segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Estônia: Aleksei Budolin - O Dia do Judô da Minha Vida


Quando o European Youth Olympic Festival (
EYOF) foi organizado em 1993, você já podia descobrir muito talento no judô. Essa edição foi organizada na Holanda e JudoInside esteve presente como jornalista para observar os talentos de jovens de 15 a 16 anos. Nomes como Karina Bryant (GBR), Georgi Georgiev (BUL), o pai de Daria, Gennady Bilodid, Kenji Uematsu e o britânico Winston Gordon que lutou na categoria U78kg, onde um cara meio baixinho da Estônia ganhou a medalha de ouro: Aleksei Budolin.

Geração '96

Dois anos depois no Campeonato Europeu Júnior o irmão mais novo de Dmitri Budolin, Aleksei brilhou como um jovem .. Ele não me surpreendeu mais, ele conquistou o título em Valladolid (ESP) e repetiu seu domínio em Monte Carlo em 1996. Isso A geração de 96 ganhou as medalhas olímpicas nos anos seguintes com Budolin, Alexander Mikhailin, Georgi Georgiev, Giuseppe Maddaloni, Nuno Delgado, Edith Bosch, Karina Bryant.

Logo Budolin subiu ao nível sênior e arrebatou medalhas no Tournoi de Paris e no Campeonato Europeu. Aos 24 anos, ganhou a primeira medalha olímpica para seu país, a Estônia. Ele levou bronze U81kg. O próximo ano foi o ano DELE.

“Se você pudesse viver um dia da sua vida no judô competitivo, exatamente como aconteceu, sem mudanças. Que dia você escolheria e por quê? ”

Aleksei Budolin respondeu ...

2001 foi o melhor ano da minha vida esportiva. Eu tinha 25 anos e estava no auge, no auge do meu jogo. Após anos de dedicação, eu estava no escalão superior. Dê-me o ano inteiro de janeiro a dezembro e eu não mudaria nada.

Todas as partidas em que participei, venci, desde o Campeonato da Estônia no início do ano, até o primeiro Grande Prêmio de Moscou em dezembro, todas as partidas com exceção de uma.

Eu dominei cada partida, exceto a final do Campeonato Mundial em Munique, contra o inteligente coreano In-Chul Cho. Apesar de ser minha única mancha em um calendário primitivo, gostaria de voltar e reviver este dia.

Eu estava dois shidos à frente, estava indo bem, um ano antes havia perdido para ele nas Olimpíadas de Sydney nos pênaltis, estava procurando acertar as contas.

Nessa luta eu estava com tanta pressa que ele me enganou, um momento de falta de concentração e me pegou pelo Ippon.

Mantenha a concentração

Eu tinha sentimentos mistos. Eu venci Kenzo Nakamura na semifinal e cheguei nesta partida com grandes esperanças, me senti solto e confiante.

Eu não podia acreditar que tinha perdido, mas este dia me ensinou uma lição importante. Em qualquer busca competitiva, você deve ficar alerta, manter o foco até o último segundo da partida. Essa perda me deixou com fome, havia uma sensação de negócios inacabados. Isso me motivou a definir novas metas para o futuro.

Nenhuma delas é a razão pela qual escolhi este dia para reviver este dia. Havia uma razão pela qual eu estava com pressa naquela partida final. Naquele dia era a data do parto para minha esposa IIona dar à luz nosso primeiro filho.

Esse conhecimento me inspirou e me deu força, mas estava na minha mente, eu estava com medo de perder isso. Felizmente, minhas meninas esperaram por mim.


"SEMPRE ACREDITEI NO EQUILÍBRIO DA VIDA. ALGUNS DIAS VOCÊ GANHA, ALGUNS VOCÊ PERDE."

Nunca me tornei campeão mundial naquele dia, mas me tornei pai.

Em um ano de grandes vitórias em torneios, de Praga e Varsóvia a Paris e Moscou, houve apenas aquela partida em Munique.

O nascimento da minha filha mais do que compensou.

Em 2003, Aleksei conquistou sua segunda medalha mundial e venceu sua última luta pelo bronze. Em 2017 ele se tornou o treinador principal da Suíça.

Por: JudoInside


domingo, 24 de janeiro de 2021

Em reunião virtual, CBJ apresenta planejamento técnico de 2021 às Federações


Em mais uma ação de transparência apoiada nas melhores práticas de gestão e governança, a Confederação Brasileira de Judô reuniu, nessa quinta-feira, 21, sua presidência, gestores técnicos e coordenadores para apresentar às Federações Estaduais o planejamento técnico do judô brasileiro para o ano de 2021. O encontro aconteceu de forma virtual e contou com a participação de representantes de 24 estados mais o Distrito Federal.  

Coube ao presidente Silvio Acácio Borges conduzir os trabalhos e, aos gestores, apresentar as atividades previstas por suas áreas neste ano.  

“Fizemos um levantamento junto às Federações de como se encontra cada estado em relação à pandemia. Em cima desses dados, trabalhamos internamente e toda a nossa equipe se reuniu com o objetivo de passar para os senhores presidentes as informações especificamente técnicas e administrativas no que diz respeito às nossas ações. Essa reunião teve, portanto, um objetivo estritamente técnico”, introduziu o presidente da CBJ. “Em 2020, dada a impossibilidade de realizarmos eventos presenciais, focamos em várias outras ações e aprendemos ali que a comunicação hoje disponibilizada nos facilitou o contato e uma maior proximidade, mesmo que virtual. E ganhou-se muito no quesito conhecimento. Tivemos palestras, cursos, competições nas áreas de arbitragem, kata, veteranos em atividades que atingiram números, até então, inimagináveis. E é dessa forma que estamos hoje fazendo esse contato. Enquanto não nos for possível nos encontrarmos num ginásio em cima de um tatame, vamos procurar manter nossas atividades na área do conhecimento”, completou. 

Em seguida, o gestor de Alto Rendimento, Ney Wilson Pereira abriu as apresentações detalhando o calendário de treinamentos e competições da seleção brasileira na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. O dirigente explicou todo o processo de classificação e ranqueamento olímpico, destacando a construção do trabalho que, hoje, colocou atletas de todas as categorias de peso na zona de classificação olímpica, além da equipe completa para a nova prova olímpica por equipes mistas. Apenas Brasil, Japão, Canadá, França, Alemanha, Mongólia, Coreia do Sul, Holanda e Rússia têm atletas dentro do ranqueamento em todas as categorias.  

Os protocolos e as condições de realização de competições internacionais impostos pela Federação Internacional de Judô também foram abordados. Ney Wilson explicou toda a logística de testes e cuidados que envolvem a participação de um atleta em uma das etapas do Circuito Mundial de Judô no contexto da pandemia do novo coronavírus.  

Na sequência, Thiara Bertoli, gestora Técnica e de Eventos Nacionais da CBJ, apresentou as iniciativas do seu departamento para 2021 que envolvem, sobretudo, a estruturação do calendário de competições nacionais e o lançamento do PAF Capacita, programa de oficinas e capacitação técnica que será oferecido aos colaboradores das Federações Estaduais.  

Por fim, o gestor das Categorias de Base, Marcelo Theothônio, anunciou, em primeira mão, a realização do I Workshop Online da Base, que será oferecido aos treinadores brasileiros. Além disso, a gestão trabalha, em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil, na produção de um projeto de metodologia das equipes de base que será distribuído gratuitamente e servirá como parâmetro para treinadores que trabalham na formação de atletas.  

Os coordenadores nacionais de Arbitragem, Kata e Veteranos - Edison Minakawa, Rioiti Uchida e Cristian Cezário - também fizeram um breve relato das atividades realizadas em 2020, como os cursos, webinares e competições virtuais, e projetaram ampliá-las para 2021.  

Ao final das apresentações, os representantes das Federações Estaduais puderam opinar, sugerir ideias e tirar dúvidas em relação aos temas propostos, contribuindo para a construção conjunta e cada vez mais participativa das principais estratégias de desenvolvimento do judô brasileiro. 

“A gente está tendo que se reinventar nos nossos estados, porque além das dificuldades financeiras, tem também o afastamento dos atletas. Então, acho que vai ser um ano bem complicado neste primeiro semestre. A gente espera que a vacina dê certo e que as coisas melhorem. Parabenizo à CBJ pela explanação. É um esclarecimento bem útil para gente ficar ao par do que está sendo planejado e ficar tranquilos de que estamos em boas mãos com essa diretoria toda da CB”, ponderou o presidente da Federação Gaúcha de Judô, César Cação.  

“O nosso maior desafio vem sendo manter as academias de judô nos municípios que vem passando por situações bastante difíceis e o que sugerimos, desde que os prefeitos permitam, é que eles façam eventos locais, pequenos, com todos os cuidados, com suporte da Federação para não pararmos”, complementou o presidente da Federação de Judô do Mato Grosso, Fernando Moimaz.  

“Nunca tivemos tanta interação assim entre os presidentes e surgiram várias ideias boas. Conclamo que continuemos assim para ajudar a administração da CBJ e o presidente Silvio”, disse David Azevedo, presidente da Federação de Judô do Amazonas.  

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Rafaela Silva: "Fake News", não vou entrar para o MMA


A brasileira Rafaela Silva, campeã mundial de judô de 2013 e ex-medalhista de ouro olímpica de 2016, 57kg, não fará sua estreia no MMA, como noticiou a mídia. Por conta da suspensão, o vôo óbvio seria a entrada no MMA, mas Rafaela não tem planos de dar esse passo. "São notícias falsas" explica ela sobre os rumores. "Não vou para o MMA"

Recentemente, a ex-judoca brasileira Juliana Tonasse conquistou o título de MMA e também a dupla campeã olímpica americana Kayla Harrison está avançando em sua carreira no MMA.

Rafaela foi reprovada em exame antidoping em sua última competição, após conquistar a medalha de ouro nos jogos Pan-americanos 2019 no Peru. Além de perder o título, Rafaela foi suspensa de dois anos para qualquer evento oficial de judô. Essa suspensão foi um motivador para a transição para o MMA, já que ela não teria permissão para participar dos Jogos Olímpicos de Tóquio - se eles realmente acontecessem.

Rafaela, uma atleta que havia passado em todos os seus testes de drogas anteriores, foi considerada a primeira infratora pelos juízes que decretaram sua proibição. Além disso, ela provou aos agentes antidoping que o resultado do fenoterol - broncodilatador que trata doenças como a asma - não foi intencional. Como resultado, Silva recebeu uma proibição de dois anos em vez de uma que duraria quatro anos ou mais.

Ela afirma claramente que a notícia em torno de sua mudança no MMA é um absurdo. Apesar da ligação entre o Instituto Recao, a fundação Flavio Canto para a qual Rousey doou US$ 30 mil para a entidade. O Instituto fica próximo ao bairro da Cidade de Deus, onde nasceu Silva. 

Veja matéria:

https://www.judoinside.com/news/4264/Rafaela_Silva_Fake_news_I_will_not_move_into_MMA

Por: JudoInside


Amapá: Federação de Judô do Amapá promove cerimônia de entrega de faixas pretas

 

Aconteceu em 23 de janeiro, na Academia Dojan, a entrega das faixas para os graduados 2020 a faixa preta da Federação Amapaense de Judô.

De maneira inovadora, assim como todos os eventos organizados pela gestão do presidente Adriano Lins, a entrega das graduações foi realizada em local específico e não mais dentro de outros eventos e os graduados foram as maiores estrelas deste evento.

Muito valorizados e recebendo o destaque e os méritos que realmente merecem, todos os graduados receberam faixas personalizadas e os certificados enquadrados, valorizando ainda mais este momento.

Destaque para o Sensei Ronildo Nobre que recebeu o seu 5º dan ( godan ), com muito mérito por todo serviço prestado há muitos anos pelo crescimento e desenvolvimento do Judô do Amapá.

''Foi um dia emocionante, onde priorizamos os graduados, eles foram os grandes destaques e fizemos de tudo para que eles sentissem o valor que a faixa preta tem e a importância de cada um dentro do desenvolvimento do Judô do Amapá, em nome da Federação de Judô do Amapá, agradeço a todos pela participação e a entrega que tiveram dentro deste processo e que sigam firmes e motivados para que sigam este caminho do bem que o Judô proporciona'', disse Adriano Lins.

O próximo evento já agendado é o Credenciamento técnico que acontecerá dias 19 e 20 de fevereiro, mais uma vez prometendo muita qualidade e inovação.

Por: Boletim OSOTOGARI



Bahia: Judocas coiteenses conquistam medalhas na 1ª Etapa do Circuito Baiano


Neste sábado, 23 de janeiro, foi realizada a primeira Etapa do Circuito Baiano de Judô, em Simões Filho. Os judocas coiteenses tiveram os seguintes resultados: 

Luiz Henrique campeão no sub 18 e vice no sub 21; 

Sara Oliveira campeã no sub 18;

Jheyson Nando terceiro no sênior. 

Sensei Vladson Matos aproveita para agradecer ao Prefeito Marcelo Araújo e ao Vice Renato Souza pelo apoio e aos amigos Lucas Mota e Rodrigo Mota pela colaboração de sempre.

Por: Judô de Conceição do Coité - Bahia



Bahia: Febaju realiza Assembleia eletiva para ciclo 2021-2024


Neste sábado (23), a Federação Baiana de Judô (Febaju) realizou a Assembleia Geral Ordinária, no Sesi, localizado em Simões Filho. Na oportunidade, foi apresentado o relatório técnico e teve a prestação de contas do exercício de 2020 aprovada. 

Ainda foi promovida a Assembleia Eletiva e a chapa "Gestão de Excelência e Democrática" foi eleita por aclamação.  Formada pelo Presidente Marcelo Ornelas, 1° Vice-presidente, Vlademir Matos, 2° Vice  Presidente, Edimerson Simplicio, 3° Vice-presidente, Francisco dos Santos, a chapa também teve eleito os nomes para o Conselho Fiscal da entidade, composto pelo membros efetivos: Simon Vasconcelos, Ítalo Loreto, Matheus Urpia, e suplente, Luciano Jatobá. 

O presidente da Febaju, Marcelo Ornelas, ressaltou em seu discurso a importância da união, do trabalho em equipe e reafirmou o compromisso na busca diária pela excelência para pautar as ações da entidade, principalmente pela garantia da democracia. 

Com a vitória da chapa "Gestão de Excelência e Democrática", Marcelo Ornelas se torna o presidente mais longevo da história da Febaju, construindo uma gestão respeitada e vitoriosa para o judô baiano.

Thaís Brandão - Assessoria de Comunicação da Federação Baiana de Judô (FEBAJU)


sábado, 23 de janeiro de 2021

Judocas de São Paulo rompem o silêncio e se movimentam para renovar o Judô Paulista

Fomos surpreendidos com um vídeo publicado em várias redes sociais na tarde deste sábado, 23 de janeiro, colocando à tona alguns questionamentos realizados por professores de judô que representam clubes e academias da cidade de São Paulo para a Federação Paulista de Judô.

Segundo consta, seis representantes de clubes/academias, filiadas, protocolaram em 20 de janeiro um ofício na secretaria da Federação Paulista de Judô solicitando informações, amparados na Lei de Acesso à Informação, pertinentes aos repasses públicos oriundos da União, Estado e Município, além de repasses oriundos de subvenção social, contrato de gestão, termo de parceria, convênio, acordo com o poder público, entre outros e também ao acesso às planilhas de gastos com exames de graduação, competições oficiais, bem como os instrumentos que regularam esses repasses.

O motivo de tal ação, segundo os professores, é a insatisfação com a falta de transparência da entidade com relação à prestação de contas detalhadas aos seus filiados e a movimentação financeira desta. 

Outra insatisfação dos professores está na longevidade da direção da entidade que ultrapassa os trinta anos e, na visão deles, não é nada saudável para seus filiados. Segundo disseram, a forma como a eleição é realizada, sempre por aclamação e sem chapa opositora, com os 16 delegados captando procurações dos representantes das academias e clubes de suas regiões, não dão oportunidade para escolhas. Os Delegados votam pelos representantes de suas regiões. 

"O modus operandi da Federação Paulista é o sonho de consumo de qualquer político, pois perpetuam-se no poder sem dar a menor chance à renovação", disse Vinícius Erchov, um dos professores que assinaram o ofício.

Por tudo que foi apresentado no vídeo e nas conversas com alguns dos professores que assinaram o documento, temos a percepção de um movimento pró renovação na diretoria da Federação Paulista de Judô. Seria uma chapa para concorrer em 2021 na Assembleia que decidirá a direção da entidade nos próximos quatro anos? Vamos acompanhar.

Aguardaremos o prazo legal e como compromisso nosso, assim que possível, divulgar o desfecho dessa solicitação.

Assinaram o Oficio: 

Vinícius Erchov - Associação Projeto Budô Artes Marciais, Rodrigo Guimarães Motta - Instituto Camaradas Incansáveis (ICI), Ricardo Regis - Associação Regis de Judô, Marco Aurélio Macedo de Almeida - Clube Atlético Ypiranga (CAY), Cristiano Maciel - Associação de Judô Maciel e Vagner Valentim - Clube Esportivo da Penha

O boletim OSOTOGARI teve acesso a esse ofício. 

Clique aqui e confira o Oficio Protocolado na FPJ

Por: Boletim OSOTOGARI



Saiu o regulamento do II Open de Judô Funcional Veteranos 2021


A partir do dia 19 de fevereiro de 2021, o Judô Veteranos Brasil (JVB), com o apoio da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), realizará o II Open de Judô Funcional Veteranos 2021.

Evento será transmitido ao vivo e para participar, basta estar de acordo com o regulamento da competição cujo link encontra-se no final da matéria, porém adiantamos alguns pontos importantes:

• A competição é, exclusivamente, para a classe Veteranos (+ 30 anos), individual feminino e masculino dividido em 7 (sete) classes (idade) e 2 (duas) categorias (peso).

• O evento será aberto a todos os atletas veteranos, sem limites de participação por estado ou associação.

• O atleta deverá ter registro no sistema zempo da CBJ.

• Não haverá requisito mínimo de graduação para participar do evento.

• As disputas ocorrerão nas quartas, quintas e sextas das 18h às 22h e em sábados e domingos das 08h às 12h e 14h as 19h em cronograma a ser divulgado após o término das inscrições.

• As Federações estaduais poderão credenciar até dois técnicos para acompanharem os atletas.

• Os finalistas da edição 2020 serão automaticamente cabeça de chave.

Clique aqui e confira o regulamento completo.

Por: Boletim OSOTOGARI





Rafaela Silva é a próxima Campeã Olímpica a entrar no MMA?


A brasileira Rafaela Silva, campeã mundial de judô em 2013 e ex-medalhista de ouro olímpica 57kg de 2016, iniciou oficialmente o treinamento de MMA. Ela já começou a aprender fundamentos impressionantes. De acordo com o lutador do Ultimate Fighting Championship Cláudio Silva, ela segurou as luvas pela primeira vez e o futuro da judoca parece brilhante.

“Um campeão olímpico é um atleta diferente. Rafaela é campeã mundial e olímpica. Em menos de uma hora segurando as luvas [para] ela, foi fácil reconhecer seu foco e poder. Aposto que daqui a alguns meses teremos outra perspectiva no peso mosca ”.

Recentemente, a ex-judoca brasileira Juliana Tonasse conquistou o título de MMA e também a dupla campeã olímpica americana Kayla Harrison está avançando em sua carreira no MMA.

Rafaela foi reprovada em exame antidoping em sua última competição, após conquistar a medalha de ouro nos jogos Pan-americanos 2019 no Peru. Além de perder o título, Rafaela foi suspensa de dois anos para qualquer evento oficial de judô. Essa suspensão foi um motivador para a transição para o MMA, já que ela não teria permissão para participar dos Jogos Olímpicos de Tóquio - se eles realmente acontecessem.

Rafaela Silva, uma atleta que havia passado em todos os seus testes de drogas anteriores, foi considerada a primeira infratora pelos juízes que decretaram sua proibição. Além disso, ela provou aos agentes antidoping que o resultado do fenoterol - broncodilatador que trata doenças como a asma - não foi intencional. Como resultado, Silva recebeu uma proibição de dois anos em vez de uma que duraria quatro anos ou mais.

Antes de pensar no MMA, Silva já treinava no Instituto Reação, unidade que já trabalhou com o UFC. Rousey doou US$ 30 mil para a organização antes de enfrentar Bethe Correia no Rio de Janeiro, por exemplo. O centro de treinamento fica próximo ao bairro da Cidade de Deus, onde nasceu Rafaela. Ela planeja fazer sua estreia profissional em 2021 e se juntará a um grupo de elite de medalhistas de ouro olímpicos no judô que migrou para o MMA, incluindo Harrison, Satoshi Ishii, Pawel Nastula, Makoto Takimoto, David Khakhaleishvili e Hidehiko Yoshida.

Confira matéria na íntegra no JudoInside:

https://www.judoinside.com/news/4264/Rafaela_Silva_is_the_next_Olympic_Champion_moving_into_MMA

Rafaela Nega que trocará de modalidade

Porém, uma nota publicada no site Surto Olímpico onde Rafaela Silva, através de sua assessoria de imprensa, nega que irá trocar o judô pelo MMA.

Confira a matéria na íntegra no site Surto Olímpico:

https://www.surtoolimpico.com.br/2021/01/rafaela-silva-nega-que-ira-trocar-o.html

Por: Boletim OSOTOGARI

(Realizamos a correção, incluindo o link da matéria publicada no Surto Olimpico)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Britânica Nekoda Davis não pode competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio


Nekoda Smythe Davis não vai competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio este ano. A judoca britânica sofre muito com a lesão e se concentrará na qualificação para os Jogos Olímpicos de 2024. O judô britânico entrevistou o finallist U57kg do campeonato mundial de 2018.

Ela dá clareza sobre a recente situação de lesão e o plano para seu retorno ao jogo para garantir que ela esteja na melhor posição possível rumo ao ciclo olímpico de Paris 2024. Observe que não é uma declaração de aposentadoria; esta é uma mudança de objetivos para se alinhar com a reabilitação de Nekoda.

Muito foi discutido sobre sua lesão por concussão em novembro de 2019 e o plano médico de longo prazo que está em vigor para garantir que ela tenha uma recuperação completa. A melhoria está em andamento e tanto o judô britânico quanto a Nekoda estão confiantes de um progresso contínuo.

Estamos todos orgulhosos das conquistas de Nekoda até o momento, desde os inúmeros pódios no IJF World Judo Tour, às duas medalhas mundiais que ela garantiu em 2017 e 2018. Nekoda é uma das únicas 15 judocas britânicas na história do esporte a ter dois Mundiais Medalhas no campeonato e, como tal, ela se tornou um modelo para os atletas mais jovens em todo o país.


Com isso em mente, Nekoda e a Equipe Britânica de Desempenho de Judô sentem que é importante ser aberta e honesta sobre suas prioridades. A saúde deve estar sempre no topo da lista e por isso é com alguma tristeza, mas também com muita energia para o sucesso, que informamos nossa associação sobre sua decisão de não avançar rumo aos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Nekoda tem o total apoio do judô britânico e continuará a treinar no British Judo Centre of Excellence ao lado do British Judo Elite Performance Squad e dará ênfase real à sua recuperação e saúde, sem a pressão de um evento tão enorme atrapalhando o processo .

A judoca gostaria de desejar a todos os membros da equipe olímpica 2021 da Equipe GB um período de preparação forte e robusto antes de embarcar na jornada de suas vidas. Os Jogos Olímpicos são muito especiais e ela está ansiosa para apoiar seus companheiros de equipe de longe.

Agradeço antecipadamente por seu amável apoio enquanto facilitamos um retorno à plena saúde e à forma nos próximos meses e anos.

Por: JudoInside

Araras: Projeto Judô Educação - Fase 2 - realiza reunião com a equipe de profissionais

 


Hoje, 22/1, foi realizada a primeira reunião dos professores contratados da Associação Mercadante para tratar das diretrizes, metodologias, planejamento e execução do Projeto Judô Educação – Fase 2, que será realizado em 2021.

Teve início em janeiro/2021, o Projeto Judô Educação – Fase 2, da proponente a Associação Marcos Mercadante de Judô, um projeto social, com o objetivo de beneficiar mais de 240 crianças das cidades Araras e Jaguariúna.

O projeto contará com uma equipe de alta qualidade técnica, sendo um coordenador técnico e seis professores de judô, todos faixas pretas e com experiência na modalidade há diversos anos de pratica. As aulas serão realizadas em seis núcleos diferentes, sendo três em Araras e três em Jaguariúna.

O projeto conta com o patrocínio da empresa de segurança Grupo Protege, que apoia os projetos da Associação Mercadante desde o início de 2019, e vêm acreditando em nosso trabalho desde então.

O Projeto Judô Educação – Fase 2, é aprovado pela Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da SELJ – Secretaria de Esportes.

"Quero agradecer imensamente ao Grupo Protege e a Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, por mais uma oportunidade de realizarmos, mais um projeto de excelência.  A equipe está otimista e muito feliz pela realização deste projeto social. Acreditamos que em 2021, teremos muito trabalho, conquistas e oportunidades. Desejo à todos, um excelente ano, com muitas conquistas e realizações", disse o coordenador técnico do projeto, o sensei mestre kodansha 6°dan, Comendador Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras


Araras: Projeto Kimono de Ouro Social - Fase 2 - realiza reunião com a equipe de profissionais

Hoje, 22/1, foi realizada a primeira reunião dos professores contratados da Associação Mercadante para tratar das diretrizes, metodologias, planejamento e execução do Projeto Kimono de Ouro Social – Fase 2, que será realizado em 2021.

Teve início em janeiro/2021, o Projeto Kimono de Ouro Social – Fase 2, da proponente a Associação Marcos Mercadante de Judô, um projeto social, com o objetivo de beneficiar 100 crianças ararenses, no contra turno escolar, da Escola Estadual ”Vicente Casale Padovani”, em Araras.

O projeto contará com uma equipe de alta qualidade técnica, sendo um coordenador técnico, um professor de judô e dois professores auxiliar de judô, todos faixas pretas e com experiência na modalidade há diversos anos de pratica.

O projeto conta com o patrocínio da Usina São João, que apoia os projetos da Associação Mercadante desde o início de 2018, e vêm acreditando em nosso trabalho desde então.

O Projeto Kimono de Ouro Social – Fase 2, é aprovado pela Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da SELJ – Secretaria de Esportes.

"Quero agradecer imensamente a Usina São João e a Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, por mais uma oportunidade de realizarmos, mais um projeto de excelência.  A equipe está otimista e muito feliz pela realização deste projeto social. Acreditamos que em 2021, teremos muito trabalho, conquistas e oportunidades. Desejo à todos, um excelente ano, com muitas conquistas e realizações", disse o coordenador técnico do projeto, o sensei mestre kodansha 6°dan, Comendador Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras


FIJ: 2020 - A Paixão do Judô

O mínimo que podemos dizer é que 2020 foi um ano especial, até estranho, em que todos os nossos benchmarks foram perdidos ou perdidos. Porém, nesse contexto difícil existem coisas que nos mantêm vivos, nos prendendo à nossa respiração e entre essas coisas estava o judô, o nosso judô.

Ao longo do ano, continuamos a oferecer-lhe eventos e programas que nos têm permitido desfrutar de fazer parte desta grande comunidade do judô.

Redescubra alguns momentos de um ano que, no geral, foi fascinante.

Por: Jakhongir Toshpulatov e Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô


Por que o Judô tem uma base tão sólida no UFC?

Ronda Rousey

O UFC incorpora uma grande variedade de estilos de luta e artes marciais; sua imprevisibilidade é parte do que o torna tão emocionante de assistir. O UFC torna-se emocionante pela vasta gama de técnicas de luta que incorpora, ao longo do ano o judô provou ser uma arte marcial favorecida por alguns dos melhores lutadores da competição.

Os torcedores do Judô participam das apostas online do UFC com regularidade, justamente por esse motivo. O judô é considerado uma das artes mais úteis no UFC por muitos. Um dos aspectos mais importantes de qualquer luta é ter a habilidade de usar a alavanca para colocar seu oponente no chão e conseguir uma posição forte quando lá chegar. Os movimentos usados ​​no judô, como o lançamento do quadril, ajudam a alcançar exatamente isso.

Existem muitos grandes lutadores de MMA no UFC que utilizam o judô como parte de seu estilo de luta. Alguns exemplos são o campeão peso médio Anderson Silva, o campeão meio-pesado Christian M'pumbu e a campeã do Strikeforce Ronda Rousey.

O judô é um esporte extremamente popular. Estima-se que cerca de 40 milhões de pessoas praticam judô de alguma forma em todo o mundo. Organizações como o UFC ajudam a chamar ainda mais a atenção para o judô, o que por sua vez estimula mais jovens a se interessarem e a se dedicarem à arte.

Porém, nem toda organização de judô está feliz com o envolvimento dessa arte marcial no UFC. Este é principalmente o caso em organizações europeias e não tanto nos Estados Unidos. O Campeonato Europeu de 2014 foi originalmente agendado na Grã-Bretanha e apoiado pelo UFC, mas foi movido pela União Europeia de Judô devido a esse envolvimento e concedido a Montpellier na França.

Existem várias razões para isso, sendo uma delas possivelmente as organizações de Judô se sentirem ameaçadas pelas oportunidades financeiras disponíveis no MMA. É muito mais fácil para alguém ganhar dinheiro e ganhar a vida com MMA do que com Judô.

Outro motivo é que certos movimentos dentro do UFC decorrem de ações como socar o adversário no chão sendo vistos como obsessivos. Para alguns, a conquista do ouro no judô olímpico supera em muito a vitória no UFC como judoca. Diferentes organizações de judô ao redor do mundo têm padrões diferentes sobre o que é aceitável.

Apesar dessas atitudes que alguns têm em relação ao judô no UFC, é a arte marcial favorita de muitos lutadores da indústria do UFC e está começando a ter cada vez mais influência.

Aqui está porque alguns dos lutadores de ponta do UFC usam o judô em suas competições:

A ex-campeã Ronda Rousey é um exemplo brilhante disso. Ela usou seu conhecimento de judô para finalizar seus oponentes de várias maneiras, incluindo seu famoso armlock.

Ronda Rousey foi a primeira mulher americana a ganhar uma medalha olímpica no judô em 2008. Ela também ainda é a única mulher a ganhar um campeonato tanto no UFC quanto no WWE.

Rousey é conhecido por ter uma das melhores técnicas de armlock de toda a história do UFC.

O lutador sabe como adaptar o armlock para combinar com a direção em que seu oponente se move e estar ciente da influência que tem sobre ele.

No UFC 184, Cat Zingano atacou Rousey com uma joelhada voadora, mas Rousey rapidamente ajustou sua posição em uma batalha de grappling e foi capaz de finalizar seu oponente com um armlock direto. Da mesma forma, a see conseguiu que Liz Carmouche e Miesha Tate se submetessem usando essa técnica tradicional. Sem todo o treinamento anterior de judô, Rousey pode não ser a lutadora de MMA que é hoje.

Khabib Abdulmanapovich Nurmagomedov

Outro lutador de MMA apaixonado pelo judô é o russo Khabib Abdulmanapovich Nurmagomedov. Muitos acreditam que ele é um dos melhores lutadores de MMA da história do UFC, tendo garantido o título de campeão peso leve do UFC mais antigo. Nurmagomedov frequentemente incorpora movimentos de judô, sambo e luta livre em seu estilo de luta. O lutador disse que embora adore o wrestling, ele acha que o judô é classe . Ele começou a treinar judô durante a infância e tinha muito que viver considerando que seu pai, Abdulmanap Nurmagomedov, detinha o cobiçado título de Mestre do Esporte de judô. Um golpe de judô que o lutador é conhecido por usar são as simples quedas leg trip, que também é um movimento popular nas quedas de wrestling.

Khabib Abdulmanapovich, Rick Hawn e  Jimmy Hettes

Outro lutador de MMA que vem conquistando grandes sucessos no judô é Jimmy Hettes. A ficha de registro de Who mostra 11 vitórias e apenas três derrotas. No UFC 141 em 2011, Hettes usou suas habilidades no judô para derrubar o oponente Nam Phan e manter um controle impressionante no chão.

Rick Hawn também é um judoca com um histórico impressionante, ele ficou em 9º nas Olimpíadas de 2004. Depois de não conseguir entrar na competição de judô das Olimpíadas de 2008, Hawn passou para a luta de MMA. Rick demonstrou como arremessos como Kouchi Gari podem ser lutas de MMA simples, mas eficazes.

Por: JudoInside


Slovênia: Anja Stangar, sem câncer, após sua luta mais difícil.


Há vários meses, soubemos da terrível notícia de que a judoca eslovena Anja Stangar foi diagnosticada com linfoma. A medalha de bronze do Grande Prêmio de Zagreb de 2017 e do Grand Slam de Baku estava prestes a fazer quimioterapia e, como ela mesma disse, estava começando a luta mais difícil de sua vida. A FIJ a entrevistou sobre sua situação indesejada.

Ao longo deste período difícil, temos acompanhado de perto a situação e estamos felizes hoje em dar a vocês algumas notícias muito boas, mas quem melhor do que a própria Anja para nos contar sua história?

“Em primeiro lugar, desejo tudo de bom neste novo ano para a comunidade FIJ e os amantes do judô ao redor do mundo. Me sinto bem e muito feliz que agora ir à academia é mais frequente do que ir ao hospital.

Este ano, recebi o meu melhor presente de ano novo de todos os tempos, quando pouco antes das férias ficou claro que estou em remissão, livre do câncer. Com o tratamento devastador e invasivo pelo qual passei, meu corpo ainda precisa de algum tempo para se recuperar totalmente. Meu sistema imunológico, hormônios e homeostase geral ainda não estão normais. "


Encontrar forças para passar por todos os desafios não foi fácil, “Talvez eu já tenha mencionado isso, mas foi e ainda é muito importante que eu nunca me pergunte 'Por que eu?' Aceitei toda a situação e nunca duvidei que me recuperaria totalmente.

Outra coisa que me ajudou muito foi minha formação na área médica, de forma que a doença não me era estranha e eu entendia ou pelo menos sabia onde encontrar informações confiáveis ​​sobre todos os resultados diagnósticos e procedimentos de tratamento. Claro que, como atleta, estou acostumado a ter desafios difíceis o tempo todo. Minha família, amigos, técnico e também amigos de judô em todo o mundo me deram mais força e coragem para passar pelos momentos mais difíceis. ”

Tendo passado pelo câncer, Anja tem uma mensagem a transmitir: "Se você está enfrentando tempos difíceis agora, não sinta pena de si mesmo. Talvez o seu caminho para o sucesso passe por essa experiência indesejada, mas você sairá dela ainda mais forte . "


Ser uma judoca de alto nível desempenhou um papel crucial para a jovem: “Embora em março eu estivesse um pouco cansada por causa dos preparativos intensivos para me qualificar para os Jogos Olímpicos, logo percebi o quanto sentia falta do judô; todos os dias o treino duro e a pressão das competições. Então, fazer tudo de novo foi minha maior motivação. Além disso, através do judô conheci tantas pessoas maravilhosas e quando vejo como me apoiaram, me enviaram surpresas e mensagens de coragem, ganhei uma nova energia de vida ”.

Como ela estava com saudades do judô, não demorou muito para que Anja recomeçasse, "Comecei a fazer judô em setembro e desde então fui aumentando aos poucos, muito passo a passo, a intensidade e o volume do treinamento. O maior problema é que a quimioterapia destruiu meu corpo total e rapidamente. Construí-lo novamente a partir de suas ruínas exigirá mais tempo e esforço. O linfoma não é uma lesão esportiva, então não existem procedimentos "padrão" de reabilitação para voltar a ser um atleta top novamente. No momento, meu foco principal é melhorar minha composição corporal e desempenho, porque durante a quimioterapia ganhei um pouco de peso e massa corporal não funcional. Claro que tudo é supervisionado por especialistas. Mais do que nunca, a saúde é minha prioridade .

Meu próximo objetivo no judô é estar fisicamente preparada para entrar em alguns campos de treinamento internacionais. Meu próximo objetivo como estudante universitária é terminar de escrever minha tese de mestrado. "

Cheia de energia, antes de deixarmos Anja voltar às suas atividades, ela disse: "Mentalmente me sinto mais forte, mas percebi que meu corpo e minha saúde não têm superpoderes e estão vulneráveis ​​a qualquer momento. A partir desse período desafiador, principalmente eu vou lembrar que tenho que valorizar cada treino que meu corpo é capaz de fazer, porque não é garantido que seu estado de saúde sempre permite que você treine forte e faça o que você ama."

Por: JudoInside


Suíça: Sergei Aschwanden - O dia da minha vida no judô


A segunda disputa da medalha de bronze masculina de 90kg foi realizada por Ivan Pershin da Rússia e Sergei Aschwanden da Suíça. À medida que seus nomes eram anunciados, o ouvinte casual poderia ser perdoado por pensar que Sergei tinha alguma ligação eslava, quando na verdade ele nasceu na Suíça, filho de pai suíço e mãe queniana, que escolheu o nome porque gostou do som.

Depois de uma luta extenuante, Sergei lançou seu oponente russo lindamente para o Ippon, com 1 minuto e 44 segundos restantes. Quando a vitória amanheceu para ele, Aschwanden ajoelhou-se para comemorar com seu treinador, a incredulidade extática aparecendo com cada fibra de seu ser.

Ao sair da arena, ele jogou sua faixa para a multidão, naquele dia alguém teve uma grande lembrança de uma ocasião gloriosa.

Com bronze olímpico, dois campeonatos europeus e muitas vitórias internacionais em seu nome, judô o alcançou para perguntar: “ Se você pudesse viver um dia da sua vida de judô competitivo, exatamente como aconteceu, sem mudanças ”.

Que dia você escolheria e por quê? 

Sergei responde: É um prazer responder a esta.

Correndo o risco de parecer contrário, se eu pudesse viver um dia novamente, seria minha derrota no primeiro turno, nos Jogos Olímpicos de 2004, em Atenas.

Por que você se pergunta, eu escolheria esta saída precoce em vez de meu Bronze Olímpico ou minhas duas vitórias no Campeonato Europeu?

Deixe-me dizer-lhe. Essa perda foi um momento de reflexão e contemplação, que levou a um momento de clareza. Isso me fez questionar tudo, me fez cavar fundo em minha alma em busca de respostas para algumas perguntas importantes.

Por que judô, e se judô, qual é meu objetivo, meu objetivo, meu maior sonho. Como devo proceder para realizar esse sonho.

Essa derrota precoce, me libertou de uma forma que foi transformadora, onde uma saída posterior pode não ter.

Eu reavaliei e mudei minha abordagem de tudo, meu treinamento, minha vida e meu esporte.

Essa introspecção me ensinou que o resultado nunca é o mais importante na vida, nossa atitude em relação ao resultado e como chegamos lá é tudo. Essa nova perspectiva reacendeu meu amor pelo judô.

Todos os dias há algo novo para aprender, independentemente do seu esforço.

Há uma citação de Michael Jordan de que gosto.

“Posso aceitar o fracasso, todo mundo falha em alguma coisa, mas não poss aceitar em não tentar".


Sergei Aschwanden foi eleito em 2020 o novo presidente da Federação Suíça de Judô, aos 44 anos. É o judoca mais bem-sucedido da história do país e foi escolhido para chefiar uma nova diretoria do órgão dirigente.

Aschwanden tem como meta o aumento do número de participantes, ao mesmo tempo em que deseja criar uma fundação de judô.

Por: JudoInside


quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Conheça a Comissão de Atletas de Judô da Bahia

Em 17 de janeiro, domingo, a Federação Baiana de Judô (Febaju), realizou a eleição de atletas para a Comissão de Atletas de Judô (CAJE), na plataforma Zempo. A atividade organizada pela entidade, contou com a coordenação da Comissão Eleitoral, pautada nas determinações estatutárias.

A Comissão será formada a cada 04 (quatro) anos, com representatividade junto a Febaju  e os sete atletas que representarão a Bahia serão:

Daniel I. Fraga Lima;
Marcel Pereira Assunção;
Maria Vitória Q. de Brito;
Alana Maira L. Moura;
Matheus Santos de Almeida;
Paulo Fernando da Cruz;
Felipe Santos Meireles.

Thaís Brandão - Assessoria de Comunicação da Federação Baiana de Judô (FEBAJU)

 

Georgia: Tato Grigalashvili quer se tornar múltiplo campeão mundial

 

No recente Masters de Judô da FIJ em Doha, o super talento georgiano Tato Grigalashvili foi uma das estrelas que mais uma vez mostrou ser um trunfo para seu país. Ganhar a medalha de ouro em um evento tão grande foi impressionante, mas acima de tudo, a maneira como ele a conquistou. Ele se tornou o melhor atleta masculino, gastando apenas 16 minutos e 33 segundos no tatame em Doha, que incluiu 4 vitórias de ippons e uma de wazari. Grigalashvili está quente.

Grigalashvili: “Temos treinado muito e chegamos a esta competição à medida que entramos em cada torneio, em busca apenas do ouro.”

“Para mim, quando venho para um torneio, estou sempre focado e luto até o resultado desejado. Esse resultado em Doha ainda não caiu, mas sei que este é um dos eventos mais importantes e prestigiosos. Temos nos preparado muito bem para essa competição e planejado esse bom resultado que entregamos. Esta vitória é uma grande motivação para mim e também para os meus planos e objetivos futuros. Passo a passo, também alcançaremos esses objetivos ”.


Em novembro, Grigalashvili tornou-se campeão europeu em Praga, mas o FIJ Masters está em outro nível. Na final de Doha parecia bastante equilibrado durante grande parte do tempo regulamentar, mas após uma lesão muito ligeira De Wit, no seu regresso ao tatami, parecia ligeiramente distraído, e Grigalashvili conseguiu aproveitar para o lançar antes de aplicar uma chave de braço imparável.

“Treinamos para sermos perfeitos nas mais variadas técnicas. Quero ser tão forte com as técnicas de solo quanto sou com as técnicas de pé. ”

Como você se tornou o atleta que é agora?

“Comecei o judô quando tinha 3 anos, depois que meu pai me levou junto. Acho que a vitória de Zurab Zviadauri nos Jogos Olímpicos de 2004 teve um grande papel nisso.

Nós, georgianos, somos pessoas muito apaixonadas e, se decidimos fazer algo, sempre o fazemos com total comprometimento e em alto nível

O ano passado foi um ano muito ruim no esporte e também na vida em geral. Mas acho que esse período me ajudou a amadurecer. Isso me deu uma oportunidade de progredir e treinamos muito bem e vocês podem ver os resultados.

Quais são as tuas ambições?

“Quero fazer história como Tato Grigalashvili e ser várias vezes campeão mundial, europeu e olímpico. Eu gostaria de escrever minha própria história no judô. ”

Por: JudoInside


Artigo Acadêmico: Judô Biossegurança para Autistas

O Engenheiro Sanitarista especialista gerenciamento de riscos e faixa preta de judô, Albertoni Martins Junior, de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, finalizou sua pós graduação em treinamento desportivo e educação especial, com um TCC de nota 9,5.

O seu TCC teve como tema a biossegurança para autistas no judô. 

"Hoje finalizei após 13 meses a minha Pós Graduação em Treinamento Desportivo e Educação Especial. TCC com nota 9.5. Demonstro a globalização do conhecimento. Sou Engenheiro, atuo como engenheiro, e carrego comigo o aprendizado de que "a vida executiva torna-se mais leve quando a prática do legado empresarial se alia à do indivíduo para o bem comum" (Couto, 2020). Agradeço ao meu amigo e irmão Sensei Romeu Saravy Chita Junior, do Judô Flôr de Cerejeira, que juntamente com a Professora Ana, tornaram-se os maiores especialistas em Judô para crianças com TEA do Brasil e foram inspiração para mim", disse o pós graduado Albertoni Martins Junior em suas redes sociais.

Sobre o autor do artigo acadêmico

Albertoni é judoca, iniciou no judô em 1984. Atualmente é voluntário em vários projetos sociais de judô, inclusive em Angola desde 2012, onde ajudou nos intercâmbios com Sensei Umakakeba e Sensei Max Trombini, Sensei Soraia André e Sensei Nicodemos. Trouxe atletas de nível internacional para treinar no Brasil, inclusive o técnico da seleção principal de Angola em 2019 que esteve no São Caetano, também o peso pesado de Angola, Sensei Leonel Terramoto, que esteve com o Sensei Barbosa e Sensei Sebá.  Atualmente auxilia um professor de crianças autistas, Sensei Romeu, na Associação Flor de Cerejeira e motivou relacionar a pesquisa científica para TEA, pelo sofrimento das famílias com as crianças distantes da interação social que o judô proporciona.

Também auxiliou o Sensei Edgar Maruyama de Bastos a ir para Angola, ele está desenvolvendo um projeto social junto com japoneses para os Africanos.

Clique aqui e confira o artigo

Por: Boletim OSOTOGARI



IV Desafio Internacional de Judô Veteranos terá transmissão ao vivo


A Judô Veteranos Brasil, em parceria com a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), realizará em 06 de fevereiro de 2021 o IV DESAFIO INTERNACIONAL DE JUDÔ VETERANOS. Neste ano, os judocas veteranos precisaram se reinventar e encontrar alternativas seguras para manter a família do Judô Veteranos ativa, com atividades por meio de plataformas digitais. 

E assim será o Desafio desse ano, unindo atletas de forma virtual, e com transmissão ao vivo pelo YouTube no canal oficial da Judô Veteranos Brasil, tendo a frente desse treinamento o campeão mundial Luciano Correia

Desde 2018, o Desafio reúne judocas veteranos do Brasil e países convidados com o objetivo de fortalecer a classe e trazer um bem estar físico e social aos veteranos. Convidamos todos os judocas Veteranos a acompanhar e participar desse Mega Treino que já está consolidado no calendário do Judô.

LOCAL E DATA

Local: SUA CASA ou academia com os devidos protocolos de segurança.

Transmissão ao vivo: https://www.youtube.com/judoveteranosbrasil

Data: 06 de fevereiro de 2021

Horário: 10h (horário de Brasilia)

*Caso alguma Confederação de outro País queira transmitir o evento direto de seu canal, favor entrar em contato com a organização.

PARTICIPAÇÃO

Podem participar atletas de todas as idades, inclusive recebendo certificado, porém só serão contabilizados para efeito do atingimento da meta do desafio atletas com + 30 anos

CONFIRMAÇÃO

Durante o treinamento, para confirmação da participação, será disponibilizado um link para formulário de preenchimento obrigatório para recebimento do certificado.

ADESÂO DE NÚCLEO

Quem desejar realizar um núcleo de treinamento para o desafio deverá cadastrá-lo junto ao coordenador estadual de veteranos ou coordenador de veteranos dos países convidados.

ORGANIZAÇÃO

Judô Veteranos Brasil / Confederação Brasileira de Judô

Contato: judovbr@gmail.com


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Pesquisa personalizada