segunda-feira, 17 de maio de 2021

Valência será a sede do Campeonato Espanhol de Juniores


A Federação Valenciana de Judô aceitou a proposta da Real Federação Espanhola de Judô para celebrar o Campeonato Espanhol Juvenil correspondente a este ano em Valência.


A prova nacional terá lugar no Velódromo Luis Puig, que foi designado pela Câmara Municipal desta cidade para a realização do torneio e que se realizará nos dias 26 e 27 de junho, reunindo o que há de mais brilhante e digno do panorama nacional nestas idades.

Este será o primeiro campeonato espanhol de judô que a Federação Espanhola realiza desde o início da pandemia, além de ser o retorno de uma prova nacional de Sub-21 à Comunidade Valenciana desde 1975.


Kimonos Shihan: Confira a linha de faixas de judô 12 costuras!

 

A Kimonos Shihan possui toda linha de faixas de judô especiais coloridas, com 12 costuras reforçadas. As faixas poderão ser personalizadas com bordados, com prazo de entrega de 15 dias.

Adquira sua nova faixa e toda a linha de produtos da Kimonos Shihan pelo site.

www.shihan.com.br

A Shihan faz parte da equipe de sponsors do Boletim OSOTOGARI.

Por: boletim OSOTOGARI

ICI: Em Jornadas Heroicas, Rodrigo Motta conversa com o executivo Manoel Machado sobre "Execução"


Em seu canal no Youtube, Rodrigo Motta conversa com executivos e esportistas, para compreender como as 5 competências que compõe a teoria do Esportismo (atitude, visão, estratégia, execução e trabalho em equipe) podem ser úteis para a superação da metas no esporte e no trabalho.

A entrevista do vídeo acima foi com o executivo Manoel Machado, um dos mais renomados executivos do Brasil, mestre em administração e que já comandou empresas como a Ferrero, Danone, Kimberly Clark e Enova Foods. O tema da conversa foi a EXECUÇÃO.

Com essa iniciativa, Motta espera ajudar esportistas e empreendedores superarem desafios e metas.

Inscreva-se no Canal do Motta, compartilhe e ative o sininho para receber notificações de novos vídeos.

Por: ASCOM ICI

Quer participar do World Judô Challenge? Fique atento ao prazo para inscrição!


Você já sonhou em ser um dos participantes do World Judô Challenge?

O WJC1 foi um sucesso e queremos agora contar com você para fazer nosso evento e show serem ainda maiores!

AGORA É A SUA VEZ DE BRILHAR! 

Já estamos preparando o WJC2, então, se você curtiu a proposta do evento, não deixe de acompanhar tudo sobre o WJC e também de se inscrever ou indicar lutadores que gostaria de ver no WJC2!

Não perca tempo, as inscrições vão até o dia 21 de maio!

Acesse o link abaixo e preencha o formulário!

https://worldjudochallenge.com.br/wjc2-inscricoes/

Por: ASCOM WJC

domingo, 16 de maio de 2021

Nasce Nina, filha da judoca campeã olímpica Sarah Menezes

 Sarah postou foto ao lado da equipe médica (Foto: Reprodução/Facebook) 

A judoca Sarah Menezes, primeira brasileira campeã olímpica na modalidade em Londres (2012) anunciou nesta madrugada, pelas redes sociais, o nascimento da filha Nina. Nos stories, ela postou uma imagem ao lado do marido e a bebê com a legenda: 'Minha vida chegou'.

Já no feed de fotos, Sarah agradeceu a maternidade aonda o parto foi realizado e ainda postou foto ao lado da equipe médica.

- Agradeço à toda equipe maternidade luz teresina e minha família que esteve comigo! Nina chegou e nós te amamos minha filha - disse, na legenda.

- Acho que esse é um dos posts mais importantes que vou fazer aqui! Estou dando uma pausa na minha carreira como atleta para viver um sonho: ser mãe. Há pouco mais de dois meses, eu e meu noivo Pietri Loic recebemos a notícia da nossa tão sonhada gravidez. Estamos muito felizes. Queria agradecer o apoio de todos que se alegraram junto conosco - publicou Sarah, na ocasião.

Por: Lance

Portugal contará com 15 atletas no Mundial de Budapeste

Telma Monteiro (-57 Kg) lutará por um novo pódio mundial

No último grande evento a contar para o ranking de qualificação olímpica de Tóquio 2020, que termina poucos dias após o encerramento do torneio, Portugal terá sete dos oito atletas atualmente em condições de eleger para selar a classificação.

Essa é Telma Monteiro, tetra-vice-campeã mundial na categoria -57 kg, e recente campeã europeia, o campeão mundial de -100 kg Jorge Fonseca , além da vice-campeã mundial Bárbara Timo (-70 kg), terceiro no último campeonato europeu, mas também Catarina Costa (-48 kg), Joana Ramos (-52 kg), Rochele Nunes (+78 kg), bronze na prova continental e Anri Egutidze (-81 kg).

Patrícia Sampaio está entre as atletas na praça de classificação, devido a uma microfratura sofrida nos europeus, tendo sido reprovada na prova por precaução, conforme explicou à Lusa Jorge Fernandes , presidente da Federação Portuguesa de Judô (FPJ) .

Participam também João Fernando (-73 kg), Wilsa Gomes (-57 kg), Joana Diogo (-52 kg), João Crisóstomo (-66 kg), bronze no Europeu e Maria Siderot (-48 kg). a seleção do evento, com a participação de mais três atletas por conta própria. São eles Bernardo Tralhão (-60 kg), Manuel Rodrigues (-81 kg) e André Diogo (-66 kg).

Lista de judocas convocados

Equipe feminina: Catarina Costa e Maria Siderot (-48 kg), Joana Diogo e Joana Ramos (-52 kg), Telma Monteiro e Wilsa Gomes (-57 kg), Bárbara Timo (-70 kg) e Rochele Nunes (+78 kg)

Equipe masculina : Bernardo Tralhão (-60 kg), André Diogo e João Crisóstomo (-66 kg), João Fernando (-73 kg), Manuel Rodrigues e Anri Egutidze (-81 kg) e Jorge Fonseca (-100 kg).

Fotos: IJF / EJU

Analisando o ouro de Funa Tonaki em Kazan


Funa Tonaki (JPN) exibiu destreza em newaza e tachi-waza no Grand Slam de Kazan, que ela ganhou facilmente. Ela venceu sua primeira luta, contra o Aliyeva (AZE), com um koshi-jime de inserção de perna, mais usado por lutadores europeus. A maioria dos lutadores japoneses tende a fazer a forma mais tradicional de koshi-jime, onde você não insere a perna e não rola o uke. Em vez disso, você apenas agarra a perna do uke e faz um giro no sentido horário para executar o estrangulamento (é por isso que é chamado de "estrangulamento do relógio" no Jiu-Jitsu).

Contra Milani (ITA), Tonaki voltou a usar o alicerce para a vitória. Ela se viu em cima da lutadora italiana, mas com uma de suas pernas firmemente emaranhada. A italiana estava decidida a não deixar essa perna soltar. Mas, como Neil Adams costuma dizer, os japoneses são especialistas em desenredar as pernas e não é sempre que eles não as soltam. Tonaki provou que isso é verdade. Embora tenha demorado um pouco, ela finalmente soltou as pernas e se agarrou ao que é conhecido no Reino Unido como "mune-gatame". Esta não é uma técnica reconhecida pelo Kodokan, que a considera uma forma de yoko-shiho-gatame.

Em seguida, Tonaki usou um drop tai-otoshi contra Rishony (ISR). Novamente, isso é bastante incomum, pois o drop tai-otoshi é tipicamente associado a lutadores coreanos e europeus. Ela fez isso muito bem e girou a lutadora israelense de costas. Por precaução, Tonaki prendeu um mune-gatame, mas não foi necessário porque o ippon foi chamado.

Em sua final contra Dolgova (RUS), ela usou um kosoto sticky-foot, que foi inicialmente pontuado waza-ari. Mas como a lutadora russa acertou apenas em um cotovelo, o placar foi cancelado. Mas não importou, já que Tonaki imediatamente segurou um yoko-shiho-gatame. Enquanto Dolgova se contorcia agressivamente, Tonaki mudou para kami-shiho-gatame e a segurou por 20 segundos.

Tonaki parece estar crescendo cada vez mais. Anteriormente, ela havia perdido para Daria Bilodid (UKR) quatro vezes consecutivas, mas em seu último confronto, no Mundial de Doha, em janeiro, ela derrotou Bilodid.

Sua principal desafiante agora parece ser Krasniqi (KOS), que também parece estar ficando mais forte a cada dia. Elas lutaram na final do Doha World Masters, onde Tonaki foi lançada pela Kosovan com uchimata para waza-ari.

Nem Bilodid nem Krasniqi estavam em Kazan. Será interessante assistir ao próximo confronto de Tonaki com essas duas.


sábado, 15 de maio de 2021

Conheça o JudoCast Brasil, o podcast do judô!



Conhece o JudoCast, o podcast do judô? Pois é uma novidade que chegou e já está em seu segundo episódio falando sobre MAIS MITOS E LENDAS DO JUDÔ.
Além dos mitos das graduações e faixas, os judocas Galileu Paolo e Luiz Pavani discutem mitos, lendas e até teorias da conspiração que permeiam o mundo do judô. Nos acompanhe nessa conversa.
Clique em um dos links abaixo. Depois em |SEGUIR| e no botão de
▶️
|PLAY|
E a partir de hoje, 15 de maio está disponível nos canais do YouTube

Por: Luiz Pavani - Judô Santa Maria - RS

Eleições FPJ: Confira a entrevista do Interventor da FPJ, Dr. Caio Medauar


Cumprindo o objetivo de informar a comunidade do judô, o boletim OSOTOGARI entrou em contato com o interventor nomeado da Federação Paulista de Judô (FPJ), Dr. Caio Pompeu Medauar de Souza, 
advogado inscrito na OAB/SP sob n° 162.565, que gentilmente nos concedeu uma entrevista para sanar dúvidas sobre esse processo iniciado em 02 de abril de 2021. Confira a seguir a entrevista:

Temos observado que, de acordo com documentos divulgados pelo STJD, há uma dificuldade em se efetivar integralmente essa intervenção. Seria possível um posicionamento sobre em que ponto o processo se encontra e quais as dificuldades enfrentadas?

No momento há uma decisão liminar, que me nomeou interventor, assim como determinou a realização de uma auditoria dadas suspeitas de irregularidades, além da organização das eleições tendo em vista o término do mandato da diretoria anterior. Tendo em vista a resistência da antiga Diretoria, a sede fechada e a dificuldade de acesso aos documentos, ainda não foi possível realizar todas as tarefas.  

Resolvido os problemas de acesso aos dados, quais ações serão realizadas pelo interventor?

Além de tentar criar uma estrutura mínima administrativa para as questões do dia a dia, será contratada uma empresa de auditoria, e realizadas eleições. 

Em que momento o Painel Arbitral entrará em ação? Quais serão as atribuições deste painel no processo?

O Painel Arbitral já está formado e funcionando, sendo que poderá ser provocado pelas partes ou por este interventor a decidir algo de forma liminar e, após ouvir as partes, proferirá uma decisão definitiva. 

Como ficam os cuidados com o pagamento de funcionários e colaboradores assim como as despesas fixas da entidade, como contas de água e luz e impostos? Está havendo alguma atenção para essa questão, principalmente aos funcionários e colaboradores?

Será dada toda a atenção, assim como será cumprida toda a legislação. 

Na decisão da Sessão de Instrução e Julgamento do Processo n° 03-21-JD, cujas partes foram condenadas a pagamento de multas e suspensões. Caso haja  descumprimento dessas condenações, o que acontece? 

A Justiça Desportiva utilizará dos instrumentos previstos nos Estatutos e na CBJD para fazer cumprir as suas decisões, além de se abrirem novos processos disciplinares, se for o caso. 

E em que momento a FPJ estará apta a realizar a eleição para a presidência e de que forma ocorrerá?

Somente quando houver acesso a documentos e dados, será possível municiar a nova Comissão Eleitoral com elementos necessários a realização da nova eleição.  

Agradecemos a sua atenção e esperamos ter sanado as dúvidas dos judocas em relação ao processo de intervenção.

Eu que agradeço.


Por: Boletim OSOTOGARI




O Judogui azul de Isao Okano


A boa publicação da página "Budô e Judô" no Facebook sobre o judogi (link ao final), me levou a escrever esse pequeno relato baseado no excelente artigo da Kano Society (link ao final), sobre um acontecimento que talvez não seja do conhecimento de todos e que envolve o surgimento do judogi colorido.

Desde o início dos anos 70, o lendário judoca holandês, Anton Geesink (pronuncia-se /reissink/) vinha defendendo uma reforma estrutural no judô com mudanças que envolviam uma nova classificação das técnicas de judô baseadas em uma nova abordagem pedagógica com o intuito de aumentar a segurança, além de outras mudanças para melhorar a arbitragem do esporte.

Entre essas mudanças estaria a adoção do judogi colorido. Sua proposta previa que nas competições um atleta usaria um judogi azul e o outro usaria um judogi vermelho.
A revista France Judo publicou uma extensa reportagem sobre as ideias de Geesink em sua edição de abril de 1975, mas mais do que as palavras, foi a capa da edição que causou grande furor no judô mundial.

A edição trazia na imagem de capa (reproduzida em um poster interno em tamanho duplo), os atletas campeões olímpicos em 1964, Anton Geesink e Isao Okano, cada um vestindo as novas cores de judogi defendidas pelo gigante holandês. Foi o que bastou para descarrilar a, até então, brilhante carreira de Isao Okano, um dos maiores judocas de todos os tempos.

Okano havia sido o primeiro campeão olímpico até 80kg em 1964, e no ano seguinte ganhou o campeonato do mundo disputado no Rio de Janeiro. Mas talvez ainda mais impressionante seja seu desempenho no Campeonato Aberto Japonês que é disputado sem limite de peso e historicamente dominado pelos atletas pesados do Japão. 

Entre os anos de 1967 e 1969, Isao Okano fez as três finais, se sagrando campeão em duas oportunidades. Mas o que faz desse feito algo tão extraordinário é ter sido bicampeão com menos de 80 quilos, o atleta mais leve na história a conseguir esse feito.

Ao encerrar sua carreira de atleta com apenas 25 anos, Okano passou a a se dedicar ao ensino do judô. Após formar um campeão olímpico em 1972, foi convidado a ser o responsável técnico da seleção japonesa para o ciclo olímpico de 1976. Uma brilhante carreira que teria o levado aos mais altos níveis de reconhecimento e graduação (no mínimo ao 9º dan), mas não era pra ser.

Sem entender plenamente a repercussão que teria a foto (pelo que se sabe), Okano posou para o ensaio da revista vestindo o judogi azul. Isso foi visto como uma grave afronta aos costumes japoneses e como um ato de insubordinação à Kodokan. O resultado foi grave, ele foi dispensado sumariamente como técnico da seleção que representaria o Japão no mundial de 1975 (ainda atuou na delegação japonesa na Olimpíada de 1976) e foi congelado na sua graduação de 6º dan. Ele ainda permanece nessa graduação quase 50 anos depois.

O judogi azul idealizado por Geesink e vestido por Okano passaria a fazer parte do mundo do judô em 1997. O judogi vermelho jamais seria adotado.

Luiz Pavani (24/set/20)

Fontes: 
Kano Society, The Bulletin, Edição 24, Maio de 2014.
http://www.kanosociety.org/.../pdf.../bulletinx24.pdf
https://en.wikipedia.org/wiki/Isao_Okano
https://en.wikipedia.org/wiki/Anton_Geesink
https://www.howtopronounce.com/dutch/anton-geesink
* Recomendação: post sobre o judogi da página Budô e Judô.
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=801794130612780&id=108374020843929

Por: Luiz Pavani - Judô Santa Maria - RS

Russia: Murad Chopanov é o homem Uchimata


No Grand Slam de Tel Aviv ele obteve o 5º lugar. Depois, no Grand Slam de Antalya, obteve o 3º lugar. Finalmente, em casa, no Grand Slam de Kazan, ele conseguiu o primeiro lugar. O relativamente desconhecido Murad Chopanov da Rússia cresceu continuamente este ano, culminando em sua primeira medalha de ouro no circuito FIJ.

Em suas lutas, ele tem se mostrado um homem uchimata capaz, com sua execução muito parecida com a de Shohei Ono, às vezes quase parece que está dando um mergulho de cabeça. Porém, como Ono, ele vira a cabeça no último momento, então é o lado de sua cabeça que atinge o tapete, não o topo. Isso evita que um hansoku-make seja dado.

Seu uchimata sempre é feito quando ele tem uma pegada alta. Quando ele se deparou com um georgiano, ficou mais difícil para ele, porque os georgianos gostam de se arriscar. No entanto, nas duas ocasiões em que arremessou seu oponente georgiano com uchimata, foi no momento preciso em que ele conseguiu obter a vantagem e garantir uma pegada forte. Sabendo que isso não vai durar muito, ele ataca imediatamente com uchimata e nas duas vezes acerta, dando a ele um waza-ari-awasete-ippon.

Este jovem lutador de 66kg é definitivamente alguém a olhar para o futuro.


sexta-feira, 14 de maio de 2021

FIJ: A última fronteira


Se fosse fácil, todos fariam. Se fosse fácil, não teria mérito, nem graça. Ser campeão mundial é outra coisa. Ser campeão mundial é uma recompensa pela perseverança e consistência e ser campeão mundial em tempos de pandemia e com os Jogos Olímpicos chegando, é um ato de coragem; a reivindicação de um status e uma competição que muitos cobiçam e apenas alguns alcançam.


Já Zinédine Zidane o disse quando lhe perguntaram, há alguns anos, sobre a dificuldade de ganhar uma Liga dos Campeões em comparação com um campeonato nacional de futebol. Para o gênio francês, o mais difícil é conquistar a competição nacional porque é disputada todas as semanas durante dez meses e no final ganha os melhores, prova dos mais perseverantes. 

O mesmo pode ser dito para o Mundial de Judô. É comemorado todos os anos como o culminar de uma temporada intensa. Alguns dirão que, em última análise, é um dia de competição. Porém, no judô tudo é dia de competição. O que torna o Mundial um evento realmente difícil é a sua repetição anual, como se fosse qualquer outro torneio e, obviamente, os melhores sempre comparecem a este evento. 

Além da medalha de ouro e de um belo prêmio em dinheiro, há algo que torna o título algo especial e diferente: a faixa vermelha. Um campeão mundial tem o direito de competir por um ano inteiro com o nome pintado de vermelho. É uma distinção, algo como um título nobre, a assinatura daqueles que se destacaram dos demais. É uma assinatura que desaparece durante os Jogos, onde todos os atletas vestem o mesmo judogi, sem distinção e reaparece posteriormente. 

Em 6 de junho de 1944 ocorreu o maior pouso da história. No dia 6 de junho de 2021  os melhores atletas desembarcarão em Budapeste, para lutar pelo tão esperado título, em um país que se tornará a última fronteira, o fim de um caminho cheio de obstáculos, com um objetivo final do outro lado da planeta. Além de reunir os melhores, Budapeste será a última chance para quem ainda sonha com as Olimpíadas. O título mundial também é uma montanha de pontos de qualificação, pontos que podem mudar muito. 


Vencer em Budapeste significa dois mil pontos. Para quem precisa ou quer subir posições no ranking mundial para obter um sorteio olímpico favorável, o Mundial é um wild card, uma oportunidade única que não se repetirá porque em tempos normais não se comemora no ano de jogos Olímpicos.  

Portanto, temos pontos, uma medalha de ouro, dinheiro e a famosa mancha vermelha, tudo em jogo apenas um mês antes de viajar para Tóquio. Por isso será muito mais do que um Campeonato Mundial. Será um encontro estratégico, um último trem que muitos vão querer embarcar. 

O Mundial de Budapeste, entre 6 e 13 de  junho, já é um épico, a vitória do judô sobre Covid, o nascimento da próxima leva de campeões e o prelúdio dos Jogos de Tóquio. Resta pouco, apenas algumas semanas, antes de pousar na última fronteira.

Fotos: Nicolas Messner


Canal do Projeto Budô atinge 2500 inscritos!


Com o objetivo de ajudar quem se interessa pela parte técnica do judô e difundir tudo o que for possível, de forma organizada e com qualidade, o Projeto Budô mantém seu canal no Youtube, com história do judô e suas técnicas.

Esta semana o canal atingiu a marca de 2500 inscritos. Motivo de comemoração! Uma marca importante em um canal de nicho, exclusivo do judô que tem contribuído para aulas de lutas em uma faculdade.

O Projeto Budô é uma academia de Judô situada no bairro da Lapa em São Paulo. Com mais de 10 anos de história é reconhecida em todo o território nacional como uma das academias mais tradicionais no ensino do Judô. O sensei responsável pela academia, Vinicius Erchov, é faixa-preta 5º dan, reconhecido pela Federação Paulista de Judô (FPJ) e Confederação Brasileira de Judô (CBJ). É também o único atleta das Américas a possuir um Certificado de Excelência de Nage-no-kata, concedido pela Kodokan (órgão máximo do Judô).

Clique aqui e conheça o Canal do Projeto Budô. Se inscreva e ative o sininho para receber notificações de novos vídeos.

Por: ASCOM Projeto Budô

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Qual é o objetivo de uma Olimpíada durante uma pandemia?


Enquanto o Japão faz a contagem regressiva para as Olimpíadas neste verão, o ar em Tóquio está repleto de algo incomum para a preparação para um espetáculo esportivo global: dúvidas e silêncio, pontuado pelo som de sirenes de ambulâncias distantes. O torneio de Judô começa no dia seguinte à cerimônia de abertura, no dia 24 de julho, com as duas categorias de peso leve e terá duração de oito dias.

Pouco mais de dois meses antes dos Jogos de Tóquio começarem em 23 de julho, após terem sido adiados em 2020, o mundo ainda está lutando com a devastação deixada pelo coronavírus. Normalmente, as Olimpíadas são onde a nata da cultura se reúne para competir enquanto o mundo inteiro assiste com a respiração suspensa. Mas os jogos deste ano, que proíbem espectadores estrangeiros e confinam os atletas aos perímetros da Vila do Atleta, serão muito diferentes.

De acordo com alguns dos atletas em treinamento para o evento, as Olimpíadas podem ser exatamente o tipo de distração comemorativa de que o mundo precisa. Para Teddy Riner , duas vezes medalhista de ouro olímpico da França no judô, os jogos significam mais do que simplesmente quebrar seus inúmeros recordes.

“Os Jogos Olímpicos de Tóquio são, sem dúvida, o que mais esperei. Eles representam muito: a maior competição em nossas carreiras no judô - este é o Japão, a terra do judô. Não há símbolo mais bonito para mim ”, disse Riner, o único judoca do mundo a ganhar 10 medalhas de ouro no Campeonato Mundial, ao VICE World News.

Foto: Emanuele Di Feliciantonio / Federação Internacional de Judô

FIJ: Franco Capelletti - o único (4)


Entrevistar Franco Capelletti é entrar em um mundo de proporções oceânicas. Não é uma tarefa fácil porque há muito a cobrir. Quando ainda não sabíamos por onde começar, ele próprio forneceu a solução. Fizemos as perguntas, Franco respondeu e Bertoletti Giacomo Spartaco, jornalista e membro da comissão de kata da Federação Internacional de Judô, embelezou o artigo à sua maneira. O resultado é tão denso que preferimos publicá-lo por episódios. Aí vem o último capítulo, ao conhecer uma lenda do judô, enciclopédia universal e professor entre professores.

A Itália tem uma seleção forte, uma mistura de experiência e juventude. Você acredita que os italianos terão um bom desempenho nos Jogos Olímpicos?

Como já expliquei, a mágica está no DNA dos italianos. Quando realmente estamos contra isso, é hora de as melhores coisas acontecerem. Assim é na vida, assim como no esporte! Cada competição é um assunto separado e as Olimpíadas são uma 'super competição', ou melhor, um 'super campeonato mundial'. Basicamente, você pode ganhar o campeonato continental ou talvez o mundial e ainda assim não vencer as Olimpíadas. O oposto também pode ser verdadeiro. 

Vou citar Ezio Gamba, que nunca ganhou um campeonato mundial, mas trouxe uma medalha de ouro dos Jogos de Moscou (1980) e uma prata das Olimpíadas de Los Angeles em 1984. Pelo contrário, Neil Adams, também nascido em 1958 como Gamba ganhou vários títulos mundiais e europeus, mas nenhuma medalha de ouro olímpica.

Eu acredito que as Olimpíadas são o 'supercampeonato mundial' onde apenas os primeiros nos campeonatos continentais e mundiais devem competir. Os dias de competição seriam mais curtos para os esportes mais populares e importantes, como o atletismo e a natação, e também para o judô, abrindo espaço para novas modalidades esportivas que estão surgindo em toda a universidade do esporte. Uma medalha de ouro olímpica, esse é o sonho!

Como você vê o futuro do judô e do mundo nos próximos meses e anos?

Será a utopia do renascimento?

Assim, a proposta educacional de Jigoro Kano foi enterrada. No final da guerra, com os Estados Unidos e toda a Ásia cientes das atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial, uma proposta moral em relação à educação, formulada pelo Japão, não pôde ser considerada pela nova ordem mundial. Os livros do fundador também desapareceram no Japão e o judô se espalhou principalmente por meio de estruturas esportivas militares, em todo o mundo.

Hoje o mundo redescobriu a proposta de Kano. Digamos que a Itália ganhou algum crédito por traduzir todo o diálogo pedagógico, para chegar à criação de um sistema educacional que não esteja a serviço de ideologias parciais.

O judô Kodokan, interpretado como uma ideia de judô-educação, tem organizações estruturadas em países europeus, que hoje dão vida a campeonatos nacionais e mundiais.

Acreditamos que o Japão está ampliando esta iniciativa, pois a atividade competitiva voltada para fins educacionais é útil para os jovens. Os objetivos do ensino de judô são envolver outras disciplinas, mudar o equilíbrio do mundo para 'estarmos todos juntos, de forma inteligente.

Já foi dito que o futuro é um confronto dramático entre a educação e o caos.

Por: Jo Crowley e Pedro Lasuen - Federação Internacional de Judô
Foto: Nicolas Messner

Rio Grande do Sul: Judô Santa Maria divulga premiação da 21ª Super Copa Santa MAria de Judô On-Line


21ª Super Copa Santa Maria de Judô On-Line 2021, waza e kata, individual e duplas.

Vai perder uma premiação como essa?

  • Medalhas do Jigorō Kanō para os atletas maiores. 
  • Medalhas do panda para as crianças. 
  • Troféus para as melhores equipes. 
Não fique de fora, evento aberto a todos os atletas do Brasil e exterior! 
INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 26/MAIO!

Um evento da *Master Esportes* | O atleta  sempre em 1º lugar!
www.masteresportes.com

Por: Judô Santa Maria - RS

Campanha do Agasalho 2021: Mais uma ação social desenvolvida pela Associação Mercadante


A Associação Marcos Mercadante de Judô está realizando a Campanha do Agasalho de 2021, que é uma das ações sociais que são desenvolvidas anualmente pela instituição, onde são arrecadas roupas de frio, cobertores e similares para doar as famílias necessitadas do município de Araras.

A campanha foi iniciada em 04/5 e vai até 28 (última sexta-feira do mês).  O ponto de arrecadação é a Academia Mercadante, que fica localizada na Rua das Esmeraldas, n° 311 no Jardim Santa Cruz em Araras.

“É sempre uma honra organizar esta ação social que tanto ajudar as famílias mais vulneráveis de Araras. Precisamos muito ajudar quem mais precisa. Tive fase da minha vida, que pude receber este tipo de ajuda, por esse motivo, quero sempre retribuir toda ajuda que tive no passado”. Finalizar o mestre kodansha Marcos Mercadante.

Por: Associação Mercadante de Araras

#TBT: Saiu a Simplesmente JUDÔ #12 com lembranças de 2020!


A Simplesmente JUDÔ número 12 é o resultado de um grande desafio. Na mesma pegada da edição 11, desta vez o #TBT foi, acreditem, de 2020! 

Ano que prometia ser intenso, ano de olimpíada, de muitas competições e eventos. E começou forte nos três primeiros meses. Depois, um hiato de alguns meses... Tudo parou! 

Foi a hora do judô se reinventar. De professores e dirigentes usarem da criatividade e da tecnologia para dar opções para os judocas. Ninguém poderia ficar parado. Hora das competições virtuais e funcionais. Novembro e dezembro, alguns eventos realizados com cuidados e protocolos, alguns em formato "bolha", e mais eventos virtuais. 

Um ano complicado, que não gostaríamos de lembrar. Mas se formos lembrar, que seja com o que aconteceu de bom. E para isso, fomos um pouco além das nossas coberturas e fomos buscar notícias de eventos que aconteceram pelo Brasil e pelo mundo. 

Assim, guardamos em nossas memórias bons momentos que aconteceram e mostramos que  judocas são criativos e se adaptam às circunstâncias. 

Na tradição, a capa sempre terá um judoca da seleção. Nesta homenageamos o judoca Rafael "Baby" Silva, com a história de sua trajetória na modalidade.

Continuamos tomando todos os cuidados necessários para a volta plena das atividades que no momento está sendo gradativa. Vamos com paciência e esperança. Saúde pra todos!  

Clique aqui e leia a revista na plataforma Issuu, de qualquer dispositivo de mídia.

Clique aqui e leia a revista na versão PDF.

Por: Boletim OSOTOGARI




ICI: Podcast Jornadas Heroicas no Spotfy - Com Antônio Américo

 
Rodrigo Motta entrevista um dos maiores especialistas de M&A do Brasil, Tonico, sobre uma das competências que ele aprendeu no esporte e que depois utilizou de forma vendedora na vida profissional: Execução.

Acessem o canal do Spotfy e ouçam o bate papo. Quem se interessar, pode também acessar o canal do YouTube para ter acesso a esse e outros conteúdos!

https://open.spotify.com/episode/4Gq4uX62QLpGjd1tH1wfY6?si=3cMK7bnHTwSepiPP7ovdpg&dl_branch=1

Por: ASCOM ICI


quarta-feira, 12 de maio de 2021

Judô bate recorde no Canal Olímpico do Brasil


O fã do judô que assistiu ao Campeonato Pan-Americano de Guadalajara, em abril, pelo Canal Olímpico do Brasil ficou, em média, uma hora e 56 minutos vidrado na tela acompanhando os ippon e waza-ari da nossa seleção. Esse tempo médio assistido, de acordo com o COB, foi o recorde entre todas as transmissões ao vivo exibidas pela plataforma de streaming do Comitê.  

A competição, que contou com os principais judocas do país e distribuiu pontos no ranking de classificação olímpica, aconteceu nos dias 15 e 16 de abril. O Canal transmitiu todas as lutas na íntegra, com narração de Guilherme Maia e comentários do medalhista olímpico e mundial, Leandro Guilheiro.  

No primeiro dia, a transmissão teve 6.510 visualizações, enquanto no segundo o total foi de 3.830. A audiência total dos dois dias ficou em 4.759 expectadores únicos.  

“Isso tudo significa muito. Escancara uma demanda reprimida gigantesca, abre uma oportunidade valiosa de relacionamento com esse público e deixa claro o potencial de consumo incrível que existe por parte desses fãs do esporte ávidos por conteúdo e interação. Ajuda a fazer o esporte olímpico crescer”, escreveu Manoela Penna, diretora de Comunicação do Comitê Olímpico do Brasil, em artigo publicado pela Máquina do Esporte, nesta quarta-feira, 12, analisando a importância do streaming para o esporte olímpico do Brasil. LEIA AQUI

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Rio Grande do Sul: Com volta de Mayra Aguiar, Sogipa tem sete convocados para o Mundial


Em uma temporada atípica, os atletas de judô terão em sequência as duas principais competições da modalidade quase em sequência, o Mundial e os Jogos Olímpicos, entre junho e julho. E o judô gaúcho estará presente em ambas as disputas. Nesta terça-feira, a CBJ confirmou a convocação de sete atletas da Sogipa para o Mundial, que será realizado em Budapeste, entre 6 e 13 de junho.

A lista de convocados conta com Mayra Aguiar (78kg), que retorna aos torneios após se recuperar de lesão e tentará um inédito tricampeonato mundial para o judô brasileiro. Além dela, o judô gaúcho teve convocados Aléxia Castilhos (63kg), Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg), Daniel Cargnin (66kg), Rafael Macedo (90kg) e Leonardo Gonçalves (100kg).

Além deles, o Brasil contará com outros 11 atletas: Gabriela Chibana (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Ketelyn Nascimento (57kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Beatriz Souza (+78kg); Eric Takabatake (60kg), Eduardo Barbosa (73kg), Eduardo Yudy (81kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg) e David Moura (+100kg).

CBJ utilizou ranking para convocação

Para o Mundial, a CBJ usou como critério o ranking mundial. Cada país pode inscrever, no máximo, nove atletas mulheres e nove atletas homens. Dessa forma, foram chamados os melhores brasileiros em todas as 14 categorias. Para as dobras, foram selecionados os dois melhores do Brasil por pontos por gênero.

Por meio deste critério, Aléxia e Leonardo se garantiram no grupo, assim como Beatriz e David. Para os Jogos Olímpicos, no entanto, é permitido apenas um judoca por peso.

O Campeonato Mundial é a etapa do circuito da FIJ que mais dá pontos no ranking de classificação olímpica. São 2 mil pontos para o campeão, o dobro de um Grand Slam, por exemplo. Para estar em Tóquio, o atleta precisa figurar entre os 18 melhores de sua categoria ou conseguir uma cota continental pelo ranking do seu continente que classifica apenas um atleta por país.

“Grande feito”

Entre o fim do Mundial e o início dos Jogos Olímpicos, em 24 de julho, são cerca de 40 dias. O calendário atípico chama a atenção, mas o diretor técnico da Sogipa, Antônio Carlos Pereira, o Kiko, garante o grupo focado. “Será um bom treino para os Jogos Olímpicos”, afirmou ele. “Importante é que praticamente já confirmadas cinco vagas nas Olimpíadas. Para o Leonardo, o Mundial será a oportunidade para ele se garantir como o nosso sexto nome em Tóquio.”

A Federação Gaúcha de Judô é a segunda entidade com maior número de filiados na delegação da Seleção Brasileira, atrás apenas de São Paulo, que tem dez. O elevado número foi destacado pelo presidente Luiz Bayard. “Demonstra o trabalho sério desenvolvido aqui no Estado e o crescimento do judô gaúcho”, avaliou. “É um grande feito para a Sogipa e para o RS.”

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


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