quarta-feira, 13 de abril de 2022

Judocas Atibaienses Conquistam Medalhas no Campeonato Brasileiro Região V – Curitiba-PR


Quinta feira, 09 de abril, nove Judocas da equipe de judô do São João Tênis Clube/Associação Paulo Alvim de Judô de Atibaia/Secretaria de Esportes e Lazer da PEA, estiveram na cidade de Curitiba – PR, nas dependências do Ginásio Poliesportivo do Tarumã, para representar o Estado de São Paulo no Campeonato Brasileiro Região V nas classes: Sênior, Sub21, Sub18, Sub15 e Sub13. Evento que reuniu os 725 melhores atletas das seleções dos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com o objetivo de garantir vagas para os Campeonatos Brasileiros 2022. 


Os atibaienses que fizeram parte desse seleto grupo paulista, puderam contar dentro da equipe técnica do Estado de São Paulo, com os professores Thiago Valladão no Sub18 e Angélica da Silva no Sub15, auxiliando e extraindo dos atletas o melhor de si, empenho, que resultou com a primeira colocação da classificação geral para a equipe Paulista, além da excelente atuação, os atletas atibaienses em grande performance conquistaram quatro medalhas, sendo uma de ouro, uma de prata e duas de bronze, ficando assim: 


Sub18 Campeã medalhista de ouro -63Kg Isabella Montaldi (Colégio Atibaia). 

Sub18 Vice-campeão medalhista de Prata -66Kg Gabriel Felix. 

Sub21 Terceiro Colocado medalhista de Bronze -73Kg Murilo Anderson 

Sênior Terceiro Colocado medalhista de Bronze -81Kg Pietro Marmorato Mühlfarth (UNIFAAT - CTA Integrada e SNC) 

Sub15 Quinto Colocado -73Kg Cesar Godoy  

Sub15 Quinta Colocada -64Kg Ana Carolina 

Sub15 Quinta Colocada -64Kg Julia Gomes 


Grandes resultados que somaram na atuação e vitória da equipe Paulista. 


Os judocas agradecem a CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS S.A., COLÉGIO ATIBAIA, HOTEL BOURBON ATIBAIA LTDA, ATIBAIA RESIDENCE HOTEL & RESORT, MTPLUS – consultoria em Segurança e Medicina do trabalho Ltda., CORA – Centro de Ortopedia e Reabilitação Atibaia Ltda., UNIMAGEM – Unidade de Diagnóstico por imagem São Francisco de Assis Ltda., UNIFAAT – Instituição Educacional Atibaiense Ltda., OFICIAL DE REGISTRO DE IMOVÉIS, PRIMEIRO TABELIÃO de Notas e de Protesto de Letras e Títulos da Comarca de Atibaia, SEGUNDO TABELIONATO de Notas e Protestos de Letras e Títulos, Estruturas Metálicas Ando, Centro Integrado Atibaia Odontologia, Fisioterapeuta Layla Nery, Viação Atibaia São Paulo, Academia R Sette, Preparador Físico Roger Fonseca, Psicóloga – Rubiana Shimoda, Centro Radiológico Atibaia – Alvinópolis, Escola de Inglês - iBox English – família Alaby, Imprensa de Atibaia e Boletim OSOTOGARI, que acreditam e apoiam o judô atibaiense. 


Por: APAJA - Atibaia


Judô de Brasília luta para continuar exportando atletas profissionais


O presidente da Federação Metropolitana de Judô de Brasília (Femeju), Luiz Gonzaga Filho — kodansha 8º grau (a graduação dentro do judô) —, afirmou em entrevista ao Correio Brasiliense que o judô da capital está em um processo de reestruturação após crise na gestão anterior.

Luciano Corrêa, Ketleyn Quadros, José Mário Tranquillini, Erika Miranda. Esses são alguns dos judocas de Brasília que fizeram nome no esporte nacional. Berço de atletas de alto rendimento, o judô da capital luta para continuar exportando talentos.

“Nós somos uns heróis. A fênix que saiu das cinzas e hoje nós estamos voando bem porque estamos olhando com seriedade e responsabilidade. Isso tem feito com que o pouco que nós arrecadamos, vem se tornado muito para os feitos que estamos realizando”, se orgulha o presidente.

Luiz Gonzaga explica que atualmente a federação se sustenta com as pequenas arrecadações como taxa de inscrição dos campeonatos estaduais, anuidades de atletas e academias, e curso de formação de novos faixa-pretas.

Em relação à ajuda do Governo, o presidente da Femeju explica que o auxílio, na verdade, é feito diretamente aos atletas através dos programas Compete Brasília e Bolsa Atleta. “Se hoje temos atletas competindo em disputas internacionais, é graça ao Compete Brasília. Mas nós não ganhamos a ajuda, ela vai diretamente para o atleta”, explica.

“E os demais custos são bancados pelo próprio atleta”, completa, revelando o problema da falta de patrocínios. “O DF não tem grandes indústrias. Nós buscamos ajuda de bancos, mas não conseguimos. Ficamos tristes porque eles patrocinam clubes de fora daqui, mas não patrocinam nenhuma das nossas criança”, pontuou.

O judoca conta que muitos desses grandes atletas saíram de projetos sociais e considera uma porta de entrada para o alto rendimento. Ele salienta a importância desses projetos, não só para o esporte, mas também para a sociedade como um todo. “Apesar das pessoas considerarem o judô um esporte de elite, são dos projetos sociais que saem a maioria dos grandes atletas. Eles vivem de doações de quimono, com passagem [de ônibus]. Tem criança que treina de moletom porque não consegue comprar um quimono”, conta.

E completa: “Mas o objetivo principal dos projetos é de tirar as crianças das periferias da rua. O judô é um esporte que trabalha disciplina, obediência e respeito. Então os projetos tiram as crianças da rua e devolvem verdadeiros cidadãos de bem.”

Luiz Gonzaga explica que a federação ajuda os projetos sociais como pode. Não cobrando as taxas das competições, nem as anuidades dos atletas e das academias que têm esse fim. “Facilitamos o máximo que a gente pode”.

Quem tiver interesse de ajudar os projetos sociais de judô em Brasília, pode entrar em contato com a Femeju. A sede da federação fica localizada no Ginásio de Múltiplas Funções (QROA, Fundos do Conjunto F, Candangolândia) e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h. O telefone para contato é o 3202-0033.


terça-feira, 12 de abril de 2022

Homens mudando de categoria não é um sucesso garantido.


No Grand Slam de Antalya de 2022, algo notável aconteceu. O italiano Manuel Lombardo chegou à final. Isso em si não é tão surpreendente. Lombardo é um competidor de primeira classe que venceu alguns dos melhores jogadores do mundo. O interessante é que ele fez isso no U73kg, uma nova classe de peso para ele. Normalmente, um jogador leva muito mais tempo para se aclimatar para lutar contra adversários mais pesados.

Também em Antalya Nikoloz Sherazadishvili, o bicampeão mundial da Espanha deixou sua marca em sua nova categoria de peso Sub-100kg e imediatamente chegou à final. Foi um confronto entre dois bicampeões mundiais, Sherazadishvili x Jorge Fonseca. Eles se conhecem tão bem, mas têm dois estilos completamente diferentes que se chocaram no tatame em Antalya. O alto Sherazadishvili ganhou peso e tem sua vida de volta como esta categoria se encaixa bem nele. É comparável a outro cara alto e ex-número um do mundo, Aleksandar Kukolj, da Sérvia, que conquistou uma medalha de bronze na Turquia no domingo. Ele teve alguns problemas para encontrar seu caminho para a categoria, mas mudou em outubro de 2020 e ainda se classificou para os Jogos Olímpicos um ano depois graças a uma medalha de prata no Campeonato Mundial em Budapeste, sua última chance. O caminho de Sherazadishvili parece ser muito mais suave e ele tem todo o tempo para se adaptar aos detalhes para vencer a elite no Sub-100kg. Jorge Fonseca conquistou o ouro de forma convincente e ficou no pódio como o menor homem com o maior sorriso.

Nem todos os melhores jogadores são capazes de subir com sucesso para uma nova classe de peso. Um bom exemplo disso é Rishod Sobirov, do Uzbequistão, que havia conquistado o título mundial duas vezes e foi campeão dos Jogos Asiáticos no Sub-60kg. Em 2012, ele subiu para u66kg, sem sucesso. Das 10 medalhas de ouro do IJF World Tour, oito foram conquistadas no Sub-60kg. Sobirov conseguiu medalhas de ouro no Grande Prêmio de Tashkent de 2014 e no Grande Prêmio de Samsun de 2015, mas estes não foram grandes eventos.

Como jogador sub-60kg, Sobirov conquistou impressionantes quatro medalhas de ouro em Grand Slam e duas medalhas de Masters mundiais. Como jogador sub-66kg, no entanto, ele não foi capaz de ganhar mais títulos de Grand Slam ou Mundial, embora estivesse competindo ativamente até 2016.

Subir uma classe de peso é um fenômeno bastante comum. À medida que os jogadores de judô envelhecem, seus pesos tendem a aumentar. E, de fato, muitos são bem sucedidos em se adaptar a uma nova classe de peso. O falecido e grande Toshihiko Koga, por exemplo, começou sua carreira na competição sênior no Sub71kg e ganhou um ouro olímpico e dois títulos mundiais nessa categoria de peso. Mais tarde, ele subiu para o Sub78kg e ganhou outro título mundial, bem como uma medalha de prata olímpica em seu novo peso. O compatriota de Koga, Hidehiko Yoshida, foi outro que conseguiu subir de peso. Ele ganhou seu ouro olímpico no Sub78kg e seu título mundial no Sub-86kg.

Ganhar mais de uma medalha de ouro olímpica no judô é uma coisa rara, mas ganhar duas medalhas de ouro em duas classes de peso diferentes, isso é ainda mais raro. O polonês Waldemar Legien conquistou seu primeiro ouro olímpico em 1988 no Sub78kg e o segundo em 1992 no Sub-86kg.

Lukas Krpalek, da República Checa, fez algo ainda mais notável. Ele não só ganhou dois títulos olímpicos em duas classes diferentes de peso, ele tem dois títulos mundiais em duas classes de peso diferentes também. Seu primeiro título mundial foi conquistado em 2014 no Sub-100kg e, mais tarde, ele venceu novamente em 2019 com +100kg. Quanto aos Jogos Olímpicos, seu primeiro ouro foi em 2016 no Sub-100kg e, mais tarde, conseguiu seu segundo nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, com +100kg.

Por: JudoInside - Foto: Paco Lozano


Araras: Orgulho para o Projeto Kimono de Ouro


A atleta Mari Hayse formada pelo Kimono de Ouro e que hoje defende o Club Athletico Paulistano sagrou-se Campeã Pan-Americana de Judô Sub 18 em Lima no Peru. Enquanto os atletas Sarah Souza (Esporte Clube Pinheiros) e Vitor Turina (Ômega Academia) conquistam a medalha de prata no Brasileiro Regional em Curitiba/PR, e ainda na mesma competição, uma das mais novas revelações da Associação Mercadante a judoca Flávia Jesus garantiu a 4ª colocação.


“Estou muito feliz de poder colher os frutos plantados em anos de trabalho e confiante com as mais novas revelações que vêm surgindo na Mercadante. Todos que já passaram pelo Kimono de Ouro foram peças fundamentais para tais resultados”, comenta o sensei kodansha Marcos Mercadante.


Por: Associação Mercadante de Araras


segunda-feira, 11 de abril de 2022

Seleção Júnior brilha no Pan, fechando disputa com 16 medalhas individuais e título por equipes


O trabalho de renovação constante do judô brasileiro segue rendendo bons resultados na equipe principal. Mas, uma nova safra de talentos está sendo preparada de olho no ciclo Paris 2024 e Los Angeles 2028. Depois das 14 medalhas conquistadas no sábado, 09, pela equipe Sub-18, a seleção brasileira Sub-21 foi ao tatame de Videna e brilhou no Campeonato Pan-Americano e da Oceania realizado em Lima, Peru, conquistando 16 medalhas (todas as categorias) nas disputas individuais, além do título da competição por equipes mistas de forma invicta.  

Com 17 atletas inscritos, o judô brasileiro chegou à final de 11 das 14 categorias em disputa. Com 100% de aproveitamento nas finais, a seleção fechou o individual em primeiro lugar geral, com 11 ouros, duas pratas e três bronzes. Destaque para as categorias 60kg e 78kg, que tiveram dobradinha para o Brasil. Ryan Conceição conquistou seu primeiro título pan-americano ao vencer Henrique Silva, assim como Beatriz Furtado venceu Eliza Ramos, em revanche da final de 2021.  

Os outros títulos vieram com Aléxia Nascimento (48kg), Bianca Reis (57kg), Maria Eduarda Diniz (63kg), Luana Carvalho (70kg), Luana Oliveira (+78kg), Gabriel Falcão (73kg), Kauan Jorge dos Santos (81kg), Guilherme Morais (90kg) e Kayo Santos (100kg). Aléxia, Luana, Falcão e Kayo sagraram-se bicampeões pan-americanos Sub-21.  

Fernanda Santos (52kg), João Jardim (66kg) e Vitor Fagundes (+100kg) perderam apenas uma luta cada, mas recuperaram-se e foram buscar as medalhas de bronze. Giovana Galkowski (70kg) ficou em quinto lugar depois de cair para Shavon Gonzalez, dos Estados Unidos.  

Triplete para novata  

Uma das atletas mais jovens da equipe, a peso Leve Bianca Reis, de 17 anos, voltará de Lima com ótimas lembranças. Ela foi destaque nas duas classes de idade, conquistando o título tanto no Sub-18, quanto no Sub-21. Ela também contribuiu com duas vitórias importantes na competição por equipes mistas e faturou sua terceira medalha em Lima.  

“Eu tinha vindo aqui em Lima em 2017, eu era Sub-13 ainda, é muito bom lembrar, foi nesse mesmo ginásio. Mas, eu me senti muito bem, as meninas eram muito fortes, tanto no Sub-18, quanto no Sub-21, mas eu estava confiante, sabia que eu tinha treinado, dei meu máximo e deu certo. Vou voltar para casa felizona”, comemorou a judoca da Academia Corpo Arte de Cultura Física, de Brasília, Distrito Federal.  

Equipe bate Peru e México por 4 a 0 para manter-se no topo 

Nesta segunda-feira, 11, cinco países participaram da competição por equipes mistas. Brasil e Peru saíram na chave direto na semifinal, enquanto México, Chile e Austrália se enfrentaram em triangular para definir o outro semifinalista.  

Com vitórias de Gabriel Falcão (73kg), Maria Eduarda Diniz (70kg), Bianca Reis (57kg) e Kauan Jorge Santos (90kg), a seleção brasileira despachou o Peru por quatro a zero e se classificou para a final. O México levou a melhor no rodízio, mas não foi páreo para o Brasil, que conquistou o título com outro quatro a zero. Pontos marcados por Beatriz Furtado (+70kg), Bianca Reis (57kg), Gabriel Falcão (73kg) e Kayo Santos (+90kg). 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Araras: Judoca Flávia de Jesus fica em 4º lugar no Brasileiro Regional


Aconteceu em Curitiba/PR, no período de 8 a 10 de abril, o Campeonato Brasileiro Regional organizado pela Confederação Brasileira de Judô, que contou com a participação de mais de 700 judocas dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

 

O destaque ararense ficou por conta de Flávia Jesus de apenas 10 anos que conquistou o 4º lugar, na categoria sub 13 / -28kg após disputar quatro lutas. Já o atleta Caio Lima não obteve classificação.


“Parabenizo toda a equipe do Projeto Kimono de Ouro a qual vêm surpreendendo com os resultados após dois anos de pandemia. Além disso Flávia Jesus é motivo de orgulho para todos da equipe, pois com menos de um ano de judô, já participa de uma competição a nível nacional. Os resultados são fruto de muito trabalho, buscando sempre a excelência”, destaca o sensei kodansha Marcos Mercadante.


Por: Associação Mercadante de Araras



Taubaté: ProJudô promove faixas pretas 4º DAN e 1º DAN


Aconteceu no dia 10 de abril de 2022 no Ginásio São José em São José dos Campos a cerimônia de entrega de faixa preta da Federação Paulista de Judô.

Participaram do evento os senseis (professores) Antônio Carlos Guedes, Vicente de Paula Oliveira, Regis Cândido da Silva todos 5º Dan, Fabio de Camargo Santos - 4º Dan, Roberto Costa Filho e Daniel da Silva Monteiro ambos 2º Dan.

Completaram esse seleto grupo de professores os agraciados: Sensei Shosaku Ikijiri que foi promovido para faixa preta 4º Dan e Marcus Vinicius da Gama Bentes promovido para 1º Dan.

A diretoria da Associação ProJudô parabeniza os promovidos e enaltece os trabalhos realizados por eles com as aulas de judô nos polos espalhados pela cidade de Taubaté.

Por: ProJudô - Taubaté

domingo, 10 de abril de 2022

Brasil fatura 14 medalhas no Pan-Americano Sub-18, em Lima


A novíssima geração do judô brasileiro fez bonito no Campeonato Pan-Americano e de Oceania Sub-18 realizado em Lima, no Peru, neste sábado, 09. Com oito ouros, cinco pratas e um bronze, o Brasil ficou em primeiro lugar geral, mantendo-se como a principal força do judô no continente americano.  

Os maiores destaques foram os campeões Isabeli Barreto (48kg), Bianca Reis (57kg), Mari Silva (70kg), Emilly Santos (+70kg), Matheus Abreu (81kg), Alexandre Albano II (90kg), Vitor Fagundes (+90kg) e Caroline Soares (40kg), que sequer precisou lutar, pois era a única inscrita nessa categoria.  

“Fiz uma boa competição, consegui fazer tudo aquilo que eu treino e tive um bom resultado, o lugar mais alto do pódio”, comentou Matheus Abreu, judoca do Instituto Reação, do Rio de Janeiro, que chamou a atenção no pódio por uma palavra bordada em sua faixa: “Favela”.

“A ideia é sempre representar todo mundo de todas as comunidades. Eu sou da Cidade de Deus, do Rio de Janeiro, e quero mostrar que todo mundo que vem de lá, de todas as favelas do Brasil inteiro e do mundo, que eles podem também. A favela está vencendo.” 

Um dos destaques no feminino, a meio-pesado Mary Hayse Silva, de apenas 16 anos, atleta do Clube Athletico Paulistano, de São Paulo, venceu todas as suas três lutas por ippon e comemorou muito sua primeira conquista internacional.  

“Estou muito feliz! Meu sonho era representar a seleção brasileira. Melhor que isso, impossível. Eu me emocionei muito quando tocou o hino nacional brasileiro. E é isso. O trabalho está só começando. Agora, é foco nas próximas competições.” 

O Brasil ainda esteve em outras cinco finais, mas o ouro escapou. Agatha Benedicto (52kg), Guilherme Coronetti (50kg), Calebe Santos (60kg), Antonio Rocha (66kg) e Antonio Neto (73kg) ficaram com a medalha de prata e o ligeiro Carlos Mikael dos Santos (55kg) ficou com a medalha de bronze.  

Foram, portanto, 14 medalhas de 16 possíveis. Dos convocados, apenas Júlia Mendonça (63kg) e Thayssa Assis (44kg) não foram ao pódio. Júlia se machucou no último treino antes da competição, já em Lima, e foi cortada. Thayssa perdeu na estreia e, também por condições médicas, foi poupada da disputa pelo bronze, terminando em quinto lugar.  

Neste domingo, 10, será a vez da seleção Sub-21 lutar o Pan. As preliminares começam às 16h30 e as finais serão logo ao final da primeira fase. O Brasil vai com a equipe completa com 17 atletas. 

Acompanhe a cobertura in loco da CBJ pelos perfis @JudoCBJ no Instagram e Twitter. 

RESULTADO FINAL

OURO
40kg Carolina Soares
48kg Isabeli Barreto
57kg Bianca Reis
81kg Matheus Abreu 
70kg Mary Silva
+70 Emilly Santos 
90kg Alexandre Albano II
+90kg Vitor Fagundes 

PRATA
52kg Agatha Benedicto
50kg Guilherme Coronetti 
60kg Calebe Santos
66kg Antonio Rocha
73kg Antonio Neto 

 BRONZE
55kg Carlos Santos

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Lipo está de volta. Selecionado para o campeonato europeu!


Varlam Liparteliani será selecionado para o Campeonato Europeu em abril deste mês. É claro, ele sente falta do ambiente de ser um jogador de ponta e ainda tem o desejo de outro milagre. Os Jogos Olímpicos são daqui a dois anos, por que não. Lipo está de volta!

Lipo foi campeão mundial júnior. Ele ganhou três medalhas de ouro no Campeonato Europeu e 13 medalhas de ouro no IJF World Tour. Varlam Liparteliani da Geórgia também tem uma prata olímpica e três medalhas de prata no Campeonato Mundial Sênior.

A maioria dos competidores ficaria feliz em ter tais resultados, mas certamente faz com Liparteliani que ele chegou tão perto e ainda tão longe de ser um campeão olímpico e mundial. Como dizem, uma falta é tão boa quanto uma milha. E ele errou quatro vezes quando mais importava.

Como a maioria dos georgianos, Liparteliani tem fortes habilidades de arremesso e ele é capaz de lançar tanto para a esquerda quanto para a direita. Mas um pouco atípico para um georgiano, ele também gosta de fazer bases. Em particular, Liparteliani tem um volume de negócios osaekomi que muitos chamam de Lipo Roll onde ele prende o braço de Uke e o vira usando uma variedade de movimentos, dependendo de como uke reage.

Liparteliani certamente não inventou essa técnica de rolo de braço, que já foi usada por outros jogadores antes. Sabrina Filzmoser da Áustria, por exemplo, tinha usado essa técnica extensivamente. (Falando em Filzmoser, tanto ela quanto Liparteliani estão na Comissão de Atletas da IJF, liderada por Sabsi). Este rolo de braço também foi usado por alguns jogadores japoneses. Então, não foi invenção de Liparteliani, mas ele a usou tão extensivamente e com tanto sucesso que se tornou associada a ele.

Depois de anos tentando chegar ao topo do pódio nos Jogos Olímpicos e no Mundial, Liparteliani foi para um último hurrah no ano passado, competindo tanto no Campeonato Mundial da Hungria quanto nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na Hungria, perdeu nas quartas de final para Aleksander Kukolj, da Sérvia, jogador que havia vencido duas vezes antes. Em Tóquio, perdeu na semifinal para Aaron Wolf, do Japão, jogador que havia vencido e uma vez perdeu.

Talvez por frustração, Liparteliani anunciou sua aposentadoria após os Jogos de Tóquio. Mas agora parece que ele voltou. De acordo com várias fontes, ele estará competindo no próximo Campeonato Europeu sub-100kg, ao lado da especialista em drop-seoi-nage Ilia Sulamanidze, que é o futuro. Sabíamos que estava coçando, Liparteliani estava em Paris em dezembro com seu time Abensberg, agora ele está de volta para valer.

Liparteliani é um dos judocas mais populares ao redor e com certeza há muitos fãs de judô que ficarão animados para ver Lipo competindo novamente e tentando realizar seu sonho de toda a vida de ganhar um Mundial ou ouro olímpico (ou ambos).


sábado, 9 de abril de 2022

FIJ: Jovens judocas ucranianos foram evacuados para a Romênia


À medida que as bombas continuam a cair na Ucrânia e as notícias estão cheias de horrores da guerra, há momentos e imagens que nos fazem acreditar na humanidade.

A equipe de treinadores ucranianos

Graças a George Teseleanu e sua equipe, a Federação Ucraniana de Judô (UJF) e a Federação Internacional de Judô (IJF), com o apoio do Ministério da Juventude e Esporte e do Comitê Olímpico Nacional da Ucrânia, já evacuaram 300 crianças menores de 18 anos, que agora estão acomodadas e poderão continuar praticando judô em Constanta,  nas margens do Mar Negro, no sudeste da Romênia.

"Nossos jovens esportistas foram recebidos por George Teseleanu, dono do clube esportivo local em uma margem do Mar Negro", explicou a UJF, antes de acrescentar: "Enquanto a guerra continuar na Ucrânia, nossa jovem judoca terá acomodação e comida e eles poderão continuar seu processo de estudo e treinamento".


Tudo começou com uma ideia e alguns telefonemas. Seguindo uma ideia de George Teseleanu, a oferta de evacuar crianças foi proposta pelo presidente da Federação de Luta de Judô da região transcarpathiana, Valeriy Peresoliak e foi imediatamente apoiada pelo presidente da Federação Ucraniana de Judô, Mykhailo Koshliak. Em seguida, precisava ser implementado.

A transferência do jovem judoca levou três dias, de 1º a 3 de abril. Eles vieram de todas as partes do país, incluindo regiões ao redor de Kyiv, Kharkiv, Zaporizhzhia, Dnipro, Donetsk, Luhansk, Mykolaiv, Odesa, Ivano-Frankivsk, Vinnytsia, Cherkasy, Khmelnytskyi, Volyn e Transcarpathia.

O IJF foi contatado e pediu ajuda para evacuar o jovem e talentoso judô para o país mais próximo da União Europeia e tirá-los da guerra.

O presidente da IJF, Marius Vizer, juntamente com o presidente do Comitê Olímpico Nacional da Ucrânia, Sergey Bubka, ofereceu ajuda e coordenou o projeto com George Teseleanu de Constanta, que estava disposto a receber mais de 300 pessoas e fornecer-lhes todo o apoio necessário.


Na Ucrânia, todas as organizações regionais de judô começaram a reunir o jovem judoca, fornecendo transferências das partes mais remotas do país, incluindo locais com ações militares ativas.

Mykhailo Koshliak é particularmente grato a todos aqueles que facilitaram esta operação e responderam: "Em primeiro lugar, sou sinceramente grato a todos que ajudaram neste momento difícil. Somos gratos ao IJF e aos representantes dos clubes de judô da Romênia que receberam nossos filhos. Agradeço sinceramente ao Ministério da Juventude e Esporte da Ucrânia, Vadym Hutsai, e ao nosso treinador governamental Mykhailo Rudenko por resolverem muitas questões relacionadas à travessia da fronteira, por exemplo.

Somos gratos às nossas associações regionais. Estamos unidos e estamos sempre prontos para ajudar uns aos outros.


Somos gratos à nossa Diretora Executiva Inna Skorokhodova, que mostrou grande liderança e fez tudo o que podia. Esperamos que nossos filhos possam continuar seu processo de treinamento de forma adequada e que a guerra na Ucrânia seja concluída em breve."

George Teseleanu explicou: "Atualmente, no Academy Hotel Venus Resort, estamos hospedando 27 treinadores e 300 judocas ucranianos com idades entre 8 e 29 anos, que chegaram de doze regiões diferentes da Ucrânia. A guerra é uma maneira imprópria de encontrar uma solução e neste momento difícil é crucial colocar a segurança das pessoas em primeiro lugar e oferecer-lhes abrigo. Toda a premissa do Hotel Academy está à disposição do judoca ucraniano e suas famílias. Os atletas têm acesso a um dojo, uma área de ginástica, quadras de tênis e basquete e também à praia, já que o hotel fica à beira-mar. Espero que possamos oferecer um ambiente tranquilo e estável onde o judoca e seus treinadores possam continuar praticando em sua busca por melhores resultados.


Com o total apoio da IJF e do seu Presidente, senhor deputado Marius Vizer, e de acordo com a tradição do código de Jigoro Kano, ou seja, o código moral do judô, queremos construir sobre esses valores de coragem, honra, modéstia, respeito e amizade. Queremos oferecer o clima certo para ajudar o judoca ucraniano a passar por este difícil período de guerra. Toda a família romena de judô presente aqui em Constanta está ativamente envolvida em garantir que a experiência desses eventos em breve seja considerada um desafio de vida que nos fez, como uma família, sair mais fortes e mais unidos.


Como Gustav Mahler já afirmou, "a tradição não é a adoração das cinzas, mas a preservação do fogo" e se a comunidade esportiva não se esforça para permanecer unida e forte, para apoiar uns aos outros e nossos valores universais, a fim de sempre promover a paz e a amizade, harmonia e unidade, como é incentivado pelo presidente do IJF,  então em breve não teremos tradição para preservar.

Serhii Sinilov, treinador de judô da região do Dnipro, explicou como eles foram bem-vindos: "Chegamos à Romênia em um grande ônibus e cruzamos a fronteira à noite sem problemas. Nos ofereceram chá e comida na fronteira, voluntários nos receberam. No dia seguinte estávamos no hotel e novamente todos foram muito legais conosco. O hotel está localizado no litoral; a comida é ótima e todas as condições para treinamento são perfeitas.


Temos duas sessões de treinamento por dia para cada região. Normalmente, temos randori de manhã e treinamento físico à noite. Temos filhos de diferentes idades, incluindo cadetes. Estamos tentando separá-los em faixas etárias semelhantes, para fornecer treinamento de alta qualidade. As crianças também têm estudos online. Nosso judoca, seus pais e treinadores são gratos ao presidente da Federação Ucrânia de Judô, ao IJF e a todos que estiveram envolvidos neste processo. Foi uma decisão muito importante que pode ajudar a proteger nossas crianças das ameaças de guerra e preservar seu processo de treinamento."

Toda a comunidade do judô está triste com a situação na Ucrânia e suas consequências. Um deles, que é muito positivo, é que nesses tempos difíceis, a família do judô se une para proteger quem mais precisa.

Por: Nicolas Messner - Federação internacional de Judô

ABJI realizará 1º Simpósio Brasileiro de Judô & Autismo



A Associação Brasileira de Judô Inclusivo realizará neste domingo, 10 de abril, o 1º Simpósio Brasileiro de Judô & Autismo. 

O evento tem o objetivo de fomentar através de uma roda de conversa, relatos de experiências dos Dirigentes, profissionais e Judocas com deficiências de vários estados brasileiros, o panorama atual, as tendências, conquistas e desafios do judô e Autismo no Brasil.

Serviço:
1º Simpósio Brasileiro de Judô & Autismo
Data: 10 de abril
Horário: 14h

Por: Boletim OSOTOGARI



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