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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Novos juízes de Kata são aprovados em exame da CBJ


O judô brasileiro tem uma nova turma de juízes de Kata aptos para atuar em competições nacionais. No dia 26 de janeiro, a Coordenação Nacional de Kata da CBJ, liderada pelo sensei Rioiti Uchida, realizou o Exame Nacional de Juízes de Kata, em Belo Horizonte, Minas Gerais, e aprovou novos árbitros para avaliar as competições de Kata do Brasil.

A lista de aprovados conta com representantes dos estados de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Amazonas, Ceará, São Paulo, Pernambuco, Maranhão, Sergipe e Rio Grande do Sul. 


As avaliações foram feitas no âmbito do Nage No Kata, Katame No Kata, Ju No Kata, Kime No Kata e Kodokan Goshin Jutsu. 

Lista de aprovados no Exame Nacional de Juízes de Kata 2025


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Novas regras em pauta no Seminário Técnico Nacional promovido pela CBJ


A Confederação Brasileira de Judô promoverá, neste final de semana, 01 e 02 de fevereiro, Seminário Técnico Nacional para treinadores e árbitros de judô com o objetivo de atualizá-los sobre as novas regras de competição apresentadas pela Federação Internacional de Judô para o ciclo olímpico Los Angeles 2028. O treinamento é obrigatório para os árbitros brasileiros que queiram atuar nas competições oficiais da CBJ em 2025. 


No Brasil, a CBJ já adotará as novas regras em suas competições a partir do CBI Meeting Nacional Sub-18 e Sub-21, que acontecerá nos dias 08 e 09 de fevereiro, em Brasília. 


As atividades serão conduzidas pela Coordenação Nacional de Arbitragem da CBJ sob a liderança do sensei Edison Minakawa ao lado de árbitros FIJ A que estiveram no Seminário da FIJ, como o árbitro olímpico e atualmente supervisor da FIJ, sensei André Mariano dos Santos. 


Em dezembro do ano passado, a CBJ enviou uma comitiva formada por árbitros e pelas principais lideranças da gestão técnica ao Seminário da FIJ, onde as regras atualizadas foram apresentadas em primeira mão pela Comissão de Arbitragem e de Educação da Federação Internacional. 


Em seguida, o grupo traduziu as regras para o português e organizou um documento resumindo as principais mudanças. Esse relatório foi apresentado em seminário online aos coordenadores estaduais de arbitragem e aos presidentes de federações estaduais de judô, no início de janeiro. 


Agora, a próxima etapa consistirá no Seminário prático presencial que será realizado em Pindamonhangaba, São Paulo, neste final de semana. O evento foi aberto aos treinadores e árbitros de todo o Brasil que queiram se atualizar sobre as novas regras. Mais de 400 pessoas são esperadas no encontro, que abre, oficialmente, o calendário de eventos nacionais da CBJ, em 2025.



Comitiva brasileira no Seminário da FIJ, na Turquia, em 2024. Foto: Divulgação CBJ


terça-feira, 21 de janeiro de 2025

CBJ traz Open Pan-Americano de Judô para o Rio de Janeiro, em 2025


Campeãs olímpicas, Rafaela Silva (BRA) e Christa DEguchi (CAN) se enfrentaram na final do Pan, em 2024, no Rio de Janeiro. Foto: Anderson Neves/CBJ


A Confederação Brasileira de Judô selou acordo com a Confederação Pan-Americana de Judô para a realização de uma etapa do Open Pan-Americano, no Rio de Janeiro, em 2025. A competição faz parte do Circuito Mundial IJF e distribuirá pontos tanto no ranking mundial sênior, quanto no ranking continental de classificação para os Jogos Pan-Americanos Júnior Assunção 2025. 


“É uma grande honra para nós recebermos outra etapa do IJF World Tour em nosso país. Em nome da CBJ, convidamos todos a participar do Open Pan-Americano de Judô, que será realizado na cidade do Rio de Janeiro, de 14 a 16 de março de 2025. Como anfitriões, estamos preparando toda a estrutura necessária para oferecer a melhor experiência aos atletas, treinadores, dirigentes, árbitros e funcionários durante sua estadia no Brasil. Não podemos deixar de agradecer o apoio e a confiança da Confederação Pan-Americana de Judô, em nome de seu presidente Carlos Zegarra, que rapidamente colocou à disposição sua equipe e esforços para tornar este evento realidade”, comentou Silvio Acácio Borges, presidente da CBJ. 


A agenda da competição começará com as disputas individuais da classe júnior (Sub-21), no dia 14. Já no final de semana, dias 15 e 16, serão disputadas as categorias individuais da classe sênior.  


A inclusão da etapa do Rio de Janeiro no circuito de Open Pan-Americanos em 2025 foi uma conquista da CBJ fruto do esforço alinhado entre as gestões de Competições, Alto Rendimento e Transição, que traçaram a estratégia junto à presidência da CBJ para trazer esse importante evento para o judô brasileiro. 


O Outline com as diretrizes de participação, como local de competição e hospedagem, será lançado nos próximos dias pela CPJ. 


Histórico 


Esse é o terceiro ano consecutivo que o Brasil recebe uma competição do calendário internacional sênior. Em 2023, Lauro de Freitas, na Bahia, sediou uma etapa de Open que contou com a participação de mais de 300 atletas, entre eles judocas que integrariam, posteriormente, a equipe olímpica de Paris, como Daniel Cargnin, Natasha Ferreira e Michel Augusto. 


Já em 2024, o Rio de Janeiro foi a casa do último Campeonato Pan-Americano antes dos Jogos Olímpicos e contou com a presença das maiores estrelas continentais do judô, como os brasileiros Rafaela Silva, Beatriz Souza, Larissa Pimenta, entre outros, que protagonizaram disputas emocionantes com canadenses, cubanos e norte-americanos pelo título continental. 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Anderson Neves



quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Obrigado, Mayra!!


Maior medalhista olímpica e mundial do judô brasileiro, Mayra Aguiar anunciou o fim da sua carreira competitiva depois de representar a seleção brasileira e a Sogipa em cinco ciclos olímpicos consecutivos, de Pequim 2008 a Paris 2024. Aos 33 anos, a judoca gaúcha despede-se das competições deixando um enorme legado ao esporte brasileiro, com carreira marcada por recordes e conquistas que a colocam na prateleira dos maiores atletas de todos os tempos do Brasil. 


Vivi muito intensamente o judô desde os meus 14 anos, quando entrei pela primeira vez na Seleção Brasileira principal. Com apenas 16, disputei meus primeiros Jogos Pan-Americanos e, aos 17, minha primeira Olimpíada. Foi pesado. São quase 20 anos no esporte de alto rendimento, suportando viagens, lesões e uma rotina de treinos muito intensa. Agora, vou descansar um pouco e pensar no futuro”, afirmou a judoca.


Em Jogos Olímpicos, Mayra é a recordista do judô brasileiro em participações, tendo lutado cinco edições consecutivas - Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024 - e também recordista de medalhas individuais, com três bronzes conquistados consecutivamente em Londres, Rio e Tóquio. 


Já em Campeonatos Mundiais, os números são ainda maiores. Ela é a única tricampeã mundial entre homens e mulheres e recordista em números de medalhas. Foram sete pódios (3 ouros, uma prata e 3 bronzes) em Mundiais Sênior e quatro (um ouro, uma prata e dois bronzes) em Mundiais Júnior. 


A trajetória de Mayra Aguiar nos tatames foi marcada também pela precocidade. Estreou na seleção júnior (Sub-20) aos 14 anos e, aos 16, teve sua primeira grande conquista na equipe adulta ao sagrar-se vice-campeã dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007. Um ano mais tarde, estreou em Jogos Olímpicos, em Pequim, com apenas 17 anos, ainda no peso médio (70kg). 


No ano seguinte, fez a subida para o meio-pesado (78kg) e passou a empilhar conquistas, dominando a categoria nacionalmente e se mantendo entre as melhores do mundo por 15 anos. Foi a número um do mundo do ranking IJF ao final de duas temporadas (2013 e 2022).


É ainda a única brasileira campeã dos tradicionais Grand Slam de Paris (2012 e 2016) e de Tóquio (2023), sua última conquista no Circuito Mundial IJF.

Entreguei sempre tudo o que eu tinha. Em cada competição, em cada luta, deixei o máximo no tatame. Sou muito orgulhosa por tudo que fiz e muito grata a todas as pessoas que me ajudaram nessa caminhada, porque ninguém faz nada sozinho. Agora, vou recuperar o corpo e a mente e dedicar mais tempo a mim e às pessoas mais próximas”, finalizou Mayra. 


A CBJ agradece e reconhece o esforço, a entrega, a disciplina, o comprometimento e todas as alegrias que Mayra Aguiar deu aos fãs do judô do mundo inteiro ao longo de todos esses anos honrando o judogi da seleção brasileira. Mayra Aguiar será para sempre sinônimo de excelência.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Gabriela Sabau - IJF


quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

RETROSPECTIVA 2024 - Judô brasileiro mantém resultados expressivos nas principais competições de base e novos talentos aparecem para o ciclo LA 28

Apoiados por um modelo de desenvolvimento consolidado pela CBJ no suporte às categorias de base, jovens talentos do judô brasileiro brilharam na temporada 2024 e, mais uma vez, mostraram como a modalidade segue formando cada vez mais e melhores judocas para o alto rendimento. Só neste ano, as seleções Sub-18 e Sub-21 conquistaram 172 medalhas em competições internacionais, com destaque para os sete pódios no Mundial Cadete (Sub-18) e os três do Mundial Júnior (Sub-21). 


Sem contar os resultados positivos de atletas juniores em competições da classe adulta (sênior), reflexo de uma estratégia de renovação da equipe principal implantada pela CBJ neste ciclo olímpico que, resultou, por exemplo, na classificação do novato Michel Augusto, de 19 anos, aos Jogos Olímpicos de Paris 2024. 


“Estamos tentando trazer uma cultura nova e diferente onde integramos as duas faixas etárias. As áreas de Alto Rendimento e Transição, apesar das atribuições um pouco diferentes, estão trabalhando em estreita colaboração para criar uma progressão clara. Digo sempre que os cadetes com medalhas nos mundiais júnior já estão no nível júnior e os juniores com medalhas seniores já estão no nível sênior e por isso temos que integrar, faz sentido”, explicou Victor Penalber, ex-atleta da seleção que assumiu a gerência das equipes Sub-18 e Sub-21 em dezembro de 2023. “Temos uma geração jovem fenomenal. Eles são realmente maduros e muito bons para trabalhar. Acho que quando temos tanto talento não devemos estragá-lo, apenas deixar a música tocar; nosso trabalho é, sobretudo, o de proteção.”


Nesta temporada, por exemplo, diversos judocas de até 21 anos medalharam ou chegaram às disputas por medalhas em Grand Prix e Grand Slam do circuito sênior. Casos de Michel Augusto (60kg/SESI/FPJ), Gabriel Falcão (81kg/Reação/FJERJ), Nauana Silva (63kg/Pinheiros/FPJ), Kaillany Cardoso (70kg/Minas Tênis Clube/FMJ), Beatriz Comanche (57kg/Umbra-Vasco/FJERJ) e Bianca Reis (57kg/Pinheiros/FPJ), que já estão no grupo considerado de “transição” entre a base e o adulto, surgindo como nomes promissores para o ciclo Los Angeles 2028. 


Na classe mais jovem o cenário também é animador. Entre os destaques sub-18 deste ano é imperativo falar da peso ligeiro Clarice Ribeiro (48kg/Minas Tênis Clube/FMJ) que, aos 16 anos, conquistou o bicampeonato mundial cadete e ainda foi bronze no mundial júnior. Além disso, ela foi campeã brasileira nas três classes de idade - Sub-18, Sub-21 e Sênior -, demonstrando enorme potencial para o futuro. 


O investimento sistemático na formação de jovens judocas apoiado em parceria com os clubes, Federações e com fundamental financiamento do Comitê Olímpico do Brasil, é um dos pilares da gestão da CBJ, que vem colhendo frutos a cada ciclo olímpico.


A geração de Paris 2024 foi um retrato disso. Bia Souza, Willian Lima e Larissa Pimenta, todos medalhistas na competição individual, integraram as seleções de base e receberam investimento direto da CBJ por quase dez anos em seus processos de formação. Passaram por todas as etapas - sendo medalhistas em mundiais Sub-18 e/ou Sub-21 - até alcançarem o ápice nos Jogos Olímpicos. 

 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Bia Souza é indicada ao prêmio de melhor judoca do mundo pela IJF


Campeã olímpica e medalhista de bronze por equipes em Paris 2024, Beatriz Souza foi indicada ao prêmio de melhor judoca mulher do ano no IJF Judo Awards, principal premiação mundial do judô promovida pela Federação Internacional de Judô. Bia é a única brasileira entre os indicados e concorre com as outras seis campeãs olímpicas de Paris: Natsumi Tsunoda (JPN), Diyora Keldiyorova (UZB), Christa Deguchi (CAN), Andreja Leski (SLO), Barbara Matic (CRO) e Alice Bellandi (ITA). 


+VOTE AGORA NA BIA


A votação é aberta ao público e já está disponível na plataforma da FIJ. Os votos serão computados até 10 de janeiro e os vencedores serão anunciados no dia 02 de fevereiro, durante o Grand Slam de Paris, evento que abre o calendário de 2025. 


Na indicação, a FIJ destaca que “a medalha de ouro de Beatriz Souza em Paris destacou sua técnica poderosa e resiliência, fazendo dela uma das mais formidáveis estrelas do judô, uma campeã do povo em seu país natal, o Brasil”.


Bia também foi eleito melhor judoca do ano no Prémio Brasil Olímpico e indicada a Atleta Mulher do Ano na principal premiação do esporte olímpico brasileiro. Além disso, ela também concorre aos prêmios de Atleta da Torcida, Prêmio Inspire e Influenciador do Ano, todos no PBO, que acontecerá nesta quarta-feira, 11, no Rio de Janeiro.


Além do ouro e do bronze olímpicos em sua primeira participação nos Jogos, Bia ainda faturou o ouro no Grand Prix da Áustria e no Campeonato Pan-Americano, no Rio, fechando a temporada 2024 como número 2 do ranking mundial entre as pesos-pesados.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Brasil lidera quadro geral de medalhas e domina Mundial de Veteranos


O judô brasileiro alcançou mais uma campanha histórica no Campeonato Mundial de Veteranos, que reuniu 1.132 judocas de 67 países, em Las Vegas, nos Estados Unidos, nesta semana. A delegação brasileira foi representada por 81 judocas e voltará do evento com 38 medalhas na bagagem. 


Os 15 ouros, 8 pratas e 15 bronzes colocaram o país no primeiro lugar do quadro geral de medalhas à frente da França (14 ouros, 18 pratas e 20 bronzes) e dos Estados Unidos (9 ouros, 8 pratas e 22 bronzes). 


O resultado chama a atenção pelo fato de a delegação brasileira não ser a maior em número de representantes. Os franceses tiveram 172 judocas e os anfitriões 240. 


Destaques na arbitragem 


Além do show no tatame por parte dos competidores, o Brasil fez bonito também em outra frente. Neste Mundial, a Federação Internacional de Judô experimentou uma nova geração de árbitros e árbitras com objetivo de promover a renovação em seu quadro para o novo ciclo rumo a Los Angeles 2028. Entre os convocados estavam a árbitra brasileira Kamila Lemos e o árbitro supervisor André Mariano dos Santos. 


“Do ponto de vista da arbitragem, convidamos muitos árbitros novos. Eles representam uma nova geração. Os melhores serão convidados a participar também do World Judo Tour, onde ganharão mais experiência”, explicou Armen Bagdasarov, diretor de arbitragem da FIJ. 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


quarta-feira, 6 de novembro de 2024

SESI-SP vence Umbra-Vasco da Gama e leva a medalha de bronze no CBI Grand Prix Nacional de Judô


O SESI-SP (SP) venceu o Umbra-Vasco da Gama por 4x2, neste domingo (03), em Belo Horizonte, e faturou a medalha de bronze do CBI Grand Prix Nacional, a maior competição de equipes do judô brasileiro. A conquista é inédita na história do clube, que ainda foi campeão geral masculino do CBI Troféu Brasil, no sábado.

“Realmente foi uma conquista importante para o SESI-SP. Há muito tempo a gente vem trabalhando, com a equipe, a comissão técnica. E hoje foi um fechamento. Ontem a gente conseguiu ser campeão geral no masculino, e hoje uma medalha no Grand Prix mostra que estamos conseguindo evoluir e que o resultado foi feito”, disse Isaque Conserva, autor do ponto da medalha de bronze.


O SESI-SP estreou com vitória sobre a Associação Bruno Amorim (PE) por 4x0, na primeira rodada. Nas oitavas, passou pela Sociedade Morgenau (PR), por 4x2, e nas quartas, mandou os anfitriões do Minas Tênis Clube para a repescagem, em confronto decidido na luta desempate (4x3).


Na semifinal, os paulistas foram superados pelo Instituto Reação (RJ) em 4x2, e foram à disputa do bronze contra a Umbra-Vasco da Gama (RJ).


O clube carioca, por sua vez, antes passou pelo Instituto Otacílio Gama (PB), por 4x0, nas oitavas; caiu para a Sogipa (RS), nas quartas, por 4x1, e se reergueu na repescagem contra o Athletico Paulistano (SP), por 4x2.


No duelo decisivo, Beatriz Comanche (57kg) abriu o placar para a Umbra, com dois waza-ari sobre Gyovanna Andrade. Depois, Michael Marcelino (73kg) empatou para o SESI-SP, vencendo Guilherme Lima por ippon, e Maria Guilherme (70kg) virou, já que o clube carioca não tinha atleta do peso.


Em seguida, Guilherme Morais (90kg) ampliou ao imobilizar Pedro Medeiros até o ippon, mas Nathalia Arruda (+70kg) diminuiu contra Giovana Galkowski, também por ippon. Mas, Isaque Conserva (+90kg) imobilizou Cleyanderson da Silva por vinte segundos e cravou a medalha do SESI-SP.


Na outra disputa de bronze, o Esporte Clube Pinheiros (SP) saiu vitorioso contra o Minas Tênis Clube (MG). Enquanto isso, na final da competição, a Sogipa (RS) venceu o Instituto Reação (RJ) por 4x3 e conquistou o título inédito do Grand Prix.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Sogipa vence Instituto Reação e conquista título inédito do CBI Grand Prix Nacional de Judô


O CBI Grand Prix Nacional de Judô trouxe ao fã de esporte, mais uma vez, outra final emocionante. Neste domingo (03), na Arena UniBH, em Belo Horizonte (MG), a Sogipa (RS) venceu o Instituto Reação (RJ) por 4x3 na grande decisão da competição e faturou o título inédito para a história do clube gaúcho.


“É nosso! Somos uma equipe muito forte, acho que viemos caminhando pelas beiradas. Com certeza não era uma equipe que a galera via campeã, mas competição por equipes é isso. Eu acabei de sair de uma disputa assim nos Jogos Olímpicos, tive uma experiência muito boa e consegui trazer para cá. Minha equipe hoje teve coração, e eu estou muito orgulhoso deles”, comemorou Leonardo Gonçalves, da Sogipa.


Os gaúchos encararam, nas oitavas, os conterrâneos do Kiai (RS), onde venceram por 4x1. Em seguida, nas quartas de final, mandaram a Umbra-Vasco da Gama (RJ) para a repescagem com o mesmo placar.


Na semifinal, veio um duelo épico contra o Esporte Clube Pinheiros (SP), decidido na sétima e decisiva luta desempate. Leonardo Gonçalves (+90kg) começou vencendo para a Sogipa, contra Lucas Lima, mas logo em seguida os paulistas empataram com Bianca Reis (57kg), sobre Jéssica Lima, e viraram com Ronald Lima (73kg), contra Gabriel Alves.


Em seguida, Aléxia Castilhos (70kg) empatou ao vencer Nauana Silva, e Tiago Pinho (90kg) virou para os gaúchos quando derrubou Giovani Ferreira em waza-ari, aos quatro minutos de golden score. Precisando vencer para forçar uma sétima luta, o Pinheiros viu a campeã olímpica Beatriz Souza (+70kg) imobilizar Aléxia Lima e deixar tudo igual.


O sorteio colocou Ronald e Gabriel novamente no tatame. Mas, desta vez, o atleta da Sogipa levou a melhor e ganhou por ippon.


Título decidido na luta extra

A final chegou para a Sogipa com o Instituto Reação (RJ) do outro lado do tatame. Os cariocas vieram de campanha de três vitórias contra o Grêmio Náutico União (RS), por 4x2; Flamengo (RJ), por 4x3; e SESI-SP (SP), por 4x2.


Na decisão, Jéssica Pereira (57kg) começou colocando o Reação em vantagem, vencendo Jéssica Lima nas punições (3-2). Na segunda luta, Gabriel Alves (73kg) projetou Ryan Conceição (73kg) duas vezes por waza-ari e empatou. Aléxia Castilhos (70kg) abriu um waza-ari contra Gabrielle Ferreira (70kg) e administrou a vantagem até o final para virar o placar para a Sogipa.

Mas, Gabriel Falcão (90kg) arrancou um waza-ari no golden score contra Thiago Pinho (90kg) e empatou.


Com 2x2 no placar, Ágatha Silva (+70kg) venceu Aléxia Lima por imobilização e deixou o Reação a uma vitória da medalha. Mas, na luta seguinte, João Cesarino (+90kg) recebeu hansoku-make direito (desclassificação) por forçar o dedo de Leonardo Gonçalves, que tentava um estragulamento. Com o três a três no placar a decisão foi para a luta extra.


O sorteio escolheu a categoria -70kg e Aléxia Castilhos venceu Gabrielle Ferreira por waza-ari, concretizando o primeiro título de Grand Prix Nacional Misto na história da Sogipa.


"Eu senti muita emoção. Por um momento, eu nem acreditei que aquilo estava acontecendo. É um título muito importante para a Sogipa, a gente nunca conquistou. Sonhávamos alto ali com um terceiro lugar. Então, o ouro para a gente é demais, inacreditável. Todo mundo conhece a força da nossa equipe, mas quase ninguém valoriza a nossa equipe. Tudo o que a gente enfrentou esse ano foi muito difícil. Tivemos que parar de treinar por um tempo, porque não tinha nem cabeça para treinar. Eu pude parar de treinar para ajudar o pessoal. Isso mostra o quanto a Sogipa é forte, o quanto o povo gaúcho é forte", comemorou Aléxia, que se dedicou muito no suporte aos desabrigados da grande enchente que afetou o Rio Grande do Sul este ano.


Nas disputas de bronze do Grand Prix, o Esporte Clube Pinheiros (SP) saiu vitorioso contra o Minas Tênis Clube (MG), e o SESI-SP passou pela Umbra-Vasco da Gama.


+RESULTADOS COMPLETOS


Por: Assessoria de imprensa da CBJ


quarta-feira, 30 de outubro de 2024

CBJ divulga Outline do Encontro Nacional de Kôdanshas 2024


A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou o outline do Encontro Nacional de Kôdanshas, edição de 2024, tradicionalmente organizado pela entidade e que este ano trás uma motivação maior para celebrar as conquistas da modalidade.

O evento ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro, em 25 e 26 de novembro, no Centro de Treinamento do Comitê Olímpico do Brasil - Maria Lenk.

Inscrições para a participação do evento estarão abertas até o dia 22 de novembro às 16h (horário de Brasília) pela plataforma Zempo.


Clique aqui e confira o outline.



CBI Troféu Brasil e Grand Prix Nacional de Judô chegam a Belo Horizonte com recorde de inscritos


O CBI Troféu Brasil Interclubes e o CBI Grand Prix Nacional vão reunir a elite do judô brasileiro a partir desta sexta-feira (01), na Arena UniBH, em Belo Horizonte. Mais de 530 judocas de 89 clubes são esperados na capital mineira, maior número já registrado na história do evento, que é o mais tradicional do calendário CBJ.

“A expectativa para o CBI Troféu Brasil e Grand Prix Nacional é alta, já que o evento será grande tanto no sentido de quantidade de atletas, quanto no de qualidade técnica. Tivemos recorde no número de inscritos e vamos contar com a participação dos melhores judocas do país, inclusive de alguns medalhistas olímpicos em Paris 2024. Neste ano, ainda temos a novidade das competições integrarem o acesso à Seleção Brasileira Sênior. Isso vem de um alinhamento das áreas técnicas da CBJ, onde sempre buscamos oportunizar mais atletas e alcançar melhores resultados”, disse Thiara Bertoli, Gerente de Competições da CBJ.

Na última semana, a gestão de Alto Rendimento da CBJ anunciou que as duas competições vão possibilitar o acesso à seleção sênior. Os campeões de cada categoria do Troféu Brasil, junto aos três melhores clubes do quadro geral, receberão investimentos para competições internacionais, além das equipes campeã e vice-campeã do Grand Prix Nacional.

Conhecidas por terem alto nível técnico e competitividade interna, as duas competições são responsáveis por revelar e consolidar talentos do judô brasileiro. O Troféu Brasil, em particular, teve sua primeira edição em 2002 e desde então manteve um alto nível de importância no cenário nacional, recebendo atletas olímpicos e até mesmo estrelas internacionais ao longo dos anos. É o que pontua a peso-pesado Beatriz Souza, campeã olímpica em Paris 2024.

“A gente vê o nível dos atletas e a qualidade técnica e tática deles. É uma grande competição, e acho que não é só importante para o clube de cada um, mas também para o atleta se provar. Eu acho que não dá para chegar a ser de uma Seleção Brasileira se você não está conquistando as coisas nacionalmente. Então o Troféu Brasil é o primeiro passo. É se dedicar ao máximo e ser campeão”, declarou.


Já o Grand Prix Nacional ocupa o cargo de mais tradicional competição por equipes do judô brasileiro, sendo a preferida de muitos atletas. A primeira edição aconteceu em 2003, só com equipes masculinas, e as mulheres entraram em ação a partir de 2005. A separação por gênero seguiu até 2018, quando a CBJ decidiu unificar as duas competições em formato misto, adequando-se ao sistema olímpico.

Desde então, quatro edições foram realizadas. Em 2018, o Instituto Reação (2018) foi campeão, enquanto o Esporte Clube Pinheiros (SP) conquistou o bicampeonato em 2019 e 2022. Já em 2023, na última edição realizada, o Minas Tênis Clube (MG) faturou seu primeiro título no novo formato.

Neste ano, as disputas do Grand Prix Nacional vão contar com 17 clubes.


Abaixo, confira a programação oficial dos três dias de competição e saiba como assistir:

Sexta-feira (01/11) — CBI Troféu Brasil

9h — Início dos Combates (M: -60kg; -66kg; -73kg)

12h — Início dos Combates (F: -48kg; -52kg)

13h30 — Início dos Combates (F: -57kg; -63kg)

17h — Disputas por Medalhas (F: -48kg; -52kg; -57kg; -63kg | M: -60kg; -66kg; -73kg)

Transmissão ao vivo:

Eliminatórias: CBJ TV
Disputas por medalhas: Sportv, Canal Olímpico do Brasil e NSports 

Sábado (02/11) — CBI Troféu Brasil
9h — Início dos Combates (F: -70kg; -78kg; +78kg | M: -81kg; -90kg)
11h30 — Início dos Combates (M: -100kg; +100kg)
15h — Disputas por Medalhas (F: -70kg; -78kg; +78kg | M: -81kg; -90kg; -100kg; +100kg)

Transmissão ao vivo:

Eliminatórias: CBJ TV
Disputas por medalhas: Sportv, Canal Olímpico do Brasil e NSports

Domingo (03/11) — CBI Grand Prix Nacional

9h — Início dos Combates
14h — Disputas por Medalhas

Transmissão ao vivo:

Eliminatórias: CBJ TV
Disputas por medalhas: Sportv, Canal Olímpico do Brasil e NSports

+INSCREVA-SE NA CBJ TV

Venha assistir diretamente da Arena UniBH!

Endereço: Rua da Bahia, 2244 - Lourdes, Belo Horizonte - MG, 30160-012
Entrada: 1kg de alimento não-perecível (exceto sal)

O Troféu Brasil e o Grand Prix Nacional de Judô integram o programa de Campeonatos Brasileiros Interclubes e são realizados pela Confederação Brasileira de Judô em parceria com o Comitê Brasileiro de Clubes, Minas Tênis Clube e Federação Mineira de Judô.


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