terça-feira, 9 de junho de 2015

Rio Grande do Sul: “Esforçado”, Daniel Passos tem objetivos traçados, revela Bilhar


Certamente não foi por acaso que o gaúcho Daniel Passos conquistou a medalha de ouro no Campeonato Brasileiro sub-18 no fim de maio. E certamente não será aí o auge da carreira do jovem da cidade de Passo Fundo. Ele tem metas ambiciosas, conforme o seu professor e técnico, Rodrigo Bilhar: “É garoto esforçado, dedicado, muito persistente e focado nos seus objetivos”.

Esforço não apenas no tatame, de acordo com o sensei: “Tenho certeza que, de todos os atletas que foram campeões brasileiros em Campo Grande, ele é o único que trabalha para ajudar nas despesas da casa todos os dias e, à noite, vai para a academia treinar”, assegura. 


O professor Rodrigo Bilhar fala com a autoridade de quem o viu crescer. “O Daniel começou no judô aos oito anos, quando ainda era muito pequenino e franzino. Hoje ele está no lugar mais alto do pódio do Campeonato Brasileiro”, destaca. “E digo para ele e para meus outros atletas: ‘O ano ainda não acabou, ainda temos várias competições importantes pela frente’”.

Com tantas disputas por vir, Daniel sabe aonde quer chegar: “Temos o nosso principal objetivo já traçado, que é fazer parte da seleção brasileira sub-21 para o ano de 2016”, revela Bilhar, que reencontrou o pupilo no fim da semana passada, depois de Daniel voltar do treinamento de campo sub-18, organizado pela confederação Brasileira de Judô, em Campo Grande. 

Dos cachorros-quentes aos pódios

Daniel Passos conquistou o quarto título nacional da Bilhar Judô, o primeiro na categoria sub-18. Para o professor, sua medalha de ouro servirá de inspiração aos seus colegas: “Esse gosto de medalha é muito bom e motiva muito os outros também”, avalia ele, que vê a classe sub-18 da equipe como “muito forte”, o que colaborou para o ouro de Daniel. “Com certeza ajudaram e muito essa conquista dele, todos têm um pouco desse título também, é equipe muito unida.”

O título nacional, somado aos outros três pódios internacionais da Bilhar, ocorreu apesar de um contexto complicado devido a falta de recursos. O jeito para manter o sonho, então, é criar oportunidades. “Para podermos viajar a competições fora do Estado fizemos o nosso tradicional cachorro quente, onde todos os atletas ajudaram vendendo ingressos e na preparação dos lanches”, conta o professor. Foi um sucesso.

Fotos Créditos: arquivo pessoal e CBJ


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Tiago Medina
Assessor de Imprensa
Federação Gaúcha de Judô

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