Certamente
não foi por acaso que o gaúcho Daniel Passos conquistou a medalha de ouro no
Campeonato Brasileiro sub-18 no fim de maio. E certamente não será aí o auge da
carreira do jovem da cidade de Passo Fundo. Ele tem metas ambiciosas, conforme
o seu professor e técnico, Rodrigo Bilhar: “É garoto esforçado, dedicado, muito
persistente e focado nos seus objetivos”.
Esforço
não apenas no tatame, de acordo com o sensei: “Tenho certeza que, de todos os
atletas que foram campeões brasileiros em Campo Grande, ele é o único que
trabalha para ajudar nas despesas da casa todos os dias e, à noite, vai para a
academia treinar”, assegura.
O
professor Rodrigo Bilhar fala com a autoridade de quem o viu crescer. “O Daniel
começou no judô aos oito anos, quando ainda era muito pequenino e franzino.
Hoje ele está no lugar mais alto do pódio do Campeonato Brasileiro”, destaca.
“E digo para ele e para meus outros atletas: ‘O ano ainda não acabou, ainda
temos várias competições importantes pela frente’”.
Com
tantas disputas por vir, Daniel sabe aonde quer chegar: “Temos o nosso
principal objetivo já traçado, que é fazer parte da seleção brasileira sub-21
para o ano de 2016”, revela Bilhar, que reencontrou o pupilo no fim da semana
passada, depois de Daniel voltar do treinamento de campo sub-18, organizado
pela confederação Brasileira de Judô, em Campo Grande.
Dos
cachorros-quentes aos pódios
Daniel
Passos conquistou o quarto título nacional da Bilhar Judô, o primeiro na
categoria sub-18. Para o professor, sua medalha de ouro servirá de inspiração
aos seus colegas: “Esse gosto de medalha é muito bom e motiva muito os outros
também”, avalia ele, que vê a classe sub-18 da equipe como “muito forte”, o que
colaborou para o ouro de Daniel. “Com certeza ajudaram e muito essa conquista
dele, todos têm um pouco desse título também, é equipe muito unida.”
O
título nacional, somado aos outros três pódios internacionais da Bilhar,
ocorreu apesar de um contexto complicado devido a falta de recursos. O jeito
para manter o sonho, então, é criar oportunidades. “Para podermos viajar a competições
fora do Estado fizemos o nosso tradicional cachorro quente, onde todos os
atletas ajudaram vendendo ingressos e na preparação dos lanches”, conta o
professor. Foi um sucesso.
Fotos Créditos: arquivo pessoal e CBJ
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Tiago Medina
Assessor de Imprensa
Federação Gaúcha de Judô
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