domingo, 29 de outubro de 2023

Instituto Reação inaugura primeiro polo em São Paulo com presença de Flavio Canto e Aurélio Miguel


SÃO PAULO, 28 de outubro de 2023 - Hoje, o Instituto Reação, Organização da Sociedade Civil que promove desenvolvimento humano e integração social por meio do esporte e da educação, inaugurou seu primeiro polo na capital paulista: o Instituto Reação - Polo Roldão, em parceria com o Instituto Roldão e Sucrilhos®, apoiadores do projeto. O espaço, localizado na Freguesia do Ó, beneficiará 330 alunos entre 4 e 17 anos. O Instituto, que completa 20 anos, conta com 12 polos espalhados por cinco estados brasileiros. 

“Parabenizo a todos que fizeram as coisas acontecerem. Estamos no Mato Grosso, em Minas Gerais, no Rio Grande do Norte, Rio Janeiro e agora em São Paulo, juntando forças com o Roldão e com ajuda da Kellanova. Tenho certeza de que daqui sairão vários campeões, não só no judô, mas também na vida”, declara Flavio Canto, um dos fundadores do Instituto Reação. 

Participaram da inauguração Flavio Canto, o empresário Ricardo Roldão; os fundadores do Instituto Roldão, Diogo Castilho e Diuly Stival; Alberto Raich, Vice-presidente e General Manager da Kellanova no Brasil e Bruno da Rocha, Head de Comunicação da Kellanova, empresa detentora da marca Sucrilhos®. Além deles, Aurélio Miguel, primeiro medalhista de ouro do judô brasileiro, alunos, parceiros, colaboradores e voluntários. 


“Nós temos a responsabilidade de mudar o futuro desses jovens, de dar oportunidade a eles. Com 10 anos de idade encontrei várias pessoas que me ajudaram a ser quem sou hoje. Agradeço a todos que trabalham aqui de maneira voluntária, que fazem tudo com muito amor. Estou orgulhoso dessa parceria com o Flavio", disse Ricardo. 

Para a abertura do complexo, Sucrilhos® preparou uma ação especial com a artista Crica Monteiro. A partir da visão dos jovens atendidos pelo Instituto sobre os valores da modalidade, a grafiteira desenvolveu quatro ilustrações distintas. Após votação aberta no perfil da marca no Instagram, a mais votada, intitulada “Garra” foi replicada em uma das paredes do espaço e apresentada ao público participante durante o evento. 

“Essa parceria é uma forma de reforçar os valores de Sucrilhos®, marca que tem o esporte em seu DNA. São alianças genuínas como esta que nos diferenciam e nos fazem seguir apoiando causas que visam gerar impacto positivo na vida dos consumidores e das comunidades em que estamos inseridos”, comenta Bruno. 

 
Ilustração vencedora – “Garra” por Crica Monteiro 

Durante o evento os jovens participaram de um aulão especial de judô com a presença do Tigre TonyTM, mascote de Sucrilhos®. Além disso, brincaram, se divertiram nos momentos de recreação, escutaram música e ganharam medalhas e kits. 

“O trabalho do Instituto é muito significativo para o meu filho e para nossa família. Já faz 10 anos que ele participa das ações realizadas aqui, e isso o ajudou muito a se desenvolver e a ter uma boa postura e disciplina. Esse trabalho é fundamental para o futuro das crianças”, reforça Silvio de Oliveira Carmo, pai do aluno Henrique Carmo, de 14 anos. 

Um pouco mais sobre a história do Instituto Reação - Polo Roldão 

Era uma vez um supermercado que virou tatame. Há mais de 20 anos, o casal Diogo Castilho (ex-atleta) e sua então namorada, Diuly Stival, lideravam um projeto social dentro de um abrigo na região da Freguesia do Ó, Zona Norte de São Paulo. Anos mais tarde, com o apoio dos amigos Fernando Garbeloto, Ronaldo da Costa, Thiago dos Santos e Igor Taets, o grupo procurou a família Roldão para apoiar a ideia. O sucesso foi tanto que, em 2017, com o envolvimento direto do empresário Ricardo Roldão, nasceu o Instituto Roldão. A rede do Instituto Reação vem crescendo por todo o país a inauguração Instituto Reação - Polo Roldão ocorreu quando o Reação completa 20 anos. 

Parte dos profissionais que já trabalhavam como voluntários no Instituto Roldão foram contratados, como, por exemplo, Lucas Uessugui e João Victor Marcondes, que eram alunos e hoje dão aula para os meninos e meninas que treinam ali. Também chegam ao time novos profissionais, como uma assistente social e uma psicóloga. O binômio treino nos tatames e estudo de conteúdos escolares nas salas de aula passa a ser oferecido para todos os participantes. E o mais importante: o Reação está implementando as ferramentas de tecnologia social que desenvolveu ao longo desses anos. 


No térreo do prédio onde funcionou o primeiro supermercado da rede Roldão ficam a área de treino, vestiários, salas com computadores doados. No segundo andar, estão as duas salas de aula, onde os alunos passam duas horas semanais complementando e ampliando os conhecimentos adquiridos nas escolas que frequentam. Por todo lugar que se passa, a presença de Diuly é constante. Ela conversa com as mães que querem falar sobre os filhos e filhas. Ela chama cada criança e adolescente pelo nome, brinca com a nova cor de cabelo de um, pergunta pela ausência na aula de outro, que ri amarelo pego no flagrante. Isso é o que Flavio chama de paixão e conhecimento. 

Os 20 anos do Instituto Reação 

Além da inauguração do novo polo, como parte das comemorações, em 22 de outubro, no Rio de Janeiro, em Cuiabá, Tibau do Sul e Belo Horizonte acontece o Inter Reação, experiência competitiva que promove a integração e estímulo dos alunos de judô de vários polos. Ainda em 2023, o Instituto lançou sua nova identidade visual, com criação do grupo SAL.  

O Instituto Reação em números: 
·         Mais de 20 mil pessoas impactadas  
·         12 polos em 5 estados 
·         Mais de 3 mil medalhas só nos últimos 5 anos 
·         Mais de 300 alunos contemplados com bolsas de estudo este ano 
·         Em 2023, atende a mais de 4,5 mil alunos em todo o Brasil 
·         Primeiro no ranking geral da Confederação Brasileira de Judô 

Sobre o Instituto Reação 

Fundado há 20 anos pelo judoca e medalhista olímpico Flávio Canto, seu ex-treinador Geraldo Bernardes e amigos, o Instituto Reação é uma Organização da Sociedade Civil que promove desenvolvimento humano e integração social por meio do esporte e da educação. A proposta é ter o esporte como ferramenta educacional e de transformação social, formando faixas-pretas dentro e fora do tatame. O Instituto oferece o seu "Caminho Potente", baseado em dois programas estruturantes: “Reação Futuro” e “Reação Olímpico”, e ainda três programas transversais: “Bolsas de Estudo”, “Conecta” e “Reação com Elas”. Seu objetivo é acompanhar crianças a partir dos quatro anos até o seu primeiro emprego e nossos atributos fundamentais ensinam a cair e a levantar como aprendizados constantes, utilizando três preceitos: construir, conquistar e compartilhar. O Reação conta com 12 polos espalhados em cinco estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Cuiabá, Rio Grande do Norte e Minas Gerais, beneficiando cerca de 4.500 crianças, adolescentes e jovens. 

Sobre a Kellanova 

A Kellanova (NYSE: K) conta com um legado de mais de 100 anos e é uma empresa global no segmento de snacks, cereais, panettones, biscoitos, refrescos em pó, massas e barras de cereais. Impulsionada por marcas como Pringles®, Cheez-It®, Sucrilhos®, Kellogg's® Corn Flakes, Froot Loops®, Minueto®, Trink®, Parati®, entre outras, a visão da Kellanova é tornar-se líder nas diferentes categorias em que atua, desenvolvendo o potencial máximo de seus produtos diferenciados e a paixão de suas pessoas. Em 2022, o negócio gerou cerca de US$ 12,6 bilhões em vendas líquidas. A Kellanova é guiada pelo propósito de criar dias melhores e um lugar à mesa para todos, por meio de marcas reconhecidas globalmente. A Companhia atua na promoção do acesso sustentável e equitativo aos alimentos, abordando a intersecção entre fome, sustentabilidade, bem-estar e equidade, diversidade e inclusão, com a ambição de cultivar 'Dias Melhores' para 4 bilhões de pessoas até o final de 2030. Acesse aqui para mais informações. 
 
Para mais informações sobre o Instituto Reação: 

Larissa Gutierres - larissa.gutierres@atomicalab.com.br/ (21) 3149-4149 ramal 3953

Para mais informações sobre o Roldão Atacadista:  


Manu Vergamini - manu.vergamini@vireinoticia.com.br / 11 98772-1162 

Luiz Lamim - luiz@vireinoticia.com.br / 11 94512-2181 

Mauricio Storelli - mauricio@vireinoticia.com.br  / 11 99451-8558 


Por: ASCOM Instituto Reação

sábado, 28 de outubro de 2023

Judô mostra força no primeiro dia de Pan com quatro ouros e dois bronzes


O judô brasileiro iniciou de forma avassaladora sua campanha nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, conquistando seis medalhas com os seis atletas que lutaram no primeiro dia de competição individual. Aléxia Nascimento (48kg), Michel Augusto (60kg), Larissa Pimenta (52kg) e Rafaela Silva (57kg) foram campeões, enquanto Willian Lima (66kg) e Amanda Lima (48kg) faturaram bronze neste sábado, 28 de outubro, dia em que se é comemorado o Dia Mundial do Judô. 


Dobradinha no 48kg 


Nas primeiras finais do dia, Amanda Lima abriu a contagem de medalhas para o Brasil com vitória por ippon sobre a chilena Mary Dee Vargas Ley, finalizando a adversária com um estrangulamento. Antes disso, a brasileira havia estreado com vitória por ippon sobre Luz Pena, da Colômbia, mas caiu na semifinal para o ippon de Edna Carrillo, do México.


Já Aléxia fez uma luta a mais nas preliminares. Estreou com vitória por ippon sobre a venezuelana Maria Gimenez, nas oitavas, e bateu a argentina Keisy Perafan, nas quartas-de-final. Na semifinal, a brasileira foi superior à colombiana Érika Lasso e venceu a luta nas punições (3-1) para chegar à final. 


Na decisão, bateu Edna Carrillo para conquistar sua primeira medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, aos 21 anos. Ela foi campeã do Pan Júnior de Cali, em 2021, e conquistou assim sua vaga no pan adulto. 

“Estou muito feliz, mas ainda processando tudo isso. Fui a primeira pessoa a conseguir a medalha de ouro na categoria do judô e só tenho a agradecer ao Time Brasil, a CBJ, por ter me dado essa oportunidade e confiança, porque foi um processo muito longo chegar até aqui. Foram muitas derrotas, muitas alegrias”, celebrou Aléxia.  


A última medalha de ouro do judô brasileiro no peso ligeiro feminino (48kg) foi com Mônica Angelucci, no Pan de Indianápolis 1987. 


Menino de ouro 


A segunda medalha de ouro do Brasil veio com o novato Michel Augusto que, mesmo aos 18 anos, não se intimidou e mostrou personalidade para derrubar três adversários. Estreou com vitória por waza-ari sobre Jairo Moreno, de El Salvador, nas quartas, e bateu Sebastian Sancho, da Costa Rica, na semifinal, com um waza-ari no golden score. 


Na final, Michel enfrentou o colombiano Johan Rojas e ficou em desvantagem nas punições. Mas, recuperou-se na luta e impôs outras três punições ao adversário para faturar mais um ouro para o Brasil.

“Com 18 anos poder viver isso aqui é muito gratificante. Foram lutas bem duras, mas acho que meu diferencial na competição foi não desistir, dar o melhor de mim. Nessa final, comecei perdendo, mas consegui virar e ser campeão”, contou Michel.



Pimenta domina e assegura bicampeonato do Pan


No 52kg, o judô brasileiro foi muito bem representado por Larissa Pimenta, que defendeu seu título de 2019 com solidez, dominando todas as adversárias até a final. 


Estreou com um ipponzaço sobre a chilena Judith Gonzalez, nas quartas, e repetiu a dose contra a americana Angelica Delgado, na semifinal. 


A medalha de ouro veio depois de um combate equilibrado com a mexicana Paulina Martinez, vencido pela brasileira na tática das punições (3-2). Três shidos e segundo ouro pan-americano para Larissa Pimenta.

“Essa é minha segunda medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos. É um título muito importante para mim, um título que vim buscar e estou feliz com essa conquista. Já começamos bem, mas sempre podemos melhorar. O Brasil é uma potência, acredito muito no nosso país e vamos torcer que ainda tem mais”, projetou Pimenta. 


Willian se recupera na repescagem e garante bronze


A quinta medalha do Brasil veio com o meio-leve Willian Lima (66kg), que foi surpreendido pelo venezuelano Willis Garcia, nas quartas-de-final, e precisou passar pela repescagem para chegar à disputa pelo bronze. Venceu Juan Pablo Hernandez, da Colômbia, por waza-ari, e liquidou Juan Postigos, do Peru, com ippon na disputa pelo bronze.


Campeã de tudo


O grand finale veio com Rafaela Silva (57kg), que confirmou o favoritismo e não tomou conhecimento das adversárias para conquistar a medalha de ouro que faltava em seu já recheado currículo. 


Estreou com vitória por ippon sobre a panamenha Kristine Jimenez e seguiu desfilando suas técnicas ajustadas para finalizar Maria Villalba, da Colômbia, com um ipponzaço que a conduziu à final. 


Na última luta, Rafa quis acabar rápido com o combate e, nos primeiros segundos, marcou um waza-ari. Manteve a postura agressiva e projetou Brisa Gomez, da Argentina, novamente, para marcar o segundo waza-ari e entrar para a história como a primeira judoca brasileira “campeã de tudo”: Jogos Olímpicos (2016), Campeonato Mundial (2013 e 2022) e Jogos Pan-Americanos (20123) 


“Estou muito feliz. Sabemos como é o judô, um esporte de alto rendimento, então não adianta chegar e falar que bateu na trave, que foi prata, bronze, porque o próximo é só daqui a quatro anos. Este é meu quarto Pan-americano, então, tenho pelo menos 16 anos aí de estrada, batalhando, para conseguir essa medalha de ouro, esse feito e estou feliz de ter essa resiliência, essa capacidade mental de conseguir chegar aqui e fazer o meu papel. O meu objetivo era sair daqui com a medalha de ouro”, analisou Rafa. 


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Anderson Neves/CBJ

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