quarta-feira, 20 de maio de 2020

CBJ promove 1º Fórum Regional de Judô de Alto Rendimento com encontro online com técnicos do Nordeste


A pandemia de coronavírus interrompeu as competições e treinamentos no dojô de muitas academias, mas o judô não parou. Nesta segunda-feira, 18, a Confederação Brasileira de Judô promoveu o I Fórum Regional de Judô de Alto Rendimento, reunindo, por meio de videoconferência, 23 técnicos da região Nordeste e os treinadores da seleção principal de judô do Brasil.  
O objetivo do encontro, que será realizado também com treinadores das demais regiões brasileiras, é ouvir os profissionais que formam atletas de alto rendimento no país, entender suas dificuldades e buscar soluções conjuntas para gerar cada vez mais e melhores atletas para a seleção brasileira. 
“O Brasil é muito grande, tem dimensões continentais, então as dificuldades são inúmeras. Agora, a gente precisa conhecer essas dificuldades e esse momento foi para isso. Muitas das dificuldades a gente já tinha consciência, outras não. Surgiram ótimas idéias, ótimas sugestões. Enfim, a gente vai trabalhar, porque a gente quer ampliar esse universo de atletas que chegam à Seleção Principal“, avaliou Ney Wilson Pereira, gestor de Alto Rendimento da CBJ, que conduziu a reunião e propôs quatro tópicos para os treinadores:  
1 - Representatividade dos atletas do Nordeste nas seleções de base e principal;
2 - Planejamento dos treinamentos;
3 - Suporte de equipe multidisciplinar;
4 - Como a gestão de Alto Rendimento pode contribuir com o trabalho desenvolvido na região?  
Cada técnico teve 10 minutos de fala para descrever sua realidade referente aos assuntos sugeridos e, ao final, puderam fazer questionamentos à comissão técnica da seleção.  
“Essa reunião eu já vejo como um ponto muito positivo de interação, aproximação que a gente está tendo, essa troca de experiência é um grande passo”, considera Diego Santos, técnico da Associação Judô Ação, da Bahia.
O Fórum seguirá, agora, para os encontros com as demais regiões do Brasil e, ao finalizar a primeira rodada, a CBJ retomará os encontros para debater as propostas e sugestões levantadas, dando continuidade às conversas. 
Confira abaixo a lista completa de participantes:   
  



Nome
Orgão ou Estado
Clube
Função
1
Ney Wilson Pereira da Silva
CBJ
xxx
Gestor de Alto Rendimento
2
Katherine Stephanie Campos de Moraes
CBJ
xxx
Equipe Alto Rendimento
3
Luiz Juniti Shinohara
CBJ
xxx
Coordenador Técnico Masculino
4
Rosicleia Cardoso Campos
CBJ
xxx
Coordenadora Técnica Feminino
5
Yuko Fujiii
CBJ
xxx
Técnica Masculino
6
Mário Tsustui
CBJ
xxx
Técnico Feminino
7
Lara Carneiro Monsores
CBJ
xxx
Comunicação
8
Eyji de Oliveira Kawaguchi
AL
Kiritsu Dojo
Técnico
9
Luiz Carlos Cerqueira Júnior
AL
Lutando para vencer judô AL
Técnico
10  
Ricardo Sergio dos Santos
AL
CEPA JUDÔ
Técnico
11
Diego Ferreira Santos
BA
Judô Ação
Técnico
12
Thiago Ribeiro Fraga Lima
BA
Judô Paulo Fraga
Técnico
13
Antônio Alexandro Oliveira Sampaio
CE
Sampaio Dojo
Técnico
14
Rogério do Carmo Cruz
CE
BNB Clube de Fortaleza
Técnico
15
Antônio Luis Vieira Rocha
MA
Academia Monte Branco de judô
Técnico
16
Ranieri Mazzili Vieira de Carvalho
MA
Ass. Desportiva Mazzili
Técnico
17
Alcidemar Lisboa de Carvalho Junior
PB
LPBE - Shintai-dô
Técnico
18
Carlos roberto Fialho Bezerra
PB
Judô Fialho
Técnico
19
João Jacinto Alves Neto
PB
LPBE - Shintai-dô
Técnico
20
Marcílio Felix da Silva
PE
movimento Pró-Criança
Técnico
21
Plinio Raphael Almeida Leite
PE
Ass. Plinio Almeida de judô
Técnico
22
Abdias Lima de Queiroz Filho
PI
Ass. Judô Queiroz
Técnico
23
Aristofanes Lino Pinto de Souza
PI
Espaço Corpo e Mente
Técnico
24
Expedito de Melo Rosa Falcão Filho
PI
AJEF - SESC
Técnico
25
Alexandre Magno Batista Ferreira
RN
Judô Clube Nagashima
Técnico
26
Francisco das Chagas Lacet Júnior
RN
Ass. Natal de Judô
Técnico
27
Luiz Fagner Gesteira de Souza
RN
ADSS/Aeroclube
Técnico
28
André  dos Santos
SE
Ass. Amigos
Técnico
29
Elvio Marcelo Lisboa Santos
SE
Ass Durval Américo
Técnico
30
Euder Melo de Lima
SE
Judô & Movimento
Técnico

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Gostamos de novidades: Open Internacional de Kata individual 2020 já está em fase de avaliação!


Em edições passadas, aqui no boletim OSOTOGARI, dissemos que seria necessário nos reinventarmos com o advento da pandemia e do possível e bem provável "novo normal" que acontecerá quando a flexibilização do isolamento começar.

Mas a Confederação Sul-Americana de Judô (CSJ), com sede em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, teve uma ideia bastante criativa e colocou um projeto muito interessante para acontecer. Trata-se do Open Internacional de Kata Individual 2020.

A CSJ desafiou os judocas se manterem em movimento e em contato com o judô nesse período de isolamento. E os participantes nem precisaram sair de casa, bastando gravar o kata individual e enviar o vídeo para a CSJ.

As inscrições e prazos para envio do vídeo já foram encerradas e agora estão em processo de avaliação.

Entenda a competição: 

O QUE É? 
Uma apresentação de tandoku-renshu (kata de sombra). O tori apresenta sozinho, sem a presença do uke. A apresentação pode ser feita em qualquer lugar. Não é necessário estar em um dojo. Pode ser em sua garagem, sala, cozinha, jardim, … 

COMO PARTICIPAR? Grave um vídeo de sua apresentação e envie para a Confederação Sul-Americana de Judô. 

QUEM PODE PARTICIPAR? Qualquer pessoa de qualquer idade e de qualquer graduação. Não é necessário ser filiado à CSJ. 

QUANTO CUSTA? É GRATUITO! Não há valor de inscrição para esse evento. É só seguir as instruções e participar. 

INSCRIÇÕES E ENVIO DOS VÍDEOS As inscrições e o envio dos vídeos devem ser feitas no site da Confederação Sul-Americana de Judô em www.csjudo.com ATÉ O DIA 17 DE MAIO. (Encerradas)

AVALIAÇÃO E PREMIAÇÃO A avaliação dos katas será feita por uma banca examinadora da Confederação Sul-Americana de Judô. Todos os participantes receberão certificados. Os melhores de cada divisão serão premiados com medalhas. Os certificados serão enviados por email. As medalhas serão entregues no próximo evento da CSJ ou enviadas pelo correio. 


O QUE O VÍDEO DEVE MOSTRAR? Você deve filmar com o celular na horizontal capturando toda a apresentação (sem cortes). A filmagem deve ser feita da posição da banca examinadora (joseki). Você deve dar ênfase à movimentação, ao desequilíbrio e à execução das técnicas. Os katas devem ser apresentados com energia e disposição. Imagine que você está fazendo as técnicas com seu uke. Todas as apresentações devem incluir as saudações de abertura e encerramento. Caso seu espaço seja menor que o necessário, você pode ajustar seu posicionamento. Não serão descontados pontos em razão desses ajustes. 

Presidente da CSJ comemora a adesão da competição

"Foram 115 vídeos enviados de atletas do mundo inteiro (4 continentes) e temos que analisar os katas com a devida atenção adotando os critérios internacionais para chegar ao resultado mais justo. As avaliações já estão sendo feitas por 5 professores (de 4 países) integrantes da Comissão de Graus da CSJ. Os resultados serão divulgados nessa segunda, 25 de maio", disse o Presidente da Confederação Sul-Americana de Judô, Luiz Pavani.

Um ótimo argumento e incentivo para os judocas que tem o espírito competitivo nas veias e se viram "engessados" com o isolamento social, a competição chegou em boa hora. Que mais ações criativas como essa sejam realizadas em breve. Parabéns à CSJ pela iniciativa!

Por: Boletim OSOTOGARI




No Rio Grande do Sul, após flexibilização e pressão Gre-Nal, judocas da seleção voltam a treinar: "Questão de saúde"


Enquanto a maioria dos atletas brasileiros está treinando exclusivamente em casa devido ao fechamento dos clubes por conta da pandemia de coronavírus, a Sogipa reabriu parcialmente suas portas no último dia 4 de maio, pelo menos para os atletas de alto rendimento. Depois que o Governo do Rio Grande do Sul (decreto nº 55.240) e a Prefeitura de Porto Alegre (decreto nº 55.240) flexibilizaram algumas medidas de distanciamento social para setores específicos, entre eles "clubes sociais, esportivos e similares", nove judocas voltaram a realizar treinos na academia com o auxílio do preparador físico Wagner Zaccani. Eles fazem parte da seleção brasileira de judô e disputam uma vaga nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021. A lista tem nomes como o da bicampeã mundial Mayra Aguiar e dos medalhistas olímpicos Felipe Kitadai e Ketleyn Quadros. Entretanto, os treinos com quimono, no tatame, continuam suspensos.

- A gente estava treinando fisicamente via plataforma online, com a orientação do preparador físico. Quando o governador e o prefeito colocaram no decreto que atletas profissionais, que recebem remuneração, no caso a dupla Gre-Nal, a equipe de judô da Sogipa e o Almir Júnior, do atletismo, de forma individualizada e não o treinamento técnico, voltamos. Somente treinamento físico está liberado, em função da bandeira laranja. Se (na próxima atualização) for bandeira vermelha, nós paramos tudo. Se for laranja, nós continuamos como estamos. Se for bandeira amarela, nós podemos treinar, inclusive, coletivamente, até judô - disse o técnico de judô da Sogipa Antônio Carlos Pereira, o Kiko.

Os atletas da Sogipa foram separados em três grupos: de quatro, três e dois judocas cada, mais o preparador físico. Ou seja, cada treino reúne no máximo cinco pessoas na academia. Nesta segunda-feira outros três judocas retomam as atividades, totalizando 12 (passa a ter quatro em cada grupo). Os trabalhos presenciais de musculação estão acontecendo três vezes na semana, enquanto os outros dois dias ficam reservados para fisioterapia preventiva, também presencial. Na parte da tarde, os atletas são orientados através de uma plataforma online de reuniões. No próximo dia 25 de maio, mais 12 atletas retornam nos mesmos moldes.

Segundo a Sogipa, todas as medidas estão sendo tomadas para preservar atletas e profissionais. O clube social não está aberto para o acesso dos sócios, equipamentos e as instalações utilizadas estão sendo higienizados constantemente e os atletas obedecem o distanciamento mínimo de 2 metros e estão usando máscaras na academia. Os treinos acontecem em horários diferentes e com grandes intervalos, não permitindo que os grupos se encontrem no clube. No entanto, os judocas não foram submetidos a exames para saber se estão com coronavírus ou não. Apesar disso, o técnico garante que os atletas que não ficaram confinados em suas casas por algum motivo maior estão vetados dos treinos e entram em quarentena (14 dias) antes de voltarem.

- Quanto às prevenções, estamos fazendo todo o possível. Estabelecemos um protocolo, todos estão treinando de máscaras, não é confortável, mas é necessário. Depois de cada exercício de musculação eles mesmos limpam os aparelhos com álcool. Estamos tranquilos. Não temos um calendário que nos exija muito. Esse retorno das atividades físicas, da rotina, é uma questão de preservação da saúde. Temos a consciência que atividade física, a regularidade da prática desportiva de atletas que vem desde os 5, 6 anos de idade, é uma questão de saúde - defendeu Kiko, que ressaltou ainda a importância da parte psicológica desse retorno.

No atletismo do clube, dois atletas que também tentam vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio já podem voltar a treinar. O vice-campeão mundial indoor Almir Júnior, do salto triplo, está na fazenda dos pais, no Mato Grosso, e deve retornar a Porto Alegre no início de junho. Quem já está na capital do Rio Grande do Sul para os treinos do técnico Arataca é a revelação do salto em distância Samory Uiki.



São Paulo: Judocas da Associação Messias testam o uso da Realidade Virtual nos treinamentos

Beatriz Neves testa os óculos VR

Os judocas da Associação de Judô Messias, da capital paulista, inovam com a utilização da tecnologia da realidade virtual na rotina de treinamento. 

Unindo outra tecnologia, o Atlhete Analyzer, utilizam o material de vídeo coletado em 2019. Os videos são analisados e divididos em segmentos, uma das funcionalidades do software Athlete Analyzer Judô.

Utilizando um software à parte, estes segmentos previamente analisados são convertidos no formato VR (realidade virtual), com o áudio surround, dando ao judoca a nítida impressão de estar dentro do ambiente, e com uma riqueza maior de detalhes.

Após essa conversão os videos são colocados na videoteca do judoca no Athlete Analyzer, playlists podem ser criadas ou o próprio usuário pode fazer download do vídeo para assistir  offline utilizando um óculos VR.

"Estamos iniciando a utilização desta tecnologia e entendemos que será muito útil, principalmente no pós pandemia, onde os cuidados sanitários ainda serão necessários. Desta forma os judocas não ficarão parados por muito tempo, até que os treinamentos se normalizem", disse o professor Maurício Neves.

A Associação Messias possui tradição de mais de 60 anos no ensino do judô, mas sempre aliado às novas tecnologias para melhoria de performance dos seus atletas. 

Realidade Virtual

Realidade Virtual (do inglês, Virtual Reality) é o termo que designa todo tipo de tecnologia computacional que recria, através de recursos visuais, um universo digital personalizado para o usuário. Trocando em miúdos, a realidade virtual é uma interface imersiva de um sistema operacional criado para, principalmente através de telas, proporcionar um ambiente virtual ao usuário.

De modo geral, a VR é um tipo de tecnologia vestível que, comumente, é apresentada em forma de óculos ou capacete para que ambiente virtual mantenha o usuário imergido em um ambiente criado digitalmente. 

Por: Boletim OSOTOGARI


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