sábado, 19 de dezembro de 2020

Judô RS realiza eventos no Brasil e em Portugal. Confira!


A Judô RS, do Professor Ricardo Soares, hoje conta com três unidades: Uma no Rio de Janeiro e duas em Portugal, na Vila Nova Gaia e Matosinhos.

Mesmo com todas as dificuldades deste ano atípico, Soares conseguiu terminar o ano com chave de ouro nos dois países.

Realizou dois eventos em dois finais de semana consecutivos, um em cada país.

Na semana passada, Ricardo Soares esteve no Brasil para prestigiar a troca de faixas dos seus alunos do Brasil, momento mais esperado por todos os alunos.


"Esse ano realizamos uma troca de faixas diferente em seu contexto atual, exames onlines, presenciais sem contato físico e em parceira com a equipe Jomar Carneiro, que é o Head Coach da Judô RS no Rio de Janeiro e alunos do Sensei Gustavo Henrique, responsável pela equipe Judô RS no Rio", disse Soares.

Já de volta a Portugal, na Judô RS, Ricardo Soares organizou um Torneio Interno entre seus alunos, com mais de 60 participantes e seguindo todos os protocolos de segurança contra a COVID-19, o torneio começou neste sábado, 19 e terminará amanhã, 20 de Dezembro.

"Foi o único evento competitivo que os alunos participaram esse ano", disse Ricardo.

"Isso dá uma esperança e energia motivacional para todos em relação ao próximo ano", concluiu.


Ricardo ressalta a importância e apoio da Federação Portuguesa de Judô para todos os treinadores durante a Pandemia e agradece a sua parceira Judo Force Portugal por onde todos seus alunos são federados.

Por: Boletim OSOTOGARI



Rodrigo Motta apresenta palestra no IV Encontro Nacional de Kodanshas 2020


Neste dia 19, o co-administrador do Instituto Camaradas Incansáveis (ICI) Rodrigo Guimarães Motta apresentou palestra no segundo dia do IV Encontro Nacional de Kodanshas, sobre a gestão da qualidade total. Durante a apresentação,  demonstrou a potência da metáfora do judô aplicada aos programas de qualidade total aplicados nas empresas, o que o ICI promoveu através do Programa Faixa Preta em organizações como a Flora, Enova Foods, Clariant, Sucos do bem e Delícias Incríveis, entre outras.

Além disso, o palestrante demonstrou como o ICI aplicou os conceitos da gestão da qualidade total para melhorar o desempenho dos próprios atletas, através do PEA, Programa de Excelência dos Atletas, que inclusive foi apresentado no I Congresso Acadêmico do Instituto Olímpico Brasileiro.

Finalizou convidando todos os interessados em se aprofundar no tema, que foi pesquisado em sua tese de doutorado em Administração, a visitarem o ICI, na Rua Barão do Bananal, 465, Vila Pompéia em São Paulo, para treinar e também a adquirir a obra "Os Incansáveis", através do email contato@icijudo.com.br

"Os Incansáveis estão absolutamente alinhados e apoiam a excelente gestão do presidente Silvio Acácio, que entre tantos destaques, lidera o Encontro Nacional de Kodanshas e também promove a classe de judô veterano com o apoio do Incansável, coordenador nacional de veteranos e co-administrador do ICI, Cristian Cezario", disse Motta.

Clique aqui e confira a palestra de Motta.

Por: Boletim OSOTOGARI



São José dos Campos: Completando 99 anos, Sr. Jarbas Dias Ferreira dedica sua vida ao judô!

 

Os judoístas de São Paulo tem um ótimo motivo para comemorar. O Sr. Jarbas Dias Ferreira completa hoje 99 anos, sendo 47 deles dedicados ao trabalho voluntário ao judô.

Secretário Geral e Tesoureiro há mais de 47 anos, voluntariamente, aos 99 anos de idade nos mostra impressionante lucidez e saúde, ainda na ativa na diretoria regional da 2ª Delegacia Regional Vale do Paraíba.

Herói brasileiro, expedicionário na 2ª Grande Guerra, dedica sua vida à modalidade, dando exemplo e prova de que quando se quer ajudar em uma causa, basta ter força de vontade e prazer naquilo que está fazendo.

O judô é uma modalidade esportiva ímpar, onde a formação do cidadão de bem, proativo na sociedade é o principal objetivo. Que o Sr. Jarbas seja o exemplo para todos.

O boletim OSOTOGARI, em nome de todos os judocas de São Paulo, parabeniza o Sr. Jarbas desejando-lhe felicidades e muita saúde!

Por: Boletim OSOTOGARI



Ao vivo, 2º dia do Encontro Nacional de Kodanshas. Acompanhe!

Neste momento, ao vivo, Segundo dia do Encontro Nacional dos Kodanshas.

Acompanhe!

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Campanha Natal Esportivo arrecada brinquedos, roupas e material escolar para famílias carentes de Santo André


Neste fim de ano, uma ação reuniu de forma histórica todo o Esporte de Santo André. O Natal Esportivo contou com o empenho de atletas, comissões técnicas, entidades esportivas e apaixonados pelo esporte para a arrecadação de roupas, brinquedos e material escolar para famílias carentes da cidade.

A campanha surgiu como a primeira grande ação de união do Esporte Andreense, que ainda previu diferentes intervenções para a retomada de seu papel histórico na cidade como referência do esporte nacional. O Natal Esportivo teve apoio do Fundo Social de Solidariedade de Santo André, que destinará todo o material arrecadado a famílias em situação de vulnerabilidade. 
 

Em um momento de dificuldades no país, provocado pela pandemia da Covid-19, o esporte local se reinventa e cumpre o seu papel como ferramenta de transformação social. Para o secretário de Esporte e Prática Esportiva, Giba Krauser, o protagonismo histórico do esporte andreense deve ser retomado com a união de todos.
 
Fazendo parte desse grupo que abraçou essa causa está a equipe de judocas da  Associação Desportiva  Santo André, tendo a frente o professor José Gildemar de Carvalho, o Professor Gil. A A.D. Santo André disponibilizou suas instalações como ponto de arrecadação e hoje a equipe foi até o Fundo Social de Solidariedade fazer a entrega.


"Ao todo foram arrecadamos mais de 15 mil itens, hoje fomos entregar para o Fundo Social de Solidariedade, onde depois serão distribuídos para alguns abrigos. As modalidades que participaram desta campanha foram o Judô, Basquete, Tênis de mesa, Natação, Vôlei, Xadrez, Handebol, entre outras", disse o professor Gil.

Por: Boletim OSOTOGARI


Neste momento, Abertura do Encontro Nacional de Kodanshas 2020

Neste momento, ao vivo, abertura do Encontro Nacional dos Kodanshas.

Acompanhe!

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ.

Time Judô Rio divulga resultados oficiais do processo de graduação de 2020


Cerimônia de Outorga de Faixas será realizada no dia 30 de Janeiro de 2021, no hotel Courtyard By Marriott, na Barra, com grupos em horários distintos de entrada

Nos dias 15 e 16 de dezembro de 2020, a Comissão Estadual de Graus (CEG), da Federação de Judô do Estado do Rio, realizou o Conselho de Promoção para o 1°, 2°, 3° 4° e 5° Dan do ano de 2020. O objetivo foi verificar o cumprimento de todo o processo de avaliação que foi realizado através da plataforma da Escola Nacional de Judô e deliberar sobre os resultados individuais de cada candidato e candidata.

“Diante da excepcionalidade do período, por conta da Pandemia da Covid-19, é importante registrar que todo o processo se deu de maneira remota, considerando o que orientam os Órgãos Públicos de Saúde”, disse o professor Marco Aurélio Gama, presidente da CEG.
“Parabenizamos todos os candidatos do ano 2020 e seus respectivos professores por manterem o foco em um momento tão difícil e assim conseguirem atingir seus objetivos. Muito sucesso e saúde a todos”, disse o vice-presidente da FJERJ, Leonardo Lara.

Para a avalição dos candidatos Faixa Marrom estiveram presentes no conselho os professores Marco Aurelio da Gama e Silva, Altair Bezerra Araújo, Ana Cristina Moraes de Oliveira, João de Deus Lins Brandão Junior, João Evangelista de Sena, Edmilson Vieira Jinkings, Derides de Castro Rosa, Flavio Baltar Maciel, Alan Almeida de Oliveira, Augusto Eduardo Ramos, Gilberto Brandão Cheble, Rogério Barbosa, Oswaldo Cupertino Simões Filho, Ricardo Ruffoni, Glaudson Santos de Azevedo, Carlos Eugênio Vieira Losso, Marco Alberto de Souza e Ricardo Tadeu de Alencar Loureiro.

Já na avaliação para promoção a 2°, 3° 4° e 5° Dan, os responsáveis foram os professores Marco Aurelio da Gama e Silva, Altair Bezerra Araújo, Ana Cristina Moraes de Oliveira, Alexandre Xavier Rodrigues Cunha, Antônio Carlos Rodrigues de Sá, Ricardo Toshiaki Nagashima, Paulo Marcio Delgado Correa, Gilmar dos Santos Dias e William Muniz de Souza.

A Cerimônia de Outorga de Faixas será realizada no dia 30 de Janeiro de 2021, no hotel Courtyard By Marriott & Residence Inn By Marriott – Barra da Tijuca / Rio de Janeiro. Ainda visando a saúde de todos os envolvidos e considerando os protocolos de segurança estabelecidos pelos órgãos públicos, o acesso ao local da cerimônia será feito por meio de grupos com horários distintos de entrada, conforme instruções que serão divulgadas em breve. Cada candidato terá direito a apenas um convidado para evitar aglomeração.

Por: Valter França - Judô Rio


Rio Grande do Sul: Sensei Alexandre Nunes ministra palestra no encontro de kodanshas da CBJ


O sensei Alexandre Velly Nunes, um dos kodanshas da Federação Gaúcha de Judô irá ministrar uma palestra durante o Encotro de Kodanshas promovido pela Confederação Brasileira de Judô a partir desta sexta-feira.

O encontro, realizado de modo virtual, tem início nesta sexta e conta com três dias de programação. Nunes falará no sábado sobre “Tradição e Evolução”. A programação conta com 12 módulos, além de momentos para homenagens.

O evento será transmitido pelo canal do YouTube da CBJ, iniciando às 19h30 na sexta-feira e às 9h tanto no sábado quanto no domingo.

O número de kodanshas brasileiros cresceu recentemente, com a promoção dos medalhistas olímpicos Sarah Menezes (ouro em Londres 2012), Tiago Camilo (prata em Sydney e bronze em Pequim 2008), Flavio Canto (bronze em Atenas 2004), Leandro Guilheiro (bronze em Atenas 20014 e Pequim 2008) e Carlos Honorato (prata em Sydney 2000). Eles foram promovidos na última semana, assim como o presidente da Federação de Judô do Rio Grande do Norte, Tibério Maribondo.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


Cuba: Festival Nacional de Judô em Cárdenas


No próximo sábado será realizada a Gala Nacional de Judô em Cárdenas, Matanzas, onde competirão judocas das 14 categorias, sete de ambos os sexos, e também, como novidade, será a prova de equipes mistas, anunciou Granma Rafael Manso, comissário nacional de disciplina.

No próximo sábado será realizada a Gala Nacional de Judô em Cárdenas, Matanzas, onde competirão judocas das 14 categorias, sete de ambos os sexos, e também, como novidade, será a prova de equipes mistas, anunciou Granma Rafael Manso, comissário nacional de disciplina.

«Para esta gala fizemos um empate e aqueles que se tornaram desafiadores fazem parte da pré-seleção para os Jogos da América Central e do Caribe. Além dos Jogos Olímpicos, em 2021 estaremos imersos na preparação para o torneio classificatório do evento regional em novembro ”, explicou Julio Alderete, técnico da seleção masculina.

As lutas serão conduzidas por Roberto Almenares e Julio César Delgado (60 kg); Orlando Polanco e Maikel O'Connor (66); Magdiel Estrada e Christian Soler (73); Jorge Martínez e Yasser Báez (81); Iván Silva e Ray Kenny Díaz (90); Liester Cardona e Heriberto Rivero (-100); Andy Granda e Jorge Carlos Pineda (+100), sendo os segundos desafiantes.

“Na 60kg venceu Jesús González, mas Delgado vai substituí-lo, pois está cumprindo com o Serviço Militar Ativo anterior”, disse Alderete.

Embora os integrantes da seleção nacional subam ao tatame como favoritos, a alta competitividade que ali se verá não pode ser descartada, tendo em vista que a maioria dos presentes subiu ao pódio do Campeonato Nacional 2019.

A priori, os confrontos mais próximos devem ser nos 81 kg, já que Martínez e Báez detêm a prata e bronze nacionais da divisão, e no -100, com Cardona (prata) e Rivero (bronze). Vale lembrar que Rivero participou do circuito mundial da Federação Internacional nas nomeações de Paris e Düsseldorf.

Guadalajara

“A seleção cubana, embora não estivesse em sua melhor forma, estava em linha com a forma como vinham trabalhando. Participar do Campeonato Pan-americano de Guadalajara foi muito importante, pois oferece pontos além do circuito mundial, com nota equivalente a um Grande Prêmio ”, declarou o treinador principal.

Ele também acrescentou que, “em geral, eles competiram muito bem. Eles fizeram os planos táticos para cada uma das lutas e estávamos confiantes de que todos iriam subir ao pódio. Cuba conquistou dois títulos (Iván Silva e Andy Granda), uma de prata (Osniel Solís) e uma de bronze (Orlando Polanco).

Por: Iris de La Cruz Saborit - Granma - Cuba


Em ano atípico, Projeto Judô Social reafirma compromisso com o social.


A pandemia da COVID-19 desacelerou todos os setores da sociedade. As incertezas tomaram conta das famílias e gestores públicos. O “como será o novo normal” ainda não tem resposta. Estamos em meio à maior crise sanitária do mundo e que já ultrapassa dez meses.

Aqui no Estado de São Paulo, a quarentena foi instalada já na segunda quinzena de março. Decreto homologado, escolas, locais de lazer, centros esportivos, clubes e parques foram fechados.
 
O mundo esportivo foi diretamente impactado com o fechamento de escolas e de centros esportivos. Os profissionais do Projeto se desdobraram para que os alunos mantivessem a motivação ao longo do isolamento social, enviando e gravando vídeos semanais, publicando nas redes sociais.

 

Outro destaque do Projeto neste ano atípico foi poder ‘cuidar’ também das famílias dos alunos. Com mensagens motivacionais para que eles também pudessem passar o ano de um modo mais ‘positivo’ e confiantes.

 

“Vivemos um 2020 tumultuado, conturbado em muitos aspectos, mas conseguimos com muito trabalho levar as aulas de judô para os alunos e também levar uma atividade física para os familiares. Os pais dos alunos nos agradeceram pelo período de aulas, pois era também um momento em que a família podia ‘esquecer’ o momento delicado e estar ainda mais juntos”, declarou o Sensei Roberto Macedo.
 
A Sensei Júlia também agradeceu a troca de experiências neste ano. “Foi um ano muito enriquecedor no sentido das relações sociais. Pudemos aprender muito com os alunos e também com suas famílias. Conseguimos levar à eles também a conscientização deste momento atípico que estamos passando”.
 
A presidente da ARCDSB Maria Sueli também fez questão de agradecer o incentivo deste ano do patrocinador. “Quero agradecer ao Governo do estado de São Paulo e a Arcelor Mittal pelo apoio e patrocínio, em especial neste ano tão difícil para todos. Que a nossa parceria dure muito tempo e que possamos levar o bem àqueles que mais precisam”, finalizou.

Por: Atleto Consultoria

FIJ: Como escrever judô


O japonês é uma língua complexa, especialmente quando se trata de traduzi-la ou pelo menos quando se trata de escrevê-la de uma forma que possa ser lida por todos. O fato de muitos aspectos da língua japonesa não estarem presentes em outras línguas, torna ainda mais complexo traduzir muitos termos.

As diferenças no inglês escrito (principal língua oficial da IJF) de muitas palavras devem-se ao estilo de transliteração da língua japonesa. Assim, em livros de judô e outros materiais publicados, podemos encontrar diferentes versões da mesma palavra, por exemplo, kumi-kata e kumikata . Qual é a resposta correta?

Este primeiro artigo visa esclarecer a maneira de usar palavras japonesas relacionadas ao judô, quando devemos usar letras maiúsculas, quando é necessário um travessão e outras particularidades.

JUDÔ

'Judô' não deve ser escrito em maiúscula, a menos que a palavra 'judô' esteja no início de uma frase, seja usada no nome de uma organização que pode ser reduzida a uma sigla, como International Judo Federation (IJF), ou faça parte de um programa específico como Judô pela Paz, Judô para Crianças, Dia Mundial do Judô. O mesmo se aplica a ' judoca '.

KODOKAN

Kōdōkan Institute é escrito como Kodokan Institute e Kōdōkan jūdō é escrito como Kodokan judo.

KANO

Existem também palavras relacionadas a Kano, como: Kano Jigoro (Jigoro Kano), Kano Hai (Copa Kano), Kano Juku (Kano Academy) e costumamos usar 'Kano Jigoro Shihan' para designar o fundador do nosso esporte. Em todos os casos, a parte Kano da frase começaria com letra maiúscula, devido à sua origem, porém as palavras adicionais podem ou não ser capitalizadas, dependendo do contexto.

TÉCNICAS DE JUDÔ

Nas Regras de Organização Esportiva (SOR), seção 'H1.1 Glossário de Termos Japoneses' detalha o uso correto e aceito dos termos japoneses. Em cada caixa, a palavra / texto no topo é do glossário SOR original e abaixo está a palavra / texto tal como está no dicionário Kodokan (Kōdōkan, Novo Dicionário Japonês - Inglês de Judo, 2000). Se houver apenas uma palavra / texto, será o mesmo em ambos os documentos de referência.

No documento 'Nomes das Técnicas de Judô', você encontrará os nomes das 100 Técnicas Classificadas de Judô do Kodokan, pois elas devem ser escritas quando traduzidas para outros idiomas. 

Em inglês e outras línguas, devemos dizer: 一 本 背負 投 => ippon-seoi-nage

支 釣 込 足 => sasae-tsurikomi-ashi

大 内 刈 => o-uchi-gari

袖 車 絞 => sode-guruma-jime

Todo nome de técnica é escrito em minúsculas e entre as palavras há um traço (-), a menos que o termo seja escrito no início de uma frase, quando então requer uma letra maiúscula apenas no início da primeira palavra.

O Instituto Kodokan classificou as técnicas de judô em nage-waza (68 arremessos), katame-waza (32 técnicas de luta) e atemi-waza (24 golpes).

Nage-waza é dividido em tachi-waza e sutemi-waza . Tachi-waza é dividido em três grupos: te-waza (16 técnicas de mão), koshi-waza (10 técnicas de quadril) e ashi-waza (21 técnicas de pé e perna). Sutemi-waza é dividido em dois subgrupos: ma-sutemi-waza (5 técnicas de sacrifício traseiro) e yoko-sutemi-waza (16 técnicas de sacrifício lateral).

Katame-waza é dividido em osaekomi-waza (10 técnicas de imobilização), shime-waza (12 técnicas de estrangulamento) e kansetsu-waza (10 técnicas de junção).

Atemi-waza é dividido em ude-ate (17 técnicas de golpe com as mãos e cotovelo) e ashi-ate (técnicas de 7 pés e joelho).

Confira no link abaixo:

Names-of-Judo-technical.pdf Download

KATA

A Federação Internacional de Judô escolheu cinco katas para eventos internacionais, mas no total existem nove katas reconhecidos descritos pelo Instituto Kodokan:

Nage-no-Kata (15 técnicas)

Katame-no-Kata (15 técnicas)

Kime-no-Kata (20 técnicas)

Ju-no-Kata (15 técnicas)

Kodokan-Goshin-jutsu (21 técnicas)

Itsutsu-no-Kata (5 sequências)

Koshiki-no-Kata (21 técnicas)

Seiryoku-Zenyo-Kokumin-Taiiku (17 movimentos)

Kodomo-no-Kata (nenhum número oficial ainda)

Os nomes dos kata começam com uma letra maiúscula (por exemplo, Nage-no-Kata , Itsutsu-no-Kata , Kodomo-no-Kata ), pois representam um grupo de técnicas específicas de cada kata . Esses nomes também representam uma coreografia específica das técnicas.

PLURAL, GÊNERO E OUTRAS PARTICULARIDADES 

As palavras japonesas sendo, por definição, de origem japonesa, mesmo quando transliteradas, não podem ser utilizadas no plural: um judoca , dois judocas . O gênero da palavra (presente em alguns idiomas) também não deve ser alterado. Portanto, todas as palavras são invariáveis.

Itálico : judô permanece escrito judô quando outros termos japoneses podem ser escritos em itálico: um judoca executa um seoi-nage que pode ser demonstrado como hidari seoi-nage (canhoto) ou migi seoi-nage (destro).

Ukemi : Em termos de ukemi (queda), consideramos que devem ser escritos como mae-mawari-ukemi (cair para frente com um rolo) e ushiro-mawari-ukemi (cair para trás com um rolo), migi yoko-ukemi (cair para a direita ) e hidari yoko-ukemi (queda do lado esquerdo).

EVENTOS

Palavras como 'mundo' e 'campeonato' só devem ter letras maiúsculas se fizerem parte de um nome / título de evento específico e exato.

Exemplo:

O Campeonato Mundial de Tóquio 2019.

O campeonato mundial é o evento principal da Federação Internacional de Judô. 

Quando se fala em 'campeão mundial', não deve haver letras maiúsculas, pois é um nome, não um nome próprio: Ono Shohei foi o campeão mundial de 2019. Mas Teddy Riner é bicampeão olímpico? 'Olímpico' é sempre capitalizado.

PONTUAÇÃO

As pontuações positivas são waza-ari e ippon . As pontuações negativas são shido e hansoku-make . O plural é dois waza-ari , dois ippon , dois shido e dois hansoku-make .

COMANDOS

Os comandos no judô são:

Rei! => curvar

Hajime! => começar 

Mate! => pare

Osaekomi! => imobilização / segurando

Toketa! => fim da imobilização

Sono-mama! => pausa

Yoshi! => continuar

Sore-made! => fim do concurso

Este é o padrão, mas não se preocupe, ninguém receberá um shido se cometer um erro. É melhor falarmos a 'mesma língua'.

Preparado com o apoio do Instituto Kodokan e Daniel Florin Lascau, Diretor de Esportes da IJF e Supervisor da Comissão de Arbitragem da IJF.

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

CBJ divulga vídeos das outorgas dos kodanhas medalhistas olímpicos. Confira!


Confira os vídeos dos judocas olímpicos que receberam a outorga da faixa e do diploma de kodanshas 6º dan em cerimônia realizada nesta terça-feira, 17 de dezembro de 2020.

Flavio Canto:


Sarah Menezes:

Carlos Honorato:

Tiago Camilo:

Leandro Guilheiro:

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ



41º Campeonato Africano de Judô: De um grande desafio a um grande sucesso em tempos de provação


Há algumas semanas ou mesmo dias, a realização do 41º Campeonato Africano de Judô ainda era totalmente incerta. No entanto, os incríveis esforços da Federação de Judô de Madagascar e a abnegação de todos os envolvidos, tornaram possível fazer brilhar os holofotes sobre o judô africano.

Quem melhor do que os participantes para nos falar dos desafios encontrados e sobretudo para destacar o trabalho que teve de ser feito para organizar tudo. Perguntamos a eles o que achavam disso.

Sandrine Akono, árbitra da AJU, “A preparação não foi fácil porque no início não sabíamos se a competição poderia ter lugar. Havia muitas incertezas, mas uma vez corrigidas, fizemos o possível para chegar aqui. Saúdo os organizadores, atletas, árbitros, dirigentes e todos aqueles que fizeram a viagem. Dois dias de viagem para chegar foi muito tempo, mas encontramos uma recepção muito calorosa e amigável na chegada e uma organização da qual não há o que reclamar. "

Franck Martial Mussima Ewane, treinador principal do Botswana, “É uma competição muito boa do ponto de vista organizacional, com muitos países a participar. Tem sido difícil chegar até aqui, dadas as novas medidas que estão sendo implementadas, com os testes que precisam ser feitos para a Covid. Nós mesmos tivemos muitas dificuldades porque às vezes demoramos mais do que o necessário para receber todos os resultados dos testes. Acabamos esperando alguns resultados no aeroporto antes de fazer o check in. No final, conseguimos chegar ao nosso destino. Estamos prontos, temos uma boa equipa e esperamos que a competição seja boa. A União Africana de Judô tem um protocolo rígido para garantir que a competição aconteça nas melhores condições possíveis e esperamos que os atletas possam se expressar adequadamente ”.

Vanessa Hortence Mballa Atangana

Vanessa Hortence Mballa Atangana (CMR, +78 kg), “Estou feliz por ter feito esta viagem para participar do 41º Campeonato Africano. A chegada a Madagáscar correu muito bem. Fizemos uma viagem muito boa e passamos em todos os testes. Negativo! Boas notícias! No nível organizacional, tudo está indo bem até agora. Comemos bem e fomos muito bem-vindos. Tudo está claro como cristal. Esperamos que tudo isso continue até o final da competição. ”

Gavin Mogopa (BOT, -66 kg), “Vir para Madagascar tem sido um desafio, mas todos enfrentamos muitos desafios desde o início do ano, com o bloqueio e menos tempo para treinar. As coisas mudaram e tentamos ao máximo treinar de forma diferente, respeitando todas as regras e regulamentos para combater o coronavírus. Então, chegar aqui não foi tão fácil, passando por muitos testes até tentar encontrar voos, mas graças à boa organização, não tivemos que trabalhar muito ou estressar muito. Tudo foi preparado para nós. Tudo o que tivemos que fazer foi enviar nossos nomes e aqui estamos agora. Obrigado Madagascar e Madagascar Judo. "

Kobena Koffi Kreme

Kobena Koffi Kreme (CIV, -100 kg), “Viemos aqui com uma equipe de sete pessoas. Com a crise foi um pouco difícil treinar, mas apesar da dificuldade, conseguimos nos preparar. Fomos muito bem-vindos aqui. Não há muito a dizer sobre a organização. Fizemos os testes antes e na chegada também. Agora estamos esperando a competição. "

Mohammed Meridja, diretor de educação e treinamento da IJF e vice-presidente da AJU, “Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao Sr. Siteny Randrianasolo Niaiko, presidente do Comitê Olímpico Nacional e da Federação de Judô de Madagascar. Ele aceitou um desafio para nós e para o judô na África. Daqui a 20 dias, ele conseguiu organizar tudo, fazendo muitos sacrifícios. O país estava em quarentena, fechado. Ele fez o que foi necessário para que os aviões pudessem chegar com atletas, alguns deles vindos da Europa, onde treinam. Temos mais de trinta países participantes, com 120 atletas masculinos e 75 femininos. É extraordinário e ótimo para o judô em todo o mundo e para o judô africano. O que os responsáveis ​​fizeram em Madagascar é extraordinário. Tudo vai bem no que diz respeito a hospedagem, alimentação e transporte. É assim que devemos fazer para elevar o nível do judô. Estamos à altura da tarefa. "

Gavin Mogopa

As duas companhias aéreas que vinham para cá (Ethiopian e Air France) organizaram voos especiais de repatriação. Todas as delegações tiveram que enviar suas informações através da federação nacional de judô e organizar seus voos; não houve soluços. Eles deixaram de estar totalmente inseguros sobre a existência dessa competição e passaram a ser um exercício organizacional de muito sucesso. Tínhamos o credenciamento. Fizemos o sorteio, que foi muito bem-sucedido e vejo uma competição incrível; um campeonato africano realmente bom. Fico feliz que tudo isso foi feito pelos nossos atletas e nossos atletas devem estar em primeiro lugar. Sua saúde e segurança vêm em primeiro lugar e é exatamente isso que a Federação de Judô de Madagascar priorizou. Como Secretário Geral da África, eu '

De 17 a 20 de dezembro o melhor judoca africano estará presente em Madagascar. Desejamos a eles e aos organizadores segurança, força e judô espetacular.

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô


Judoca medalhista olímpico Leandro Guilheiro encerra carreira como atleta


O judoca da Baixada Santista, medalhista olímpico, Leandro Guilheiro, encerrou sua vitoriosa carreira, aos 37 anos. Em sua rede social, ele anunciou a aposentadoria dos tatames após receber o 6º dan do judô e se tornar um kodansha, juntamente com outras estrelas da modalidade como Tiago Camilo, Flávio Canto e Sarah Menezes.

Leandro é um dos principais judocas da história do judô nacional. Iniciou sua trajetória em Santos e teve uma carreira repleta de conquistas, sagrando-se campeão mundial júnior, bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas – 2004, bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim – 2008, Vice-Campeão Mundial em Tóquio-2010, bronze no Mundial deParis-2011, ouro nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, em 2011, entre outros títulos.
Em sua carreira, Leandro também precisou enfrentar inúmeras lesões, chegando a passar por 12 cirurgias. No anúncio da aposentadoria, ele falou sobre a honra de se tornar kodansha e também homenageou sua mãe, Regina Guilheiro.

“Hoje recebi o 6º dan e me tornei Kodansha. Tenho muita sorte dessa honraria acontecer justamente no ano em que encerro a minha carreira como atleta. Muita gente questionava a minha insistência em continuar competindo. A resposta é simples: eu sou um lutador. E lutadores lutam até o fim. Ou mais do que isso. Há 31 anos fiz um pacto com o judô. Sabia tudo o que “ele” poderia me dar e, em troca, eu prometi dar tudo de mim. E assim foi. Estamos quites!
Lembro-me quando dei os meus primeiros passos no caminho suave. Minha mãe me levava pela mão enquanto eu falava que era muito chato usar faixa branca. Resmungava que era da mesma cor do kimono. Muitas coisas aconteceram desde então. E a minha mãe sempre esteve comigo. Ela nunca esteve in loco nas minhas grandes conquistas, só em pensamento. Mas esteve lá em cada uma das minhas 12 cirurgias.
Por essas e outras, no dia de hoje, foi com ela que decidi sair definitivamente dos tatames. De mãos dadas e usando uma faixa que não se confunde mais com a cor do meu kimono”

SÃO VICENTE

Guilheiro também tem forte ligação com São Vicente. Ele se tornou padrinho da modalidade de judô do extinto projeto JEPOM (Jovens no Exercício do Programa de Orientação Municipal), que funcionou durante anos na Cidade, incentivando centenas de jovens vicentinos a praticar a modalidade.

Por: Jornal Vicentino


FIJ: Elegância Japonesa

Hifumi Abe

Os japoneses são introvertidos, por cultura e tradição. É um povo cuja formação evidencia a preponderância do pudor, dos bons modos e da ausência de agressividade gestual. Um sorriso pode significar muitas coisas. Ver o japonês chorar é algo incomum, não acontece todos os dias. Ver duas lágrimas derramando e uma terceira segurando-as é algo excepcional, devido à extensão da carga emocional. Se, além disso, são judocas e colecionadores de troféus famosos, as lágrimas são o prelúdio de uma confissão que vale a pena analisar.

Por isso esperamos alguns dias antes de falar das falas de Hifumi Abe e Joshiro Maruyama, porque elas foram esquentadas e preferimos esfriá-las para entender a real importância do que foi dito.

Rios de tinta foram escritos sobre cada um deles e sua disputa no último domingo para determinar qual dos dois comparecerá às Olimpíadas. Os aspectos técnicos da luta maratona foram detalhados. O que estava em jogo e a oposição de estilos foram comentados. Mas ninguém falou em elegância e queremos dizer elegância em todas as suas camadas e aspectos.

Primeiro o vencedor Abe. Sim, é verdade, falar bem do adversário é sempre mais fácil com a vitória no bolso. As coisas mudam quando se joga uma luta de vinte e quatro minutos, na qual Abe teve que mergulhar nas profundezas do judô, para ganhar força da fraqueza, não perder a batalha mental e depois enfrentar os microfones exaustos, como se fosse o coração aberto em cirurgia sem anestesia. Em seguida, ele desmaiou, ciente dos esforços empreendidos para realizar seu sonho de lutar pelo título em Tóquio. Suas lágrimas foram, “o expresso reconhecimento a todos aqueles que me encorajaram e apoiaram durante meses”, naquele período em que surgem dúvidas sobre a situação de saúde, o nível do rival, o valor do que estava em jogo.

Joshiro Maruyama

A elegância do derrotado, mais tarde. Maruyama indicou, em primeiro lugar, que havia "alcançado um nível extraordinário graças a Abe, porque o pressionou a treinar mais e melhor". A delicadeza que ele tinha com sua esposa, que "durante meses se sacrificou pelo meu egoísmo." A delicadeza que ele mostrou para Ono Shohei; Ono é a personificação da elegância, o homem que conhece e aplica todas as técnicas com uma beleza incomparável, o campeão que todos desejam ser. Ono é o senpai de Maruyama e isso exige uma explicação para quem não conhece o Japão.

Lá, senpai (sênior) e kohai (júnior) representam uma relação interpessoal hierárquica informal encontrada em organizações, associações, clubes, empresas e escolas. O conceito tem suas raízes no ensino confucionista e desenvolveu um distinto estilo japonês, tornando-se parte da cultura do país. É um assunto muito importante no Japão.

Durante meses, Maruyama treinou com Ono, que também presenciou a disputa. Ono, sempre escultural e impassível, também é de carne e osso e ficou visivelmente comovido.


Kosei Inoue

A elegância, enfim, de Kosei Inoue, técnico da seleção nacional. Ele é uma exceção especial porque seu histórico brilhante produziu o efeito oposto do que é frequentemente visto em outros esportes. É um homem próximo, de fácil acesso e que não esconde os seus sentimentos. Famosas foram suas lágrimas ao revelar os nomes dos escolhidos para as Olimpíadas. Eram lágrimas de tristeza para os ausentes porque a dor é insuportável quando um sonho se quebra. Inoue assistiu a disputa com pesar porque, como disse mais tarde, “gostaria que os dois participassem nas Olimpíadas. Não é possível, mas sei que Abe vai competir com o espírito de Maruyama. Agora, espero que o Japão lute com ferocidade, responsabilidade e consciência. "

Quase ninguém fala assim hoje, enfatizando os valores e princípios de uma educação ancestral reforçada pelo judô e ignorando as expectativas de vitória e o potencial número de medalhas.

É assim que as coisas são no Japão. Abe e Maruyama sacrificaram tudo para apostar seus destinos em uma carta. Eles o fizeram com determinação e classe, como se tivessem esperado a vida toda com a certeza de que esse momento chegaria. Esses vinte e quatro minutos já fazem parte da história do esporte, uma vida de sacrifício por alguns instantes de agonia e libertação, interpretados com um estilo que nunca acaba. Chamamos isso de elegância japonesa.

Todas as imagens copyright AJJF 

Por:  Pedro Lasuen - Federação Internacional de Judô


Araras: Mercadante realiza entrega de faixas 2020


Após serem promovidos no Exame de Graduação 2020, da Associação Mercadante, os judocas receberam na última quarta-feira (16), suas faixas.

Promovidos a Faixa Cinza: Alef Nascimento, Ana Machado, Augusto Alzão, Ezequiel Pastre, Fabiano Moreira, Henrique Ramos, Isabelly Santos, Layne Santos, Pedro Nascimento e Samuel Freitas. Faixa Azul: Ana Silva, Beatriz Torres, João Guedes, João Lima, Leonardo Mendes, Rafaela Freitas e Tayla Reis. Faixa Amarela: Gustavo Santos, Isabelle Belmiro, Matheus Gomes, Miguel Zottin e Oliver Machado. Faixa Laranja: Ana Villa Nova, Elias Rosa, Emanuelle Mascarenhas, Fabiano Barbosa Jr., Hugo Correa, Pietra Alves, Rhuan Alvarinho, Sofia Martinho e Vitor Costa. Faixa Verde: Ana Moraes, Evelyn Perez, Igor Lima, Mario Gomes, Nickollas Duarte e Pedro Weibel. Faixa Roxa: Carlos Macedo, Eliel Pastre, Matheus Cardoso e Nicollas Veiga. Faixa Marrom: Gabriela Viel e Otávio Moreira.

"Em nome de toda a equipe técnica, parabenizo à todos os judocas por avançarem mais uma etapa de suas vidas dentro do judô. Esperamos que este ano tenha servido de muito aprendizado e 2021 possamos celebrar mais e mais conquistas", diz o sensei mestre kodansha Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras


São José do Rio Preto: Judocas da Academia Matsumi conquistam suas novas faixas. Confira!


A Academia Matsumi de Judô e Karatê da cidade de São José do Rio Preto realizou o exame de graduação em 11 de dezembro de 2020 e a lista dos aprovados foi divulgada em 14 de dezembro, para a felicidade da família dos judocas!

O exame de graduação foi realizado pelo sensei kodansha 7º Dan Roberto Fuscaldo.

Os irmãos Roger Bonatti ,11 anos, Ana Julia Bonatti , Ana Laura Bonatti, gêmeas de 9 anos e Benicio Vaz de Mattos, 6 anos, sob o olhar atento da mamãe Amanda Vaz, conquistaram suas faixas laranja, azul (duas) e cinza respectivamente.

Também foram aprovados no exame de faixas 2020, Ramon Teixeira Barbosa, faixa verde, Lorana Teixeira Barbosa, faixa roxa, e para a faixa marrom os judocas Alexandre Rodrigues Fontoura de Oliveira, Hugo Gomes Rico, Iago Santana de Brito, Iris Siqueira Cesar e Ricardo Mascavo Paiva.

Em um ano de dificuldades extremas, o judô mostra mais uma vez a sua força e todos os judocas mostraram que a persistência supera qualquer dificuldade e desafio.

Por: Boletim OSOTOGARI



quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Boletim OSOTOGARI comemora 11.500 posts publicados!

 

Mais uma vez vamos nos manifestar com alegria e gratidão por mais uma marca atingida pelo boletim OSOTOGARI. É... estamos jogando confetes em nossa cabeça, mas com muito orgulho! Assim como todos que trabalham com o judô e eventos esportivos sabem o quanto foi e ainda está sendo difícil esse período.

Atingimos a marca de 11.500 posts publicados, bem no final do ano, ano esse que foi responsável por interromper sonhos, planejamentos, eventos esportivos, para comentar apenas na área da nossa atuação.

Mesmo com tudo interrompido por oito longos e intermináveis meses, mantemos nossa postura e, inacreditavelmente, mantivemos nossas publicações diárias e em muitas vezes com maior intensidade do que em dias normais antes da ocorrência da pandemia.

Foi um desafio, mas graças ao apoio dos nossos sponsors e leitores, criamos forças para transformar o boletim OSOTOGARI em uma máquina de informações.

Quando todos, no início da crise, se colocaram em um estado de fragilidade e falta de um norte, nós entramos em ação e fomos buscar junto com alguns professores e entidades ideias para superar a crise e sobreviver enquanto não voltassem às atividades com o judô. Divulgamos os trabalhos desenvolvidos pelos professores com dois intuitos: Mostrar o trabalho realizado e ajudar outros professores a terem ideias de como superar a crise. Não foi e não está sendo fácil para quem atua no judô, assim como para inúmeras outros ramos de atividades que foram atingidas diretamente. Mas temos a convicção de que fizemos e vamos fazer o que pudermos para ajudar.

A luz do fim do túnel chegou, já dá para olhar para ela. Resta saber quando conseguiremos sair do túnel, pois sabemos que nos resta alguns meses, nem sabemos quantos, para que todos sejam imunizados. Tudo isso leva um tempo ainda e até lá, temos que sobreviver com saúde e com dignidade.

Comemoramos nossa marca atingida e também nos colocamos à disposição para divulgar os trabalhos paralelos dos professores que revelaram muitos outros talentos além do judô. Basta entrar em contato conosco.

Participam conosco nessa caminhada, nossos sponsors Kimonos Shihan, Instituto Camaradas Incansáveis (ICI), Projeto Budô, MKS Adidas, Kimonos Banzai e  Kimonos Mitti.


Por: boletim OSOTOGARI







FIJ: A Lei do Judô

Se os amantes do judô são loucos, deveriam nos prender porque é preciso professar muito amor para se levantar num domingo, quase de madrugada, para ver televisão. O judô oferece momentos como esse, cheios de paixão, pelos quais vale a pena dormir menos horas.

O Japão tem um problema que só os grandes podem ter. O problema, por mais contraditório que pareça, é viver na abundância e na prosperidade de uma escola de judô que brilha, iluminada por excelência. Tudo bem e dá inveja a muitos, mas quando se tem uma academia brilhante com apenas um judoca por categoria podendo ir aos Jogos Olímpicos, podemos imaginar a dor de cabeça de dirigentes e treinadores. Assim, o Japão anunciou os nomes dos escolhidos para defender as cores do país em casa, nos Jogos de Tóquio; os nomes de todos menos um.

Há uma categoria de peso especial, pois os números 2 e 3 do atual ranking mundial aspiravam estar nos Jogos; dois homens que não são qualquer um, mas os dois últimos campeões mundiais. Estamos falando da categoria -66kg e do Hifumi Abe e do Joshiro Maruyama. Ou seja, o campeão mundial em 2017 e 2018 contra o atual campeão. Em geral, quem marca mais pontos é quem participa dos Jogos. No entanto, no Japão, eles fazem as coisas à sua maneira.

Há quem prefira o Maruyama de 27 anos, carrasco de Abe em 2019. Quem conhece o judô diz que ele é um gênio, uma nova versão de Ono e por dois anos parecia que já havia se avaliado o rival.

Outros apoiaram Abe, 23, que tem contrato profissional e patrocinadores desde os treze, com a sua igualmente famosa irmã, cuja força física e mental inspira o respeito de todos.

Para satisfazer a todos, a federação japonesa optou pela lei não escrita do esporte: uma luta entre os dois e que o melhor venceria. É por isso que acordamos cedo no domingo, 13 de dezembro, para ver o último capítulo de um drama fabuloso que poucos contextos, além do judô, podem oferecer.

Abe saiu em modo ofensivo, muito ativo, enquanto Maruyama esperava. Uma sensação de calma emanava dele, esperando o momento certo para atacar. Maruyama gosta de competições longas porque com o tempo seu judô aumenta de tamanho. Abe é mais explosivo, precisando finalizar antes de seu rival. Foi uma oposição muito acirrada, um confronto acirrado em que o kumikata e a concentração foram decisivos. Tudo indicava que a luta terminaria em waza-ari, como acabou. Abe atacou com um uchi-mata e Maruyama aproveitou a oportunidade para contra-atacar antes que o lançamento tivesse chance de se formar. Abe não caiu, ficou de pé e executou um waza-ari de reserva de passaporte, com mudança para o-uchi-gari, para sua passagem para as Olimpíadas.

A luta de 4 minutos resultou em mais 20 minutos de pontuação de ouro. Vinte e quatro minutos de judô ao mais alto nível! É hora de fazer um risoto, ler meio jornal ou passear com o cachorro. 24 minutos no judô é uma façanha. Os dois acabaram exaustos, Abe se banhou em lágrimas de alívio e Maruyama com a elegância de um campeão derrotado.

Hifumi Abe

Os puristas podem ficar satisfeitos porque as regras de nosso esporte não deixam margem para dúvidas. Outros lamentarão a ausência de Maruyama e argumentarão, como já fazem, que os melhores, mesmo que sejam mais de um, têm o direito de estar presentes no auge de sua carreira esportiva. A verdade é que uma luta entre dois monstros desse tipo não é algo comum. Por isso o judô é tão bonito e exigente, porque mesmo quando a felicidade de um significa a tristeza de outro, o vencedor é sempre o mesmo: o nosso esporte. É o judô que nos faz apaixonar e que nos acorda de madrugada quando o resto do mundo ainda dorme.

Por: Pedro Lasuen - Federação Internacional de Judô


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