organizados com perícia, sendo que cada um deles tem algo de especial. O Campeonato Mundial de Judô da Hungria 2021 também tem sua própria característica única: a réplica habilmente feita da Ponte Széchenyi Chain, que é um dos marcos mais conhecidos de Budapeste.
FIJ: Portugal - bravo desde o início
O ano de 2020 já está comprometido com as nossas memórias mais duradouras e é tema de documentários, artigos, pesquisas e notícias. Seu impacto não deve ser subestimado e agora, conforme nos aproximamos de um ressurgimento da normalidade, podemos ver onde heróis trabalhadores têm preenchido as lacunas em nossas vidas, vivendo com coragem e estratégia e se recusando a ceder ao pior do ano desapareceu.
“Aumentámos a oferta e agora gerimos acampamentos 3-4 dias por semana, ficando sem centros em Lisboa e Coimbra. Todos os membros da seleção nacional estão lá, juniores e seniores. Cadetes que conseguem conciliar a vida escolar, também junte-se. O número normal é de 35 ou mais, por campo, mas nas férias escolares tivemos até 170. "
quinta-feira, 10 de junho de 2021
Tenório volta às telonas em filme que narra a jornada dele pelo Japão
O maior judoca paralímpico de todos os tempos estará mais uma vez nas telas tendo momentos de sua jornada vitoriosa documentados pelas câmeras. Antônio Tenório, dono de seis medalhas (quatro ouros, uma prata e um bronze) em Paralimpíadas, é o foco do documentário "Tenório e os Sonhos de Judô", previsto para ser lançado em julho.
O filme narra a jornada dele e da Seleção Brasileira durante viagem de quase um mês pelo Japão, realizada em 2018, onde conheceram o berço da modalidade e tiveram a rara oportunidade de treinar com atletas locais. O foco da história dirigida por Eduardo Hunter Moura, que já havia acompanhado Tenório para a produção de "B1" (2010), sai um pouco do aspecto esportivo para abordar a intimidade dos personagens ao longo dessa experiência.
Além do veterano judoca de 50 anos, participam do filme Rebeca Silva, Arthur Silva, Luan Pimentel, Lúcia Araújo, Maria Núbea Lins, Thiego Marques e Wilians Araújo.
"Não entendo esse documentário como uma sequência do 'B1', porque não é preciso ver um para assistir ao outro. O 'Sonhos de Judô' é mais um filme de vivência, de rotina, de mostrar com naturalidade a rotina desses atletas", explica o diretor, que não descarta um terceiro capítulo, mesmo que independente dos demais: "Tenho certeza de que história, não falta".
Para mais informações a respeito da produção, acesse o site www.sonhosdejudo.com.br.
MUNDIAL 2021 - Maria Portela fica em sétimo e vê evolução emocional para Jogos Olímpicos
Um Campeonato Mundial a apenas um mês dos Jogos Olímpicos é um fato inédito na vida dos atletas, até mesmo daqueles mais experientes, como a peso médio Maria Portela, que lutou nesta quinta-feira, 10, em Budapeste, e terminou a disputa em 7º lugar. Além da proximidade com o evento mais importante do ciclo, a competição define também a classificação olímpica ou não de muitos judocas, o que traz uma carga emocional gigantesca para os combates na Laszlo Papp Arena.
Em sua primeira luta na competição, Portela sentiu com uma espécie de termômetro, o que está por vir em Tóquio. Atual número 9 do mundo no peso médio feminino, a brasileira chegou como cabeça de chave e estreou na segunda rodada, contra a italiana Alice Bellandi, que ainda precisava de pontos para se garantir nos Jogos. E Portela buscando sua primeira medalha em Mundial. Resultado: quatro minutos de tensão a cada hajime. Uma derrota nesta fase poderia significar o fim do sonho olímpico de um lado, e de um sonho mundial do outro.
Neste caso, os quase dez anos a mais de experiência pesaram a favor de Portela, que conseguiu controlar os nervos e projetou a italiana por waza-ari nos primeiros segundos do Golden score. Agora, sim, o Mundial começava para ela.
“A competição toda me traz muitos aprendizados. Mas, com certeza, essa primeira luta muito mais. Porque a gente sabe que nos Jogos Olímpicos vai um grupo pequeno e que todo mundo ali é capaz de te vencer. É uma competição muito emocional. Eu aprendi muito hoje nessa luta com a italiana, porque eu respeito muito ela como adversária, ela é uma atleta bem forte, a gente já fez lutas bem disputadas e chegou um determinado ponto da luta que eu pensei `sou eu, eu que vou te vencer, eu vou te jogar`, ficava repetindo isso o tempo e, consegui. Tinha dois movimentos para surpreende-la e foi num desses que consegui, venci a luta e depois ficou mais leve”, descreveu ao final dos combates. “A primeira luta é bem emocional, tu tens que resolver todo o nervosismo de ser uma primeira luta, com uma adversária super forte e colocar para fora o teu melhor ali. Espero que nos Jogos Olímpicos a minha primeira luta não seja tão tensa, que eu consiga entrar realmente na competição e que saia um pouco mais feliz do que eu saio daqui hoje.”
A felicidade não foi completa porque o tão esperado pódio não veio. Depois de vencer Bellandi, Portela superou Nihel Lindolsi, da Tunísia, por ippon, mas parou em Yoko Ono, do Japão, nas quartas, e não conseguiu se recuperar na repescagem pelo bronze diante da irlandesa Megan Fletcher.
Com o sétimo lugar, ela repete seu melhor desempenho em Mundiais, o segundo melhor do Brasil nesta edição, e deve garantir-se como um das cabeças-de-chave para Tóquio.
“Jogos Olímpicos é totalmente diferente de todas as outras. Tenho que lutar com todo meu coração, toda minha entrega. E eu acredito muito na vitória. Muito mesmo, de verdade. Hoje, tive a certeza que eu sou capaz de chegar, de estar naquele pódio. Foram pequenos detalhes que me tiraram desse pódio do Mundial, mas não vou deixar de jeito nenhum, a minha medalha olímpica, nesses Jogos, ninguém vai me tirar”, projetou.
Rafael Macedo também faz boa competição e fica nas oitavas
Nas chaves masculinas, Rafael Macedo também venceu duas lutas duras nas preliminares, mas não conseguiu ir além das oitavas-de-final. Na estreia, ele superou o sul-coreano Kyujoon Mun por waza-ari. Em seguida, pegou o alemão Eduard Trippel, abriu um waza-ari de vantagem e viu o adversário ser desclassificado da luta por executar uma técnica irregular que colocou em riso a integridade física de Macedo, forçando seu cotovelo.
Para chegar às quartas, ele teria que passar pelo mongol Altanbagana Gantulga, que venceu na estratégia forçando três punições ao brasileiro.
Número 18 do mundo, Macedo deve ganhar alguns pontos com as duas vitórias no Mundial e confirmar sua classificação para sua primeira participação olímpica.
Mayra Aguiar retorna às competições nesta sexta e meio-pesados disputam vaga olímpica no masculino
O sexto dia de Mundial será de muita expectativa para os brasileiros, tanto na chave masculina, quanto na chave feminina. Bicampeã mundial em Budapeste, em 2017, Mayra Aguiar lutará nesta sexta-feira, 11, retornando aos tatames depois de um longo período afastada recuperando-se de uma cirurgia no joelho. Ela estreia contra a belga Sophie Berger.
Entre os homens, Rafael Buzacarini e Leonardo Gonçalves protagonizarão a primeira disputa interna do Brasil pela vaga olímpica do 100kg. Buzacarini estreia na 2ª rodada contra Grigori Minaskin, da Estônia, já que seu primeiro adversário, Hussain Shah Shah, falhou na pesagem na véspera da luta.
Gonçalves também terá um adversário da Estônia, Otto Imala, na 1ª rodada.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Mundial de Budapeste: A estreia e a sequência - resultados do quinto dia
É isso, mais da metade da competição acabou. Cinco dias de competição, cinco dias de espetáculo intenso e muitas vezes de tirar o fôlego, foram oferecidos a nós por atletas de todo o mundo. Mais uma vez, pudemos descobrir a jornada de campeões excepcionais e de favoritos perdidos, enquanto outros resplandeciam. Assistimos também a uma competição cheia de garra e esperança da Rémi FEUILLET, que veio, sem complexo, da Maurícia e que terminou num ótimo 7º lugar. Acima de tudo, no final do dia, descobrimos quem eram os dois novos campeões mundiais, Barbara MATIC, que conquistou a primeira medalha de ouro em um campeonato mundial para a Croácia e Nikoloz SHERAZADISHVILI, que conquistou seu segundo título mundial. Amanhã, pelo sexto dia de competição, são as categorias de -78kg no feminino e -100kg no masculino que estarão em ação.
FIJ: É tudo sobre a imagem
A IJF Judo Gallery é um arquivo de beleza, um registro em camadas de vitória após vitória após feliz vitória e, portanto, é também um diário de derrotas, mudanças de planos, confirmações de nível e uma representação gráfica da evolução do judô.
São horas e horas de concursos todos os dias e é possível fazer 10 fotos em um único segundo, então como é possível selecionar os momentos certos, entre milhares, sem perder muitos?
É um ritmo incrível de trabalho e nos Campeonatos Mundiais é mais do que uma semana de trabalho sustentado e de alta octanagem, produzindo as imagens que formarão o diário de bordo da vida dos atletas. Do primeiro ao 8º dia, a qualidade não muda e o cansaço ou as limitações de tempo não são sequer reconhecidos como possíveis razões para aceitar menos do que a perfeição. O requisito é claro.
Rio Grande do Sul: Maria Portela termina o Mundial em sétimo lugar
A gaúcha Maria Portela até chegou perto, mas não conseguiu disputar a medalha do Campeonato Mundial. Nesta quinta, a judoca da Sogipa avançou até as quartas de final da competição e, depois, encerrou em sétimo lugar.
Com o resultado, Portela iguala a melhor colocação já obtida por ela no torneio. Veterana, ela terminou em sétimo pela terceira vez, repetindo 2013 e 2017. Em pouco mais de 40 dias, ela tenta de novo chegar ao pódio olímpico, em Tóquio. Será a terceira participação nos Jogos da atleta.
No tatame, Portela teve aproveitamento de 50%, derrotando adversárias da Itália e da Tunísia, mas sendo superada por Yoko Ono, do Japão, que chegou à final na sequência. Na repescagem, a gaúcha perdeu para Megan Fletcher, da Irlanda.
Também nesta quinta, pela categoria 90kg, Rafael Macedo avançou até as oitavas de final, onde foi superado pelo mongol Altanbagana Cantulga. Também classificado para os Jogos de Tóquio, Macedo volta no mês que vem a representar o Brasil.
Na sexta, será a vez de Mayra Aguiar retornar aos tatames, depois de se recuperar de lesão. O Canal Brasil Olímpico transmite o Mundial.
Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô
