quarta-feira, 5 de maio de 2021

Judô brasileiro disputa o Grand Slam de Kazan, na Rússia, a partir de hoje, quarta-feira, 05


Após dez dias de preparação no camping promovido pela CBJ em Pindamonhangaba, a seleção brasileira de judô disputará, na Rússia, a partir desta quarta-feira, 05, o Grand Slam de Kazan, penúltima etapa do circuito mundial classificatória para Tóquio 2020. A última será o Mundial, em junho. Em jogo, os mil pontos da medalha de ouro que podem valer muito na corrida por uma vaga olímpica para os 19 brasileiros que lutarão em solo russo.  

No primeiro dia de competição, o Brasil terá sete atletas no tatame da Tatneft Arena: Eric Takabatake (60kg/ECP), Daniel Cargnin (66kg/Sogipa), Willian Lima (66kg/ECP), Gabriela Chibana (48kg/ECP), Nathália Brígida (48kg/Sogipa), Jéssica Pereira (57kg/Reação) e Ketelyn Nascimento (57kg/ECP).  

Takabatake, Cargnin e Chibana são os melhores ranqueados em suas respectivas categorias e já estão na zona de classificação para Tóquio. Já Ketelyn, Jéssica e Nathália tentam buscar os pontos necessários para subir no ranking e entrar na zona de classificação.  

“Uma competição na Europa é um nível (técnico) muito maior. Mas, a minha expectativa é muito boa, principalmente por essa preparação que eu fiz em Pinda, bem voltada para competição. O meu objetivo é, realmente, chegar nos blocos finais e medalhar para aumentar meus pontos no ranking e conseguir minha vaga”, projeta Nathália Brígida, que voltou a competir em alto nível no Pan-Americano de Guadalajara, em abril, conquistou um bronze e recuperou o fôlego para buscar sua primeira participação olímpica.  

ASSISTA À ENTREVISTA COMPLETA COM NATHÁLIA BRÍGIDA 

Na quinta-feira, 06, será a vez dos judocas Eduardo Katsuhiro Barbosa (73kg/Paineiras), Eduardo Yudy Santos (81kg/ECP), Alexia Castilhos (63kg/Sogipa), Ketleyn Quadros (63kg/Sogipa) e Maria Portela (70kg/Sogipa), todos já dentro da zona de ranqueamento olímpico. Na disputa do 63kg, Quadros tem vantagem de aproximadamente 1000 pontos sobre Castilhos.  

Por fim, na sexta-feira, 07, Kazan terá as disputas mais acirradas pelas vagas olímpicas da seleção brasileira. O único “confortável” neste dia será Rafael Macedo (90kg/Sogipa), que já está na zona de ranqueamento olímpico e não tem concorrência nacional pela vaga. Nos pesos até 100kg, +100kg e +78kg a briga segue justa entre Maria Suelen Altheman (+78kg/ECP), Beatriz Souza (+78kg/ECP), Rafael Buzacarini (100kg/Paineiras), Leonardo Gonçalves (100kg/Sogipa), Rafael Silva (+100kg/ECP) e David Moura (+100kg/Reação). Todos estão na zona de ranqueamento olímpico e caberá à CBJ, baseada nos critérios de convocação, confirmar os donos das vagas. Só vai um por país em cada categoria.  

Treinamento contou com apoio técnico e motivacional do medalhista olímpico Flavio Canto 

Na preparação final para o Grand Slam de Kazan, a seleção contou com o suporte técnico de um dos maiores judocas do Brasil, o medalhista de bronze em Atenas 2004, Flavio Canto. Especialista nas técnicas de solo, Canto treinou com os judocas em Pindamonhangaba durante a última semana e compartilhou seu conhecimento e experiência com os atletas.  

“A gente viveu um ano muito difícil de pandemia e, nesse sentido, a gente ficou muito distante dos europeus, que treinam com muita frequência juntos. A gente está correndo atrás desse tempo distante do judô mais parecido com o que a gente pega lá fora. E, quando a gente junta o melhor do Brasil no mesmo treino, é uma oportunidade de se aproximar desse estilo de luta que a gente está distante muito tempo em treinamento por causa da pandemia”, avaliou Flavio, evidenciando a importância do treinamento de campo na preparação para o Grand Slam de Kazan. “Foi um treinaço. O pessoal deixou o coração no tatame mesmo. Fiquei muito feliz de ver o nível de treino, de comprometimento. Acho que o caminho é esse.” 

ASSISTA À ENTREVISTA COMPLETA COM FLAVIO CANTO 

Além dele, já participaram dos camping da CBJ outros grandes nomes do judô, como João Derly, Soraia André, Leandro Guilheiro e Luciano Corrêa. A iniciativa de aproximar da equipe os grandes ídolos  do judô nacional busca inspirar e motivar os judocas ainda mais na reta final rumo a Tóquio. 

PROGRAMAÇÃO GRAND SLAM DE KAZAN (horários de Brasília) 

QUARTA-FEIRA, 05

4h30 - Preliminares

11h00 - Finais  

ATLETAS: Eric Takabatake (60kg), Daniel Cargnin (66kg), Willian Lima (66kg), Gabriela Chibana (48kg), Nathália Brígida (48kg), Jéssica Pereira (57kg) e Ketelyn Nascimento (57kg).  

QUINTA-FEIRA, 06

5H00 - Preliminares

11h00 - Finais 

ATLETAS: Eduardo Katsuhiro Barbosa (73kg), Eduardo Yudy Santos (81kg), Alexia Castilhos (63kg), Ketleyn Quadros (63kg) e Maria Portela (70kg) 

SEXTA-FEIRA, 07 

5H00 - Preliminares

11h00 - Finais  

ATLETAS: Rafael Macedo (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Silva (+100kg), David Moura (+100kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Beatriz Souza (+78kg). 

TRANSMISSÃO AO VIVOLIVE.IJF.ORG 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Judoca Nacif Elias chegou na Rússia, para o Grand Slam de Kazan


O atleta olímpico de judô Nacif Elias, capixaba-libanês, já está na Rússia, para disputar o Grand Slam de Kazan, que acontece a partir do dia 05 de maio. Sua categoria –81Kg irá disputar na próxima quinta-feira (06 de maio). Sua pesagem será no próximo dia 05. 

Sua preparação para esta competição aconteceu no Líbano. Se dividiu entre dois a três treinos diários, de acordo com sua resposta muscular; sendo elas em parte física, técnica e a parte de luta. Ele se sente bem, focado para obter o melhor resultado. 

Sua alimentação está balanceada, diferente das últimas competições, pois ele conseguiu estabilizar o peso, seu desgaste será menor para bater o peso. E ele acredita que terá uma performance mais evolutiva.  

“Nesta reta final de classificação olímpica, todas as competições são fortes, ainda mais por ser Grand Slam. Judô é um esporte que tem alto investimento nos países. Então já de cara, eu provavelmente irei pegar atletas bem ranqueados. Mas eu estou preparado para enfrentar qualquer um, pois meu objetivo é ser campeão mundial e olímpico.”, declarou Nacif. 

Por enquanto Nacif Elias está classificado para às olimpíadas, pela cota continental. Ele precisa manter isso, por isso precisa carimbar nesta competição.  


Sobre a desidratação de peso, Nacif relata: 

“Toda competição eu preciso desidratar, mas, desta vez, será menos, tendo que desidratar apenas 3 quilos. A desidratação em si, é algo normal para atletas de alto rendimento. O ideal é fazer uma dieta, obter o mínimo percentual de gordura, e desidratar pouca coisa. Mas, devido à pandemia, eu engordei bastante, com peso elevado. Fiquei um ano sem lutar. Agora, que retornei às competições, consegui estabilizar meu peso e não estou mais precisando perder muito peso. Desidratar em grande quantidade acaba atrapalhando o desempenho, principalmente no judô, que não se faz apenas uma luta no dia, e sim, de cinco a seis lutas, para buscar uma medalha.” 

Recentemente, o judoca publicou em suas redes sociais uma foto de antes e depois e explicou o seu progresso de perda de peso por conta na pandemia:  

“Um antes e depois que vai além disso! Ano passado, fiquei mais de 9 meses afastado do judô. Acabei saindo da minha rotina de treino, de alimentação balanceada e cheguei a pesar 110 quilos, devido aos ESTRESSES da PANDEMIA, SUSPENSÃO de SALÁRIO e PROBLEMAS PESSOAIS. 

E esta outra foto, mostra a minha evolução. Em dois meses, consegui sair de 110 quilos para 81 quilos. Este ano fiz 3 competições, infelizmente não consegui sair vitorioso... Mas, eu me senti vitorioso, porque devido as minhas limitações (falta de investimento), eu me sacrifiquei o máximo possível para alcançar a melhor performance e chegar da melhor forma. 

Conclusão: Se vocês têm um sonho, um objetivo, uma meta, não desista! Não se desmotive! Não perca o foco! A sua hora vai chegar! Não sei o que você está passando, mas levanta a cabeça e vá atrás! Não é fácil, mas tenho certeza que de pouquinho em pouquinho, desde que você comece, uma hora você vai conseguir realizar o seu objetivo. Que Deus abençoe a todos! Pra cima sempre, recuar jamais!” 

O Grand Slam será transmitido ao vivo pelos links:  

https://live.ijf.org/ ou http://judolive01.lb.judobase.org/live/

O atleta também está promovendo uma “Vakinha” Online, pois ainda precisa de mais apoio, pois os gastos para manter um atleta de alto rendimento é muito alto neste período de preparação paras as olimpíadas.  

Quem puder contribuir, Link Vaquinha Online: 

 http://vaka.me/1669444

AJUDE O SONHO OLÍMPICO DO ATLETA DE JUDÔ NACIF ELIAS 

Por: Raquel Lima - Assessoria de Comunicação 

ICI: O Livro Esportismo está esgotado, mas autores liberam versão PDF grátis.


Uma ótima notícia para quem quiser ler o livro "Esportismo" gratuitamente. Mesmo esgotado o livro continua causando impacto e está disponível em uma versão PDF grátis.

Escrito pelos parceiros acadêmicos, doutor em medicina e atleta olímpico Wagner Castropil e o doutor em administração e presidente do Instituto Camaradas Incansáveis Rodrigo Motta, com prefácio de Abilio Diniz, a um clique da leitura integral da obra.

Compreenda como as cinco competências que compõe a teoria do Esportismo (atitude, visão, estratégia, execução e trabalho em equipe) podem ser úteis para a superação de metas no esporte e no trabalho.

Clique aqui e faça download do livro.

Por: ASCOM ICI


Estados Unidos: USJA realizará treino Online de Judô Inclusivo dos EUA dedicado à Giovani Ferreira


Estamos dedicando o próximo Treinamento Online de Judô Inclusivo dos EUA ao nosso querido amigo, Giovani Ferreira Sensei. Ele faleceu na madrugada desta segunda-feira dia 21/05 em Timbó, Santa Catarina devido a complicações da Covid-19. Ele estava hospitalizado desde 18 de abril.


“Giovani foi um dos maiores entusiastas e apoiadores do judô inclusivo no Brasil e ficou orgulhoso de ver seu filho, João Vitor Ferreira, conquistar, em 2017, o título mundial de judô DI (deficiência intelectual), em Colônia, na Alemanha.

Judoca desde 1976, Giovani nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, mas viveu grande parte de sua vida em Santa Catarina. Na cidade de Timbó, liderou a associação filantrópica Casa do Meu Amigo, onde ministrou aulas de judô e promoveu a inclusão social por meio do esporte. O lema do projeto era “Fazer o bem faz o bem”.

Giovani ajudou a fortalecer o movimento, promovendo competições, festivais e treinamentos de âmbito regional e nacional, além de acompanhar a inclusiva seleção brasileira de judô, da qual seu filho João participa de competições internacionais.

Nos últimos anos, atuou como coordenador técnico de esportes da Federação Catarinense de Judô e presidiu a Associação Brasileira de Judô Inclusivo. ”

De: Confederação Brasileira de Judô


Nossa SN Judo Team EUA encontrou Ferreira Sensei em 2019 no World Special Needs Judo Games em Beverwijk, Holanda. O Brasil trouxe uma grande equipe de judocas para o evento e fiquei impressionado com o quanto Ferreira Sensei era amado e admirado por seus jogadores e por todas as seleções de outros países que estiveram presentes.

Somos gratos por sua compaixão e trabalho ... Ele fará muita falta ...

A foto da capa traduzida do português diz:
“Sensei amigo e irmão, até logo!

Sua força, coragem, gentileza, integridade e carinho fazem parte do legado que você deixou para a Família da Associação Brasileira de Judô Inclusivo, que no momento está desolada.

Nosso irmão, que hoje faz falta, está ao lado do Pai e continuará a nos inspirar e iluminar do céu.

Todas as famílias ABJI unidas obrigado e juntos vamos confortar Adriana, João, Pedro e Júnior.

Saudades!"

Brian Money
Presidente da USJA para necessidades especiais de judô

FIJ: O Freelancer de Judô


Embora seja muito discreto, seu rosto é bem conhecido no circuito. Há dez anos, o francês Paul Delormas atua, no World Judo Tour, como treinador, mas bastante especial. Se o vemos frequentemente lado a lado, aconselhando os atletas da Costa do Marfim, ele também apoia a Federação Internacional de Judô com as delegações em necessidade, em traje desde a primeira partida preliminar. Nós o encontramos enquanto ele acompanhava Bernadin TSALA TSALA (CMR), após a batalha que ele havia travado com o atual campeão mundial Lukhumi CHKHVIMIANI (GEO).

“É difícil porque o Bernadin enfrentou o campeão mundial. Não é fácil para uma primeira partida em um torneio desse nível, mas estou satisfeito porque ele foi lá sem medo e sem estresse e tentou aplicar as instruções que dei a ele. Agora acho que o georgiano o subestimou um pouco e ele teve que trabalhar muito para finalmente vencer por um waza-ari ”, explica Paul.

As instruções eram claras: "Vá sem complexos, cuidado com os ataques à esquerda, mantenha a iniciativa, não se prenda nos cantos e principalmente não entre no corpo a corpo; com os georgianos, é a última coisa a fazer. "

Bernadin estava quase lá e incomodou muito CHKHVIMIANI, que nos bastidores deu-lhe um tapinha nas costas, como se dissesse 'bom trabalho, cara'.

"Fico feliz em ver que Bernadin seguiu meu conselho. Ele o fez dentro de suas possibilidades, sem se fazer muitas perguntas. Seus ataques ainda não são fortes o suficiente e falta preparação. Ele dá algumas varreduras nas pernas, mas não está construindo o suficiente deles. Acho que ele pode ganhar confiança com uma partida como esta. Ele tem sido um regular no podia continental e agora tem que melhorar. Sinceramente, não foi garantido, porque normalmente há o seu próprio coach, mas ela ainda não obteve sua autorização para acessar a bolha da saúde. É aqui que eu exerço meu papel de freelancer ao máximo e estou sempre pronto para entrar. "

Bernadin TSALA TSALA (CMR)

Em todos os seus anos de presença no circuito, Paul aprendeu a ser respeitado e agora conta com a confiança de muitas delegações, que às vezes têm que improvisar no último momento, “Sempre há contingências que nem mesmo as grandes nações do judô antecipar. Os atletas às vezes viajam sozinhos e se encontram sem treinador e sempre de acordo com as federações nacionais, eu intervenho e ofereço meus serviços. É importante para um atleta sentir uma presença na beira do tatame. "

O mínimo que podemos dizer é que a presença de Paul não é apenas importante, mas é crucial. Bastou ouvir as palavras emocionantes que ele trouxe ao seu atleta após a partida contra o campeão mundial, para perceber o quanto algumas palavras podem fazer. Bernadin sairá com a decepção de uma derrota na primeira rodada, mas também com a satisfação de ter dado tudo.

Grand Slam de Abu Dhabi 2019, BRONZE SHAH (PAK) vs ELNAHAS (CAN) -100 kg

Para Paul, seu trabalho é uma verdadeira missão, “Às vezes falta conhecimento em algumas federações e o acompanhamento dos atletas é complicado, mas a gente vai chegando lá, aos poucos. Durante o Grand Slam de Abu Dhabi em, treinei o paquistanês Shah HUSSAIN SHAH, que chegou à semifinal na categoria -100kg. Durante o Grand Slam de Düsseldorf em 2020, Steven MUNGANDU da Zâmbia alcançou a terceira rodada, que foi um ótimo desempenho. Meu papel é, acima de tudo, construir confiança e relembrar os princípios básicos do judô. "

Paul acredita nisso e a cada evento do Circuito Mundial de Judô ele está lá, discreto, sem exageros, pronto para dedicar todo seu tempo e energia aos seus atletas marfinenses mas também a todos aqueles que precisam apenas ser acompanhados no caminho do alto nível.

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô

terça-feira, 4 de maio de 2021

WJC: Confira a live desta terça (04) com Danuza Shira, Marcos Hungaro e Moacir Mendes


Faltam poucos dias para a transmissão do World Judo Challenge, o judô espetáculo no estilo old school que acontecerá neste sábado, a partir das 20h.

E essa noite de terça-feira, 04 de maio, aconteceu mais uma live super descontraída e prestigiada pelos judocas Danuza Shira, Marcos Hungaro e Moacir Mendes.

Kubo, organizador do evento conduziu o bate papo onde o assunto não poderia ser outro: Expectativas de cada card que acontecerá no WJC1 deste sábado.

As cinco lutas acontecerão no dia 08 de maio, às 20 horas, no canal do youtube do WJC. Não deixe de se inscrever lá!

Clique aqui e confira a live.

Por: ASCOM WJC

FIJ: Por último mas não menos importante - Sorteio oficial do GS do Kazan


Acaba de acontecer o sorteio oficial do último grand slam de judô antes do Campeonato Mundial de Budapeste (6 a 13 de junho) e das Olimpíadas de Tóquio, que serão disputadas em julho no Japão. É um último grand slam crucial para muitos atletas, mas não o menos importante. Embora a assinatura do contrato para a organização do evento tenha ocorrido recentemente, em poucas semanas, a Federação Russa de Judô e a Federação de Judô do Tartaristão trabalharam arduamente com a Federação Internacional de Judô para oferecer uma competição que promete ser emocionante.

Dra. Lisa Allan, Diretora de Eventos da IJF, deu as boas-vindas aos participantes e apresentou os convidados: Vice-Presidente da IJF e Presidente da União Europeia de Judô, Sr. Sergey Soloveychik, Diretor de Esportes, Sr. Vladimir Barta, Diretor de Árbitro Interino, Sr. Florin Daniel Lascau, Presidente da a Federação de Judô da República do Tartaristão, Sr. Pavel Nikolaev, o Diretor Executivo da Federação Russa de Judô, Sr. Valentin Khabirov, e o Diretor de Esportes, Sr. Kirill Denisov.

O Sr. Soloveychik declarou: “Em nome do Presidente da FIJ, Sr. Marius Vizer e de toda a família do judô, gostaria de dar as boas-vindas a Kazan, a capital do Tartaristão. Também podemos dizer que Kazan é a capital do esporte russo e para nós representa muito organizar um dos eventos mais importantes da FIJ, aqui. Acho que Kazan quebrou um recorde de tempo entre a decisão de sediar o evento e a implementação real dele. Gostaria de agradecer ao Presidente do Tartaristão, Sr. Rustam Minnikhanov e à sua administração, pela excelente preparação e organização. Também quero agradecer ao presidente Pavel Nikolaev e à Federação de Judô do Tartaristão por sua paixão e dedicação. O Grand Slam de Kazan é uma parte muito importante do período de preparação olímpica para todos os nossos atletas.


Da esquerda para a direita: Diretor de Esportes da Federação Internacional de Judô, Sr. Vladimir Barta, Vice-Presidente da FIJ e Presidente da União Europeia de Judô, Sr. Sergey Soloveychik e Sr. Florin Daniel Lascau, Diretor de Árbitro Interino

Para a Federação Russa de Judô, o Sr. Kirill Denisov disse: "Caros participantes, treinadores da Federação Internacional de Judô e representantes da federação nacional, dou as boas-vindas ao Grand Slam de Kazan. Fico feliz que este evento seja realizado aqui e que suas equipes possam participar . A Federação Russa de Judô foi recentemente incumbida de sediar a competição e quero expressar minha gratidão ao presidente Marius Vizer por isso. Por algumas semanas, junto com nossos colegas do Ministério do Esporte e da Federação de Judô do Tartaristão, fizemos muito de trabalho e agora você pode ver e avaliar os resultados, no entanto, a luta principal está para acontecer nos próximos dias e quero desejar tudo de bom a todos os atletas. Estamos ansiosos por competições justas e vitórias marcantes. "

Seguindo as palavras de Denisov, a Dra. Lisa Allan explicou a todos os participantes dos eventos do FIJ World Tour: "Como atletas e treinadores, vocês têm a responsabilidade de proteger seu esporte, sua carreira e seu trabalho árduo. A manipulação da competição acontece quando os atletas intencionalmente têm um desempenho inferior ou perdem. É também quando os funcionários intencionalmente tomam decisões erradas que afetam a competição. Estamos muito orgulhosos de que Telma Monteiro (POR) seja uma Embaixadora da Prevenção da Manipulação da Competição do COI. ”

A Dra. Lisa Allan acrescentou: "Todas as federações nacionais membros da FIJ serão informadas sobre as diretrizes e políticas de prevenção da manipulação da competição. Há informações no site do COI e publicamos regularmente informações na página da FIJ Clean Judo ( https: // www. ijf.org/cleanjudo ). Se você for contatado, testemunhar ou suspeitar de manipulação na competição, você deve denunciar. A plataforma FIJ Clean Judo é segura e confidencial. Você também pode entrar em contato com um oficial da FIJ. "

Ela também disse: "Este grand slam é uma parceria e a FIJ agradece a colaboração da Federação Russa de Judô e seu presidente, Sr. Anisimov. Agradecemos ao Presidente da República do Tartaristão, Rustam Minnikhanov, ao comitê organizador local e ao Direção de Desporto e Projectos Sociais. Agradecimentos especiais também aos patrocinadores locais pelo apoio. Agradecemos a todos os treinadores, dirigentes de equipas e atletas pelo apoio, paciência e respeito pelos regulamentos da FIJ Covid. Continuemos a trabalhar juntos, seguindo as regras , para ter um evento de sucesso. "

Dra. Lisa Alan, Diretora de Eventos da FIJ

Antes do início do procedimento de sorteio em si, o Sr. Florin Daniel Lascau disse: "Para este grand slam, mais uma vez, selecionamos os melhores árbitros do circuito e eles farão uma arbitragem da melhor qualidade".

Aí o Sr. Vladimir Barta conduziu o sorteio, uma categoria após a outra e o mínimo que podemos dizer é que o show será ótimo nos próximos três dias, já que 409 competidores de 79 países estão engajados (245 homens e 164 mulheres).

A competição promete ser acirrada, com lugares ainda por tomar para embarcar em um vôo para Tóquio neste verão. Ninguém está participando casualmente e até a Equipe Japão fez de Kazan um passo importante em seu programa, refinando a preparação de seus atletas, já que três de seus competidores selecionados para os Jogos, Tonaki Funa (-48kg), Abe Uta (-52kg) e Arai Chizuru (-70kg) estará em ação na Rússia.

Da esquerda para a direita: Presidente da Federação de Judô da República do Tartaristão, Sr. Pavel Nikolaev, Diretor de Esportes da Federação Russa de Judô, Sr. Kirill Denisov e Diretor Executivo da Federação Russa de Judô, Sr. Valentin Khabirov

Na categoria -48kg, ficaremos atentos à atuação da francesa Shirine BOUKLI, que, na opinião de muitos, poderá abrir a safra de medalhas para a França em Tóquio. Em -52kg, a ABE Uta poderia estar em perigo? Nada menos certo, apesar da presença do medalhista olímpico Charline VAN SNICK (BEL).

Na categoria -57kg, Timna NELSON-LEVY, vencedora em Tel Aviv em fevereiro, mas posteriormente não medalhista, será a cabeça-de-chave número um. No grupo dos -63kg, na ausência dos grandes favoritos ao título mundial e olímpico, os jogos serão muito abertos, enquanto a ARAI Chizuru (JPN) na -70kg parece conseguir vencer, caso a interrupção devido à cessação de competições durante vários meses em 2020, não atrapalhou muito sua preparação. Preparar-se para os Jogos Olímpicos quando você é o país-sede nunca é fácil. O Japão terá um atleta garantido em cada categoria de peso, mas não tendo a pressão da classificação e, por outro lado, tendo a pressão de jogar em casa, é complicado de lidar, principalmente quando todo o programa foi virado de cabeça para baixo devido para a crise global de saúde. 

Com -78kg, o torneio se resumiu na luta entre as duas alemãs, Anna Maria WAGNER e Luise MALZAHN. Quem irá aos Jogos? Com + 78kg, esperamos mais uma vez um forte desempenho do judoca francês Romane DICKO, que só tem crescido em força nos últimos meses.

Em casa, esperamos muito da atuação dos russos e talvez seja nos -60kg que a primeira medalha pode chegar, com Robert MSHVIDOBADZE semeado em primeiro lugar. Até -66kg Denis VIERU (MDA) conseguiu mostrar mais uma vez todo o seu talento técnico e subir no pódio, mas outros terão a mesma ideia.

Nos sub-73, Tohar BUTBUL (ISR) terá muito que fazer, na mesma quarta parte do sorteio que o judoca francês Guillaume CHAINE, que já provou prata em Grand Slam e ouro em Grand Prix, mas olhando mais de perto, notamos outros grandes nomes da categoria: o Campeão Olímpico Fábio Basile, Denis IARTCEV (RUS), Tommy MACIAS (SWE) e Somon MAKHMADBEKOV (TJK). Estes são apenas para citar alguns, mas muitos outros poderiam estar no pódio no segundo dia em Kazan.

O atual campeão mundial, Sagi MUKI (ISR), veio a Kazan para somar pontos até -81kg, com certeza, mas também para ganhar confiança, após sua medalha de bronze europeia há pouco tempo. O resultado estará lá? Descobriremos em breve.

Nos sub-90, a campeã mundial de 2017, Nemanja MAJDOV (SRB), será a grande favorita. Assistiremos ao retorno às competições de Axel CLERGET (FRA), que está voltando de lesão e vai querer provar a si mesmo que pode sonhar com uma medalha neste verão em Tóquio.

Peter PALTCHIK (ISR) é um homem em forma. Ele provou isso inúmeras vezes nos últimos meses e sua posição de semente número um prova isso. No entanto, ele perdeu o campeonato europeu. Portanto, tudo é possível.

Por fim, na categoria peso pesado as coisas ainda não parecem totalmente decididas entre os dois brasileiros, David MOURA e Rafael SILVA. Kazan pode decidir quem representará o Brasil no Japão, enquanto o russo Tamerlan BASHAEV vai querer encerrar esses três dias tártaros em grande estilo.

Kirill Denisov, Diretor de Esportes da Federação Russa de Judô

Kirill Denisov, no final do sorteio, explicou: “Depois do Campeonato da Europa, que decorreu recentemente em Portugal, temos uma ideia melhor de quem se prepara para o Campeonato do Mundo e os Jogos Olímpicos. Foi um bom teste para nossos atletas. Com os dois eventos sendo próximos um do outro, não foi fácil decidir quem vai competir e onde. Alguns atletas queriam fazer os europeus e outros estavam muito interessados ​​em competir em casa. Temos atletas que com certeza participará das Olimpíadas e que também estará aqui em Kazan. Para cada categoria foi uma decisão diferente, mas o que já temos em mente é Tóquio, mas também Paris 2024, pois faltam apenas três anos para a próxima Olimpíada Jogos. É por isso que também decidimos alinhar uma equipe jovem em Kazan, porque precisamos preparar a nossa futura geração."

Essas são as palavras sábias de um grande atleta, que alguns anos atrás ainda estava ativo no circuito. Três vezes medalhista mundial, Kiril se tornou o Diretor de Esportes da Federação Russa de Judô no ano passado. Ele vai olhar atentamente para os seus atletas, mas também para as outras nações, porque o que vai acontecer nos próximos três dias já será uma boa indicação do que vai acontecer nos próximos meses e anos. Kazan é o último Grand Slam antes do grande encontro, mas não é o torneio menos significativo da temporada. Promete ser muito emocionante.

PROGRAMA
Dia 1
Início: 10h30 * Bloco final: 17h00 * Mulheres -48 kg, -52 kg, -57 kg Homens -60 kg, -66 kg

Dia 2
Início: 11:00 Bloco final: 17:00 * Mulheres -63 kg, -70 kg Homens -73 kg, -81 kg

Dia 3
Início: 11:00 Bloco final: 17:00 * Mulheres -78 kg, +78 kg Homens -90 kg, -100 kg, + 100 kg

* Horário local

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô
Fotos: Emanuele Di Feliciantonio

ICI: Confira live "Esportismo - Execução" com o ex-atleta olímpico e campeão mundial Zequinha Barbosa


Rodrigo Motta, em seu canal no Youtube, conversa com executivos e esportistas, para compreender como as 5 competências que compõe a teoria do Esportismo (atitude, visão, estratégia, execução e trabalho em equipe) podem ser úteis para a superação da metas no esporte e no trabalho.

Nessa entrevista, Motta conversa com Zequinha Barbosa, técnico, ex-atleta olímpico e campeão mundial de atletismo. O tema da conversa foi a EXECUÇÃO.

Clique aqui e assista outras entrevistas no Canal do Motta.

Por: ASCOM ICI


FIJ: Franco Capelletti: o único (2)


Entrevistar Franco Capelletti é entrar em um mundo de proporções oceânicas. Não é uma tarefa fácil porque há muito a cobrir. Quando ainda não sabíamos por onde começar, ele próprio forneceu a solução. Fizemos as perguntas, Franco respondeu e Bertoletti Giacomo Spartaco, jornalista e membro da comissão de kata da Federação Internacional de Judô, embelezou o artigo à sua maneira. O resultado é tão denso que preferimos publicá-lo por episódios. Aí vem o segundo, ao conhecer uma lenda do judô, enciclopédia universal e professor entre professores.

Conte-nos sobre o kata. Por que isso é tão importante para o judô e até para o dia a dia?

É necessário dar alguns passos para trás para dar o devido peso ao conhecimento do kata. Acredito que na mente fértil do jovem Prof. Jigoro Kano (1860-1938), o conceito de repetição da forma e da técnica deve levar à perfeição, que nunca será alcançada!

Se tomarmos esse período pandêmico, nossa tarefa deve ser preparar os professores para desenvolver os conceitos tradicionais que nos permitiram reavaliar o jiu jitsu como Kano imaginou. Reavaliar o jiu jitsu espiritualmente, elevando-o acima das artes marciais, para torná-lo uma forma de educar o espírito, significava reunir os segredos de todas as escolas de jiu jitsu e estudá-los junto com os sistemas científicos ocidentais modernos.

Apoiado pelo mestre professor de kenjutsu Takano Sasaburo (1882-1950), Kano decidiu remover o ideograma 'jitsu' (luta), transformando-o em 'fazer' o caminho). Apenas 4 anos após sua fundação, a Kodokan se estabeleceu como a escola mais forte do Japão e a primeira de seus alunos fez empreendimentos lendários que relembraram o método de Kano Jigoro Shihan, atraindo a atenção de todo o Japão primeiro e depois do mundo inteiro.

O espírito do Kodokan é baseado em duas máximas. O primeiro é sei ryoku zen yo, que significa o melhor uso de energia. O segundo soa como jita kyoei e é traduzido como, com amizade e prosperidade mútua. “Precisamos recuperar esses conceitos e voltar às origens que incluíam não só o randori, mas o conceito de que 'o pequeno pode vencer o grande' e, acima de tudo, a ideia de defesa pessoal.”

Judo e seu Kata

Gostaria de explicar por que foi necessário sustentar os katas Kodokan que são usados ​​hoje. Jigoro Kano contou como aprendeu ju jitsu com mestres especialistas que estavam no final do período Bakufu (ditadura militar feudal do Japão, 1192-1867). Antigamente, o ju-jitsu era praticado como kata, mas exatamente na época em que o Bakufu terminava, o kata havia se juntado a um estilo que reconheceríamos mais como randori.

Nota 1: Kito Ryu 

A Escola de Luz e Sombra desenvolveu um exercício chamado 'corre', que significa livre, que começa à distância, após a saudação. Jigoro Kano o considerou perigoso, observando o potencial de acidentes antes do contato, principalmente nas mãos e prescreveu que o Kodokan 'ran-dori', com dori que significa agarre ou agarrar, começava com o judogi agarrado.

Nota 2: Randori e Kata

Na conferência de 1906, Jigoro Kano apresentou uma versão especial de kata, incluindo randori e kime-no-kata, para a aprovação de um grupo de mestres de ju jitsu presentes. Enquanto isso, o nage-no-kata foi aprovado e o Kodokan parecia imbatível no nage-waza. Alguns tópicos foram sugeridos para inclusão no katame e kime-no-kata. Uma delas foi a progressão do treinamento de combate real, consistindo em: tsukkake, tsukkomi idori, yoko tsuki, tsukkomi tachiai, em que as mesmas técnicas parecem se repetir.


Com isso em mente, podemos entender que é bem recente que os praticantes de ju-jitsu tenham se dedicado à prática livre, pois antes da era Ishin a maioria das escolas recomendava o kata, negligenciando os exercícios livres. Ambos os professores Tenjin Shin Yo e Kito Ryu praticavam kata e randori e foi considerada a melhor prática ser educado em ambos, apreciando este método com lógica, porque kata é a gramática da fala e randori é o conteúdo da mensagem. Quando somos apenas especialistas em gramática, não podemos escrever uma boa mensagem, ao passo que escrever sem levar em conta a gramática não permite uma comunicação eficaz. Assim, mesmo no judô, se você não aprende kata, é difícil ampliar a experiência e igualmente aprofundá-la para o domínio da habilidade da arte.

Ao estudar apenas o kata prefigurado, repetindo-o sempre na mesma ordem e forma, quando alguém está envolvido em um ataque repentino, fica nervoso e pode tomar uma decisão errada. Por isso é necessário se preparar para situações imprevisíveis, a partir de um ataque não convencional, em um momento de surpresa. Nos primeiros dias do Kodokan, nenhuma distinção era feita entre randori e kata, mas a forma era explicada como avançada no randori.

No início, Kano ensinou o kata original de Tenshin Shin Yo ou Kito Ryu. Cada uma dessas escolas apresentou méritos, mas também falhas. Então, ele primeiro criou o kata do nage-waza com 10 formas, que então se tornaram 15, o mesmo número que existe agora, embora o kata-guruma e o sumi-otoshi tenham sido modificados. Ele criou diferentes kata porque o método de ensino inicial, que inseria o kata no randori, não era prático para muitos alunos.

Hoje, o katame-no-kata também inclui 15 hon (técnicas básicas), que antes eram 10. Os waza principais de osae-komi, shime-waza e kansetsu-waza foram escolhidos. Eles foram usados ​​para entender a mecânica e as estratégias da biblioteca central tachi-waza e ne-waza.

Mais tarde veio o kime-no-kata, que hoje inclui 20 hon (8 de idori e 12 de tachi ai). No início deste Kata havia apenas 14/15 hon.

Nage e katame-no-kata são a base randori. Kime-no-kata era chamado de 'shobu-no-kata, que é o nome do verdadeiro combate do antigo ju jitsu.

Não deve ser generalizado, mas a impressão é que o kata de hoje é destituído de ânimo, quando comparado com o que antes era executado.


Nota 3 - Desenvolvimento de estruturas de kata

Hoje o kata é praticado separadamente do randori, mas sua função original era de educar o exercício livre, sugerindo estratégias (nage e katame), influenciando a ação geral (kime e ju), ou mesmo a atitude interior (koshiki e itsutsu-no-kata ) Por esta razão os kyu originais do ryu eram inadequados para os propósitos do judô, então foram escolhidos os mais úteis e, modificando-os, foi criado o shobu-no-kata, que é o kime-no-kata de hoje.

Para criar o katame-no-kata e o kime-no-kata, alguns mestres de ju jitsu de outras regiões, que se fundiram no Dai Nippon Butoku Kai, também vieram ajudar. Aconteceu no 39º ano do período Meiji, quando o Visconde Oura era o presidente do Butoku Kai. Pessoas de diferentes ryu-ha vieram praticar, cada uma praticando seu próprio estilo, mas o presidente queria unificar a prática espalhando padrões de kata comuns a todo o Japão.

Foram sugeridos dois diretores de escolas, Totsuka Hidemi e Hoshino Kumon, aos quais foi incumbida a escolha de um grupo de especialistas nas várias regiões para formar uma comissão para discutir e decidir um sistema de formulários válido para toda a nação. Kano forneceu os argumentos para discussão, com uma proposta sobre kata. O presidente aceitou. A discussão continuou com base nas notas preparadas por Jigoro Kano, no shobu-no-kata do Kodokan. Ao adicionar um novo hon, estabelecemos que idori continha 8 e tachiai 12. Essa estrutura corresponde ao conceito do Kodokan; os novos honrados foram desenhados por mim e aceitos após serem discutidos, até que todos estivessem convencidos de sua utilidade.

Da mesma forma, o katame-no-kata do Kodokan contou 10 hon, mas adicionamos 5. Embora tudo isso tenha sido feito para o Butoku kai, respondendo ao meu conceito de Kano, podemos dizer que este kata era válido tanto para o Butoku kai quanto para o Kodokan.

Sobre o nage-no-kata, não houve ninguém, entre os numerosos comissários, que se opusesse à proposta formulada por Kano, portanto, sem qualquer modificação, o kata Kodokan foi adotado pelo Butoku kai. 
 
Yawara-no-kata

Yawara-no-kata não era oficialmente compartilhado por Butoku kai; seu conceito é separado do tradicional do jiu jutsu e é kata puro do judô Kodokan, mas este kata era praticado por muitos expoentes do Butoku kai.

Itsutsu-no-kata

Este kata não está completo. Os dois primeiros movimentos são retirados do Kito ryu, enquanto os três seguintes não existiam no jiu jitsu tradicional. A escola de Kito foi difundida através dos guerreiros (bushi) do Japão e naturalmente os ramos periféricos acumulavam facilmente variações técnicas, permanecendo fiéis apenas aos princípios de transmissão.

Por:  Jo Crowley e Pedro Lasuen - Federação Internacional de Judô
Fotos: Nicolas Messner e Gabriela Sabau

segunda-feira, 3 de maio de 2021

WJC: Sábado, às 20h, tem show de judô!


A data do #WJC1 está definida! A primeira edição do World Judô Challenge acontece no dia 08/05, às 20h. O mais novo espetáculo do esporte que tanto amamos vai levar os fãs a loucura com duelos que unem toda a tradição do Judô Old School em um show de técnicas de wrestling e novas regras baseadas no UFC e Jiu-Jitsu! Acesse o canal do WJC no Youtube e ative o lembrete para não perder nada! E não se esqueça de se inscrever no canal, ativar a notificação e acompanhar as nossas redes sociais para ficar por dentro de todas as novidades! Facebook: www.facebook.com/Worldjudochallege Instagram: www.instagram.com/worldjudochallenge

Por: ASCOM WJC

Judô Inclusivo perde uma de suas principais referências: Professor Giovani Ferreira

Ricardo Lucio, João Vitor e Giovani Ferreira em Colônia - Alemanha

A Confederação Brasileira de Judô lamenta profundamente o falecimento do professor Giovani Ferreira, na madrugada desta segunda-feira, 03, em Timbó, Santa Catarina, vítima da Covid-19. Ele estava internado desde o dia 18 de abril e não resistiu ao agravamento da infecção. 

Giovani era um dos maiores entusiastas e incentivadores do judô inclusivo no Brasil e teve o orgulho de ver seu filho, João Vitor Ferreira, conquistar, em 2017, o título mundial no judô DI (deficientes intelectuais), em Colônia, na Alemanha.  

Judoca desde 1976, Giovani nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, mas viveu grande parte de sua vida em Santa Catarina. Na cidade de Timbó, ele liderava a associação filantrópica Casa do Meu Amigo, onde ministrava suas aulas de judô e fomentava a inclusão social por meio do esporte. O lema do projeto era “Fazer o bem faz bem”.  

Ao lado do professor Ricardo Lúcio, técnico das equipes brasileiras de Judô para Todos, Giovani ajudou a fortalecer o movimento, promovendo competições, festivais e treinamentos nos âmbitos regionais e nacionais, além de acompanhar a seleção brasileira de judô inclusivo, da qual seu filho João faz parte, em competições internacionais.  

Nos últimos anos, ele atuava como coordenador técnico paradesportivo da Federação Catarinense de Judô e presidia a Associação Brasileira de Judô Inclusivo.  

Neste momento de dor e despedida, a família do judô brasileiro solidariza-se aos familiares, alunos e amigos de Giovani Ferreira. Descanse em paz. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Aberto da Europa de Zagreb tem final espanhola no 81kg


No segundo dia do Aberto da Europa de Zagreb, a maior categoria de peso de longe foi a categoria de 81kg masculino. 

Para chegar às quartas de final, os homens precisavam vencer quatro rounds, o que significava que os que estavam na final tinham de fato pisado no tatame seis vezes antes do dia terminar. Embora a Espanha tivesse uma equipe de tamanho razoável, seria difícil imaginar que ambas as suas inscrições de -81 kg terminariam em uma disputa pelo ouro. 

Alfonso URQUIZA SOLANA e José Maria MENDIOLA IZQUIETA tiveram dias difíceis e chegaram na categoria -81kg sem nenhum confronto prévio nessas circunstâncias. 

É claro que, vindo da Espanha, eles se encontraram inúmeras vezes, seja em treinamentos, acampamentos ou competições nacionais. Para a equipe já era uma medalha de ouro e uma vitória independente de quem saísse por cima, mas para a dupla foi um final infeliz. 

A final foi tensa, com uma equipe espanhola tranquila a apoiar os dois atletas, mas foi Urquiza quem marcou duas vezes waza ari para levar o ouro. 

Não foi um caminho fácil até a final, chegando ao golden scoreo com Wachid BORCHASHVILI (AUT). Isso agradou ao judoca espanhol, ele sentiu que tinha a vantagem mental e a resistência para vencer nesta situação. 

Com a aproximação final, ele teve sentimentos mistos. 

Fiquei feliz por estar na final, acho que é um bom resultado para a Espanha ter nós dois na final, mas estou triste por José Maria ter perdido para mim.

Os resultados foram notavelmente longos para Urquiza, mas ele explica que foi em Zagreb que ele sofreu uma terrível lesão que o tirou do tatame e se exercitou por mais de sete meses em 2019, quando esteve em Zagreb. Depois de retornar a plena forma, ele competiu apenas duas vezes no Grande Prêmio de Tel Aviv e no Grand Slam de Dusseldorf antes de Covid-19 atacar e, mais uma vez, ele estava fora da competição. 

Fiquei triste por ter ficado fora por tanto tempo, mas é claro que estou feliz hoje porque foi uma competição difícil com muitos competidores, acho que 72 no meu peso! Minha primeira luta foi às 10h da manhã então foi um longo dia, mas eu sabia que ia ser assim e estava preparado mentalmente.


A Espanha deixa a Croácia com cinco medalhas, incluindo o ouro de Urquiza e quatro quintos lugares na equipe, colocando-a em segundo lugar no quadro de medalhas. 

Foi um torneio de sucesso, para a EJU, Federação Croata de Judô e todas as delegações, com zero casos positivos, o evento correu bem e garantiu a segurança de todos os envolvidos. Para muitos, esta foi a primeira vez que voltaram à competição desde o início da saga Covid-19, com os olhos postos em Paris 2024. Ainda é um longo caminho, mas o potencial europeu é forte como sempre. 

Autor: Thea Cowen - EJU

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