sábado, 24 de julho de 2021
Tóquio 2020 - Krasniqi e Takato abrem o baile
sexta-feira, 23 de julho de 2021
Judoca Nacif Elias estreou hoje na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio como porta-bandeira do Líbano
O atleta capixaba naturalizado libanês Nacif Elias (categoria –81kg) entrou hoje (23 de julho) como porta-bandeira da Delegação Libanesa, na cerimônia de abertura das olimpíadas de Tóquio. E teve a atleta libanesa de tiro - Ray Bassil como sua dupla na cerimônia.
FIJ: Uma mensagem do espaço para a comunidade de judô
Judô Olímpico: Os 8
Dizer que o judô está voltando para casa é um eufemismo. Os Jogos Olímpicos de Tóquio serão uma aventura iniciática para mergulhar nas raízes de nossa arte. Judô é educação e valores; seu caráter esportivo vem depois. Voltar ao Japão é redescobrir nosso passado e abraçar a alma de quem sempre nos acompanha, Jigoro Kano.
quinta-feira, 22 de julho de 2021
FIJ: Descrição da categoria +100kg
Existem dois tipos de pessoas no mundo do judô; tem quem quer ser campeão olímpico para fazer parte da história, e tem Teddy Riner. Ele quer ser a história.
Sorteio das chaves define caminho dos judocas brasileiros em Tóquio
Agora, sim, podemos dizer que começou a competição de judô nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Nesta quinta-feira, 22, foi feito o sorteio das chaves das 14 categorias em disputa e os brasileiros conheceram seus primeiros adversários na busca pelo sonhado pódio olímpico.
Leia o GUIA DO JUDO - TÓQUIO 2020
Em razão dos protocolos anti-Covid, a cerimônia conduzida pela Federação Internacional de Judô foi totalmente remota e transmitida ao vivo pela internet. Não houve a tradicional presença dos treinadores e chefes de equipe.
Sistema de disputa e horários
Para chegar ao bloco final de disputas - repescagem, semifinal, bronze e final - os atletas precisam avançar, no mínimo, até as quartas-de-final. Os vencedores avançam às semifinais e os perdedores caem para a repescagem pelo bronze. Passando pela repescagem, o atleta se classifica para lutar por um dos bronzes da categoria (são dois, em todos os pesos). E aquele que cair na semifinal, vai direto para a disputa de bronze com o vencedor da repescagem.
A competição começa às 23h do dia 23 para o dia 24, no horário do Brasil, com os pesos Ligeiros. O bloco final será a partir das 5h da manhã do dia 24 no Brasil. A programação segue a mesma com uma categoria de peso (masculina e feminina) por dia.
Veja os primeiros confrontos dos brasileiros na disputa individual:
48kg - Gabriela Chibana x Harriet Bonface (Malawi)
52kg - Larissa Pimenta x Agata Perenc (Polônia)
78kg - Mayra Aguiar (Bye) - Espera vencedora de Munkhtsetseg Otgon (Mongólia) x Inbal Lanir (Israel)
+78kg - Maria Suelen Altheman (Bye) - Espera vencedora de Anamari Velensek (Eslovênia) x Nina Cutro-Kelly (EUA)
60kg - Eric Takabatake x Soukphaxay Sithisane (Laos)
66kg - Daniel Cargnin x Mohamed Abdelmawgoud (Egito)
90kg - Rafael Macedo x Islam Bozbayev (Cazaquistão)
CONFIRA AQUI as chaves completas.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
ICI: Ouça o PodCast "Jornadas Heroicas" com o técnico da seleção olímpica de volei Renan Dal Zotto.
Assista a live do Renova Judô com o advogado Renato Ribeiro
quarta-feira, 21 de julho de 2021
CBJ divulga o Guia do Judô Brasileiro para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020
O Guia do Judô Brasileiro para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, produzido pela CBJ, foi divulgado. Com os perfis dos atletas olímpicos, agenda de competição, além de histórico do judô nos Jogos e outras curiosidades bem legais para apresentar a modalidade ao grande público e apoiar o trabalho da imprensa na divulgação do Judô.
Ótima Iniciativa, um excelente trabalho, rico em detalhes e que ajudará bastante o acompanhamento da modalidade na olimpíada.
FIJ: Descrição da categoria +78kg
Sone Akira é dez anos mais nova e tem um histórico assustador, especialmente por ser muito jovem. Já foi tricampeã mundial, incluindo nas categorias mais jovens e por times e desde sua estreia na elite, ganhou sete dos onze torneios em que participou. Nas outras quatro ela era a segunda ou terceira. Ela não é mais o futuro do Japão na categoria mais pesada para as mulheres, mas o presente. É por isso que sua federação anunciou que Sone seria a candidata olímpica há mais de um ano, muito antes do resto da equipe. Eles apostam nela e o fazem com firmeza.
O que mudou é a irrupção definitiva da nova pérola da escola francesa, Romane Dicko. Ela tem 21 anos, como Sone e é igualmente talentosa. Ela ganhou seus últimos seis torneios, incluindo o Campeonato Europeu, sem tremer, com uma facilidade estonteante. A diferença entre ela e Sone é centímetros. Dicko é mais alta, tem braços mais longos e isso a beneficia. Ela também é muito rápida para essa categoria. Sone também é muito técnica e rápida. Eles são o presente e o futuro do judô com peso máximo. Ortíz atuará como árbitro, talvez um spoiler, porque o crepúsculo de sua carreira está mais próximo. Se ela quiser vencer, Dicko terá que vencer as duas, uma na semifinal e outra na final. O sorteio vai revelar o caminho a seguir, dos quais três e dos outros, que não podemos ignorar, porque no judô tem muita teoria, mas aí tudo é relativo. Albert Einstein devia ter alma de judoca.
Judô brasileiro finca raízes em Hamamatsu em cerimônia simbólica de plantio de um ipê
Desde 2016, a seleção brasileira de judô tem um lugar para chamar de casa no Japão. Em Hamamatsu, cidade que fica a cerca de 250 quilômetros de Tóquio, o judô brasileiro encontrou um ambiente tranquilo e a estrutura ideal para aclimatar os judocas todas as muitas vezes que o time veio competir ou treinar no Japão. Nesta quarta-feira, 21, em cerimônia simbólica de plantio de um muda de ipê na entrada do Ginásio Yuto, Brasil e Japão celebraram a amizade e solidariedade mútuas entre as duas nações promovidas pelo Judô.
“Em nome do presidente da Confederação Brasileira de Judô, Silvio Acácio Borges, queríamos agradecer essa preparação que nós planejamos durante cinco anos junto à cidade e que, neste momento, tem atendido em todos os detalhes e ainda com o carinho da população de Hamamatsu representada pela prefeitura”, agradeceu Ney Wilson, chefe da equipe de Judô nos Jogos de Tóquio e gestor de Alto Rendimento da CBJ.
Além dele, participaram do evento a técnica da seleção masculina do Brasil, Yuko Fujii, e os judocas olímpicos Maria Portela e Eduardo Katsuhiro. A cidade de Hamamatsu foi representada pelo seu diretor de promoção cultural, Sr. Nakamura.
“É uma forma de agradecimento à receptividade da cidade que estruturou toda a nossa preparação para os Jogos Olímpicos”, comentou Portela.
“Para os japoneses, plantar essa árvore tem um significado de eternizar um vínculo e a gente está aqui hoje para eternizar e enraizar a nossa amizade com a cidade de Hamamatsu”, completou Katsuhiro, que nasceu em Registro, São Paulo, mas veio morar na cidade de Hamamatsu aos 4 anos de idade.
Além do plantio do ipê, os atletas ainda receberam um colar de tsurus, o origami da sorte em formato de pássaro, e uma bandeira com mensagens de incentivo escritas por alunos do ensino médio e fundamental da escola Johoku. O colar é formado por 28 tsurus, que representam os 27 estados brasileiros mais a cidade de Hamamatsu.
A equipe olímpica de judô está concentrada no local desde o último dia 10 em período de aclimatação para os Jogos Olímpicos. Os primeiros judocas sairão para Tóquio nesta quinta-feira, 22, e a competição começará no sábado, 24.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
terça-feira, 20 de julho de 2021
FIJ: Descrição por categoria -100kg
Jorge Fonseca é como um urso polar. Ele sai de seu sono, vence um campeonato mundial e retorna à hibernação. Ele já tem duas medalhas de ouro mundiais e nenhum outro título no World Judo Tour. É um caso único, assim como o homem.
Liparteliani está colocando a cara de Raymond Poulidor, o mais querido ciclista francês das décadas de 1950 e 1960 que, em catorze participações no Tour de France, nunca conseguiu vestir a famosa camisa amarela. Liparteliani é um dos judocas mais queridos, afável e gentil e um atleta excepcional, com treze títulos no Circuito Mundial de Judô e um ouro em um Campeonato Europeu. Nas duas provas mais importantes, os Jogos Olímpicos e o Mundial, ele também tem medalhas, mas também não é ouro. É como Rustam Orujov, quase sempre chegando à final e sempre perdendo, a ponto de constituir um verdadeiro problema psicológico, para o qual ainda não encontrou solução. Aos 32 anos, o tempo começa a se esgotar. No momento, ele está se saindo bem e ainda é o número um do mundo.
Aaron Wolf é um caso estranho. O judoca nipônico foi campeão mundial em 2017 e terceiro em 2019. É um excelente técnico que não tem esbanjado muito no tatame este ano, apenas o suficiente para conseguir a prata em Antalya e o ouro no Campeonato Asiático. É estranho porque parece que ele sempre poderia fazer mais, que se contenha ou não queira; pelo menos é o que vemos de fora. Wolf é um mistério que terá que ser decifrado porque em Tóquio ele será o quinto seed e poderá modificar os esquemas do torneio.
Finalmente, mais longe, mas a serem considerados, o azerbaijano Zelym Kotsoiev e o francês Alexandre Iddir. Kotsoiev ficou em terceiro na Europa e venceu em Antalya, valendo-lhe a qualificação olímpica, enquanto Iddir lutou para se classificar e, com exceção de um bronze nas europeias, não fez mais nada. O problema é que vão estrear o torneio contra alguém de qualidade e, se vencerem, terão imediatamente alguém de maior calibre pela frente, talvez Liparteliani ou Fonseca. Deixe a dança começar.