sexta-feira, 15 de maio de 2020

BV doará R$ 300 para cada família do Instituto Reação de judô


O banco BV encontrou uma maneira de ativar o patrocínio a Flávio Canto e ao projeto social Instituto Reação, mantido pelo ex-judoca na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. A instituição financeira anunciou que doará R$ 300 em vale-alimentação para cada uma das 1.400 famílias atendidas pelo Reação.

A ideia do banco é estender esse auxílio a pessoas atendidas em mais de 30 projetos sociais que o BV apoia. Além do Reação, de Canto, existem outros quatro projetos esportivos de cunho social apoiados pelo banco: Instituto Esporte & Educação (liderado por Ana Moser), Instituto Serginho 10 (do jogador de vôlei Serginho Escadinha), Instituto Próxima Geração (do ex-tenista Mauro Menezes) e M4 Nas Escolas, projeto educacional liderado pelo ex-jogador de basquete Marcelinho Machado.

O auxílio faz parte de um grande investimento feito pelo banco para tentar combater a pandemia do coronavírus e auxiliar pessoas em situação de maior vulnerabilidade. O BV doou R$ 30 milhões e iniciou campanha para arrecadação de recursos que serão prioritariamente destinados para a compra de insumos hospitalares e distribuição de itens de primeira necessidade aos projetos sociais que o banco apoia. Além disso, criou uma linha de crédito de R$ 50 milhões para fornecedores de hospitais.

"Sabemos que as pessoas querem ajudar e, muitas vezes, não sabem como. O BV acredita que, com a experiência e capilaridade do Instituto Votorantim e da Fundação Banco do Brasil, pode atuar como viabilizador dessa grande rede de colaboração. Todos que queiram contribuir poderão fazê-lo de forma rápida e segura, com a certeza de que os benefícios serão distribuídos com critério e a devida transparência", afirmou Gabriel Ferreira, CEO do banco BV, em nota.

Por: Máquina do Esporte


Mayra supera pesadelo e ruma para penúltimo ato olímpico

Mayra e a irmã Hellen (instagram/mayraaguiarjudo)

A reação de Mayra Aguiar aos primeiros dias da pandemia do novo coronavírus ilustra bem o tamanho da crise sanitária que o mundo está passando. Acostumada a encarar, e vencer, as maiores lutadoras de judô do mundo, além de enfrentar treinos e rotinas estafantes, sentiu-se impotente e até, porque não dizer, amedrontada diante dos acontecimentos.

Refeita, a bicampeã mundial já está de volta aos treinos focada na medalha de ouro que ainda não tem, mas sem fazer do objetivo uma obsessão. Está determinada a chegar forte na Olimpíada de Tóquio e ao mesmo tempo sente-se plena.

“Foi bem pesado. Não sei se foi para todo mundo, mas para mim parecia um pesadelo. Muita notícia toda hora, muita coisa pesada que a gente via na TV, muita gente morrendo. Meus pais também, eu preocupada para caramba. Quando a gente não pode controlar, fica muito ruim, a gente se sente pequeno, frágil”, disse a atleta, que está passando a quarentena sozinha em sua cidade natal, Porto Alegre, com a companhia eventual da irmã, Hellen Aguiar.

“Estou em casa, moro aqui do lado da Sogipa (clube que defende no Brasil). Meus pais não estão comigo, os dois são grupo de risco, então estão bem isoladinhos lá na praia. Minha irmã trabalha aqui perto. Ela é fisioterapeuta, então vem aqui as vezes, mas fica na casa dela também.”

Além do lado humano, o profissional também deixou Mayra Aguiar aflita. “Esse ano era super importante na carreira de todo atleta que tava pensando nas Olimpíadas. Eu tava muito bem preparada, já tinha treinado tudo o que tinha para treinar e de repente tudo parou. Foi o momento que eu mais senti, passei dias bem ruins. Não conseguia treinar direito. Por mais que eles (Sogipa) passassem (o treino) eu não conseguia, e tava agoniada. Daí a minha cabeça pirou, eu fiquei bem mal no começo”.

Saída pela disciplina

Mas, como todo bom judoca, Mayra Aguiar apostou na disciplina para sair do pesadelo. “Chegou um momento que eu consegui organizar. Tive de reformular minha cabeça para ter uma rotina de treinamento, de alimentação, de horários. Acordar no horário certo, fazer tudo certinho e isso me ajudou. Agora, o momento que eu to passando está muito mais tranquilo. Eu consegui me reorganizar.”

Logo vieram os treinos em grupo, mesmo a distância. E atualmente já começaram a praticar na própria Sogipa. “Com os treinamentos que a gente tava fazendo, on line, vendo todo mundo, falando, treinando junto, melhorou muito. E agora, na semana passada, começaram na Sogipa. Com todas as exigências, quase sufocando de máscara, mas treinando”, explica, aliviada, mesmo que fazendo presencialmente apenas treinos físicos. “Nada de contato, isso ainda deve demorar para acontecer”.

A falta de treinos, de judô, aliás, é certamente a parte que mais se perde, na opinião de Mayra Aguiar. Curiosamente, porém, as lesões de outrora ajudam neste momento. “Já passei muito tempo sem judô por conta de lesão, tive quatro cirurgias e na última foram seis meses, e me saí muito bem. As duas vezes que eu fui campeã mundial foram voltando de lesão”, lembra. “Claro que a falta que eu sinto é enorme. De poder botar o quimono, de poder lutar mesmo. Quando dá muito, eu boto o quimono na minha irmã. Ela sabe um pouquinho, não se apavora, mas a bichinha sofre”, brinca.

Além da Hellen, Mayra Aguiar cita apoio que teve da Sogipa e da Confederação Brasileira de Judô. “Trouxe umas coisinhas (do clube), mas para a parte física. Na parte nutricional, falei com o pessoal da CBJ, tudo on line. Estão dando muita estrutura para a gente se manter”.

Mais dois ciclos

Toda essa mini “revolução” foi necessária para que ela seguisse garimpando focada na última grande vitória da carreira, a medalha de ouro olímpica. Depois de conquistar a dos Jogos Pan-Americanos em Lima, no ano passado, falta “apenas” essa. Tóquio pode ser a penúltima chance. “Minha ideia é fazer dois ciclos (olímpicos). Esse e mais o próximo, que seria Paris”.

Não que seja uma obsessão, algo que se não vier vai deixá-la com uma lacuna no coração de atleta. “Eu li um livro de organização, organizei toda a minha casa e eu deixei para o final as minhas fotos. Tinha uma ‘porrada’, então foi uma nostalgia de tudo o que eu vivi, de tudo o que eu passei. Cara, que delícia tudo o que eu fiz. E deu mais a sensação de tudo valeu a pena. Tudo o que eu passei, que coisa bem boa”.

Ignorância seria achar que uma atleta como Mayra Aguiar confundisse plenitude com comodidade. “Eu sei o quanto eu quero. A medalha de ouro olímpica é um objetivo na minha carreira, eu tenho objetivos, mas não é uma pressão que me corrói, é uma coisa que me motiva e eu fico mais forte, mais leve”.

Pedrinhas e pedronas

Mayra Aguiar já ficou perto do ouro no judô das Olimpíadas. Fez duas semifinais e tem dois bronzes em três edições. Na primeira, em Pequim, chegou com apenas 16 anos. “Fiz 17 lá, fizeram até uma festinha de aniversário, mas não podia comer nada”. Quatro anos mais tarde, em Londres, caiu para Kayla Harrison, dos EUA, na disputa pela decisão. Na Rio 2016 a algoz foi a francesa Audrey Tcheumeo. Curiosamente, as três estiveram nos dois pódios, com a atleta estadunidense no topo de ambos.

Harrison, atual bicampeã olímpica, se aposentou do judô e a rival francesa está atrás de duas outras compatriotas na corrida interna delas. Nada que pareça um alívio para Mayra. “Tem muitas (adversárias fortes). As francesas, lógico, tem até quatro muito fortes. As japonesas, tem duas holandesas, duas alemãs muito fortes”, diz, sem, no entanto, achar que as armadilhas param por aí. “Tem umas pedrinhas preciosas que aparecem, que não batem com o teu jogo, então tem de estar preparada”.

Certamente Mayra Aguiar estara pronta para disputar a medalha de ouro no judô das Olimpíadas, mesmo passando pelo “pesadelo” da pandemia, dificuldades de adaptação de treinos e readequações. Em Tóquio, estará lá, gigante como sempre, pronta para colocar em sua extensa coleção de fotos, mais uma grande lembrança, talvez a mais dourada delas.

Por: Olimpíada Todo Dia

Pandemia breca Instituto Reação, que reage contra a fome


“Foi um balde de água fria.” Logo após inaugurar o Instituto Reação em Cuiabá (MT), David Moura viu seu sonho ser fechado provisoriamente por causa da pandemia.

Em atividade desde o ano 2000 no Rio de Janeiro, com destaque para a Rocinha, o instituto inaugurou no início de março o primeiro polo fora da capital fluminense, em uma escola municipal na cidade de Cuiabá, terra do também judoca David Moura.

“Não chegou a dar três semanas de aula e tivemos que fechar por causa do coronavírus. Mas o judô nos ensina. É cair e levantar, sempre”, reforça David Moura.

E a melhor forma possível de reagir diante da pandemia foi arregaçar as mangas e ajudar as famílias que mais precisam. Com a campanha ‘Ippon no Corona’, em parceria com o BV, o Instituto Reação vai atendar as famílias que estão inscritas no projeto.

Na primeira fase, as famílias dos dois mil alunos receberão cartões que poderão ser usados como alimentação e refeição, para que elas montem suas cestas de necessidades básicas. Dessa forma, diminuindo o risco de contágio e preservando o isolamento social, tão importante neste momento.

Na segunda fase, partiremos para outras famílias e comunidades que não estão. “Não podemos abandonar essas pessoas. São elas que constroem com a gente o Reação.” Qualquer um pode participar. As doações serão feitas pela plataforma digital “Abrace uma Causa”. Para cada R$ 1 doado por pessoa física, o banco BV doará a mesma quantia, até o total de R$ 10 milhões.

“A gente estava organizado entregas de alimentos para as famílias, mas a logística estava bem ruim com a pandemia. Como que a gente vai ajudar se estamos nos expondo e expondo essas família?. Com o cartão magnético ficou tudo mais fácil para todos.

Mas e as aulas de judô?

“Seguem online, não vamos abandonar nossos alunos. Os senseis seguem dando as aulas. Legal que a molecada está respondendo bem. Estão gravando os treinos, a interação está bem positiva.”

Obviamente, que as aulas online não são a mesma coisa que as presenciais, mas a conexão virtual mantém os laços com o judô e toda sua filosofia. “É a resposta que podemos dar agora. Eu mesmo devo dar alguma aula em algum momento”, completa David Moura.

Entretanto, está claro para o judoca que o crucial no momento é dar condições para que as famílias não passem fome e o judô é só um caminho para atingi-las. “A nossa responsabilidade segue a mesma, só que com métodos diferentes.”

O sonho olímpico segue

Junto com o trabalho à frente do Instituto Reação de Cuiabá, David Moura, em meio à pandemia, não deixa de treinar com o pensamento em Tóquio 2020.

“Sei que sou privilegiado. Estou conseguindo treinar, minha rotina segue quase a mesmo, dentro do possível. Só não tenho parceiros disponíveis o tempo todo. Mas todos estão treinando do jeito que dá.”

David Moura coordena o Instituto Reação de Cuiabá em meio à pandemia

David Moura está na corrida olímpica, é o atual número dois do Brasil na categoria acima de 100 kg. Rafael Silva está em vantagem e só um deles vai representar o país em Tóquio 2020.

Ao mesmo tempo que não está viajando e competindo por causa da pandemia, o judoca não vacila e admite que está gostando de ficar em casa. “A gente vive uma rotina de viajar muito, ficar em casa está sendo uma benção, estou conseguindo treinar e ficar com a família. De novo, sei que sou privilegiado. Mas está sendo um período de recarga importante.”

Por: Olimpíada Todo Dia

Com calendário parado e vagas em aberto, judocas treinam em meio à pandemia


Com a prorrogação do ranking olímpico anunciada no início do mês passado pela Federação Internacional de Judô (FIJ), atletas da seleção brasileira vêm criando alternativas para seguirem os treinamentos em casa. Com eventos importantes cancelados devido à pandemia da Covid-19, os judocas têm sido criativos na hora criar exercícios e rotinas a fim de manter o preparo enquanto esperam por novas datas. 

Medalhista de bronze nos Jogos de Pequim em 2008,  Ketleyn Quadros tem contado com a ajuda do noivo, o também judoca Alex Pombo na hora de trabalhar para se manter em atividade. 

"Estamos em casa, como recomendado. Conseguimos uns tatames e fazemos a parte física com recomendação do nosso preparador, além do preventivo. No meu caso e do Alex, como moramos juntos, podemos fazer treino técnico também, com contato", revela a atleta que está na zona de classificação dos Jogos, segundo o último ranking divulgado pela FIJ.

Ao contrário de Ketleyn, outros judocas têm encontrado um pouco mais de dificuldade na hora de treinar com contato, como nos casos de Rafael Buzacarini e Rafael Macedo, que têm focado mais em manter o corpo ativo devido  à falta de materiais adequados para o treinamento. 

"Estou treinando com a ajuda da minha esposa. Estamos fazendo alguns exercícios e corridas na quadra. Lutar eu não consigo. Tentei colocar o quimono nela, mas ela não faz judô. Então, fica ruim", conta Buzacarini.

Já Macedo, além de cuidar do corpo, tem elaborado exercícios com a intenção de conter a ansiedade também.  "Estou fazendo treinos físicos e exercícios com o peso do corpo mesmo, para manter meu corpo ativo. Nada muito específico, por falta de material. É bom também para manter a mente ativa e conseguir ficar tranquilo dentro de casa, sem ansiedade", explica.

Vagas para Tóquio 2021

Com a pandemia do coronavírus, a Federação Internacional de Judô divulgou no início do mês passado a prorrogação do ranking que vai definir as vagas para os Jogos de Tóquio que, inicialmente, seria encerrado em 31 de maio. Agora, o ranking vai computar os pontos até 30 de junho. No entanto, com o adiamento dos jogos Olímpicos para 2021, novas mudanças em relação às datas do ranking devem ocorrer, porém ainda não foram informadas pela FIJ. 

Vários eventos importantes, que serviriam para que os atletas pontuassem em busca de uma vaga, foram cancelados no último mês, entre eles: o Grand Slam de Ecaterimburgo (Rússia) e os Grand Prix de Tbilisi (Georgia) e Antalia (Turquia).  Grand Slam de Ecaterimburgo (Rússia) e os Grand Prix de Tbilisi (Georgia) e Antalia (Turquia).  Já o Campeonato Pan-Americano Sênior de Montreal, no Canadá, que seria disputado pela seleção brasileira no fim do mês, foi adiado. 

Por: O Tempo / Super FC

Hoje tem live com o Professor Fernando Catalano. Imperdível!


Nesta quinta-feira, às 16h, tem live com o professor Fernando Catalano e professor Saimon Magalhães com o tema "Como Elaborar Atividades de Judô em Tempos de Quarentena".

A live será apresentada no Instagram @fernando_catalano_judo.

Por: Boletim OSOTOGARI


Guarapuava: Academias de judô se reinventam para enfrentar a pandemia


Embora o último decreto assinado pelo prefeito de Guarapuava Cesar Silvestri Filho permita o retorno de atividades em academias de Guarapuava, a situação ainda preocupa parte desse setor. De acordo com o parágrafo 6º do decreto 790420, academias, estúdios e centros de ginástica, devem aderir ao Programa Empresarial de Prevenção e Cuidado.

Esse programa responsabiliza empresários ao cumprimento dos protocolos de prevenção à covid-19. Porém, é a restrição de uma pessoa a cada nove metros quadrados de distância que pode inviabilizar a atividade.

"Conforme o sensei Fernando Felipe de Lima Santos, as aulas da academia de judô estão sendo por vídeo. " Porém, dos mais de 300 alunos, menos de um terço está participando.

Segundo Fernando, ele paga R$ 7 mil de aluguel por mês e mesmo que haja uma redução nesse valor, ele não sabe se o número de alunos será suficiente para pagar essa despesa. O sensei observa que os colégios estão com aulas on-line e com muitas atividades absorvendo o tempo dos alunos.

Todavia, ainda nesta semana uma decisão será tomada. “Estamos bem preocupados porque tem possível rescisão de contrato, pois corremos o risco de fechar as portas”.

O tempo é de reinvenção

Por ser uma atividade que requer o contato físico, o judô – a exemplo de outras artes marciais -, vai ter que se reinventar. Essa é a opinião do sensei Lucas, diretor da Federação Paranaense de Judô e coordenador técnico regional.

“Algumas modalidades de artes marciais podem treinar sozinhas, outras não. Então o momento é de reinvenção, de readequação de modelos . No judô já temos esse modelo sem o contato físico, mas precisamos intensificar”.

É justamente isso que o sensei Milton Roseira Junior está fazendo. Com a maioria dos alunos entre 0 e 12 anos, faixa etária que não pode participar de atividade coletiva, conforme o decreto municipal, Miltinho investe na criatividade.

De acordo com o sensei, a confecção de um boneco para auxiliar nos treinos em casa também motivou os alunos. “Ensinamos a cada um fazer o seu com o auxílio do pai. Está sendo muito bacana porque muitos pais nem sabiam como era a saudação do judô”.

Segundo o sensei, as atividades são um princípio do judô, o ‘Jita Kyoei’, que é o benefício mútuo.

Conforme o sensei, uma das provas era desenhar o professor. “Olha só, ficou bem igualzinho”, diz Miltinho referindo-se a si mesmo.



Entretanto, Miltinho ainda não decidiu quando reabrirá as portas da academia. 

Por: Rede Sul de Notícias - Paraná

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Podcast do boletim OSOTOGARI: Mas que raios é esse tal de podcast?


O mais novo canal de comunicação do Boletim OSOTOGARI, o Bolecast, um podcast específico para notícias do judô, já está disponível há uma semana. Nosso primeiro episódio foi publicado em sua plataforma original, o Archor, e hoje já conta com mais quatro plataformas disponíveis. Basta escolher a de sua preferência e ouvir os episódios!

Mas que raios é um podcast?

Podcast é um material entregue na forma de áudio, muito semelhante a um rádio. A diferença é que fica disponível para que a pessoa escute quando quiser. Não é um programa ao vivo. Além disso, o conteúdo é criado sob demanda, conhecido como audio marketing.

Atualmente muitas pessoas não têm tempo para ler posts, ebooks ou assistir vídeos. O formato de conteúdo em áudio vem ganhando muitos fãs e simpatizantes, pois é algo muito prático, que pode ser ouvido a qualquer hora do dia, inclusive nos momentos em que se está esperando algo, por exemplo, durante o trajeto no trânsito de casa para o trabalho.

Podemos dizer que os podcasts têm como base o conceito de audio marketing, representando uma boa oportunidade de comunicação, com a proposta de levar mais informação, educar o público, além de produzir materiais que sejam criativos e entretenham o público, em formato de áudio.

Hoje, é muito fácil encontrar podcasts sobre diversos temas em sites e plataformas de áudio, ou seja, é algo que tem cada vez mais fácil acesso para o consumidor.

E para que serve um podcast?

Agora você já sabe o que é podcast. Agora saberá o seu propósito, ou seja, para que ele serve, nos tópicos a seguir.

Compartilhar conteúdo

Podemos dizer que o principal objetivo do podcast é compartilhar conteúdo, simples assim! Na prática, escolhe-se um tema e cria-se um programa ou um episódio para compartilhar o que se sabe sobre esse assunto.

Os podcasts são muito bons para quem tem uma rotina intensa, pois é possível ouvi-lo a qualquer hora do dia, muito diferente de vídeos e textos, em que é preciso parar um tempo e focar a atenção somente no material.

Investir em novas maneiras de entregar conhecimento

A jornada de compras dos consumidores pede que, cada vez mais, seja entregue conteúdo de qualidade, de modo que a empresa possa oferecer um bom conhecimento para o seu cliente. O podcast é uma nova maneira de fazer isso.

Fornecer notícias relacionadas ao mercado

Outra vantagem dos podcasts é que o seu formato favorece muito a propagação de notícias relacionadas a qualquer tema. Sabemos o quanto é importante levar esse tipo de informação para as pessoas.

Como ouvir um podcast?

Sabendo do potencial de um podcast, fica a pergunta: como ouvir? Há diversas maneiras de fazer isso. Criamos uma lista rápida para você entender quais são elas!

Ouvir online no site de quem está oferecendo o podcast

É possível ouvir um episódio do podcast escolhido de maneira online, acessando o site que o fornece, entrando na página de podcasts, que muitas vezes está no blog, e dar o play.

A única limitação dessa opção é que não é possível ouvir offline, pois o dispositivo precisa estar conectado na internet para que o áudio possa carregar e ser tocado.

Plataformas de áudio

Outra maneira muito comum de ouvir um podcast é nas plataformas de áudio, pois muitos deles são disponibilizados por lá. Estamos falando do Spotify, Radio Public, dentre outras plataformas.

Algumas oferecem, inclusive, a possibilidade de baixar o episódio no computador ou no smartphone para ouvi-lo offline. Geralmente, isso depende da aquisição de uma conta premium.

Aplicativos agregadores

Há também um tipo de aplicativo que são chamados de agregadores de podcasts. Nesse caso, as pessoas interessadas podem ouvir no computador ou no smartphone o lançamento de episódios que acompanham de maneira automática.

Há a opção de ouvir direto do aplicativo ou baixar para ouvir depois. Destacamos também que uma das grandes vantagens do podcast é que o seu tamanho não consome muitos dados da internet, como acontece com os vídeos, sendo mais acessível para quem tem internet limitada.

Seguem alguns exemplos de agregadores de podcast: Podcast & Radio Addict, Pocket Casts, WeCast, Overcast, além dos aplicativos nativos dos smartphones.

Por que escutar podcast?

Para aprofundar um pouco mais no assunto, listamos os motivos que tornam o podcast um formato tão atrativo. Confira a seguir!

Ouça em qualquer lugar

O podcast pode ser escutado em qualquer lugar, basta colocar os fones de ouvido e ouvir pelo celular. É uma ótima pedida para aproveitar um tempo que a princípio está sendo desperdiçado ou fazendo alguma atividade entediante, tal como lavar louças, ou serviços específicos de TI (não pude perder a oportunidade de fazer esse comentário...), por exemplo.

Um podcast pode ser ouvido no trânsito, durante exercícios físicos na academia, enquanto se faz a arrumação da casa, na cama, no horário de descanso, enquanto estamos na espera de algum compromisso, dentre muitas outras possibilidades.

São de graça

Outro bom motivo para escutar um podcast é porque é um conteúdo gratuito. Quer coisa melhor do que estudar sobre um assunto sem pagar nada por isso? A maioria dos podcasts que existem hoje são disponibilizados dessa forma, basta apenas apertar o botão de play para ouvi-lo.

Ajudam a economizar tempo

Sabemos o quanto o tempo é mais do que precioso nos dias de hoje, por isso, muitas pessoas estão deixando de lado o consumo de conteúdos que envolvem ler ou assistir, pois precisam priorizar outras tarefas.

São práticos e divertidos

Por fim, destacamos sua praticidade, que torna o acesso ao conteúdo muito fácil. Basta ter um aplicativo no celular, escolher o assunto que queira saber mais a respeito e ouvir ou baixar um episódio que fala do tema.

O Bolecast já possui seu primeiro episódio e o segundo já está a caminho. Levaremos informações do judô até você, para que possa ouvir a qualquer hora e em qualquer lugar.

Então, escolha uma das cinco plataformas de áudio que já estão disponíveis com o Bolecast e ouça!


Por: Boletim OSOTOGARI



Judô baiano ganha mais 10 kodanshas em 2020 e a primeira mulher kodansha baiana


O judô baiano contará com mais 10 kodanshas em 2020, celebrando ainda a promoção da primeira kodansha mulher da Bahia. A Comissão Nacional de Graus, da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), em consonância à avaliação realizada pela Comissão Estadual de Graduação e pela Federação Baiana de Judô (Febaju), aprovou os currículos e confirmou a promoção ao sexto Dan dos senseis Angel Peleteiro, Antônio Nabuco, Ciro Pinto, Cristiane Pinto, Dalmacio do Carmo, Francisco Neto, Luis Edson, Paulo Latif, Vladson de Matos e Ricardo Santos.

“Em 2020 lançamos a campanha ‘Judô com Elas’ e a promoção da sensei Cristiane Pinto é a celebração de um caminho de equidade e de avanço. Recebemos a notícia, destacando e incentivando que as judoístas baianas galguem novos espaços e novas conquistas”, comemora o presidente da Febaju, Marcelo Ornelas.

A cerimônia de entrega da nova outorga ainda terá data confirmada pela CBJ, sendo aguardando o retorno do calendário, visto a pandemia do Novo Coronavírus.

“O Kodansha é um título de alta graduação, específico do judô e a Bahia ganha em qualidade e experiência para evolução da modalidade. Os nossos kodanshas têm a missão de difundir os princípios filosóficos e educacionais do judô, o que engrandece o judô, o esporte, os nossos atletas e suas famílias. São dez nomes de referência para a Bahia”, finaliza Ornelas.

Thaís Brandão
Assessoria de Comunicação da Federação Baiana de Judô (FEBAJU)

Logo mais, às 15h, mais uma live do judô veteranos.


Hoje, 14 de maio, às 15h, tem live "Preparação Física para Atletas Veteranos de Judô", entre os professores Toni Martins e Alexandre Leocárdio.

A live acontecerá no Instagram @tonimartinspersonal

Por: Boletim OSOTOGARI

Em videoconferência, COB, CBJ e federações estaduais de judô debatem políticas de combate e enfrentamento ao assédio no esporte


Um encontro virtual realizado nessa terça-feira, 12, por meio de plataforma digital de videoconferência, reuniu treinadores de judô, gestores do Comitê Olímpico do Brasil, da Confederação Brasileira de Judô e diversas Federações estaduais de judô para dialogar sobre políticas de combate e enfrentamento ao assédio e abuso sexual no esporte. 

A iniciativa veio de um pedido da Federação de Judô do Mato Grosso do Sul, que vem realizando uma série de palestras online para seus filiados durante o período de pausa forçada pela quarentena. Dada a relevância e abrangência do tema, a CBJ abriu a ação para as demais Federações e contou com o apoio de especialistas do COB, que lançou em março deste ano, o curso online de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e Abuso no Esporte. 
 “Acredito ter sido sensacional. O tema é muito relevante nos dias atuais e vem contribuir no sentido de fortalecer os conceitos morais, éticos de todos”, elogiou José Ovídio, presidente da Federação de Judô de Mato Grosso do Sul. “Agradecemos ao presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, e também ao presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, por terem nos proporcionado esse momento ímpar.”

Soraya Carvalho, gerente no Instituto Olímpico Brasileiro, braço educacional do COB, e a advogada do Comitê, Alessandra Nóbrega, foram as responsáveis por conduzir o workshop e tirar dúvidas dos participantes. 
O objetivo do bate-papo foi mostrar aos profissionais envolvidas com o Judô as maneiras pelas quais o assédio e o abuso podem se manifestar no meio esportivo, como reconhecer os sinais e qual a melhor maneira de enfrentar essas situações.
"O abuso e o assédio estão presentes em todos os esportes e em todos os níveis. Não existe um esporte mais suscetivel que o outro. E o assédio e o abuso, as violências, podem acontecer desde o esporte lá na sua iniciação, até o esporte de alto rendimento", alertou Soraya Carvalho, durante a transmissão. "Por isso, a implementação de princípios gerais de segurança é cada vez mais importante e urgente quando a gente pensa em promover um ambiente seguro, acolhedor e respeitador para todos."
A palestra virtual contou com a presença de cerca de 70 pessoas e está disponível no Youtube da FJMS, onde já contabiliza 251 visualizações. ASSISTA NO VÍDEO ABAIXO. 
Diversos presidentes de Federações também acompanharam a palestra, como Nédio Henrique Pereira (FMJ), Jucinei Costa (FJERJ), Adriano Lins (FAJ), Alcindo Campos (FPAJU), Josmar Amaral (FEGOJU), Marcelo Frazão (FECJU), Reginaldo Fonseca (FPIJ) e Tibério Maribondo (FJERN).  
Curso de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e Abuso no Esporte (PEAAE)
O Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), setor de educação do Comitê Olímpico do Brasil, lançou no início de março o curso de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e Abuso no Esporte (PEAAE). O workshop é oferecido gratuitamente, através do formato de ensino à distância (EAD), contendo uma carga horária de 30 horas.
Com cerca de 3.000 alunos até o momento, o curso tem o objetivo de conscientizar atletas e profissionais envolvidos com o esporte a como reconhecer e enfrentar as práticas de assédio e abuso sexual no ambiente esportivo, afim de promover um ambiente mais seguro e acolhedor para todos.
Para se inscrever no curso, basta clicar AQUI
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Daqui a pouco tem Live de Veteranos. Acompanhe!


Hoje, às 10h, acontece a live com os professores Bento Filho da FECJU e Cristian Cezário coordenador nacional dos veteranos.

A live acontecerá no Youtube, no canal da FECJU.

Por: Boletim OSOTOGARI


Hoje tem live sobre Judô Inclusivo, às 20h.



Hoje, quinta-feira, (14/05) iremos bater um papo sobre judô inclusivo e os desafios e possibilidades da pessoa com deficiência com os professores Felipe Vasconcelos, de Alagoas e Ricardo Lúcio, do Espírito Santo.

Vamos entender como o movimento se iniciou e ganhou o mundo chegando até o Brasil e de que maneira vem ocorrendo a prática do judô por pessoas com deficiência e os benefícios que o esporte proporciona para os praticantes.

A live acontecerá no Instagram @vasconcelos_felipe, a partir das 20h.

Participe, contamos com a sua presença!

Por: Junior Suraci


quarta-feira, 13 de maio de 2020

Kimonos Shihan: Kimonos e acessórios de judô


A Shihan , empresa fundada em Abril de 1989, há 18 anos no mercado, produzindo artigos esportivos no segmento de lutas (artes marciais ) tendo como idealizadores os Srs. Antonio Dias Toledo e José Jorge Cougo , ambos com uma longa experiência de mais de 26 anos , vem criando e inovando seus produtos para atender as necessidades de atletas competidores e também aqueles que recentemente iniciaram suas atividades esportivas, sendo esses cada vez mais exigentes na aquisição de seus produtos direcionados para prática de suas modalidades e nos impulsionando cada vez mais para chegarmos no patamar de superior qualidade.

A Shihan faz parte da equipe de sponsors do Boletim OSOTOGARI

Kimonos Shihan, a marca da conquista! 

Por: Boletim OSOTOGARI

FIJ: A exceção sueca


Enquanto metade do mundo está confinada devido à pandemia do COVID-19, a Suécia favoreceu recomendações simples em detrimento de medidas obrigatórias. Uma estratégia controversa para este país, de 10,3 milhões de pessoas, que teve 2.000 mortes por COVID-19 em 24 de abril. Transporte público, cafés, restaurantes e pavilhões esportivos ainda estão em operação; Uma dádiva de Deus para o vice-campeão europeu belga Sami Chouchi, que se viu preso em Estocolmo antes do fechamento das fronteiras.

A Suécia continua sendo o único país da Europa a não sucumbir ao confinamento e Sami CHOUCHI é sem dúvida um dos poucos judocas que continua treinando quase normalmente.

"Cheguei a Estocolmo no dia 10 de março para me juntar à minha esposa e minha filha de três meses. Deveríamos partir juntos para a Bélgica, no final de março. A situação do COVID-19 alterou minha agenda. Minha DTN, Cédric Taymans, falou com o técnico sueco Robert Erikssonn, que me ofereceu para participar de um curso de treinamento com a equipe nacional sueca no início de abril e tudo aconteceu naturalmente. Hoje acho que tenho muita sorte. Treino no centro olímpico de Boson e 10 dias atrás eu estava fazendo uma sessão de judô todos os dias! ”

O governo sueco realmente sugeriu a todas as federações esportivas que restringissem o acesso a instalações e atividades. Não há obrigação. Este reino escandinavo optou por recomendações e responsabilidade do cidadão. Como resultado, a maioria dos clubes de judô fechou suas portas.

Sami continua: "Mas posso continuar minha preparação física, em uma grande sala de ginástica, com oficinas específicas de judô, luta e kumikata. Somos seis no total e respeitamos o distanciamento social. Além das duas sessões diárias, estamos tudo muito sério e ficamos em casa e não assumimos riscos desnecessários. ”

Aos 27 anos, Sami CHOUCHI aproveita esse período de confinamento para retornar ao nível mais alto na categoria de -81 kg, onde agora é superado pelo jovem Matthias Casse, medalhista de prata no mundo em 2019. Sami treina com Robin Pacek, medalhista de bronze no último Grand Slam em Dusseldorf em -81kg, mas também Joakim DVARBY, o -100kg, além de dois juniores. "Esta é a ocasião para eu voltar à corrida para as Olimpíadas de Tóquio. Fiquei ferido e tive tempo de me recuperar e também aproveito o tempo com minha esposa e minha filhinha".

As únicas duas restrições aqui na Suécia são as reuniões de mais de cinquenta pessoas e visitas às casas dos idosos. Quanto ao resto, o governo pediu uma boa cidadania, pedindo a todos que assumam a responsabilidade.

“Aqui, as pessoas não esperaram que o vírus atacasse para se respeitar. Existe uma verdadeira cultura de respeito pelos outros e suas comunidades. Essas responsabilidades sociais, essa postura na vida, já a aplicaram antes. Viajei muito graças ao judô, somente no Japão vi boas maneiras. Quando você vai a um restaurante no momento, é uma mesa movimentada, duas mesas vazias. Quando eu pego o metrô, é automaticamente um assento por pessoa. Tudo é limpo, desinfetado. Não tenho certeza de que na Bélgica seremos capazes de respeitar essas regras. ”

Enquanto espera ter uma data para escrever em seu diário, o internacional belga aperfeiçoa seu sueco e se prepara para encontrar o tatami com energia renovada e multiplicada e uma nova filosofia de vida.

Por: Federação Internacional de Judô
Colaboração da pesquisa: Professor Mauro Cazetto

Futuro do esporte pós pandemia é sombrio - Saudade da alegria nas arenas esportivas

A torcida sente saudade da descontração e alegria nas arenas esportivas

Enquanto os países ainda contabilizam o estrago causado pela pandemia da Covid-19 e começam a flexibilizar a volta às atividades de forma gradual, o esporte espera o sinal verde para retomar as competições. Mas junto ao atletas, a incerteza entra na disputa. E ela vem do fator econômico imprevisível dos próximos anos.

Alguns governos autorizaram a retomada esportiva em breve, como na Itália, autorizando os treinos dos clubes de futebol e atletas desde a segunda-feira, 4 de maio. O momento, no entanto, ainda é muito nebuloso. Com a nuvem de insegurança sanitária e esportiva, a financeira é uma das maiores preocupações. E ela não afetará apenas algumas modalidades, mas todas.

Prática onde se encontra as maiores transações, o futebol é o símbolo desta incerteza que acometeu justamente no ano olímpico. A pandemia de coronavírus pode tirar 9,3 bilhões de euros do futebol europeu. Se é um duro golpe para o "esporte mais popular do mundo", o que dirá de outros à sombra das grandes cifras.

Jogadores que ganham até quatro dígitos estão vendo seus vencimentos reduzidos por causa da nova realidade, mas os competidores de esportes menos populares nem a esse luxo terão direito. Sem treinos, sem salários e futuro incerto.

No último dia 30 de abril, a Federação Internacional de Basquete (FIBA) divulgou que espera um déficit em 2020, porém sem informar números. E não está só. Das 33 federações internacionais filiadas ao Comitê Olímpico Internacional (COI), 28 delas deverão enfrentar problemas financeiros em 2020. Isto porque a verba destinada como apoio pelo Comitê deve atrasar por conta do adiamento das Olimpíadas. A FIBA, por exemplo, teria direito a US$ 25 milhões.

No Brasil, o Esporte Clube Pinheiros anunciou a dispensa do seu elenco profissional após a paralisação da temporada 2019/2020 do Novo Basquete Brasil (NBB). Na Argentina, atletas também foram dispensados de equipes de atletismo, natação e até mesmo o tradicional esporte local, rugby. Clubes de hóquei da Holanda e Alemanha já sinalizaram problemas financeiros.

Comitê Olímpico que se orgulha de ser independente da verba estatal, o americano também foi atingido em cheio. Segundo o New York Times, US$ 200 milhões foi o prejuízo. Dinheiro este que financiou o ciclo olímpico que tinha data até agosto deste ano ou já estava empregado para o futuro com pessoal, atletas e materiais. Ainda não se sabe como será capitalizado para o futuro, segundo a publicação.

Já no último domingo, dia 3 de maio, o Grupo Globo encerrou de forma unilateral o contrato com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), como trouxe com exclusividade o site Best Swim. Esta era a única verba destinada à entidade e tinha vigência até o final de 2020.

Todas essas duras faces da crise econômica pegam em cheio o esporte, esfera esta sempre vista como supérflua ou menos relevante frente ao capital. Se as grandes confederações e comitês se veem abalados, mais ainda os atletas que vivem exclusivamente do patrocínio ou auxílios. Estes são os mais afetados.

Os esportes olímpicos já estão em crise e sentem o efeito do pós coronavírus, que ainda não chegou mas assombra o esportistas. O COI, que durante anos capitalizou pomposas receitas de patrocínio e fez tantas exigências aos países sede, agora observa em choque e sem muita ação. E nem terá.

Para o momento, é preciso que o Comitê Olímpico Internacional não só desenvolva um plano que consiga diminuir os prejuízos, como readeque o esporte à realidade atual. E isso passa, principalmente, pela fiscalização das entidades filiadas a ele. Muitas federações precisarão de gestões mais eficientes e que saiba acolher seus competidores.

O futuro é sombrio. E o do esporte incerto. As Olimpíadas podem ter seus piores resultados em décadas por conta da crise financeira que já chegou.

Por: Bruno Guedes - SurtoOlimpico

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