Das doze equipes que participaram do Grand Prix Nacional Interclubes, no E.C. Pinheiros, São Paulo, nos dias 16, 17 e 19 de novembro, três equipes eram do Rio de Janeiro: Flamengo, que ficou com o Título no feminino, Faculdade Gama Filho e Jequiá Iate Clube. O clube da Ilha do Governador contou com a participação dos judocas Rodrigo Lopes , Fabricio Freitas , Adriano Araujo , Lucas Almeida , Frederico Salomão ,Vinicius Monteiro , Andre Freitas , Osvaldo Pereira , Frederico Mesquista , Julio Baitella e o técnico é o professor Mauro Ramos.
Dessa equipe, conforme as regras da competição, dois atletas de outro clube foram convidados a participar pelo Jequiá Iate Clube: os Atletas Adriano Araujo-66 e Osvaldo Pereira -90, ambos do Instituto Reação do Rio de janeiro. Outros dois atletas que são federados pelo Jequiá, mas são de outros Estados: Lucas Almeida, oriundo de Brasilia-DF, agora é atleta do Jequiá, e Julio Baitella, que está morando em Viória-ES, e que integrará a equipe até o fim deste ano. Julio Baitella está a procura de um clube para defender na temporada 2013, pois participará das seletivas para Rio 2016.
Para o GP, segundo Julio, a equipe se preparou muito para essa competição, todos dando o máximo de si para chegarem no GP com força máxima. Atletas e o técnico Mauro Ramos sabiam da dificuldade e do alto nível da competição, e a responabilidade de todos em fazer uma exceente campanha na competição estava bem claro para toda a equipe. Todos estavam motivados! O objetivo maisor, diante da dificuldade seria de não serem rebaixados na cometição. E a meta foi superada e a equipe se surpreendeu com o que apresentaram no shiai-jô. A sexta colocação foi honrada e uma vitória para todos.
Passaram a primeira fase pelo Sesc Vitoria da Bahia e em seguida venceram São José dos Campos de São Paulo. Nesse ponto começaram a acreditar que poderiam chegar às semi-finais, porém foram derrotados por outra equipe do Rio de Janeiro, o Gama Filho, numa disputa bastante equilibrada e emocionante.
No dia seguinte, na segunda fase da competição, venceram novamente o Sesc Vitória da Bahia e na disputa de quinto e sexto acabaram derrotados pela equipe do Santo André.
Em entrevista exclusiva ao boletim OSOTOGARI, o judoca Julio Baitella nos contou a impressão da equipe em participar da competição:
“Fomos com a missão de cada um de nós dar o máximo naquele tatame, pois no ano interior quase fomos rebaixados, e nos surpreendemos com o conquistamos lá. Nosso objetivo era nos manter na competição no próximo ano. A sexta colocação foi uma honra para todos”.
E complementou: “Para mim foi tudo mágico, entramos contra o SESC Vitoria na primeira fase e eu estava de titular no +90kg , entrei contra meu adversário mentalizando a vitória. Não iria perder aquela luta por nada, ninguém vai tirar meu sonho nessa competição. Então a luta começou. Muita troca de pegada durante um minuto, sem parar. Ambos queriam liquidar o jogo ali rapidamente. Percebi que ele estava bravo comigo, fazendo pegasdas fortes até conseguir me dar uma chave de braço, numa entrada de ippon-seoi que dei errado, conquistando a vitória. Somente depois que terminou a luta, quando fui cumprimentá-lo pela excelente luta proporcionada, que descobri que ele era atleta cubano, campeão mundial junior, contratado pela equipe baiana. Foi uma experiência enorme com isso pois depois que vi que dava para vencer e trocamos muito bem os golpes. Comecei acreditar mais em mim. O Grand Prix me ajudou a pegar mais bagagem para que consiga alçar vôos maiores a partir de agora, porém meu contrato com o Jequiá terminou e estou sem clube. Estou correndo atrás para não ficar parado com meu sonho de chegar entre os quatro na seletiva pré olímpica para 2016. Me mudei para Vitória-ES enquanto aguardo integrar um grande clube e estou treinando com meu técnico e amigo Gabriel Vicentini e posteriormente acertar a questão da minha filiação pois não posso e não quero parar. Enquanto isso, continuo treinando forte para poder chegar bem nas competições e seletivas da CBJ".
Por: Boletim OSOTOGARI
