O ódio, quando travestido de opinião, vira arma. E quando encontra palco em veículos que deveriam zelar pela ética, transforma-se em espetáculo grotesco. É exatamente isso que a terceira etapa da pesquisa apresentada por RGM, Maria Amelia Jundurian Corá, Camilla Rocha, PhD. e Vinícius Erchov no SemeAd 2025. Ela escancara que uma revista sensacionalista criada apenas para esse fim não apenas se prestou ao papel de “marcar um inimigo”, mas fez disso uma estratégia sistemática de narrativa. O resultado? Um desserviço ao judô paulista, corroendo valores democráticos e éticos como ferrugem em aço barato.
Rodrigo Guimarães Motta foi alvo preferencial dessa máquina de difamação. Atacado de forma inescrupulosa, sem qualquer traço de profissionalismo, apenas por ousar pensar diferente dos dirigentes da época. O roteiro era claro: neutralizar quem incomodava. Mas falharam. Motta não se curvou. Pelo contrário, ergueu a bandeira da resistência e decidiu enfrentar a farsa com unhas, dentes e convicção. O tempo, esse juiz implacável, tratou de revelar que a “verdade” publicada pela revista sensacionalista não passava de caricatura mal-intencionada.
Como lutar contra práticas tão nefastas?
Expor a engrenagem: pesquisas como esta são fundamentais para desnudar os mecanismos do discurso de ódio. Sem luz, a escuridão reina.
Reforçar a ética: esporte não é arena para gladiadores da difamação. É espaço de valores, disciplina e respeito.
Criar memória crítica: não basta indignar-se no momento. É preciso registrar, documentar e ensinar às próximas gerações que o ódio não é argumento, é veneno.
Ampliar a luta para além do tatame: o que se passa no judô paulista é reflexo de um Brasil onde discursos tóxicos ainda encontram eco. Combater isso é tarefa coletiva.
O toque de acidez
Se a revista sensacionalista achou que poderia ditar quem é inimigo e quem é aliado, esqueceu que a ciência tem memória longa e paciência curta para farsas. O estudo não apenas desmonta a narrativa, mas expõe a mediocridade de quem confunde jornalismo com panfleto rancoroso. O ódio pode até fazer barulho, mas não constrói nada além de ruínas.
"Lutar contra isso exige garra absurda, sim — mas também inteligência, coragem e a recusa em aceitar que o discurso do ódio seja normalizado. No esporte, na política, na vida", disse Rodrigo Motta.
Quer conhecer melhor esse estudo e o que Rodrigo Motta tem apresentado em inúmeros seminários pelo Brasil? Acesse o link abaixo:
O SEMEAD 2025 aconteceu entre 10 e 14 de novembro na FEA-USP, em São Paulo, e foi a 28ª edição dos Seminários em Administração.
Este é um dos maiores congressos científicos da área de Administração no Brasil, reunindo pesquisadores, estudantes e profissionais para debater avanços teóricos, metodológicos e práticos em gestão e negócios. A programação incluiu:
Apresentações de trabalhos científicos, aplicados e casos de ensino
Minicursos e oficinas teóricas e metodológicas
Palestras com especialistas nacionais e internacionais
Sessões de aprimoramento como o “Fale com o Editor”
Fast-tracks para publicação em mais de 70 periódicos
Consórcios Doutoral e Pré-Doutoral/Mestral para projetos acadêmicos
ASCOM ICI

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou da matéria? Deixe um comentário!
Aproveite e seja um membro deste grupo, siga-nos e acompanhe o judô diariamente!