Dentro das quadras de goalball, o pivô José Roberto já conheceu a sensação de conquistar medalhas paralímpicas, títulos mundiais e diversos outros campeonatos. Fora delas, o paraibano de Lagoa Seca conseguiu chegar à universidade utilizando o mesmo sentido que o guia durante as partidas: o tato. Foi pela leitura das mãos que ele se alfabetizou e, hoje, dá aulas de História.
Neste 8 de abril, quando é comemorado o Dia Nacional do Braille, histórias como a do atleta da Seleção Brasileira dão ainda mais relevância ao sistema de escrita e leitura tátil para as pessoas cegas inventado pelo francês Louis Braille, em 1824.
"Foi por meio do Braille que fui alfabetizado, estudei toda a minha vida, apesar de o acesso não ser amplo. Sou professor e quase não encontrava material sobre o meu curso em Braille. Mas fez uma diferença enorme na minha vida", diz Zé Roberto, de 40 anos.
Ele e diversos atletas das Seleções Brasileiras geridas pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) conseguem circular pelo Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, com muito mais autonomia. Isto porque toda a comunicação de placas e objetos do local é acessível, com os pontinhos em relevo sobre letras e números.
"É superimportante o uso e conhecimento do Braille, pois foi o primeiro método que conseguiram inventar para inserir a pessoa com deficiência visual na sociedade, nos estudos, no trabalho", confirma Leomon Moreno, colega de Zé Roberto no time masculino de goalball do Brasil.
Como funciona o Braille?
O sistema possui uma estrutura em relevo, formada por seis pontos verticais divididos em duas colunas de três pontos em cada. A diferente disposição desses seis pontos permite a formação de 63 combinações ou símbolos. A leitura é tátil, feita da esquerda para a direita. Pose-se optar tanto por utilizar uma ou ambas as mãos, de acordo com a forma que se adaptar melhor. Além disso, existem três diferentes graduações, sendo o Braille grau 1 aquele em que a palavra é escrita por extenso, letra a letra. Os graus 2 e 3 utilizam formas abreviadas que requerem maior domínio por parte do leitor cego.
#Acessibilidade: placa contendo o alfabeto Braille dividido em três linhas, sendo a primeira das letras A-J, a segunda, das letras K-T, e a última, das letras U-Z.
No Brasil, o Instituto Benjamin Constant (IBC), localizado no Rio, foi o pioneiro no ensino do Braille e é referência até hoje. "A alfabetização traz à pessoa cega maior independência, autoestima, melhor noção espacial. Ela se percebe melhor como parte da sociedade", diz Maria Luzia do Livramento, que é professora por lá desde 2010.
Malu, como é conhecida no IBC, sabe bem da importância desse conhecimento. Ela mesma deixou Pernambuco quando criança para estudar no Instituto. E lamenta que o Braille não seja tão difundido quanto deveria no país: "Hoje em dia, a tecnologia, da qual sou muito fã, reforçou em algumas pessoas cegas que a alfabetização no Sistema Braille não é mais importante. Eu digo que a tecnologia é muito importante, mas caminha paralela ao Braille. Aliás, é por causa do Braille que nós, alfabetizados, estamos hoje tendo acesso a essa tecnologia", conclui.
Você já imaginou uma luta de Judô em que o Ippon não define mais o combate?
No WJC isso é possível!
As regras da competição deverão obedecer a características específicas, o que vai oferecer um show de entretenimento para o público com o objetivo de tornar os duelos ainda mais dinâmicos e emocionantes. Isso é o World Judô Challenge, judô entretenimento da forma como você nunca viu.
Então, se você ainda tem dúvidas em relação as regras e ao regulamento do mais novo espetáculo do Judô, nós preparamos um evento especial!
No dia 11/04, às 20h, nós faremos uma LIVE ESPECIAL no Instagram para apresentar todos os árbitros do evento e como serão as regras!
As próximas lives estão programadas também. Se liga nas datas.
15/04 - 20h - Live de apresentação da equipe WJC com surpresa olímpica
20/04 - 20h - Live com convidados especiais para falar do #WJC1
Nestes tempos desafiadores temos que estar juntos mais do que nunca, como uma marca de solidariedade, união e respeito pelo nosso esporte e precisamos compartilhar nossos valores do judô em todo o mundo. Seguindo a iniciativa Great8 e a JudoFit Kids Golden League realizada no ano passado, a partir de hoje e nos próximos meses, temos o orgulho de lançar um novo e inovador concurso online para toda a comunidade de judô, chamado 'Campeão do Clima'.
Neste concurso crianças, pais, clubes, federações nacionais e uniões continentais de todo o mundo são convidados a visitar a nossa plataforma https://fit.ijf.org, clicar em 'Campeão do Clima' e realizar as nossas ações / desafios. Ao fazer isso, você pode nos ajudar a realizar cada uma de nossas ações / desafios do FIJ Climate Champion, que visa garantir um planeta mais limpo e seguro para todos nós.
Ao participar desses desafios, os membros da nossa comunidade de judô podem definir metas e ganhar troféus e cartões verdes, junto com cartões surpresa e mensagens de nossos campeões e embaixadores do clima.
Estamos visando toda a família do judô, em todo o mundo, conhecendo as questões do aquecimento global, pegadas de carbono, o tema da redução e da reciclagem, com vistas a enfrentá-los em conjunto.
Juntos, iremos inspirar e motivar a família do judô e o mundo a construir um ambiente mais seguro e limpo.
Nosso primeiro desafio agora está disponível, 'Limpe seu meio ambiente' é a primeira ação que você pode fazer para se tornar um Campeão do Clima! Veja o que o jovem judoca uzbeque fez em Tashkent. Você pode fazer o mesmo?
Para mais informações sobre como participar - CLIQUE AQUI
No último dia dos campeonatos individuais de judô da Ásia e Oceania, vimos os pesos pesados competirem. Um judoca apaixonado e forte nas categorias -78kg, + 78kg, -90kg, -100kg e + 100kg estava preparado para mostrar o judô de destaque hoje em Bishkek.
O presidente da FIJ, Marius L Vizer, visitou a competição para apoiar todos os presentes. O Sr. Vizer também foi agraciado com um prêmio especial pelo Presidente da JUA, Sr. Obaid Al Anzi, em reconhecimento à sua contribuição para o desenvolvimento do judô em todo o mundo e particularmente na Ásia.
A Coreia garantiu a primeira posição no quadro de medalhas, com mais 1 ouro hoje, conquistado por Yoon Hyunnji com -78kg. Após 6 minutos da final Yoon conseguiu superar Ma Zhenzhao da China, para ganhar o máximo de pontos e os aplausos de sua equipe.
Na categoria de -90kg, o vencedor do Grand Slam 2020 de Düsseldorf, Davlat Bobonov (UZB) fez um incrível uchi-mata para derrubar Mukai Shoichiro (JPN) e ganhar a terceira medalha de ouro para o Uzbequistão no evento.
Duas medalhas de ouro foram para o time japonês, com vitórias em -100kg e + 100kg. Wolf Aaron venceu a final do grupo -100kg, batendo Mukhammadkarim Khurramov (UZB) e foi Harasawa Hisayoshi que venceu o adversário coreano Kim Minjong, na final dos + 100kg.
Uma final totalmente chinesa na categoria +78 kg trouxe medalhas de ouro e prata para Xu Shiyan e Wang Yan, respectivamente.
O quadro final de medalhas da competição mostra a diversidade e um compromisso contínuo com a campanha de qualificação olímpica:
Embora a competição individual dos Campeonatos da Ásia e da Oceania tenha acabado, amanhã teremos um lugar na primeira fila no evento de equipes mistas. Seis equipes participarão deste dia emocionante, todas em busca de pontos no ranking para a primeira competição olímpica de equipes mistas, a ser realizada em Tóquio no verão: Coréia, Uzbequistão, Turcomenistão, China, Cazaquistão e Quirguistão.
-90 kg resultados finais
1. BOBONOV, Davlat UZB
2. MUKAI, Shoichiro JPN
3. GWAK, Donghan KOR
3. USTOPIRIYON, Komronshokh TJK
5. SHEROV, Erlan KGZ
5. BU, Hebilige CHN
7. BOZBAYEV, Islam KAZ
7. SEFAN, Salih JOR
-100 kg resultados finais
1. WOLF, Aaron JPN
2. KHURRAMOV, Mukhammadkarim UZB
3. TUROBOYEV, Muzaffarbek UZB
3. ERIHEMUBATU CHN
5. REMARENCO, Ivan Emirados Árabes Unidos
5. OZCICEK-TAKAGI, Kayhan AUS
7. SHAH, Hussain Shah PAK
7. SERIKBAYEV, Aibek KAZ
+100 kg resultados finais
1. HARASAWA, Hisayoshi JPN
2. KIM, Minjong KOR
3. KIM, Sungmin KOR
3. RAKHIMOV, Temur TJK
5. TOKTOGONOV, Bekbolot KGZ
5. KAZHYBAYEV, Yerassyl KAZ
7. KRAKOVETSKII, Iurii KGZ
7. YUSUPOV, Alisher UZB
-78 kg resultados finais
1. YOON, Hyunji KOR
2. MA, Zhenzhao CHN
3. LEE, Jeongyun KOR
3. CHEN, Fei CHN
5. HSU WANG, Shu Huei TPE
5. SHIH, Liu Li-Ling TPE
7. NURMEDOVA, Ogulgerek TKM
7. KURBANBAEVA, Iriskhon UZB
+78 kg resultados finais
1. XU, Shiyan CHN
2. WANG, Yan CHN
3. HAN, Mi Jin KOR
3. KIM, Hayun KOR
5. TSAI, Jia Wen TPE
5. BERLIKASH, Kamila KAZ
7. ILMATOVA, Rinata UZB
7. SARBASHOVA, Nagira KGZ
Fotos fornecidas pela Federação de Judô do Quirguistão
Lançamos hoje, 08 de abril, a revista Simplesmente JUDÔ #11, a revista 100% digital do boletim OSOTOGARI.
Lembrar um ano importante para o judô nos dá um alento para que as esperanças se renovem e nos dê forças para saber que no momento certo a vida entrará nos eixos.
Essa edição especial, #TBT2019 marca o retorno da revista Simplesmente JUDÔ, onde relembramos os torneios amistosos que aconteceram neste ano. E como tradição, a capa sempre terá um judoca da seleção. Nossa homenagem nesta foi para o judoca Tiago Camilo, onde contamos um pouco de sua grande história na modalidade, como competidor e atualmente como gestor, onde continua contribuindo para o desenvolvimento da modalidade.
Desejamos uma boa leitura para todos!
Clique aquie leia a revista na plataforma Issuu, de qualquer dispositivo de mídia.
O ICI convida para participarem da live com o incansável judoca olímpico e médico Dr. Wagner Castropil que acontecerá hoje, às 11h, na Comunidade ScanSource. Castropil contará sua história com o tema "O judoca olímpico que virou ortopedista".
Em 08 de maio, sábado, a partir das 09h, o Grupo de Estudos Judô para Pessoa com Deficiência realizará o 7º Encontro Online.
Evento conta com apoio da ABJI e trará na pauta Síndrome de Down e Judô, Iniciação Esportiva e Desenvolvimento.
O Grupo de Estudos tem o objetivo de promover um espaço de sensibilização, diálogo e reflexão integrando profissionais profissionais que trabalham trabalham com o Judô para a pessoa com deficiência, a partir de princípios científicos e pedagógicos, afim de incentivar a promoção de ações coletivas em nível local e global gerando conhecimentos e experiências que contribuam para o desenvolvimento do Judô inclusivo no Brasil.
O encontro contará com a participação dos professores Felipe Vasconcelos e Christopher Rodrigues.
A inscrição custa R$ 20.00 (vinte reais) e dá direto ao certificado de participação com carga horária de 3 horas.
Para participar participar do 7º encontro encontro do grupo de estudos estudos o participante deverá realizar sua Inscrição na plataforma SYMPLA até o dia 08 de maio de 2021 (sábado), às 09hs, data em que as inscrições serão encerradas e a plataforma fechada para este evento.
Baldes com com opções de cortes mistos de frango, tulipa de frango, coxinha de frango, coxa e sobrecoxa e isca de filé de frango.
Porções de costelinha de porco, medalhão de frango, batata simples, batata com queijo, batata rústica com e sem queijo, polenta com e sem queijo e anéis de cebola.
Além de molhos especiais e deliciosas sobremesas.
E os baldes e porções são generosos!
Passando por Vinhedo, não deixe de visitar a loja, que trabalha com sistema de delivery e take out.
A Franchicken faz parte de equipe de sponsors do boletim OSOTOGARI.
O judô é uma arte marcial de origem japonesa e que pode ser praticada por homens e mulheres que lutam em um tatame com o objetivo de imobilizar o adversário no solo. Já a modalidade paralímpica é disputada exclusivamente por atletas com deficiência visual.
No Brasil, o judô paralímpico é administrado pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV). Para competir, o atleta precisa ter vínculo com uma entidade que ofereça a prática da modalidade. Atualmente, 134 entidades filiadas à CBDV contemplam o judô em todo o território nacional.
Como no judô convencional, as lutas paralímpicas são realizadas entre dois atletas. O objetivo é derrubar o adversário com as costas voltadas para o chão, imobilizá-lo no solo por 20 segundos ou forçá-lo a desistir.
No masculino, as lutas podem durar até cinco minutos, enquanto no feminino, o tempo expira em quatro minutos. As lutas acontecem sobre um tatame que pode ter de 14m² a 16m² de área de combate.
O judô paralímpico é praticado sob as mesmas regras utilizadas pela Federação Internacional de Judô e tem poucas adaptações em relação ao judô convencional. A principal diferença é que os judocas iniciam a luta já em contato com o quimono do oponente. Além disso, a luta é interrompida quando os lutadores perdem esse contato. Não há punições para quem sai da área de combate.
Classes E Categorias
Como no parataekwondo e no halterofilismo, os judocas são divididos em categorias por peso corporal. Além dessa categoria, os atletas paralímpicos também passam pela classificação oftalmológica e são divididos em três classes, de acordo com o grau da deficiência visual.
As classes são identificadas com a letra B (blind, cego em inglês): B1, B2 e B3. Quanto maior o comprometimento visual, menor o número da classe. Assim, a classe B1 contempla os atletas cegos e as classes B2 e B3, os praticantes com baixa visão. Nos Jogos Paralímpicos, atletas de diferentes classes podem competir juntos.
Principais Medalhas Do Judô Paralímpico Brasileiro
O judô entrou para o programa paralímpico nos Jogos de 1988, realizados em Seul, na Coreia do Sul, mas apenas para a categoria masculina. As disputas femininas foram incluídas 16 anos depois, em 2004, nos Jogos de Atenas, na Grécia.
O responsável pela primeira medalha paralímpica de ouro brasileira foi o judoca Antônio Tenório, em Atlanta 1996. Já as primeiras mulheres brasileiras a subirem no pódio foram Karla Cardoso (prata) e Daniele Silva (bronze), logo na estreia feminina em Atenas 2004. Ao todo, o judô já conquistou para o Brasil 22 medalhas na história dos Jogos, sendo quatro ouros (todos conquistados por Tenório), nove pratas e nove bronzes.
A judoca Alana Maldonado foi a responsável por conquistar a primeira medalha dourada do Brasil na história em Campeonatos Mundiais do judô. O feito ocorreu na edição de 2018 da competição em Lisboa, Portugal. Ao todo, o judô brasileiro coleciona 10 medalhas mundiais, sendo um ouro, uma prata e oito bronzes.
Estamos por toda parte, organizando torneios, nos preparando para as Olimpíadas e prevendo o futuro, que se chama Paris 2024.
Há poucos dias, o secretário-geral da FIJ, Jean Luc Rougé, visitou o Grand Palais Ephémère, que sediará os eventos olímpicos e paralímpicos de judô em Paris em 2024. Os eventos de luta livre também acontecerão lá. Está localizado a apenas algumas centenas de metros da Torre Eiffel, em frente à Ecole Militaire, no coração de Paris.
“É uma estrutura surpreendente, com efeito casulo e temos a certeza de que a acústica será excepcional. Além disso, os prazos serão respeitados, pois em breve a obra estará concluída. Quando chegar a hora, teremos que construir um espaço para a sala de aquecimento. Estaremos no centro de Paris e, sim, estou satisfeito ”, disse Rougé.
O espaço da arena escolhido terá capacidade para 9.000 espectadores. O Palácio é construído em madeira e coberto com múltiplas camadas, para um excelente isolamento climático e acústico. No interior, as vigas estão escondidas e cobertas por uma magnífica estrutura azul marinho.
Todas as infraestruturas auxiliares, de judô e luta livre, serão construídas próximo ao estádio de vôlei de praia, localizado na direção da Torre Eiffel e o parque do Trocadéro abrigará a Fan Zone.
O judô estará realmente no coração de Paris e estará bem no coração dos Jogos.
Por: Pedro Lasuen - Federação Internacional de Judô
O segundo dia dos Campeonatos da Ásia e da Oceania trouxe-nos grandes surpresas! O judoca quirguiz Vladimir ZOLOEV venceu Saeid MOLLAEI nas semifinais da categoria -81kg e venceu o atleta coreano LEE Moon Jin na final, conquistando a primeira medalha de ouro no Campeonato Asiático pelo país e que jeito de fazer isso, em casa!
Havia três medalhas de ouro para a Coréia, uma para o Quirguistão e uma para o Uzbequistão para adicionar ao quadro de medalhas que vimos surgir ontem.
Uma prata e um bronze foram garantidas pela equipe feminina australiana, com a vencedora do Grande Prêmio de Tel Aviv 2020, Katharina HAECKER, perdendo apenas após uma final intensa contra a coreana HAN Hee Ju, no grupo de -63kg. Foi a potência de -70kg Aoife GOUGHLAN que levou o bronze, batendo o compatriota de HAN, para vingar seu próprio companheiro de equipe, pela medalha de bronze.
Depois de ganhar sua primeira medalha de Grand Slam apenas algumas semanas atrás, Gulnnoza MATNIYAZOVA do Uzbequistão subiu ao topo do pódio com -70kg, levando a segunda medalha de ouro para o Uzbequistão neste evento.
Também houve triunfo para a seleção coreana, com duas medalhas de ouro conquistadas, por An Changrim na categoria -73kg, chegando como cabeça-de-chave número 1 e sendo imparável o dia todo e de HAN Hee Ju com -63kg.
-73 resultados finais
1. AN, Changrim KOR
2. MAKHMADBEKOV, Somon TJK
3. SCVORTOV, Victor UAE
3. QING, Daga CHN
5. SMAGULOV, Zhansay KAZ
5. MOHAMMADI, Mohammad IRI
7. NAKANO, Keisei PHI
7. YULDOSHEV, Murodjon UZB
-81 kg resultados finais
1. ZOLOEV, Vladimir KGZ
2. LEE, Moon Jin KOR
3. BOLTABOEV, Sharofiddin UZB
3. MOLLAEI, Saeid MGL
5. LEE, Sungho KOR
5. KHAMZA, Didar KAZ
7. MURODOV, Akmal TJK
7. MUSSAYEV, Ruslan KAZ
Resultados finais de -63 kg
1. HAN, Hee Ju KOR
2. HAECKER, Katharina AUS
3. CHO, Mokhee KOR
3. YANG, Junxia CHN
5. WATANABE, Kiyomi PHI
5. KHOJIEVA, Farangiz UZB
7. YUAN, Pei Chun TPE
7. BERDYBEKOVA, Iolanta KAZ
-70 kg resultados finais
1. MATNIYAZOVA, Gulnoza UZB
2. KIM, Seongyeon KOR
3. COUGHLAN, Aoife AUS
3. SUN, Xiaoqian CHN
5. KHOLMURODOVA, Farangiz UZB
5. BEKTASKYZY, Zere KAZ
7. CHANG, Ssu-tzu TPE
7. MAMEDOVA, Faride TKM
Amanhã veremos as categorias mais pesadas no tatame, mas com todos os olhos voltados para o japonês MUKAI de -90kg, após sua saída chocante do Grand Slam de Antalya no último fim de semana na segunda rodada. Também estaremos observando para ver se alguém pode derrubar MA (CHN) de sua posição no topo da planilha do concurso. Seu currículo diz que é provável que ela continue no topo, mas como Mukai e outros sabem disso, isso é judô e tudo pode acontecer.
Fotos cedidas pela Federação de Judô do Quirguistão
Por: Jakhongir Toshpulatov e Jo Crowley - Federação Internacional de Judô
Com o cancelamento da eleição no dia 23 de abril pelo interventor nomeado pelo TSJD do Judô, Caio Pompeu Medauar de Souza, mas com a manutenção das chapas inscritas e homologadas, a chapa RenovaJudô, aguardando a nova data e procedimentos para as eleições, continua a sua campanha e apresenta a Proposta de Gestão 2021/2024 / Plano de Trabalho.
Segundo o candidato a 1º Vice-Presidente, Vinícius Erchov, esse plano de trabalho foi resultado de muitas reuniões e de sugestões da equipe sendo cada uma analisada com critérios para que fosse viável, atendesse os interesses dos judocas e professores de São Paulo e que apresentasse reais melhorias para o judô do estado. Erchov deixa claro que a proposta não é engessada e mais ideias que agreguem melhorias sempre serão bem vindas. As melhorias tem que ser constantes, sempre.
As propostas da chapa RenovaJudô estão na área administrativa, financeira, judô formativo, judô escolar, projetos sociais, marketing e parcerias, graduação, competições, alto rendimento, treinamento, arbitragem, veteranos e na abertura de dois novos departamentos: Departamento de Judô Feminino e Departamento de Judô Inclusivo.
Clique aquie confira a apresentação da Proposta de Gestão 2021/2024 / Plano de Trabalho da chapa RenovaJudô.
O boletim OSOTOGARI se coloca à disposição da chapa Avança Judô Paulista, caso desejarem divulgar as propostas de gestão neste canal.
Quando falamos de judô o termo a ele intrinsecamente ligado é via ou caminho mas no caso que aqui abordamos teremos que sair dos carreiros e das vielas e utilizar a estrada. Já imaginaram um campeão nacional da modalidade nas categorias de juniores, seniores e absolutos a esticar o braço, de polegar levantado, para sinalizar aos camiões em circulação que uma boleia seria bem-vinda?
O Kerouac de Coimbra
Esta versão judoca do Pela Estrada Fora do Jack Kerouac aconteceu há uns bons anos atrás tendo tido por protagonista Pedro Gonçalves. O judoca referência dos katas em Portugal, por várias vezes na sua juventude pôs a mochila às costas e foi até a França para treinar com a seleção e os competidores franceses que naquela altura inspiravam os atletas europeus.
Hoje, seria difícil associar esta imagem de rebeldia, de paixão e de liberdade a um perito da União Europeia de Judô na área dos katas e a um 7º Dan com responsabilidades no desenvolvimento do judô de nível global. Mas acreditem que Pedro Gonçalves herdou dessa fase de intensas interações com atletas e clubes de todo o mundo uma vocação para combinar o rigor, a disciplina e a persistência com a flexibilidade, a agilidade e o sentido livre e aberto na ocupação do espaço, atributos exigíveis e essenciais na prática dos katas.
Recentemente a dupla que integra com Paulo Moreira classificou-se em 2° lugar na competição online de Katas organizado pela União Europeia de Judô no kata Kodokan Goshin Jutsu, prestigiando mais uma vez o judô nacional. Foi este o ponto de partida para uma conversa que tivemos com o treinador da Escola de Judô de Coimbra que aproveitou para apelar a uma maior divulgação desta vertente do judô que ainda não adquiriu, aos olhos de muitos dirigentes e treinadores, a importância que lhe é devida.
Katas e exames de graduação
“Criou-se a ideia errada que os katas são para chatear quem quer passar os exames de graduação. No fundo a adoção de uma visão que desvaloriza uma área que é muito importante para o judô. Importa ainda afirmar que muitos dos intervenientes da modalidade não conhecem o significado dos katas. Muitos praticantes afirmam não gostar, mas é difícil gostar de algo que se desconhece” estas foram as primeiras observações de Pedro Gonçalves que avalia a situação dos katas no judô nacional como uma área que precisa progredir.
Gonçalves revela um olhar não apenas técnico sobre o tema. A sua abordagem é também de natureza cultural “Os katas existem desde que o judô foi criado e não são uma coisa só do judô. São próprias de todas as artes marciais e significam modelo ou forma. Abe dizia que são a gramática do Judô. São padrões pré-estabelecidos dos aspetos técnicos e culturais do judô. Também existem na sociedade japonesa noutros campos, na arquitetura, na cultura, na arte, no teatro e nas empresas. São como um Manuel de Procedimentos”.
O nosso interlocutor insiste numa relação que surge como essencial, a ligação entre katas e a aprendizagem do judô “Os katas permitem aprender e ensinar as bases. Estas não podem ser aprofundadas de forma sistemática quando se treina para a competição. A forma de fazer a saudação, de por o judogi, de fazer as pegadas, de realizar os deslocamentos e os desequilíbrios e ainda de cuidar da postura são aspectos culturais e técnicos. Mas claro ninguém vai treinar katas para ir aos Jogos Olímpicos”.
Os aspetos culturais tornam-se muito importantes porque tornam o judô uma modalidade única. Enriquecem o próprio judô que é uma modalidade educativa. Estes aspetos culturais são por isso muito importantes.
Em termos de perspectivas futuras Pedro Gonçalves defende que a dinamização dos katas, como atividade paralela e complementar da modalidade, podem trazer muita gente para o judô. “Queremos que o judô tenha muitos praticantes e devemos abraçar estas possibilidades para atrair novos judocas” reforça o treinador de Coimbra.
Gonçalves, conhecedor desta vertente do judô de nível nacional, europeu e internacional recomenda “A competição de katas é relativamente recente já que foi apenas há 20 anos que teve início. O que é certo é que permite conhecer melhor o judô, sem as limitações da idade e facilita uma evolução técnica ao mesmo tempo que oferece um quadro competitivo muito desafiador, nomeadamente através da participação em Campeonatos do Mundo, da Europa e em estágios. Os dados estatísticos do judô indicam que apenas 10% dos praticantes estão envolvidos em competições. O que podem e devem fazer os restantes 90% está à vista. Não têm que ser sacos de treino para os outros e podem ter uma atividade cativante, sem lesões. As competições de katas podem alargar as atividades competitivas a um número muito maior de judocas”.
Há uma grande preocupação em relação ao número de praticantes e para enfrentar essa realidade pode-se pensar em novos judocas mas também em manter aqueles que já praticam. Neste plano Pedro Gonçalves aconselha a que se analise com rigor as motivações das pessoas adultas nos nossos tempos. Como ele acaba por recordar “A nossa sociedade mudou muito. Quando comecei a praticar judô, há quase 50 anos, era normal os miúdos brigarem na rua. Mas hoje em dia nós encontramos muito jovens adultos que estão pouco receptivos a praticar uma modalidade tão exigente no plano competitivo. Há quem não goste, que não queira sair dos treinos todo “partido”. E é preciso atender a esse estado de espírito”.
Num plano mais institucional o perito da UEJ vai mais longe “Os japoneses defendem que os katas devem fazer parte dos Jogos Olímpicos. Neste momento já fazem parte do programa olímpica do karatê. É uma assunto a pensar e a tratar.”
Antes de terminar pedimos a opinião a Pedro Gonçalves sobre os Campeonatos da Europa de judô que se realizam em meados de abril no Altice-Arena em Lisboa e este afirmou “É muito bom para Portugal. Pena é que estejam a ser realizados nesta situação de pandemia e espero que os atletas portugueses tenham bons resultados. Seria também uma forma de valorizar Coimbra, a minha cidade, onde têm estado a treinar sistematicamente”.
No final em tom de conclusão exprimiu um desejo e uma esperança “Espero que venha a ser possível organizar um Campeonato da Europa de katas em Portugal. Este ano ainda teremos o Campeonato da Europa e do Mundo, mas irão ter lugar em outros países”.
Prova europeia recente
Pedro Gonçalves e Paulo Moreira classificaram-se em 2° lugar na competição online de Katas organizado pela União Europeia de Judô, no Kata Kodokan Goshin Jutsu.
O que é o Kodokan-Goshin-Jutsu?
Formas de Defesa Pessoal da Escola Kodokan
Foi notícia
Pedro Gonçalves e Paulo Moreira sagram-se Campeões da Europa
Julho 22, 2019 | FPJ
Pedro Gonçalves e Paulo Moreira venceram este sábado o Campeonato da Europa de Katas, prova realizada nas Ilhas Canárias em Espanha. Foi a primeira vez que o hino de Portugal foi ouvido num europeu da especialidade, os dois atletas já por diversas vezes tinham estado muito próximo do 1.º lugar no pódio num campeonato de nível europeu (onde já obtevam nove medalhas), pelo que esta classificação teve um significado muito especial para o judo nacional.
Pedro Gonçalves nomeado como EJU Kata Expert
A Federação Portuguesa de Judo tem a honra de informar que o judoca Pedro Gonçalves, licença Federativa 20429, 7º Dan da Escola Judo de Coimbra foi nomeado pela União Europeia de Judo como “EJU Kata Expert”.
Pedro Gonçalves conta com um vasto currículo desportivo. Em competições internacionais de katas conta com os seguintes destaques:
Katas
Vice-Campeão da Europa,
4º lugar no Campeonato do Mundo,
8 vezes medalhado em Campeonatos da Europa de Katas,
1º Lugar em 4 Torneios Europeus de nível A.
Em competições de Shiai
Campeão Nacional de Juniores,
Campeão Nacional de Seniores,
Campeão Nacional Absoluto (3 vezes),
1º Lugar na Taça K. Kobayashi (5 vezes)
Pedro Gonçalves conta com o Titulo de Jukutatsu atribuído pelo Instituto Kodokan (Tóquio), correspondente a nível excecional na execução do kata Kodokan-Goshin-Jutsu. Foi Presidente da Associação Distrital de Judô de Coimbra – 12 anos – e membro da Comissão Nacional de Graduações da Federação Portuguesa de Judô.
Duas categorias ainda deixam algumas dúvidas. Os -48kg e -70kg. Por alguns minutos, a escolha agora é oficial com a apresentação da seleção olímpica feminina por Larbi Benboudaoud, titular da alta performance. Finalmente, Shirine Boukli será a titular -48kg. Quanto aos -70kg, nada foi decidido ainda entre Marie-Ève Gahié e Margaux Pinot para a última vaga para as Olimpíadas de Tóquio no final de julho. As duas estreias mundiais da categoria, ambas selecionadas para os próximos Campeonatos da Europa , findo o qual será atribuído o último bilhete olímpico.
A primeira edição do WJC já está chegando e agora vamos mostrar quanto os nossos lutadores vão poder faturar neste que será um espetáculo inédito para o mundo Judô!
A luta principal da noite distribuirá o valor total de R$1.500,00, sendo que 70% será direcionado ao vencedor e 30% para o perdedor.
Nos confrontos preliminares, a premiação total será de R$1.000,00 para cada, sendo que 70% será direcionado ao vencedor e 30% para o perdedor.
Além das premiações individuais de cada luta, VOCÊ TAMBÉM PODERÁ FAZER PARTE DO ESPETÁCULO!
O #WJC1 também vai premiar os atletas nos seguintes critérios:
Melhor lutador da noite
Melhor Ippon
Melhor finalização
Em cada uma dessas categorias, os juízes do WJC vão escolher os dois melhores concorrentes e a votação será ABERTA AO PÚBLICO!
Você poderá votar nos seus atletas favoritos!
E aí, já está ansioso para o World Judô Challenge? Compartilhe com os seus amigos e não esqueça de acompanhar as nossas próximas lives no Instagram para não perder nenhuma novidade!
A equipe de judô de 16 membros da Índia foi forçada a se retirar do atual campeonato da Ásia-Oceania, atualmente realizado em Bishkek, Quirguistão, depois que dois atletas testaram positivo para coronavírus pouco antes do início do torneio. O judoca testou positivo após aterrissar no Quirguistão.
Era para um dos atletas lutar no primeiro dia e toda a equipe foi retirada inclusive o lutador que estava programado para lutar no segundo dia.
"Sim, um lutador da equipe testou positivo ao pousar em Bishkek um pouco antes da pesagem oficial em 5 de abril, forçando todo o time a se retirar de acordo com as diretrizes da Federação Internacional de Judô", uma fonte da Federação de Judô da Índia (JFI ) disse à agência de notícias PTI.
"A equipe era composta por 12 judocas e quatro treinadores." Os judocas de destaque na equipe incluíram Shushila Devi (48kg feminino), Jasleen Singh Saini (66kg masculino), Tulika Maan (78kg feminino) e Avtar Singh (100kg masculino). Todos os quatro estão na corrida por uma vaga continental. O Campeonato da Ásia-Oceania em Bishkek começou na terça-feira e terminará no sábado.
“A equipe inteira está isolada há 14 dias em Bishkek agora. Netflix, Instagram e jogando.
Ele culpou a má gestão da JFI pelo fiasco, afirmando que a federação colocou em risco as chances do país ao permitir que todo o contingente viajasse junto.
"Todo o elenco, incluindo quatro treinadores, viajou junto para Bishkek, o que poderia ter sido evitado. Como a equipe inteira viajou junto e dois lutadores deram positivo na chegada, isso acabou com as esperanças dos outros lutadores. Isso poderia ter sido evitado."