sábado, 17 de julho de 2021

Ketleyn Quadros e Bruninho serão os porta-bandeiras do Brasil em Tóquio


No dia 23 de julho, a bandeira brasileira entrará pelo Estádio Olímpico de Tóquio em mãos que conhecem bem o peso de uma medalha. Ketleyn Quadros, bronze nas Olimpíadas de Pequim com o judô, e Bruninho, campeão olímpico com o vôlei, serão o casal de porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura do evento no Japão.

Os dois foram anunciados pelo Comitê Olímpico do Brasil neste sábado (horário de Tóquio). É a primeira vez que uma dupla terá a missão de carregar a bandeira brasileira em uma cerimônia de abertura das Olimpíadas. Ketleyn e Bruninho vão desfilar pelo estádio olímpico com roupas inspiradas nas cores do Brasil, leves e informais.

Bruninho vai ser porta-bandeira do Brasil em Tóquio junto com Ketleyn Quadros — Foto: Miriam Jeske/COB

Os dois, porém, só vão devem se encontrar na próxima semana, na Vila Olímpica. A dupla de porta-bandeiras, por enquanto, está em bases do Comitê Olímpico do Brasil no Japão. Ketleyn está com a delegação do judô em Hamamatsu, enquanto Bruninho está em Ota com a seleção masculina de vôlei.

Ketleyn Quadros entrou para a história como a primeira mulher do país a conquistar uma medalha em provas individuais em uma edição dos Jogos, em 2008. Agora, será a terceira atleta a levar a bandeira em uma cerimônia de abertura, depois de Sandra Pires, em Sydney 2000, e Yane Marques, no Rio.

Ketleyn Quadros, do judô, com medalha de bronze olímpica — Foto: Paul Gilham/Getty Images

- Estou muito orgulhosa de representar não só o judô, que é o esporte da minha vida, mas também as mulheres brasileiras, guerreiras e lutadoras. Fico muito emocionada com o convite - disse a judoca, que vai buscar uma nova medalha olímpica na categoria até 63kg.

Bruninho, por outro lado, se acostumou a subir ao pódio olímpico. Além do ouro conquistado em casa, no Rio, em 2016, também soma duas pratas, em Pequim 2008 e Londres 2012. Em Tóquio, terá a honra de representar o país na festa de abertura dos Jogos.

- A escolha de fazer uma dupla com vôlei e judô foi muito feliz. São dois dos esportes mais importantes da história olímpica brasileira. Acho muito justo. É um orgulho, uma conquista pessoal. Mas é, também, um reconhecimento à modalidade. É a primeira vez que alguém do vôlei de quadra terá essa honra. É um esporte que, depois da Geração de Prata, está sempre trazendo medalhas. É um reconhecimento a quem veio antes, pessoas com quem aprendi, me inspirei e que poderiam ter tido essa honra antes de mim.

Ketleyn e Bruninho mantiveram segredo até mesmo de seus companheiros de esporte. Ao gravar a entrevista, a judoca, por exemplo, despistou o restante da delegação. O capitão da seleção de vôlei, por sua vez, só avisou a um grupo restrito. Entre eles, claro, o pai, Bernardinho.

- Eu falei para ele porque tem muito dele nisso. Não só pela medalha, por ele ser um medalhista olímpico, de uma geração que abriu portas para tanta gente. Mas, também, por ter sido o treinador de gerações maravilhosas e vitoriosas. Meu pai vai estar também ali, cumprindo esse papel.

Ketleyn ficou longe do mundo olímpico por dois ciclos. Bronze em Pequim, não conseguiu se classificar para Londres e Rio. De volta, agora, será a primeira judoca porta-bandeira desde Aurélio Miguel, que representou o esporte nos Jogos de Barcelona, em 1992. Em tempos de pandemia, uma vitória a mais na vida de quem se acostumou a superar barreiras.

- Eu lutei muito na minha vida. Para mim é muito importante para ser escolhida. Muito orgulho de representar meu esporte e de ser mais uma mulher a carregar a bandeira.

Na história

Em 100 anos de história do Brasil em Olimpíadas até Tóquio, foram 20 porta-bandeiras diferentes, em 21 edições. Sylvio de Magalhães Padilha e João Carlos de Oliveira, do atletismo, foram os únicos que carregaram a bandeira em duas edições. Os brasileiros não participaram das Olimpíadas de 1928 por conta da grave crise econômica que o país vivia naquele ano. Em 1940 e 1948, os Jogos não foram realizados por conta da Segunda Guerra Mundial.

Na história, o atletismo é o grande celeiro de porta-bandeiras do Brasil, com oito representantes. O basquete tem quatro. A vela vem logo em seguida, com três. O judô vai, agora, igualar o número com Ketleyn.

Os porta-bandeiras do Brasil em Olimpíadas

Antuérpia 1920 - Afrânio Antônio Costa - Tiro Esportivo
Paris 1924 - Alfredo Gomes - Atletismo
Los Angeles 1932 - Antônio Pereira Lira - Atletismo
Berlim 1936 - Sylvio de Magalhães Padilha - Atletismo
Londres 1948 - Sylvio de Magalhães Padilha - Atletismo
Helsinque 1952 - Mário Jorge da Fonseca Hermes - Basquete
Melbourne 1956 - Wilson Bombarda - Basquete
Roma 1960 - Adhemar Ferreira da Silva - Atletismo
Tóquio 1964 - Wlamir Marques - Basquete
Cidade do México 1968 - João Gonçalves Filho - Polo Aquático
Munique 1972 - Luiz Cláudio Menin - Basquete
Montreal 1976 - João Carlos de Oliveira - Atletismo
Moscou 1980 - João Carlos de Oliveira - Atletismo
Los Angeles 1984 - Eduardo Souza Ramos - Vela
Seul 1988 - Walter Carmona - Judô
Barcelona 1992 - Aurélio Miguel - Judô
Atlanta 1996 - Joaquim Cruz - Atletismo
Sydney 2000 - Sandra Pires - Vôlei de Praia
Atenas 2004 - Torben Grael - Vela
Pequim 2008 - Robert Scheidt - Vela
Londres 2012 - Rodrigo Pessoa - Hipismo
Rio 2016 - Yane Marques - Pentatlo

Por: Carlos Gil - Globo Esporte

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Canal Projeto Budô comemora 3000 inscritos!


O Projeto Budô é uma academia de Judô situada no bairro da Lapa em São Paulo. Com mais de 10 anos de história é reconhecida em todo o território nacional como uma das academias mais tradicionais no ensino do Judô. O sensei responsável pela academia, Vinicius Erchov, é faixa-preta 5º dan, reconhecido pela Federação Paulista de Judô (FPJ) e Confederação Brasileira de Judô (CBJ). É também o único atleta das Américas a possuir um Certificado de Excelência de Nage-no-kata, concedido pela Kodokan (órgão máximo do Judô).

O Canal do Projeto Budô foi inscrito em 21 de janeiro de 2009, com 51 vídeos produzidos e publicados, com pedagogia e metodologia, sendo uma ótima fonte de consulta para os estudiosos de técnicas do judô.

E hoje, 16 e julho de 2021, o canal comemora três mil inscritos.

"Fico feliz por chegar nessa marca, num canal de nicho, sem nenhuma alavancagem e nenhum investimento financeiro para divulgação. Isso nos inspira a continuar produzindo conteúdo de qualidade e que agregue valor e conhecimento para os judocas e que isso seja compartilhado cada vez mais", disse Vinícius Erchov, professor do Projeto Budô.

Clique aqui e conheça o canal do Projeto Budô no Youtube.

Por: ASCOM Projeto Budô

FIJ: Descrição da categoria -81kg


-81 kg se parece com a cabana dos Irmãos Marx. Não há espaço para mais ninguém. As estatísticas dizem que até treze atletas podem reivindicar o título olímpico. É uma categoria tão imprevisível que enviaria o oráculo de Delfos e Nostradamus à cauda do desemprego.


Vamos fazer isso em ordem hierárquica. Matthias Casse é o rei, mas por apenas um mês. Ele lidera o ranking há mais de um ano, mas isso não basta para reinar. O que ele precisava era o que ele conseguiu em Budapeste: um título mundial. O belga fez tudo com maestria, do início ao fim, não hesitou, aplicou a estratégia estabelecida em cada luta e não cometeu um único erro. Ele é um judô robusto, não extravagante. Ele está confiante em suas habilidades e tem uma mente de aço. Como ele venceu, agora o olham de forma diferente e todos sabem que terão que contar com ele. Como ele será a primeira semente, podemos garantir, sem medo de errar, que será plantado nas quartas-de-final sem problemas. Não vamos mais longe porque o que vem de trás é não dormir. 

Matthias Casse

O número 3 é Tato Grigalashvili; sem dúvida a melhor coisa que saiu da fábrica georgiana nos últimos anos. Ele é um judoca fabuloso e espetacular, cujo estilo é o oposto do de Casse. Em Budapeste, Grigalashvili foi o favorito e chegou à final, destruindo tudo em seu caminho. Em sua apresentação, momentos antes de seu confronto com Casse, ele desperdiçou energia se motivando e foi até desmedido, o que contrastou com a calma olímpica de um destemido Casse. É o defeito que o georgiano tem de apagar, esse entusiasmo devastador que ilustra um excesso de confiança. Dizem que ele tem mais talento natural do que Casse. Isso pode ser verdade, mas no momento o campeão mundial é belga, não georgiano. 

Tato Grigalashvili em judogi azul

Estes dois têm um encontro marcado na final, como em Budapeste, se as coisas não correrem mal. É por isso que falamos sobre o número três do mundo antes do segundo.

O número dois é Sagi Muki. Em Budapeste Muki não defendeu o título conquistado em 2019 e que agora enfeita as costas de Casse. Na verdade, as chances do israelense diminuíram em vista de sua má temporada, em meio a coisas prejudicadas por lesões. Se ele está cem por cento de sua forma potencial, Muki é um artista, capaz de atacar de ambos os lados, é muito forte e muito rápido. Em abril, ele conquistou o bronze no Campeonato Europeu, ao qual somou outro bronze em Doha, mas desde o título mundial não voltou a ganhar. Presumimos que ele irá para Tóquio sem dor. Nesse caso, será necessário contar com ele. 

Vedat Albayrak é a principal opção de medalha para a Turquia e não é uma possibilidade irreal, muito pelo contrário. Ele está em quarto lugar no ranking, atual campeão europeu e foi o vencedor em Antalya. Aos poucos ele foi subindo posições, melhorando resultados e percebendo seu potencial, com medalhas. Casse aparece no horizonte das semifinais, mas primeiro ele terá que se livrar dos adversários tão bons quanto incômodos. É aqui, às portas do quarteto principal, que começa a dor de cabeça. 

Sagi Muki em judogi branco

Se houvesse um cataclismo natural, Frank De Wit certamente sobreviveria. O holandês aguenta tudo, parece feito de silício. Seu judô é puro esforço e generosidade. Ele termina todas as lutas com a cara vermelha como um tomate e consegue excelentes resultados. Esta temporada vimos De Wit com uma prata, dois bronzes e um quinto lugar nos torneios em que participou. Para conquistar o ouro olímpico, De Wit terá de ser eliminado, a menos que chegue à final, o que é razoável. Ele é um sobrevivente e sua espécie também gosta de tudo que brilha. 

Frank De Wit em judogi branco

Falando em sobreviventes, é a vez de Saeid Mollaei. Já conhecemos sua história bizarra, seu drama familiar, por motivos políticos. Também conhecemos seu imenso potencial. O campeão mundial de 2018 encara os Jogos como a maior conquista de sua carreira, não pela medalha, mas pelo que significam para ele, depois de tudo o que aconteceu. Jogos significam liberdade. Mollaei nos disse em Budapeste que estava com sessenta por cento e que, claro, o alvo era Tóquio. Cem por cento Mollaei é um verdadeiro candidato ao título. Ele é muito forte, talvez o mais forte fisicamente, mas seu ponto fraco está no jogo mental. Mollaei está tão ansioso para agradecer a Mongólia, seu novo país e as pessoas que o ajudaram, a tal ponto que ele frequentemente comete erros. Se ele puder se concentrar e remover a pressão que criou, ele poderá percorrer um longo caminho. Contudo, 

A pedra no sapato de Mollaei é Sharofiddin Boltaboev. O jovem uzbeque venceu suas duas últimas lutas contra Mollaei. Boltaboev virou a temporada de cabeça para baixo. Ele começou vencendo, depois foi segundo, depois terceiro e terminou no pódio em Budapeste. Não sabemos se ele tirou o pé do acelerador para melhorar em Tóquio, ou se os outros aumentaram o nível enquanto ele baixava. É uma incógnita. Dele podemos dizer que analisa muito bem os adversários e em geral atua no contra-ataque. Com Mollaei sua tática funciona, mas com Casse nem tanto, porque o belga faz mais ou menos o mesmo, mas melhor. De qualquer forma, Boltaboev estará em Tóquio e não é um candidato menor. 

Ilias Iliadis e Sharofiddin Boltaboev

Alan Khubetsov é o responsável por o atual campeão olímpico Khasan Khalmurzaev não conseguir defender seu título. Khubetsov está em Tóquio de forma merecida e é um cliente exigente; ele pode eliminar qualquer um. Em princípio, ele não faz parte da lista dos grandes favoritos, mas também é verdade que a Federação Russa de Judô sempre reserva surpresas olímpicas. É por isso que deve ser incluído no cabaz de possíveis vencedores, assim como o canadiano Antoine Valois-Fortier, o alemão Dominic Ressel, o búlgaro Ivaylo Ivanov e o italiano Christian Parlati. 

Espere, o melhor vem agora, porque muitos vão se perguntar o que aconteceu com os japoneses. Aí vem o candidato do Japão: Nagase Takanori. Ele o faz com todo o arsenal disponível, para estourar a grande festa. Nagase está em décimo terceiro lugar no ranking pela simples razão de que ele competiu em apenas um torneio internacional por um ano e meio. Ele ficou em terceiro em Tashkent e pôde ter uma ideia de como a categoria progrediu. Em sua melhor forma, ele provavelmente estaria entre os seis primeiros. Se estiver bem, logo enfrentará os demais, talvez a partir do segundo turno. 

Alan Khubetsov em judogi branco

A única certeza é que, para vencer essa categoria, é preciso ir com a faca entre os dentes; quase todas as lutas são finais precoces de primeira classe. Quase não há descanso ou combate simples. Para o espectador, –81kg é um dia cheio de festa. Para o judoca, significa uma tarefa hercúlea.


Fotos: Marina Mayorova e Emanuele Di Feliciantonio

Eduardo Barbosa faz aclimatação na cidade japonesa em que passou infância: "Muito especial"


As Olimpíadas de Tóquio 2020 estão cada vez mais perto e, para o judoca brasileiro Eduardo Katsuhiro Barbosa, a preparação para o início da competição tem sido muito especial. Isso porque a base de treino do judô brasileiro para os Jogos Olímpicos é na cidade de Hamamatsu, onde Eduardo passou sua infância e adolescência.

''É difícil explicar em palavras o que eu estou sentindo. Fazer aclimatação em Hamamatsu, onde eu cresci e passei a minha infância, é muito especial. Lógico que desta vez haverá muita restrição por causa da pandemia e não poderei encontrar meus amigos. Mas só de estar aqui, na cidade onde cresci, haverá uma energia diferente que irá me ajudar no dia em que for lutar'', contou.

O judoca integra a categoria até 73 kg e estreará nas Olimpíadas no dia 23 de julho. Eduardo se mostra muito confiante em seu desempenho e promete dar tudo de si para representar o Brasil.

''É claro que eu sei da minha responsabilidade, pois representarei o meu país e todos os pesos leves do Brasil, mas o sentimento de satisfação enorme. Pretendo dar tudo de mim no dia da competição'', disse.


Confira a entrevista XSports com o judoca Carlos Bortole


CARLOS BORTOLE - *judoca de seleção brasileira com uma incrível história de superação, após um grave acidente na infância. Atleta de alto rendimento, se formou em Jornalismo pela prestigiada Faculdade Casper Líbero e após importantes experiências na área no final da década de 90 e início dos anos 2000, redirecionou a carreira, se especializando em gestão pública.

Vale conferir a história desse judoca que soube trilhar seu caminho para além dos tatames.


*judoca, por que não existe ex-judoca. O judô torna-se uma filosofia de vida e transforma e guia o caminho de quem se dedica a esse esporte. O programa XSports, com Wiliam Freitas e Danilo Castro, trará entrevistas com pessoas que tiveram a formação pessoal e a carreira profissional impactadas pelos valores do esporte como: espírito de equipe, liderança, resiliência, superação entre outros.

INSCREVA-SE, ATIVE O SININHO, DEIXA SEU LIKE E SEU COMENTÁRIO!

Por: XSports


quinta-feira, 15 de julho de 2021

Judoca do Projeto Budô fala de sua carreira de ilustrador na Irlanda


Judoca faixa preta do Projeto Budô, Vinícius Bustamente, 35, foi um dos primeiros alunos de Vinícius Erchov nos idos de 1999. Campeão Paulista e Brasileiro de Kata, Bustamante é ilustrador e foi o responsável pela criação do logo do Projeto Budô e arte em todos os produtos do Dojô desde sua fundação até hoje. 

Há cinco anos, Vinicius Bustamante deixou sua vida estável no mercado de trabalho em São Paulo em busca de novas experiências na publicidade e como ilustrador na Irlanda, e virou pauta de um site especializado em intercâmbio na Irlanda, do qual retiramos alguns trechos dessa história bacana.

Foto: acervo pessoal no Instagram

A ideia inicial era aprender inglês, mas com passaporte europeu nas mãos e a experiência em agências no Brasil, ele decidiu que encararia o desafio de encontrar um emprego em sua área, o que conseguiu logo de cara.

“Eu já trabalhava com publicidade no Brasil por muitos anos. Então, assim que cheguei aqui, já comecei a disparar meu portfólio para todas as agências enquanto fazia inglês em uma escola, o que fechei por três meses”, explicou.

Vinícius conta sua trajetória como publicitário e ilustrador na Irlanda e mostra o resultado de seu recente e mais popular trabalho feito na Ilha.

Experiência, sim! Inglês, não!

Vinicius Bustamante atua como publicitário, diretor de arte e ilustrador na Irlanda desde 2016. 
Foto: acervo pessoal

Não demorou muito até Vinicius ser contratado. Cinco meses após chegar à Ilha, e com um inglês intermediário, ele foi chamado para trabalhar como diretor de arte na BBDO, uma agência de publicidade global que tem sede em Nova Iorque e é uma das mais tradicionais na Irlanda.

“O legal de ter entrado já em uma agência tradicional daqui é que a imersão na cultura já foi total. Trabalhei com bastantes marcas locais e a maioria (dos funcionários) do escritório era de irlandeses e britânicos”, disse.

Foto: acervo pessoal no Instagram

Ele lembra que o inglês não era fluente na entrevista de emprego. “Meu inglês era de internet e o que eu aprendi com o SNES (Super Nintendo, o videogame). Na entrevista de emprego, eu entendi metade e a outra metade fiz que entendi, mas, pelo menos, foi o suficiente (risos).”

Para Vinicius, a experiência de trabalho no Brasil ajudou muito a conseguir a vaga e o idioma acabou como um detalhe. “O resto fui pegando.”

Clique aqui e confira a matéria completa no site eDublin.

Com informações de Rubinho Vitti, do site eDublin

Por: Boletim OSOTOGARI



Com a chegada de mais sete atletas, equipe de judô do Brasil fica completa no Japão


Sete atletas do judô brasileiro desembarcaram em Tóquio, na madrugada desta quinta-feira, 15, e se juntarão aos outros seis judocas que já estão na base de treinamentos em Hamamatsu desde o dia 10 de julho. Com isso, a seleção brasileira de judô ficará completa no Japão para os treinamentos finais de preparação para os Jogos Olímpicos. Como protocolo de segurança, os dois grupos, contudo, não vão se misturar pelos próximos quatro dias.  


O grupo formado por Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Eduardo Yudy Santos (81kg), Rafael Macedo (90kg) e Rafael Buzacarini (100kg) saiu de São Paulo, na terça-feira, 13, depois de serem todos liberados pelos protocolos médicos do COB, que realizou uma última testagem para Covid-19 na delegação horas antes do embarque.  

Com uma parada em Frankfurt, na Alemanha, e mais quatro horas de ônibus de Tóquio até Hamamatsu, a longa viagem terminou cerca de 40 horas depois da saída do Brasil. O desgastante traslado, porém, não diminuiu o entusiasmo de quem está indo realizar o grande sonho de disputar os Jogos Olímpicos, como o estreante Rafael Macedo.  


“A viagem é longa, mas estou indo com muita alegria. É um sonho que está se realizando e estamos indo para buscar essa medalha. É um prazer estar aqui, não tem do que reclamar”, disse. 

Mesmo os atletas mais experientes, como a peso médio Maria Portela, que vai para sua terceira Olimpíada, celebraram o momento de viajar rumo aos Jogos. 

“Finalmente, esse dia chegou. Estou empolgadíssima, muito feliz e muito agradecida por mais essa oportunidade”, resumiu Portela.  


A seleção de judô seguirá concentrada em Hamamatsu até o dia 28 de julho, data em que os últimos atletas deixarão a concentração e entrarão na Vila Olímpica.  

A competição começa no dia 24 de julho e marcará o retorno olímpico do Judô à sua casa. Criada pelo mestre Jigoro Kano, a modalidade nasceu no Japão e estreou no programa olímpico justamente em Tóquio, nos Jogos de 1964. A Nippon Budokan, palco do judô naqueles Jogos, passou por uma grande reforma e receberá, novamente, os melhores judocas do mundo lutando pela glória olímpica. 

“Acho que vai ser diferente de como foi no Brasil. No Rio teve aquele calor da torcida, agora não vai ter público mais. Mas, a gente tem que estar preparado para chegar lá e lutar. Eu estou bem feliz, é minha segunda Olimpíada. Uma no Brasil e uma na casa do judô. Feliz demais por isso”, pontuou o meio-pesado Rafael Buzacarini.  


Os horários das disputas do judô já estão definidos. No horário do Japão, todos os dias, as preliminares começarão às 11h e o bloco final será a partir das 17h. Com fuso-horário de 12 horas à frente do Brasil, isso quer dizer que, no horário de Brasília, as preliminares começarão às 23h do dia anterior e o bloco final será a partir das 5 horas da manhã.  

Assim como a seleção, o fã do judô também já pode começar a se aclimatar no fuso-horário do Japão se quiser acompanhar as madrugadas de judô durante os oito dias seguidos de competição.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

FIJ: Descrição da categoria -63kg


Se Ono Shohei é o japonês Teddy Riner, Clarisse Agbegnenou é quase a versão francesa de Ono. Quase.


O ouro olímpico se tornou a obsessão de Agbegnenou e sua teimosia é compreensível porque, nos últimos quatro anos, praticamente ninguém a impediu. Sua grande frustração olímpica vem do Rio, onde tudo estava armado para sua coroação como rainha dos -63kg, mas que terminou com uma prata para a glória maior do aspecto inescrutável do esporte. Agbegnenou não sabia como ganhar o que deveria, mas aprendeu a lição e não cometeu o mesmo erro novamente. No Masters de Doha ela perdeu a final, um deslize fortuito entre vitórias implacáveis ​​porque a francesa venceu doze dos treze torneios que disputou desde o Masters de 2017. Acima de tudo, Agbegnenou conquistou o título mundial cinco vezes, as últimas quatro consecutivas e quando está no tatame, 

Clarisse Agbegnenou em judogi branco

À primeira vista, o único que poderia estragar seu encontro com um destino de ouro é justamente aquele que destruiu seu sonho olímpico no Brasil. Tina Trstenjak é campeã olímpica por direito próprio, pois fez uma final impecável, muito inteligente, obrigando Agbegnenou a cometer erros. A sua atuação foi o exemplo perfeito de como enfrentar um torneio tão exigente do ponto de vista mental, com rigor, sangue frio e paciência. Nos Jogos Olímpicos, todos estão em forma; o físico é menos importante do que o mental. No Rio, o esloveno foi o melhor e é isso que Agbegnenou quer remediar.

No momento o judoca francês corrigiu o chute e já tomou a medida do esloveno. Agora é Trstenjak quem corre atrás. Em Tóquio eles só vão se encontrar na final e tendo em conta os seus últimos resultados, com a vitória no Campeonato da Europa de Trstenjak e no Campeonato do Mundo de Agbegnenou, não parece que as coisas vão mudar. 

Você nunca sabe, no entanto. Aqui, há pelo menos cinco atletas querendo estragar a festa dos dois primeiros. 

Tina Trstenjak em judogi branco

No topo deste pacote está, é claro, um dos melhores do Japão, Tashiro Miku, número três do mundo e um recente vencedor em Tashkent. Aos 27 anos ela pode ter a última chance de conquistar o título olímpico. Para fazer isso, ela terá de ultrapassar Trstenjak nas semifinais e finalizar o trabalho contra Agbegnenou. Outros ficariam assustados com tal panorama. 

Também há Sanne Vermeer à espreita. A seleção holandesa sempre aparece nos grandes eventos e na medida em que o peso aumenta. Vermeer é assinada por bronze, o que mostra sua perseverança, mas talvez ouro esteja fora de seu alcance. 

Também podemos incluir a canadense Catherine Beauchemin-Pinard, a brasileira Ketleyn Quadros e a alemã Martyna Trajdos no elenco de candidatas a medalha. Da mesma forma, em princípio, ouro parece inatingível, mas como tudo é uma questão de erros próprios e dos outros, ao invés de acertos, se os melhores não estiverem à altura da tarefa, esses quatro forasteiros saberão como tirar proveito do ocasião. 

Tashiro Miku em judogi branco

Se vencer, Agbegnenou terá completado o ciclo dos principais títulos com autoridade. Se a vitória for de Trstenjak, o esloveno entrará pela porta da frente do panteão olímpico. Aconteça o que acontecer, no final quem sempre ganha é o judô.


Fotos: Gabriela Sabau, Marina Mayorova e Emanuele Di Feliciantonio

Judoca Nacif Elias será o porta-bandeira do Líbano na abertura das olimpíadas de Tóquio


O atleta de judô capixaba, Nacif Elias (categoria –81kg), que representa a Seleção Libanesa, foi escolhido para ser o porta-bandeira na abertura das olimpíadas de Tóquio. Ele irá disputar a sua 2ª olimpíada.  Nacif Elias, juntamente com a Ray Bassil (atleta olímpica de tiro Libanesa), serão os porta-bandeira da Delegação Libanesa para Tóquio. 

O atleta tem 32 anos, é nascido no Espírito Santo e defendeu a seleção brasileira, até sair e se naturalizar libanês em 2013. E agora, está na expectativa de participar da sua segunda competição olímpica e segurar a bandeira libanesa na cerimônia de abertura. 

“Meu técnico Francoois Saade que me comunicou que o Comitê Olímpico Libanês me escolheu para ser a o porta-bandeira junto com a Ray Bassil. Estou super feliz, me sinto honrado por ser escolhido para ser o porta-bandeira, em meio de vários atletas libaneses. Isto mostra o carinho e o reconhecimento que o Líbano tem por mim! Meu coração está em paz, tudo que eu podia fazer, foi feito, estou bastante focado e concentrado. Agora, é hora de dar o meu melhor e buscar esta medalha que eu sonho desde criança”, declarou Nacif Elias. 

Nacif viaja para Tóquio no próximo dia 18 de julho. Ele iniciou sua preparação olímpica no Minas Tênis Clube, em seguida, na Turquia, onde treinou com o top 5 do ranking mundial, Albarak, medalhista em mundial, da mesma categoria e dentre outros adversários de outros países. Em seguida, foi para Portugal, onde ele segue treinando nesta reta final. Nacif está tendo a oportunidade de treinar com a seleção de Portugal, dentre eles está o atual campeão mundial da categoria 100 kg e o seu adversário Anri Egutidze (-81kg), que foi bronze no campeonato mundial da Hungria. Para Nacif, está sendo ótimo para sua preparação. O judoca vem fazendo dois treinos diários pesado e muito produtivo. Um às 10h da manhã e o outro às 17h.  

Ao chegar em Tóquio, para Nacif será apenas um momento de lapidação, mantendo o foco, parte técnica e condicionamento físico com a intenção de chegar na melhor performance possível. Ele está preparado para a guerra. Sua pesagem será no dia 26 de julho. Quem irá acompanhá-lo é seu técnico do Líbano, Francois Saade. 

“Quero agradecer principalmente a Deus, que tem organizado minha vida, a minha família, que tem me ajudado no meu suporte, todos meus amigos que tem me dado força e me ajudado na minha “Vakinha Online”, contribuindo com o meu sonho olímpico, à imprensa por ter aberto às portas e ter me dado a oportunidade de dar entrevistas, aos parceiros e apoiadores e a minha equipe “Team Nacif Elias”, que me ajuda e me dá suporte na assessoria.”, conclui Nacif. 

E ainda dá tempo de apoiar o atleta olímpico nesta reta final, com os seus gastos e despesas deste percurso olímpico. Segue o link: 

http://vaka.me/1669444 - AJUDE O SONHO OLÍMPICO DO ATLETA DE JUDÔ

Por: Raquel Lima -  Assessoria de Comunicação

Hoje tem estreia do programa #NósEstamosAqui da ABJI


A Associação Brasileira de Judô Inclusivo (ABJI) lançará hoje, 15 de julho, o programa #NósEstamosAqui, no canal da Associação Brasileira de Judô Inclusivo no Youtube. 

No programa de estreia Felipe Vasconcelos e Fossati recebem o professor mineiro Eduardo Nascimento.

Inscreva-se no canal da ABJI, ative o sininho de notificações e compartilhe!

Serviço:
Programa #NósEstamosAqui
Data: 15 de julho
Horário: 21h30

Por: ASCOM ABJI




Judocas atibaienses presentes em mais uma ação da CBJ e a convocação do preparador físico Roger Fonseca para Tokyo 2020

Masculino: Murilo, Gustavo, Thiago, Pedro, Pietro, Gabriel, Erick, Octávio, Gabriel Bueno
Feminino: Thiago, Francielle, Andrea, Marcus, Luana e Isabella

A Confederação Brasileira de Judô, em mais uma ação com as equipes de base, realizou na cidade de Pindamonhangaba-SP o treinamento de campo, para analisar as condições técnicas dos judocas de todo o Brasil, nas classes Sub18 e Sub21. Foram dias intensos de muito trabalho, no período de 20/06 a 29/06 para o feminino e de 30/06 a 09/07 para o masculino. Estas ações visam colocar os judocas mais próximos da vivencia competitiva, além de mostrar que estão preparados para uma eventual convocação para as seleções brasileiras, caso tenhamos um controle pandêmico, no segundo semestre. 

O judô atibaiense do São João Tênis Clube/Associação Paulo Alvim de Judô de Atibaia/Secretaria de Esportes e Lazer da PEA, com estrutura sólida e grandes nomes internacionais nesta faixa etária, participou desta ação com doze judocas, dirigidos pelo técnico e professor Thiago Valladão. Todos os atletas, antes da saída de Atibaia, fizeram o teste para o COVID 19 na “Clínica Quantum”, que os beneficiou com esta parceria.Na chegada do hotel repetiram os exames e somente após o resultado, receberam permissão para efetuar o treinamento, que avaliou a parte técnica, física e tática, com vários testes, entre eles o de shiai (Competição). Os atibaienses foram bastante elogiados pelos gestores e técnicos do Brasil, confirmando assim o excelente trabalho desenvolvido no Município. Os judocas que participaram, são:

Feminino – Luana Oliveira (Droga Lucas), Francielle Watanabe (Rest. Sankô) e Isabella Montaldi (Colégio Atibaia).

Masculino –Octávio Chiossi, Gabriel Vitorino, Gabriel Bueno, Erick Matsumoto, Pedro Meirelles, Gustavo Brait, Murilo Ferreira, Pietro Mühlfarth.

Também para o orgulho da cidade de Atibaia, o preparador físico Roger Fonseca do judô atibaiense e da equipe Paralímpica do Brasil, recebeu no dia 09/07 a convocação para os jogos Paralímpicos 2020, no berço da modalidade, em Tokyo-JAP. Profissional extremamente qualificado e estudioso da preparação física voltada ao judô com reconhecimento internacional, Roger estará lado a lado dos atletas brasileiros em busca da conquista de medalhas. Sucesso ao atibaiense Roger Fonseca e a toda delegação brasileira.

Os judocas agradecem a Concessionária Rota das Bandeiras, Hotel Bourbon Atibaia, Atibaia Residence Hotel & Resort, MT Plus, CORA – Centro de Ortopedia e Reabilitação Atibaia,Centro Universitário UNIFAAT, Oficial Registro de Imóveis. 1º Tabelião de Notas e Protesto, 2º Tabelião de Notas e Protestos de Letras e Títulos, Estruturas Metálicas Ando, Colégio Atibaia, Centro Integrado Atibaia Odontologia, Fisioterapia e Reabilitação Esportiva Sérgio Nery, Fisioterapeuta Layla Nery, Viação Atibaia São Paulo, Academia R Sette, Preparador Físico Roger Fonseca, Psicóloga – Rubiana Shimoda, Centro Radiológico Atibaia – Alvinópolis, Imprensa de Atibaia e Boletim OSOTOGARI, que acreditam e apoiam o judô atibaiense.

Por: ASCOM APAJA

Araras: Associação Mercadante realiza Festival de Judô Funcional


Nos dias 2 e 3 de julho, os atletas da Associação Marcos Mercadante de Judô participaram do “Festival de Judô Funcional”. O evento contou com a participação de mais de 50 crianças e adolescentes entre 4 e 18 anos.


O festival foi desenvolvido com o intuito de estimular o espírito competitivo dos nossos judocas nesse momento de distanciamento. Sendo assim, todos os exercícios foram individuais, sem contato e respeitando os protocolos de segurança.


Todos os participantes receberam medalhas personalizadas e se divertiram bastante durante o evento.


"Conseguimos pôr em prática a ideia de promover uma competição interna, com o objetivo de mantê-los estimulados quanto a prática do judô, e ficamos felizes e satisfeitos em vê-los alegres e se divertindo. Há mais de 18 meses não acontecem competições devido a pandemia, com esse festival, pudemos matar um pouco da saudade", relatou o sensei Kodansha Marcos Mercadante.


Por: Associação Mercadante de Araras


quarta-feira, 14 de julho de 2021

FIJ: Descrição da categoria -73kg


Entramos em terreno minado. Ono Shohei é como uma fortaleza inexpugnável, com fosso, ponte levadiça, grossas paredes e todo tipo de armadilhas para que o invasor não penetre naquele exterior. Quem tenta tem o mérito de fazer sem medo.


Ono é o japonês Teddy Riner. Sua última derrota foi em 2013. Sabe-se que ele é uma maravilha do judô, que é mais forte e mais técnico que os outros, mas pouco mais. Ele compete com pouca frequência. Não sabemos se seus treinadores querem preservá-lo ou oferecer mais oportunidades para a grande pedreira japonesa, mas quando Ono entra em um torneio, a comunidade do judô esfrega as mãos porque ele é como uma iguaria que só se degusta em ocasiões especiais. Nenhum rival, por oito anos, foi capaz de colocar o lutador japonês em apuros. É Ono quem dita o ritmo das lutas e quem as finaliza como e quando quer. Esse domínio raramente é visto no mundo dos esportes. No entanto, não faltam rivais e talvez seu único ponto fraco seja justamente a ausência de competição. 

O substituto natural de Ono é Rustam Orujov, prata no Rio e no Mundial de 2019. Em ambas as finais ele perdeu para Ono e em ambas ele saiu sentindo que poderia ter feito mais. No momento, Orujov é o eterno número dois, sempre no pódio, muitas vezes um finalista, às vezes um vencedor. A falta de resultados diante de seu nêmesis japonês pode prejudicá-lo mentalmente ou, ao contrário, talvez tenha chegado a hora de superar seus complexos e destruir o mito de Ono. 

Ono Shohei e Rustam Orujov

Sem complexos é a melhor maneira de definir Lasha Shavdatuashvili. Mentalmente ele é provavelmente o mais bem armado para derrotar Ono porque o georgiano acaba de conquistar o título mundial em Budapeste, após uma longa jornada pelo deserto, três anos sem vitórias. Campeão olímpico de Londres e medalhista de ouro europeu, agora com a tríplice coroa, só falta um ippon contra Ono. Esta pode ser a missão mais complicada de sua vida, mas podemos confiar em Shavdatuashvili para garantir que ele tentará. 

Se Orujov é o aspirante eterno e Shavdatuashvili o personagem mais visível, An Chamgrim é quem mais se aproxima de Ono do ponto de vista técnico. O coreano é astuto como uma raposa e tem dois títulos mundiais em seu nome. Ele é um atleta completo e se estiver inspirado e provavelmente estiver em Tóquio, com certeza irá pelo menos às semifinais. 

Lasha Shavdatuashvili

Esses são, a priori, os candidatos mais sérios, mas também há forasteiros muito bons e muito perigosos, como o judoca sueco Tommy Macias, recente vice-campeão mundial ou Tsend-Ochir Tsogtbaatar, uma das joias do Mongol escola. 

Existem mais, mas não podemos nomear todos; só mais um, por respeito e porque sua personalidade é tão resplandecente quanto divertida. Estamos falando do único Fabio Basile. É preciso respeito porque o italiano foi campeão olímpico no Rio de -66kg e mudou de categoria, em parte, especificamente para vencer Ono na final olímpica dos Jogos de Tóquio, ou seja, na casa dos japoneses. O italiano tem coragem porque além disso proclama aos quatro ventos o seu sonho olímpico. Com ele, o surpreendente seria permanecer em silêncio. 

An Changrim e Ono Shohei

É assim que as coisas são com -73 kg, ou assim parece. O próprio Ono está encarregado de mudar tudo. Justamente por competir pouco, o maestro japonês está em 13º lugar no ranking mundial, lugar indigno de sua estatura, o que significa que não será semeado e que algum favorito terá a desagradável surpresa de enfrentá-lo na primeira rodada. Isso significa que, pela primeira vez, será Ono quem sairá de sua fortaleza para conquistar as dos outros. Sua dominação é brutal porque começa do sorteio. 


Fotos: Marina Mayorova e Emanuele Di Feliciantonio


ICI: Ouça o PodCast "Jornadas Heroicas" com Carlos Lima, fundador e presidente da consultoria Integration


Segundo a teoria do Esportismo, há 5 competências que você pode desenvolver no esporte e aplicar de forma bem sucedida na vida profissional: atitude, visão, estratégia, execução e trabalho em equipe.

Jornadas Heroicas é o segundo volume da pesquisa, que começou com Esportismo em 2010. Antes do lançamento da obra, realizamos conversas com ícones da gestão e do esporte sobre uma competência onde ele é referência.

Essa conversa é com Carlos Lima, fundador e presidente da consultoria Integration.

E quem quiser adquirir o livro, ele está disponível na Amazon e nas melhores livrarias.

Acesse também o canal do YouTube e compartilhe. 

Clique aqui e ouça o podcast

Por: ASCOM ICI

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