Araras: Projeto Social de Judô - Lapidando Jovens Talentos!

Um dos pilares do Projeto Kimono de Ouro é o trabalho social com crianças. Começou como uma prioridade do coordenador do projeto, Marcos Mercadante, que se tornou uma exigência dos patrocinadores, e já traz enormes resultados dentro e fora dos tatames. “Hoje, praticamente 80% dos judocas que compõem o Kimono de Ouro são oriundos do projeto social. Vejo esta ação como uma necessidade para a revitalização constante do nosso trabalho e uma contrapartida aos incentivos que recebemos”, ressalta o sensei Mercadante.

Atualmente, o projeto social de Judô do Kimono de Ouro conta com mais de 90 crianças, de seis a 13 anos, que treinam três vezes por semana. E um dos talentos que já desponta com um futuro promissor é a baiana Natália Barreto Lima, de 12 anos. Nascida em Salvador, veio pra Araras com quatro anos de idade, junto de seus pais e dois irmãos. Filha de mãe doméstica e pai encarregado de montagem, começou a praticar judô em 2012, com oito anos, depois de uma visita do professor Mercadante em sua escola.

Com 12 anos, faixa, verde, já conquistou medalhas em inúmeras competições amistosas, e nas etapas regional e estadual do Paulista, que a levaram a disputar a principal competição do Estado de São Paulo. Feliz no Projeto Kimono de Ouro, tem sonhos parecidos ao de qualquer judoca, que são chegar à seleção brasileira e lutar uma Olimpíada. Mas, esses não são os únicos desejos da jovem atleta. “Aqui no projeto sempre tem intercâmbios fora do Brasil. Eu sonho em um dia poder conhecer e lutar em outro país”, comenta a sorridente Natália.

E para seu técnico, Bruno Pasqualoto, este é um desejo bem possível de ser realizado. “A Natália Barreto se dedica bastante nos treinamentos, se destaca nas competições e tem tudo para, quando sua hora chegar, realizar o sonho de participar de um estágio internacional. Mas, antes disso e independente dos resultados em si, o que mais queremos com ela e as demais crianças é fornecer subsídios para que eles se desenvolvam de forma plena. Que tenham a possibilidade de se tornarem bons atletas se desejarem e, principalmente, cidadãos de boa índole, contribuindo com o desenvolvimento de nossa sociedade”, enfatiza o sensei Bruno Pasqualoto. 

Por: Associação Mercadante de Araras