quarta-feira, 17 de junho de 2020

Nesta quinta-feira tem live "As Estatísticas nos Esportes de Combate"


Nesta quinta-feira, 18 de junho, acontecerá a live "As Estatísticas nos Esportes de Combate". O professor Maurício Neves recebe o Dr. Danilo T. Aoike da UNIFESP, pesquisador e afiliado do Athlete Analyzer Brasil. 

A live será apresentada na conta do Instagram @athleteanalyzerbrasil com início às 19h.

Por: Boletim OSOTOGARI




terça-feira, 16 de junho de 2020

Open de Judô Funcional Veteranos consagra os seus campeões após 14 dias de disputas


Chegou ao fim a disputa da primeira edição virtual do Open de Judô Funcional Veteranos, após 14 dias de intensos confrontos. A competição, que começou no dia 1º de junho, contou com a participação de 218 atletas, de 23 estados do Brasil, e consagrou seus campeões neste domingo, 14.
Organizado pela Coordenação Nacional de Veteranos da CBJ, o torneio foi dividido entre as classes de idade, recebendo atletas de 30 até 79 anos em sua disputa. Para chegar às finais, os judocas disputaram uma fase eliminatória em que tinham que reproduzir uma série de exercícios e movimentos físicos voltados para a prática do Judô.
O presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, prestigiou e participou da abertura das disputas finais, no sábado, 13, destacando a importância da competição para o fortalecimento da classe dos veteranos no cenário do Judô brasileiro.
“Foi um sucesso, repleto de êxito e com participação maciça das Federações. É um evento que vem fortalecer essa categoria, um evento que vem ao encontro dos anseios, tanto dos veteranos, quanto das entidades federativas. Boa parte dos que ali participam e competem são os que sustentam, ajudam e contribuem nas mais diversas ações das Federações”, elogiou Silvio Acácio.
A disputa contou com a adesão e apoio dos presidentes de diversas Federações estaduais de Judô e teve como campeão geral o estado de Minas Gerais, que pôde comemorar um título inédito e, portanto, histórico na primeira competição nacional virtual do Judô de veteranos no Brasil.  
“Os resultados históricos decorreram do integral envolvimento do coordenador de veteranos da FMJ, Sandro Almada, dos atletas, dos técnicos e da entusiasmada torcida mineira”, celebrou o presidente da Federação Mineira de Judô, Nédio Henrique Pereira. “O evento foi realizado virtualmente e se destacou pela impecável organização da Coordenação de Veteranos da CBJ, representada por Cristian Cezário. Os participantes receberam palavras de incentivo, enviadas pelo presidente da CBJ, Sílvio Acácio Borges e por diversos medalhistas em competições olímpicas, mundiais e continentais. Com isso, o judô mineiro prossegue na comemoração de conquistas inéditas,  como a de Campeão Brasileiro Sênior, de ambos os gêneros, em 2019”, complementou.
Conheça os campeões do 1º Open de Judô Funcional Veteranos
O estado de Minas Gerais alcançou a primeira posição geral no quadro de medalhas, com quatro judocas campeões: Adriano Rodrigues (M2); Gleyson Alves (M4); Wilson Correa (M8); e Maria Graciete Cerejo (F7). Marialia Alves (F1); Simone Vieira (F4); Adriana Rocha (F5); e Maria Gama (F6) foram campeãs pelo Rio de Janeiro, que ficou na segunda posição geral.
A terceira posição no quadro de medalhas ficou com o Mato Grosso do Sul após conquistar o lugar mais alto do pódio com as judocas Rosileide Bernal (F2) e Daniela Rodrigues (F3). São Paulo, Santa Catarina, Pará, Bahia e Ceará tiveram um judoca campeão cada, são eles: Silvio Tardelli (M6); Ademir Schultz (M7); Rogério Oliveira (M3); Acacio Guimarães (M5); e Felipe Queiroz (M1), respectivamente.
TROFÉUS DESTAQUES:

Atleta Mais Técnico – Gleyson Ribeiro Alves/MG
Maior Número de Repetições – Gabriela Dutra/PE
Destaque Especial – Fátima Belboni/SP
Maior e Melhor Torcida – Pernambuco.
Confira abaixo todos os medalhistas da competição
Classe Campeão  Vice-Campeão  3° Colocado  3° Colocado  
M1Felipe Queiroz/CE Breno Pereira/PE Danilo Gonçalves/SP Jose Pablo/MS
M2Adriano Rodrigues/MG Alex Kimura/AMLeandro Carlos Lima/SC Wellington Bezerra/MT 
M3Rogerio Oliveira/PAAntonio Marcos/AL Renato Naves/GOSildomar Ivson/PE
M4Gleyson Alves/MGLuiz Carlos Aita/SC Charles Souza/ESAlessandro Borges/RS
M5Acacio Guimarães/BASergio Nagai/PEEnivaldo Cordovil/PAFabio Teixeira/MG
M6Silvio Tardelli Uehara/SP Airton Leite/AMEsley Carvalho/MGRobson Bandeira/RJ
M7Ademir Schultz/SCJose Ely Rasuck/MG Braulio Barbosa/ESFrancisco Maciel/RJ
M8Wilson Correa/MGJosé Teruel/MSMarco Antonio Cachel/MS 
F1Marilia Alves/RJLivia Nascimento/PA Nathalie Pantoja/AMEmory Spontoni/MS
F2Rosileide Bernal/MSDaniela Berlanda/SC Tatiana Marinho/SPGabriela Dutra/PE
F3Daniela Rodruigues/MSPaula Silva/SPEdna Cristina Franco/PA
F4Simone Vieira/RJJaqueline Pereira/SCMaria Maia/SPConceição Quaresma/AP 
F5Adriana Rocha/RJSandra Benedito/SPAlcilene Magalhães/PADulcineia Pacheco/RS
F6Maria Gama/RJFatima Belboni/SPMaria Martins/MGMarilack Storck/ES
F7Maria Graciete Cerejo/MG Mariza dos Santos/RJ

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Copa Boletim OSOTOGARI / 15ª Delegacia Regional de Air Kata


Gosta de desafios? Gosta de uma competição até se for de par ou ímpar? 

Então, vamos te deixar feliz. Vai continuar em casa, mas não vai mais ficar quietinho. Hora de colocar o judogi branco, colocar o smartphone na posição deitada e gravar um Nague No Kata no estilo Tandoku Renshu, o que carinhosamente intitulamos de "Air Kata"!

Lançamos nesta pandemia uma opção de diversão e de competição, inspirados no Open Internacional de Kata Individual realizado pela Confederação Sul-Americana de Judô, através do presidente Luiz Pavani e resolvemos realizar a Copa Boletim OSOTOGARI / 15ª Delegacia Regional de Air Kata 2020.

Na nossa versão, apenas apresentações de Nague No Kata, nas três primeiras séries, esquerda e direita, para as divisões A (faixas pretas) e B (faixas verde à marrom). As gravações serão completas e sem cortes.

Além do diploma para os três primeiros colocados nas duas divisões, todos os participantes receberão certificado de participação e pontos no quesito "Competições" para o exame de graduação.

Prepare seu vídeo, capriche na apresentação e envie, a partir do dia 1º de julho, para a organização.

As vagas são limitadas e valerão por ordem de chegada.

Clique aqui e leia com atenção o regulamento. Está tudo explicadinho lá!

Por: Boletim OSOTOGARI



Rio de Janeiro: Por Paralimpíada, judoca derruba o marido no corredor do prédio


Todos os dias, Maria Núbea Lins, 30, e o marido, Marcio Prada, arrastam o sofá do apartamento de 50 metros quadrados em que moram no Rio de Janeiro. O espaço é pequeno, mas eles conseguem improvisar um tatame.

Exercícios físicos e individuais não bastam para a atleta, que almeja participar em 2021 de sua primeira Paraolimpíada. Ela precisa praticar os golpes. A solução, então, é sair do apartamento, colocar parte do tatame no corredor do prédio e ignorar os olhares curiosos dos vizinhos.

"Eles [os vizinhos] até acham interessante. Nunca tinham visto isso", afirma Maria Núbea, que tem deficiência visual, à Folha.

Prada, que era seu personal trainer até o início da pandemia da Covid-19, teve de aprender a cair no meio do corredor.

"Meu marido normalmente não treina judô comigo. Eu treino com atletas de alto rendimento. Tivemos de criar uma oportunidade para continuar ativa", ela diz.

Maria Núbea é a 20ª colocada do ranking mundial até 52 kg. No começo do ano, seu planejamento era obter a vaga na Paraolimpíada em Tóquio em torneios que seriam realizados em Baku (no Azerbaijão) e Londres, mas ambos acabaram cancelados por causa do coronavírus

Clique aqui e confira matéria completa.

Por: Alex Sabino - Folha


Maceió: Projeto Judô na Guarda tem continuidade de forma remota


É difícil imaginar um esporte que exige contato físico, como o judô, estar sendo praticado durante o isolamento social devido à pandemia de Covid-19. Mas, os guardas municipais, que também são professores do Cândido Clube de Judô, projeto realizado na Guarda Municipal de Maceió, conseguiram encontrar uma forma de dar continuidade aos treinos.

Criado há 10 anos pelo guarda municipal Irã Cândido, o projeto social tem desempenhado importante papel na vida dos cerca de 140 alunos e seus familiares. Seu principal foco é levar noções de cidadania e oferecer oportunidades para os jovens e crianças participantes. As aulas são gratuitas e, antes do período de isolamento, eram realizadas na sede da Guarda, no Vergel, e no Clube da Caixa Econômica Federal (APCEF), em Garça Torta.

Os atletas têm participado de várias competições dentro e fora de Alagoas, como o Festival Alagoano de Judô, Campeonato Alagoano de Judô, Copa Módulo de Judô e Campeonato Norte-Nordeste de Judô. Além disso, alguns deles participaram da Seletiva para o Campeonato Mundial Escolar, em Brasília, Distrito Federal.

Neste momento atípico de isolamento social, os senseis fizeram uma adaptação das aulas para que os alunos não ficassem ociosos. Os atletas do projeto participam das aulas remotas nas segunda, quartas e sextas, a partir das 18h. Eles treinam durante a aula, que é ministrada ao vivo, recebem instruções na hora e também demandas para realizar em outro horário, com o objetivo de intensificar os treinos e conseguir melhores resultados. Geralmente são exercícios como agachamentos, flexões, abdominais e polichinelos.

No primeiro momento, foi reforçado o conhecimento teórico sobre o esporte, utilizando materiais didáticos, como vídeos educativos, vídeos motivacionais, filmes, desafios, indicação de exercícios e aulas online, além do trabalho voltado à cidadania, especialmente quanto aos cuidados preventivos contra a Covid-19. Na segunda etapa, os instrutores elaboraram um plano de exercícios físicos e treinamentos de forma remota, evitando, assim, que os alunos tivessem algum prejuízo em sua condição física e até mental.

O fundador do Projeto, Irã Cândido Teles da Silva, Faixa Preta Sexto DAN de Judô, falou sobre as mudanças. “Passamos a enviar exercícios de forma virtual e vimos que uma boa parte dos judocas tem irmãos, pai ou mãe que treinam, o que facilitou a adaptação para desenvolver os treinamentos. Mas, alguns estão sem participar, seja por falta de equipamentos, de interação ou mesmo não possuírem internet. Então dos 140 judocas, 102 seguem fielmente nossos treinos remotos”, explicou.

Helena Teodósio tem 20 anos, é faixa verde da academia e pensava que os treinos de judô seriam prejudicados, por ser um esporte de constante contato físico. “Os treinos presenciais envolvem proximidade com o adversário no tatame, inclusive, seguramos muito o kimono uns dos outros. Mas, nas adversidades podemos encontrar oportunidades e – por meio dos treinamentos virtuais – tive uma percepção diferente das coisas e descobri que treinar sozinha também é possível”, contou.

Gabriel Lins, de 17 anos, é apaixonado pelo esporte e está no projeto desde 2010. Ele ressaltou que o isolamento prejudicou todos os esportes, pois em sua maioria são realizados em dupla ou grupo e destacou a importância do Projeto ter continuado neste momento. “ Em casa eu consigo correr, fazer flexões, abdominais e outros exercícios. Antes do isolamento, eu já estava pronto participar de outra seletiva, mas, infelizmente, não vai poder ser realizada agora. Continuar me movimentando e tendo os treinos de forma virtual está me ajudando bastante”, afirmou.

A diarista Deusirene Ferreira é faixa verde da academia e há seis anos é praticante assídua do Judô na Guarda. “Aqui em casa sou eu, meu filho e minha filha e não trocamos o judô por nada. Devido ao isolamento, não podemos estar juntos dos outros judocas, mas tirando isso conseguimos treinar em família e adaptar algumas coisas como: utilização da parede, porta, cadeira, enfim, qualquer ferramenta que dê para utilizar e seguir com os exercícios e treinos”, disse.

Durante isolamento famílias unidas treinam o judô . Fotos: arquivo pessoal
O sensei fundador do Projeto incentiva os atletas. “Nesse período ímpar para a sociedade, não poderíamos deixar nossos alunos ociosos. Nossa estratégia foi deixá-los informados e levar opções para que não se afastassem do Judô. Fizemos um trabalho de conscientização sobre os cuidados e perigos dessa pandemia. Seguimos unidos, mesmo que online e, assim que for seguro, retornaremos às atividades presenciais”, concluiu Irã Cândido.

Por: Cristina Brito e Thamires Martins/ Ascom Semscs

domingo, 14 de junho de 2020

Nesta segunda-feira tem Workshop: O CAMINHO DE VITÓRIA DO JUDÔ BRASILEIRO


Nesta segunda acontece o Workshop: O CAMINHO DE VITÓRIA DO JUDÔ BRASILEIRO

Data: 15/06/20 (Segunda-feira)
Hora: 20h

Palestrante
NEY WILSON - CBJ

Mesa Redonda
DOUGLAS VIEIRA - Esporte Clube Pinheiros
FÚLVIO MIYATA - Minas Tênis Clube
GERALDO BERNARDES - Instituto Reação
KIKO PEREIRA - SOGIPA

Realização: Faculdades Três Marias 

Organização e moderação: João Neto e Ibsen Pettersen

Clique aqui e faça suas inscrição gratuita.

Por: Boletim OSOTOGARI


Aprendizados no intercâmbio Brasil-Japão ajudam professores brasileiros nos desafios durante a pandemia


Por meio do programa Sport For Tomorrow, a Confederação Brasileira de Judô, em parceria com a Embaixada Japonesa no Brasil e o Instituto Kododan do Brasil, investiu na capacitação de 24 professores de Judô brasileiros. E, agora, em um dos momentos mais desafiadores para o esporte, o judô brasileiro colhe os frutos com professores mais bem preparados para enfrentar o desafio de ensinar judô no contexto da pandemia de COVID-19. 

Divididos em três grupos - um por ano, de 2017 a 2019 - os professores brasileiros tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio de dois meses em Tóquio, no Japão, onde puderam observar o modelo japonês de ensino de Judô nas escolas. E diversos conhecimentos adquiridos durante a estadia na Terra do Sol Nascente foram os principais aliados para os participantes do programa neste momento de quarentena e isolamento social.

“Com relação ao ensino para crianças lá, o Japão tem um cuidado muito grande com a segurança dos alunos e também tem buscado tornar as aulas mais atrativas”, explicou o treinador Saimon Magalhães, da academia Otto Judô, do Paraná, que integrou a turma de 2019 do intercâmbio. “Durante esse período da pandemia, busquei trabalhar, mesmo com a distância, e por ser remotamente, levando em consideração esses dois pontos: atividades seguras e atrativas. Assim, buscava sempre propor tarefas, atividades, exercícios e desafios nos quais os alunos mantivessem seu vinculo com a modalidade, mantendo-se ativo e em constante aprendizado.”

Integrante da primeira turma, que viajou ao Japão em 2017, o catarinense Ademir Schultz destaca valores da cultura japonesa, como a resiliência e a persistência como importantes ferramentas para superar as dificuldades.

“Lembro muito bem de uma aula de História do Judô, onde foi mencionada a importância do esporte desenvolvido pelo Sensei Jigoro Kano para o povo japonês, sendo preconizada a persistência e as boas ações, com o objetivo de evoluir um pouco mais a cada dia”, relembra Schultz. “É isso que tentamos passar aos nossos alunos. No momento, não estamos na situação que gostaríamos. Mas, isso irá passar e, quando passar, se continuarmos praticando o judô, estremos mais fortes.”

Solidariedade: a marca do Judô durante a Pandemia

O Jita Kyoei, um dos princípios morais do Judô, que significa solidariedade para benefício e crescimento mútuos, foi o fio condutor das ações desenvolvidas pelo professor André Fernandes com seus alunos de judô, em Belo Horizonte. 

“Como nós somos um projeto esportivo/social, nossos alunos têm uma compreensão muito desenvolvida dessa questão da solidariedade. E, com essa questão da pandemia, fizeram uma mobilização bacana”, contou André, que fez parte da turma de 2018 do Intercâmbio Brasil-Japão. Junto com seus judocas, conseguiu arrecadar cestas básicas para 120 famílias em situação de vulnerabilidade na capital mineira. 

“Vejo a sociedade japonesa como exemplo de organização social. Seguem normas, cumprem leis e pensam primeiro no social. A organização prévia para o combate das consequências dos desastres naturais é um exemplo disso”, conclui.

Continuidade do programa Sport For Tomorrow

A intenção da CBJ e do Governo Japonês é manter a parceria que, além de levar treinadores brasileiros para o Japão, trouxe para o Brasil o treinador japonês Hirotaka Okada duas vezes ao Brasil para uma série de Workshops realizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

As entidades monitoram os desdobramentos da pandemia de COVID-19 para avaliar as possibilidades de retomada do intercâmbio assim que a questão da saúde global estiver adequada.  

Confira abaixo todos os professores que já participaram do intercâmbio:

2017

Uichiro Umakakeba (São Paulo)
Joseph Guilherme (Goiás)
Ademir Shultz Júnior (Santa Catarina)
Raphael Luiz Silva (São Paulo)
Renato Yoshio Kimura Ikegaya (São Paulo)
Leonardo Lara (Rio de Janeiro)
Rafael Borges (São Paulo)

2018 

André Fernandes Chaves Filho (Minas Gerais)
Emerson Soares (Rio Grande do Norte)
Érico Vinícius Souza Matos Velloso (Bahia)
Expedito de Melo Rosa Falcão Filho (Piauí)
Marcos Rogério Marcelino de Souza (São Paulo)
Miguel Augusto Kuse (Rio Grande do Sul)
Rodrigo Bardasson da Rocha (Rio de Janeiro)

2019

Silvana Nagai (Rio de Janeiro)
Antonio Carlos Tavares Junior (São Paulo)
Édson Luís Lorenzett (Santa Catarina)
Gleyson Ribeiro Alves (Minas Gerais)
Maicon Deivison da Cruz Moreira (Bahia)
Nicodemos Filgueiras Junior (Mato Grosso do Sul)
Rodrigo Augusto Trusz (Rio Grande do Sul)
Saimon Magalhães de Souza (Paraná)
Alam dos Reis Saraiva (Pará)
Carlos Eugenio Vieira Losso (Rio de Janeiro)

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

sábado, 13 de junho de 2020

ICI: Confira como foi a live de Rodrigo Motta e Silvio Tardelli Uehara



Confira mais um episódio das Lives Incansáveis, onde Rodrigo Motta conversa com o sensei Silvio Uehara, 6° Dan, senpai do Instituto Camaradas Incansáveis (ICI), que veio contar um pouco da sua vitoriosa história, tanto profissional como dentro dos tatames, história esta que culminou nas suas conquistas no Campeonato Mundial de Veteranos.

O ICI faz parte da equipe de sponsors do Boletim OSOTOGARI.

Por: boletim OSOTOGARI




Conheça o CT Rio Maior, em Portugal, que poderá receber atletas do Brasil

Uma das piscinas do Centro Aquático de Rio Maior, que poderá receber atletas do Brasil a partir de julho (Divulgação)

Na última semana, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) anunciou que enviará um grupo de cerca de 200 atletas para treinarem no exterior, especialmente em Portugal, a partir de julho. Como ainda não se tem certeza quando a pandemia do coronavírus estará controlada por aqui, esta foi a estratégia adotada para não deixar os brasileiros em defasagem em relação aos atletas de outros países, que já estão retomando as atividades e até mesmo competições.

O projeto utilizará parte dos recursos da Lei Agnelo/Piva que já seria usado na preparação para a Olimpíada de Tóquio, que foi adiada para o ano que vem. São R$ 15 milhões investidos nesta preparação, que vai se prolongar até dezembro. Se alguns dos rivais que os brasileiros irão enfrentar no Japão já estão treinando, por que não os colocar para se preparar em condições próximas da igualdade?

Os detalhes desta preparação ainda não foram divulgados pelo COB. Os esforços da entidade esforços estão voltados em finalizar um manual de retomada aos treinamentos, após o longo período em que os atletas estiveram inativos. Um dos destinos dos cerca de 200 atletas brasileiros será o Complexo Desportivo Rio Maior, mantido por uma empresa pública municipal (a DESMOR).

O Estádio Municipal de Rio Maior faz parte do complexo e pode receber até 6,5 mil pessoas

Localizado em Rio Maior, cidade a 80 km de Lisboa, este Centro de Treinamento é o principal polo de preparação do esporte olímpico de Portugal. Foi criado em 2000.

Desde o último dia 11 de maio, o CT começou a ser reaberto para as atividades na pista de atletismo. Na próxima segunda-feira (15 de junho), estarão abertas as piscinas do parque aquático, destinadas para lazer da comunidade local.

O Ginásio Poliesportivo, reformado para o Mundial masculino de handebol de 2003

Segundo Sebastian Pereira, gerente de alto rendimento do COB, além do CT de Rio Maior, a entidade poderá utilizar outro local em Portugal. “Outro centro é o Jamor, que fica no centro de Lisboa, próximo ao Estádio Nacional. Estes dois têm condições excelentes de treinamento, é possível que a gente envie atletas para lá. Já enviamos em outros momentos, no ano passado inclusive, mas agora de uma forma mais formal, a gente vai considerar esses dois locais em Portugal para servirem de treinamento nesta retomada das nossas equipes”, afirmou.

Conheça em números o CT Rio Maior:

  • Estádio de futebol com capacidade para 6,5 mil pessoas, com todos os lugares cobertos
  • Pista de atletismo em volta do gramado, com oito raias. O local possuí ainda duas caixas para saltos e áreas para lançamentos de martelo e dardo
  • Três campos de treino com grama, um deles sintético
  • Duas piscinas cobertas, de 25 m e 50 m, sendo que a piscina olímpica possuí equipamentos de gravação de vídeo em HD, para análise de performance
  • Tanque para saltos ornamentais, com plataformas de 3, 5, 7 e 10 m
  • Ginásio poliesportivo, com capacidade para receber 2 mil pessoas, que foi uma das sedes do Mundial de handebol de 2003. Também pode receber atividades de badminton, basquete, futsal, vôlei e esportes de luta
  • Duas salas cobertas, de 180 m² cada uma, destinadas a treinamentos de judô, caratê e taekwondo
  • Pavilhão multiuso, dividido em dois andares, com uma área coberta de 9.000 m²
  • Duas quadras de tênis em piso duro


Restrição da Europa a brasileiros põe COB em alerta e pode atrapalhar plano de treinamento de julho


A CBJ (Confederação Brasileira de Judô) espera ter atletas treinando em Coimbra, cidade universitária portuguesa, já nos primeiros dias de julho. Mas uma informação revelada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (11) sinalizou que não apenas o plano da seleção brasileira de judô, mas de todo o COB (Comitê Olímpico do Brasil), pode estar em risco. No começo do mês, o COB anunciou a criação da "Missão Portugal", que consiste em uma ida em massa de atletas brasileiros para o país europeu. "Com a pandemia, acreditamos que usar as instalações esportivas portuguesas nos permitirá oferecer aos atletas locais seguros e de alto nível para que retomem suas atividades", explicou na ocasião o diretor-geral do COB, Rogério Sampaio. Pelo programa, o COB iria investir R$ 15 milhões para levar cerca de 200 atletas brasileiros para treinar na Europa em estágios que começariam em julho e, em fases, seguiriam até dezembro. Seriam beneficiados atletas de nível olímpico --já classificados para Tóquio ou com chances de se classificar no atletismo, natação, judô, vela e outras modalidades individuais. Esse plano, porém, esbarra na intenção da Europa de vetar a entrada de brasileiros até que a epidemia do novo coronavírus seja controlada no Brasil. 

De acordo com a Folha de S.Paulo, a Comissão Europeia informou que a abertura das fronteiras externas está prevista para 1º de julho e que a lista de países que terão entrada permitida, a ser elaborada a partir desta quinta, incluiria os que têm a pandemia sob controle --o que não é o caso do Brasil. A regra valeria para os países da União Europeia e outros quatro que fazem parte do Espaço Schengen: Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein. A notícia acionou o alerta do COB, que já elaborou uma programação com protocolos recebidos do CT Rio Maior, instalação público-privada que seria a base do Time Brasil. "O COB está atuando em parceria com o Comitê Olímpico Português para esclarecer as informações que chegam de fontes desencontradas a respeito da entrada de brasileiros em Portugal. O objetivo do COB é oferecer as melhores condições de volta aos treinos aos atletas brasileiros respeitando todas as orientações de segurança no enfrentamento da pandemia", disse o comitê, em nota. 

Depois da publicação da reportagem pela Folha de S.Paulo, o COB contatou os portugueses com quem tem negociado o "Plano Portugal", incluindo o presidente do comitê olímpico local, e ouviu que eles desconhecem informações sobre essas proibições.


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