segunda-feira, 2 de maio de 2016

Ribeirão Preto: Professor quer usar judô para aumentar qualidade de vida


No último fim de semana, a equipe de judô de Ribeirão Preto voltou da Copa São Paulo, realizada em São Bernardo do Campo, com 10 medalhas na bagagem. Mesmo assim, três delas chamam mais atenção que as demais, não pelo desempenho esportivo, mas por aqueles que conquistaram.

Carolina Araújo, Diego Reis e Matheus da Silva ganharam a medalha de bronze na competição, na categoria Judô para Todos. Eles são alunos da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Ribeirão Preto e participam de um projeto que visa levar qualidade de vida para as pessoas atendidas pela entidade.

O professor de educação física Christopher Rodrigues, que é o coordenador do projeto, afirma que o esporte faz parte da terapia dos excepcionais na associação. “O judô sempre foi uma ferramenta para eu organizar as aulas. Eles já faziam alguns fundamentos, então pensei ‘por que não o judô?'”, conta o professor, que trabalha na Apae há cinco anos.

Ele explica que a intenção de levar os alunos da associação para participarem de competições é de gerar oportunidades, além de trazer a família para acompanhar as atividades e torná-la mais próximas dessas pessoas, instigando o respeito e obediência.

A dona de casa Nilza Reis de Araújo, mãe de um dos medalhistas, o Diego, recorda que o filho, de 22 anos, sempre foi uma pessoa tranquila, e que há seis meses começou a praticar o judô com o incentivo do professor, o que foi aprovado pela família, já que todos os dias ele chega em casa feliz.

“Ela está gostando. Todos os dias ele chega feliz da vida em casa. Enquanto isso continuar acontecendo, e ele ganhando mais qualidade de vida, apoiamos tudo que for fazer”, diz Nilza.

Christopher aponta que nos dois treinos semanais, 45 alunos botam o quimono, caem no tatame para lutar, e aceitam competir até com aqueles que não têm nenhuma deficiência, pois ele nota que cada aluno pegou a vontade de lutar para eles próprios.

“É uma filosofia de vida. E todos estão assimilando muito bem isso. Aqui só tem uma regra: ajudar em casa. Essa relação com a família que acho legal, pois nosso objetivo é formar cidadãos de bem”, conclui o professor.

Por: Revide.com

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