Entre os dias 08 e 11 de setembro, 34 brasileiros participarão do Campeonato Mundial de Veteranos 2022 que acontecerá na cidade de Cracóvia, na Polônia.
STANLEY Alves Tôrres
Matérias sobre o Grand Prix da Hungria, Encontro Nacional e Pan-Americano de Kôdanshas, Campeonato Brasileiro de Veteranos e de Kata, Homenagens e o Mundial Junior em Guayaquil estão na revista de setembro, fazendo a história contemporânea da modalidade.
E contaremos um pouco da história de Maria Suelen Altheman, a peso pesado olímpica que conquistou muitos títulos para o Brasil.
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Boa leitura a todos e até o próximo mês!
A expectativa é atender, já na abertura, cerca de 240 alunos, muitos deles fruto do projeto social que o judoca desenvolvia na cidade mineira há 10 anos. Luciano Corrêa agora entra para o comitê diretivo do Instituto Reação, ao lado de Flávio Canto e outros membros, assim como aconteceu com o judoca David Moura, quando o Reação assumiu seu projeto social em Cuiabá, há dois anos.
“Está sendo muito especial para nós chegar em Belo Horizonte. Sempre acompanhamos o trabalho do Esporte Sem Fronteiras, depois como Instituto Arrasta e agora juntando forças com o Reação. O Luciano (Correa), o Andre (Fernandes) e todo o time são pessoas muito parecidas com a gente, que querem mudar o mundo, usando a força do judô para fazer este papel. A ideia é ficar ainda mais forte e gerar mais impacto. Então para a gente, a família aumentou”, conta Flavio Canto, Diretor e criador do Reação ao lado de seu técnico Geraldo Bernardes e amigos em 2003. “Além disso, temos uma história com a Vale de muitos anos e estamos retomando essa parceria, que só teve coisa boa, e agora em um lugar especial”, completa Flavio.
“Estou muito feliz com essa parceria. Começamos esse trabalho há 10 anos em Belo Horizonte com o objetivo de ajudar crianças que não têm oportunidades. Eu, Andre e um grupo de amigos Iniciamos o projeto pequeno, humildes e aos poucos a gente foi crescendo e ganhamos apoio de algumas empresas. Mas com a pandemia começamos a ter muita dificuldade para manter o projeto. Tínhamos demandas de alunos já classificados para o campeonato brasileiro e de outras atividades fora o judô, para o desenvolvimento dessas crianças, tanto dentro como fora do tatame. E foi com essa vontade de dar um passo a mais e trazer oportunidades para mais crianças, que nasceu a ideia da parceria com o Instituto Reação. E sei que com o Reação em BH, vamos desenvolver cada vez mais crianças, porque a cidade precisa disso, de projetos que ajudam quem não tem oportunidades a transformar suas vidas. Não poderia deixar de ressaltar o belo trabalho do Andre até aqui e ainda dizer o meu muito obrigado ao Flavio, ao David e a toda diretoria do Reação pela iniciativa”, comenta Luciano Corrêa, fundador do Instituto Arrasta, ao lado de Andre Fernandes.
“Acreditamos que o esporte pode ser uma importante ferramenta de transformação, ampliando as oportunidades para as comunidades, especialmente aquelas que enfrentam desafios e vulnerabilidades sociais. Patrocinamos projetos como esse buscando contribuir com a formação de crianças e jovens nos territórios de atuação da Vale”, afirma a gerente da Fundação Vale, Fernanda Fingerl.
A proposta é utilizar o esporte como instrumento educacional e de transformação social, formando faixas pretas dentro e fora do tatame. Através da metodologia de valores “Cicclo”, o Reação busca despertar o potencial dos seus alunos e famílias, visando superar desigualdades sociais. Ela trabalha três valores fundamentais presentes no Instituto: Construir, Conquistar e Compartilhar.
Desde 2003, o Instituto Reação já impactou mais de 20 mil vidas, conquistando mais de 2.500 medalhas nos últimos quatro anos, com cerca de 200 alunos com bolsas de estudos em escolas e universidades. Tem como propósito lutar contra a falta de oportunidade na largada e com o sonho grande de inverter as estatísticas que dizem que o futuro é decidido pela origem. Atualmente, o projeto atende cerca de 3 mil alunos, a partir de agora, em quatros estados do país.
Serviço:
Lançamento Polo BH do Instituto Reação
Data: 01 de Setembro
Horário: 10h
Local: Endereço: Avenida Bernardo Vasconcelos, 288 | Bairro Cachoeirinha, Belo Horizonte/MG
Informações para imprensa institutoreacao@institutoreacao.org.br
(21) 3681-2768
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ / Foto: Reprodução/institutoreacao.org.br
A relação de Sarah Menezes com os Jogos da Juventude é forte e comprova a relevância da competição na detecção de talentos para o esporte de alto rendimento. Representando o Piauí, foi campeã dos Jogos da Juventude em 2005 e 2007. Cinco anos mais tarde, se tornaria a primeira brasileira campeã olímpica de judô. “Ser embaixadora dos Jogos da Juventude relembra o meu início de carreira, minha entrada na seleção. Participei de várias edições, é uma competição muito representativa para minha vida de atleta. Agora, como embaixadora, será muito legal ter essa vivência com os jovens, estar próxima para eles poderem se espelhar na minha carreira. Passei pelo mesmo processo, é uma coisa verdadeira. Acredito que é muito importante o exemplo de atletas que chegaram na seleção brasileira e passaram pelos Jogos da Juventude”, afirmou a atual treinadora da seleção feminina principal de judô.
A principal função dos embaixadores é interagir com os jovens atletas, permitindo a troca de experiências com seus ídolos. Eles assistem as competições, entregam medalhas, alguns participam da cerimônia de abertura, de bate-papos e ações educativas. E certamente serão abordados para muitas selfies no Centro de Convivência da competição.
Além de Sarah, o COB já havia anunciado a presença em Aracaju de outras duas campeãs olímpicas, Ana Marcela Cunha e Rebeca Andrade, além da medalhista mundial de salto em distância Letícia Oro. Completam o elenco de embaixadoras Janeth Arcain, Juliana Felisberta, Natalia Falavigna e Virna Dias, todas com pódios olímpicos e muita história para contar. Inspiração não faltará aos mais de 4.100 atletas de até 17 anos de todos os estados do país que competirão em 16 modalidades nos Jogos da Juventude.
"Sarah Menezes é mais um grande exemplo de atleta de sucesso que passou pelos Jogos da Juventude, brilhando dentro e fora dos tatames. Além dela, outras mulheres, ídolos do esporte, estarão presentes, confirmando a força da mulher no esporte, demonstrando para as jovens que estarão em Aracaju, que o caminho olímpico vale a pena e é possível”, destacou Kenji Saito, diretor de Desenvolvimento e Ciências do Esporte do COB.
Três professores que fazem sucesso com seus vídeos na Internet também farão parte do grupo de embaixadores nos Jogos da Juventude para passar a mensagem da importância da união entre o esporte e a educação. São eles: Arthur Neto (física), Carol Mendonça (português) e Rodrigo Sacramento (matemática).
Os Jogos Escolares da Juventude são uma realização do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o apoio do Governo do Estado de Sergipe e da Prefeitura de Aracaju.
Fonte: cob.org.br / Foto: Alaor Filho - COB
“Não foi o resultado esperado. Mas, estou feliz por ter alcançado os meus objetivos esse ano. Foi um ano muito difícil. Algumas derrotas me deixaram com gosto amargo na boca, mas acho que, para essa medalha, consegui me redimir”, resumiu o mais novo medalhista mundial do judô brasileiro.
A campanha de Gabriel no Mundial Sub-18 começou com vitória por ippon sobre o americano Isaac Zucker. Nas oitavas, ele bateu o senegalês Libasse Ndiaye, também por ippon e, nas quartas, repetiu a pontuação derrubando Janis Strazdins, da Letônia. Na semifinal, Gabriel projetou o romeno Bogdan Petre duas vezes (waza-ari) para assegurar seu lugar na grande final.
O brasileiro dominou boa parte do combate, projetando o adversário e ficando muito perto da pontuação. O volume de ataques rendeu duas punições ao canadense. Apesar da vantagem, Gabriel acabou sendo contra-atacado por Bessong e caiu de ippon, adiando o sonho do seu primeiro título mundial.
Gabriel Santos tem apenas 16 anos e é atleta do Instituto Reação, do Rio de Janeiro. O Mundial de Sarajevo foi sua primeira competição internacional Sub-18 e o resultado mostra o quão promissor é esse jovem atleta. No Brasil, ele conquistou o título brasileiro juvenil nesta temporada, além das pratas no Meeting Nacional, na Taça Brasil Sub-21 e na Seletiva Sub-18, no início do ano.
Além dele, o Brasil contou com outro peso pesado em Sarajevo, Vitor Fagundes, que venceu um Georgiano na estreia, mas caiu para um judoca do Quirguistão, nas oitavas. Vitão é outro jovem talento que também está sendo trabalhado para a renovação do peso pesado no Brasil. Ele é o atual campeão pan-americano Sub-18, título conquistado sobre Messe Bessong, adversário de Gabriel na final do Mundial.
Esses resultados recentes dos dois indicam o caminho da renovação de uma das categorias mais tradicionais do judô brasileiro, o peso pesado, que trouxe medalhas olímpicas e mundiais nos últimos ciclos com David Moura e Rafael Silva.
Quinto lugar para Jesse Barbosa
O Brasil teve ainda o meio-pesado Jesse James Barbosa (90kg) na disputa pelo bronze, neste sábado, 27. Judoca da Umbra, do Rio de Janeiro, Jesse começou bem em Sarajevo, com um ipponzaço sobre Khalil Guzanai, da Tunísia, e passou por Hazem Hosan, do Egito, nas oitavas.
Em seguida, caiu para Peter Kenderesi, da Hungria, que se sagrou campeão ao final do dia, e não precisou lutar a repescagem, já que o adversário havia desclassificado da competição. Na luta pelo bronze, Jesse foi superado por ippon por Milan Bulaja, da Sérvia, e fechou sua participação em quinto lugar.
Nas chaves femininas, o Brasil teve Mari Silva (70kg), Emily Santos (+70kg) e Anna Soares (+70kg), que não avançaram em suas chaves.
O Mundial continua neste domingo, com a competição por equipes mistas e a seleção brasileira vai em busca de mais uma medalha.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ